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História Meu ursinho de pelúcia - Rivalidade por ciúmes


Escrita por: PequenaCoisinha

Capítulo 11 - Rivalidade por ciúmes


Fanfic / Fanfiction Meu ursinho de pelúcia - Rivalidade por ciúmes

Havia acabado de sair da casa do Allan e já estava recebendo uma ligação do mesmo. Atendi em um suspiro pesado enquanto sentava no sofá ligando a TV em um canal qualquer. 

- Eu acabei de sair da sua casa Allan, cadê a paz? - Perguntei. 

- Sei lá, só sei que enquanto você me tiver, não vai nem mesmo conhecê-la - Ele disse e revirei os olhos - Só vou avisar que não estava brincando quando disse que eu ia dormir ai hoje para que amanhã você não acorde agarrada no Vitor.

- Nem continue Allan, o Vitor é incrível e não é como se ele fosse me agarrar e fôssemos dormir juntos e  não pra dormir e sim pra ficar acordados juntos se é que me entende - Disse e ouvi o mesmo suspirar como se ele tivesse perdido o ar por alguns longos segundos. 

- Nunca repita isso Alícia, só de imaginar eu começo a querer matá-lo e um ódio profundo acende dentro de mim - Ele pareceu pensar um pouco (devido o silêncio) e continuou - Foi a pior cena que já imaginei na minha vida Alícia, você não sabe o quão mal eu  fico quando eu imagino ele te tocando. 

- Allan, para com isso? Se ele fosse me tocar seria ótimo! Você já observou o corpo daquele ser? Nossa, é muito excitante - Brinquei, sabia que ele iria continuar então provocá-lo me pareceu divertido, ouvi um grito na casa do Allan e também o ouvi pelo celular, éramos vizinhos então eu o ouvia muito bem - Nossos vizinhos vão logo ir ai, pare de gritar bebê. 

- Alícia se você repetir isso ai novamente eu juro que vou ai calar a sua boca e eu te proíbo de fazer estas brincadeiras, dá vontade morrer e matar o Vitor claro - Ele diz me fazendo rir, e o ciúmes dele realmente não tem limite. 

-Quando você vem Allan? - Disse observando o relógio que marcava dez horas da noite. 

- Vou ir ai meia noite - Ele disse me fazendo levantar uma sombrancelha em sinal de indignação, por que? Poderíamos ficar jogando, conversando ou até assistindo algo juntos, porém ele viria bem tarde não? Qual seria o motivo? - E antes que me pergunte eu vou para uma festa e só vou voltar meia noite por você, pois é muito cedo. 

- Allan, você nem precisa vir, vai pra sua festa e ficar com as garotas do seu tipo - Disse e ouvi o mesmo gargalhar. 

- E deixar o Vitor fazer o que quiser com você? De forma alguma Alícia. 

- Vai se fuder Allan? Não estou com paciência pra você agora não, eu simplesmente cansei de te ajudar e pedir para parar com suas farras, coitada da Taylor viu? Foda-se suas notas ok? Eu não me importo mais - Disse e desliguei a ligação e me espantei com meu ato. 

Por que eu fiz aquilo? Por que eu fiquei brava daquela forma?Aliás, por que me estressei? Acho que talvez aquilo que eu falei seja verdade, porém não era, eu me importava com ele, mais até do que mim mesma, talvez eu tenha ficado brava por ele me colocar em segundo e não seguir os meus conselhos, ou até porque ele ficaria com várias garotas, mas eu não tinha haver com isso. Mas, eu sabia que estava com ciúmes, ele tinha de mim e eu dele, uma troca irritante. 

Mordi os lábios, ligava para pedir desculpas pela cena?  Obviamente não, meu alter ego não deixava e também, meu ciúmes não era excessivo igual ao dele.

Fiquei ali na sala vendo filmes os quais na realidade nem me interessavam, era só uma forma do tempo passar sem que o tédio atingisse seu nível extremo. Olhei o relógio sem interesse e observei o relógio que marcava uma da manhã, o Allan não vinha mais? Estaria bravo ou então só se atrasou devido aos imprevistos? Estes que possivelmente podiam ser garotas. Enfim,o que importava era que o Vitor viria naquela madrugada.

Dali uns minutos,ouvi a campainha e fui atender e logo algumas lágrimas e um sorriso se abriram em meu rosto. Lá estava aquele cara alto, sensível, amável, animador entre outros tantos adjetivos. Ao contrário do Allan, Vitor tinha cabelos pretos e olhos caramelos acinzentados, mesmo assim ele era lindo. 

