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História Lembranças amaldiçoadas - O nome


Escrita por: KayPhoenix

Notas do Autor


Irei editar o primeiro e segundo capítulo, pq acho que me jeito de escrever mudou e aconteceu várias coisas. tentarei botar ordem nessa história. Bom, fiquem com esse capítulo e espero que gostem! ^^

Capítulo 3 - O nome


Me espreguiço enfrente ao portão no lado de fora da escola. Já era hora da saída, minha sala saiu primeiro,  por que a professora apenas se apresentou e passou uma redação com tema: volta as aulas. Me senti no quinto ano depois que voltamos das férias, ou tínhamos que desenhar ou fazer uma redação, coisas que eu gostava, mas não com aquele tema. Me sento em um banco no lado da escola, Vini estava esperabdo Karen sair, na frente do portão junto com o grupinho de alunos e mais o "Nirvana" 

( hummm, qual será o nome dele? Será que ele tem nome? É claro que ele tem nome, que tipo de pessoa não daria nome pro filho? acho que vou chamar ele de..."Ronaldinho")

Eu estava observando ele, olhando cada detalhe, dos pés a cabeça. O "Ronaldinho" era jeitozinho ao meu ver, um típico adolescente rebelde, tinha um brinco em sua orelha direita, suas roupas escuras, ele estava "solto", segurando a bolsa de lado.

(Como que eu não sei o nome dele se ele estuda na minha sala? Teve chamada...Mas eu n ouvi. O universo conspira contra mim)

- Esse Ronaldinho até que é bonitinho

Só meu dou conta de que estou encarando demais ele, quando ele mesmo estava olhando pra mim, com aquele sorrisinho de lado no rosto, se divertindo com a minha cara de confusa. Ele pede licença do grupinho e vem em minha direção.

~meu Deus...- percebo que eu tô toda largada no banco, me ajeito e endireito a coluna para ter um pose mais..."mocinha"

-E aí?- ele começa.

-Oi

-Vini pediu pra eu vim perguntar se você quer ir com a gente pra casa, ai eu olhei você e você já babando em mim, eu sei que eu sou lindo, mas tenta disfarçar.- ele fala com um ar risonho

- humpf, exagerou um pouco ai querido, menos. 

(Meu pai amada, que frase é essa de barraqueira?)

- Vou com a Karen pra casa, obrigada pelo convite.- continuo

- Ela vai também. Lembra? Eles dois se pegam forte no banheiro - (Que? Como assim? Por isso ele não apareceu na última aula).

-Informação totalmente inútil no assunto, mas útil pra mim, conte-me mais

-Não, é inútil, você acabou de dizer. Tchau- ele começa a andar em direção ao grupo. Pego minha bolsa e vou logo atrás dele.

- Como você é dramático. Eu disse que é útil pra mim!

-A primeira é a que vale

- Isso nem se aplica a essa situação- O grupinho de alunos começa a andar pra longe da escola, vejo Karen no lado de Vini, agarrada no braço dele. (Esquecida)

-Blah- Ele ignora e continua andando, o grupo ja estava andando na frente dele, nois estávamos atrás.

- Ela é minha amiga, quero detalhes.

- Se ela é sua amiga, alguma hora ela vai contar os "babadinhos" ou sei lá como vcs se comunicam - Ele faz uma voz meu afeminada

- Que gay. É bom ouvir outras versões de um só fato, e ali e se ela não contar?

-cheira como um problema seu, não meu.

-Ah ta...- paro de falar e cruzo meus braços, olho para o lado

Ele me olha de canto do olho

- ficou bravinha, foi?

-O que? Não, pq?

-Pq não soube do babado forte da tua "miga"

-Idiota

-Não me chinga que eu gosto

-O que?- olho ele e dou uma leve risada e ele faz um mesmo, olhando pra mim.

-Ei, qual é o seu nome?

-O que? Estamos na mesma sala, teve chamada umas trilhões de vezes porque a professora é surda, e você não sabe meu nome?- Ele para de andar e olha pra mim como uma cara de "Como assim, Mano?"

- É...a professora é surda?

-Meu Deus

-Desculpa, mas as vezes eu não presto atenção em nada...ou sempre

-você tem cara lerda- Ele volta a andar, estávamos um pouco longe do grupo por causa da pequena parada dele.

-Ah, obrigada - falo com o tom de ironia- Mas...me responde ;-;

-Meu nome é Ronaldinho, prazer 

-O que? Sério? 

(Então minha criatividade estava certa)

-É claro que não! Eu ouvi tu falar "Até que esse Ronaldinho é bonitinho" olhando pra mim

~Falei alto demais...

-Aliás, porque Ronaldinho? Tinha nomes melhores, tipo Pelé ou Messi ou até mesmo Jubynelson, Jubynelson é firme, pensa nele quando tu tiver um filho

-Eu não sei seu nooooomeeeee, eu iria te chamar disso até eu saber

-Meu nome é- Um carro de carregar areia vai passando como se fosse uma rabeta navegando na estrada de cimento. Eu não consigo ouvir nenhuma palavra que sai da boca dele.

-O QUE?!- O carro passa

- Satisfeita? Disse até meu último nome 

-Pode repetir?

-Não 

-Uai, porque não? E ali, tu não viu o monstro que passou? Não ouvi nada

-Que triste, Kay, chorante

-Oxi - Ele vai parando enfrente a uma casa grande, muito bonita- Que bonita...

-Essa é minha casa, até

-Calma! Você mora aqui? Que legal

-Sim, é. Tchau

-Não, calma, me fala de novo seu nome...

-Não, ATÉ! -Ele abre a porta da casa é simplesmente me deixa sozinha na frente, o grupo de alunos nem estava mais a vista, eu estava literalmente sozinha. Suspiro, me viro de costas pra casa dele e olho pra cima.

-Está comprovado que o universo conspira contra mim e a minha curiosidade! Você me paga interrupções que acontecem em livros clichês! Você me paga universooooo! Convocarei todos os Deuses existentes pra te destruir, Senhora coincidência, eu juro! -Levanto a mão fechada jurando morte a um ser infinito. Me viro para ir embora e vejo o "Ronaldinho" encostado no muro me olhando.

(Já fez efeito...)

-Quanta revolta- ele mostra um sorriso largo.

-...

-Meu nome é Gabriel.

-Oh, prazer então


-Fim de mistério,  agora vaza da minha calçada, ta parecendo uma doida- Ele faz sinal com a mão para que eu saia de lá e logo depois entra na casa novamente.

-  Jubynelson é legal mesmo...


...




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