História Meu ursinho de pelúcia - Turbulência em uma noite

Alícia on

Ficamos na sala conversando sobre diversos assuntos.Foi quando o Vitor desceu as escadas com o cabelo molhado em sua testa devido ao banho sorrindo mostrando suas covinhas (o que o deixava muito fofo) ,o mesmo estava sem camisa deixando seu abdômen definido à mostra e uma calça swag cinza e um tênis preto. Como ele era lindo daquela forma, e sendo uma menina obviamente, que corpo em? 

- Nossa Alícia, cuidado pra não babar - Disse o Allan revirando os olhos tirando minha atenção do Vitor que sorria mais ainda agora ao perceber o ciúmes do Allan e que eu o olhava apreciando a bela visão que tinha.

- Para de ser chato Allan - Falei jogando uma almofada no mesmo, e então olhei novamente para o Vitor que se divertia com a situação - Você está incrivelmente lindo, cara, você arrasa corações em? 

- Alícia como você é exagerada e pervertida, é só esta coisa aparecer sem camisa que você já começa, não sabia que você era este tipo de garota - O Allan reclamou, e eu bufei jogando mais uma almofada na cara do mesmo.

- Cala a boca seu idiota, não se pode nem elogiar as pessoas agora? - Disse e o mesmo me respondeu com um olhar, que provavelmente sigfinificava " Você pode elogiar, mas não o Vitor ",revirei os olhos mais uma vez e direcionei meu olhar para o Vitor, que me encarava quase como se estivesse em um transe - Que foi? Tem alguma coisa errada? 

- Claro que não Alícia, só estou reparando o quanto sua beleza aumentou desde a última vez que nos vimos, acho até bondade sua quando me elogia e me sinto lisonjeado por isso. Você sempre fala, mas na realidade você que arrasa corações, aliás  em específico o meu coração - Ele disse me fazendo rir e o Allan parecia estar furioso. 

- Você  exagera tanto Vitor - Falei e o mesmo negou com a cabeça. 

- Você também é tão modesta - Ele sorriu novamente e veio até mim, me puxando do sofá  e me abraçando, colando nossos corpos por completo em um abraço afetuoso. Uma de suas mãos estava em minha cintura me puxando para ele, e a outra repousava em minha nuca me fazendo cafuné. Estava completamente corada, por isso e pelo simples e importante fato que ele estava sem camisa e ele percebeu isso, sorrindo mais ainda. 

- Não precisa ficar assim vai, mas, eu amo te ver desta forma, você fica tão linda com essas bochechas rosadas quando está com vergonha, dá vontade te abraçar mais ainda - Ele sussurrou em meu ouvido me fazendo arrepiar. 

Allan on

Me sentia um lixo. Eu não estava aguentando ver aquela cena, por algum motivo eu estava mal com aquilo, estava incomodado com aquele abraço, estava incomodado com ela ali,abraçada com aquele projeto de gente.

Suspirei fundo, queria chorar, me levantei em silêncio e subi as escadas deixando eles ali, me virei ante de subi-la por completo e lá estava o Vitor sorrindo cínico e vitorioso para mim, a Alícia não me viu, pois estava virada para ele ainda o abraçando. Que droga, pior situação. 

Fui até o quarto da Alícia, ela tinha uma cama confortável e tudo naquele quarto me trazia tranquilidade, pois me lembrava ela. Tranquei a porta e me deitei na cama, desabei em lágrimas, as quais não pararam de descer ainda mais quando pensei que os dois estariam lá em baixo juntos. 

Eu mordia meu lábio inferior, que ódio. 

Lá estava eu chorando  por uma garota. A Alícia foi a única garota pela qual eu derrubei lágrimas, a única pela qual eu sentia ciúmes, a única que me fazia sorrir, que me entendia e se preocupava comigo. Ela tinha um sorriso cativante, tudo nela me fazia sentir honrado por ter companhia de uma garota como ela. Enfim, ela era única em seu jeito e era a única para mim. 

Tínhamos uma amizade de 4 anos e nesse tempo  eu mudei ela e ela me mudou. Eu nem me entendia mais, nunca havia sentido aquilo e era um sentimento único e forte, pensava nas hipóteses de estar amando ela, e sim eu estava amando aquela idiota, fofa e meiga. 

Fugindo dos sentimentos que eu sentia, pensei naquele canalha e cara de pau do Vitor, aquele cara me dava nos nervos, especialmente quando tentava ser sedutor com a Alícia, como eu o odeio. 

Alícia on

Paramos o abraço e então percebi a ausência do Allan na sala. Aquele idiota, ficou tão incomodado que nem continuou aqui. 

- Você já dormiu aqui outras vezes lembra? Dorme naquele mesmo quarto, estou morrendo de  sono devido ao horário sabe? Boa noite Vitor - Me despedi dele ali na sala com um beijo na bochecha e me direcionei até o meu quarto o qual se encontrava com a porta trancada, aquele retardado, típico dele, ficar emburrado e bem no meu quarto. 

Peguei uma chave reserva e abri a porta. Lá estava ele deitado de bruços, tranquei a porta novamente por motivos que o Vitor quando dormia aqui adorava invadir meu quarto pela manhã e pela forma deplorável do Allan ele teria que dormir ali e não obviamente não gostaria de ser acordado pelo Vitor . 

Fui até a cama e me sentei nas costas dele  (Já que ele estava com a cara no travesseiro e de bruços) ele virou a cara para me olhar e seus olhos verdes estavam um pouco inchados, suas bochechas estavam vermelhas.Como ele era fofo emburrado. 

- Ei Allan , para com isso, me dá um abraço vai - Disse e apertei aquelas bochechas claramente muito fofas - Você é tão fofo assim. 

- Cala a boca Alícia, eu estou mal - Ele disse me fazendo observá-lo, nunca o tinha visto daquele forma - Me deixa em paz. 

- Você está na minha cama Allan e eu odeio te ver assim, nem tem motivo, por que estava chorando? - Puxei ele para um abraço e eu fiquei sentada em seu colo, o abraçando até ele parar de chorar - Agora me conta, o que foi? 

- Um dia você vai saber - Ele sorriu discreto limpando as lágrimas e então me abraçou novamente me deitando na cama junto com ele - A melhor coisa que já me aconteceu foi ter te conhecido sabia? 

- Sabia sim Allan, eu sou alguém incrível - Brinquei o fazendo rir e revirar os olhos - Brincadeiras a parte, digo o mesmo de você. 

Nem coloquei um dos meus pijamas fofinhos. Simplesmente me mantive ali, abraçada à ele até nós dois dormirmos.