- Vejo que estava com saudades pequena - Ele disse com um sorriso no rosto e eu também sorria enquanto chorava, ele era importante pra mim e fazia um ano que não o via novamente - Ali, não vai me dar um abraço? 

Ele então me abraçou apertado, tão apertado que mal podia me mexer, agora ele também chorava e me apertava mais ainda, eu não  reclamei, ele estava morrendo de saudades assim como eu também estava dele. 

- Você não sabe o quanto fez falta - Ele murmurou em meio ouvido já que ainda estávamos abraçados - Eu não quero te soltar. 

- Que coisa mais linda, será que eu estou atrapalhando o casal ai? Que lixo Alícia - Ouvi uma voz atrás do Vitor, poderia rir pelo fato do Allan expressar seu ódio por um trecho de uma música, porém ele realmente estava sério. 

- Sim, você está atrapalhando Allan - O Vitor disse soltando de mim e olhando para o Allan sorrindo sacana e me puxando para o abraço de lado - Eu não vou soltá-la. 

- Onw que casal lindo - Disse o Allan olhando para o Vitor com fogo nos olhos - Pena que eu atrapalho em?  Pois eu vou dormir aqui com a Alícia - Ele disse sorrindo da mesma forma para o Vitor e então entrou me puxando do mesmo e me abraçando por trás. 

- Você é tão infantil Allan, ela é minha garota - O Vitor sorriu me puxando para ele, e o ódio do Allan já era visível à quilômetros de distância, ele tinha acabado de ser chamado de infantil pelo "inimigo" dele, e este estava me tocando nos ombros já que estava virada de costas pro Vitor. O Allan parecia estar realmente alterado devido o ódio e então resolvi pará-los. 

- Sem discussão e sem rivalidade, e eu não tenho dono Vitor - Virei para o Vitor que baixou a cabeça voltando a olhar o Allan que sorria pelo meu ato - Eu também não sou sua Allan, só sou amigas dos dois. 

- Ele começou Alícia - Falou o Vitor apontando para o Allan que me encarava,lembrei do final da ligação e acho que ele queria falar sobre isso. 

-Exatamente Allan, você começou e tem que parar - Disse fria e o olhei, estava me encarando com indignação e olhava no fundo dos meus olhos parecendo pensativo e incomodado. Assim, um silêncio invadiu a sala, os dois estavam cabisbaixos. 

- Vitor, vai tomar um banho  e já vejo onde vai dormir tá, desculpa de qualquer forma - Disse e beijei sua bochecha, o mesmo sorriu e sobiu as escadas - E Allan, me desculpe também, pela ligação e por agora.

-Alícia...- Disse e ainda parecia pensativo - Você gosta dele? 

- De onde você tirou isso Allan? - Perguntei o encarando. 

- Você gosta dele Alícia? - Ele me olhou no fundo dos meus olhos mais uma vez, estava sério e sua voz era baixa e tinha uma tom triste. 

-Claro que não Allan, o que você está pensando? - Perguntei e mais uma vez o silêncio invadiu a sala. 

Allan on

​Eu estava exagerando,estava atordoado e estava com ciúmes. Mas não era ciúmes, era medo. Era medo de perdê-la, medo dela se cansar de mim, medo dela me trocar, medo dele tocar nela e ela deixar, eu tinha medo. 

Eu tive tanto medo dele estar aqui perto dela e ser verdade aquilo dela não se importar comigo que fiquei deitado pensando nisso até às 1, me preocupei tanto que nem na festa eu fui, realmente ela havia me mudado. Ela era única e era a única com quem eu me importava. Eu... Será que minha mãe estava certa? Eu a amava? 

-Allan, eu estava alterada mais cedo, desculpe o que te falei? Eu me importo com você e não, eu não gosto desta forma que acha que gosto do Vitor, não é porque eu fui mal educada que vou te trocar por outro amigo também Allan, eu te conheço, o que foi?  - Ela me olhou nos olhos, parecia preocupada. 

- Medo de te perder... - Murmurei e ela sorriu negando com a cabeça e me abraçou, minhas mãos repousavam uma no seu cabelo a acariciando e a outra segurava sua cintura, era bom ficar daquela forma com ela, ficamos alguns minutos assim e então nos soltamos um do outro sorrindo.

- Você não vai me perder bobinho - Ela disse com a voz calma, ela era muito fofa até me chamando de bobo.

E então demos início à uma noite...Que seria bem longa. 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Desculpe a demora pra postar.
Allan versus Vitor! Que comecem a guerra.
Parei, é só uma rivalidade calma (sqn)


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