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História Meu ursinho de pelúcia - Distância


Escrita por: PequenaCoisinha

Capítulo 23 - Distância


Estava andando pelas ruas, olhando atentamente o meu celular em busca de informações. As quais eu não iria conseguir também, aliás eu definitivamente não estava bem. Uma prova disso? Eu estava numa das ruas do Brasil, exatamente. Eu vim pela Alícia. 

Eu aguentei ficar uma semana sem a mesma, foi quando eu comecei a surtar. Fui até a casa da Ali e me deparei com uma senhora fofa - Pessoas de idade para mim, conseguem ser até mais fofas que bebês - E perguntei o que a mesma fazia ali, ela me contou que havia alugado o local com os móveis, e que só sabia que os antigos moradores haviam se mudado para o Brasil. 

Claro que eu fui até o meu colégio e vi se a Alícia havia saído dele. Não que eu tenha desconfiado da senhora, mas ela é uma velhinha - Ri em meio meus pensamentos - Eu sei que não é justificativa, mas vai que a senhora invadiu a casa da Alícia pra morar só porque estava vazia e a Ali só teve que viajar de urgência pra um lugar próximo, e logo voltaria? -  Ri mais um pouco - Minha mente é algo surpreendente. 

Enfim, eu fiquei louco quando soube que a minha garota havia se mudado, e aliás, nem fez questão de avisar da mudança - Ou ela não teve coragem também - Enfim, eu comprei a passagem e vim pro Brasil. Loucura? Sim, até porque, eu não falo o idioma daqui. 

Minha mãe não parava de me ligar - Não era para menos também, o filho dela estava em outro país e nem sequer sabia em que destino deveria ir - Aliás, eu nem sabia se estava no mesmo estado que a Alícia, droga Allan. 

Você está louco, a Alícia é pior que uma droga, ela te viciou na mesma e agora você nem se imagina sem ela. 

- Oi mãe - Atendi o meu celular, e claro que estava falando em inglês (o que parecia deixar quem estivesse passando na minha rua curioso) - Você está bem?

- Eu estou, você não - Ela suspirou - Se não fosse por mim você iria se tornar um mendigo sem rumo no Brasil. 

- Como assim " sem rumo "? 

- Consegui falar com a Alícia, ela me atendeu de imediato - Ela riu um pouco - Conversamos e ela me contou que se mudou para São Paulo, ela disse que está sentindo saudade de morar aqui e principalmente sentindo falta de você... E dos outros amigos dela também. 

- Sério? - Sorri - Também sinto falta dela. 

- Não precisa nem dizer, você está aí por ela não é mesmo? Bom, ela me passou o endereço de onde está morando para se algum dia distante eu queira visitá-la, acho que você que quer fazer uma visita não é? 

- Imagina - Revirei o olhos - Claro que sim. 

Ela me passou o endereço e eu estava rindo internamente - Como é possível eu mesmo sem saber, estar no mesmo estado que a Alícia está morando? - De qualquer forma, isso era mais que ótimo. Mesmo não sabendo se era coincidência ou destino, era incrível como tudo acontecia como se um caminho já estivesse sido traçado antes, para que nos encontrássemos. 

Fui até a casa que a Alícia aparentemente estava morando, era moderna e tinha uma piscina no fundo da casa. Avistei a minha garota sentada na beirada da dela, ela estava com um biquíni preto e um óculos de sol de gatinho. Que fofa.

Liguei no celular da mesma e ela  pegou o celular vendo que eu estava ligando, ela sorriu e hesitou um pouco em atender. Mas acabou atendendo. 

- Alô moça sumida. 

- Oi Allan - Sua emoção era evidente - Você não sabe o quanto eu estava sentindo falta da sua voz. Aliás, não só da voz como de você por inteiro, sua mãe deve ter te contado não é? 

- Contado o que? - Me fiz de desentendido. 

- Eu me mudei pro Brasil - Observei a mesma olhar para baixo, procurando o que dizer - Foi meio que culpa minha também, e eu não tenho data para voltar, se é que irei voltar. 

- Por que me deixou sem saber de nada? - Disse recebendo o silêncio da mesma e comecei a caminhar em direção a ela sem que percebesse, fiquei atrás dela esperando uma resposta. 

- Porque eu tive medo de te contar, é que dói não saber quando iremos nos escontrar novamente. 

- Eu sei quando iremos nos encontrar - Disse desligando a ligação e vendo a mesma virar para trás surpresa e ostentando um enorme sorriso - E acho que esse momento é agora - Sorri. 

- Você não existe - Ela levantou da beirada da piscina e pulou em mim, quase me fazendo cair. Ela entrelaçou as pernas na minha cintura e colocou as mãos no meu pescoço para se segurar - Você é louco? 

- Louco por você - Sorri ao ver a mesma com as bochechas coradas - Não sei se você lembra de quando estava bêbada, mas era verdade, eu amo você Alícia. 

- Eu também - Ela riu olhando em meus olhos - Esperamos até agora só  pra  dizer, acho que gostamos de enrolar certo? Bom... E agora? 

- Aceita namorar comigo? - Sorri colocando ela no chão  e ajoelhando e peguei um ursinho de pelúcia e entreguei para a mesma, ela pegou rindo e logo notou que o ursinho segurava um anel - Sou original querida. 

- Estou vendo - Ela sorriu - Bom, mas... são países diferentes, um namoro à distância machuca e é bem díficil, tem certeza que quer tentar? 

- A distância não muda absolutamente nada do que sinto por você - Me levantei olhando a mesma nos olhos - Aceita? 

Ela me puxou para perto, e ela começou a beijar. Um beijo lento e emotivo, minhas mãos estavam em sua cintura e quando o beijo terminou, ela me abraçou  segurando em mim como se fosse um coala. Minha coalinha. 

- Isso é um sim certo? - Perguntei rindo e ela assentiu. 

    
            Porque tudo de mim

Ama tudo em você 

Ama suas curvas e todos os seus limites 

Todas as suas perfeitas imperfeições 

Dê tudo de você para mim

Eu te darei meu tudo

Você é o meu fim e meu começo
                                         (parte da música "All of me" traduzida) 


Notas Finais


Desculpem qualquer erro que eu tenha cometido, e me perdoem se não ficou como esperavam. Lembrem-se que eu amo vocês e que mesmo não parecendo, eu estou tentando dar o meu melhor.


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