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História Meu verdadeiro eu - Conhecendo


Escrita por: Maku-Chan

Notas do Autor


Olá, desculpa a demora para postar, sei que disse que iria postar no domingo... A 4 semanas atrás kkkk
Eu n tenho o que dizer sobre isso... Só que eu enrrolei para escrever mesmo... Desculpa...
Feliz Natal e Ano Novo bem atrasado!!
Vou dedicar esse capítulo para o meu melhor amigo que fez aniversário esses dias ❤
O capítulo n foi revisado, então se tiver algum erro me avisem
Boa leitura 😘

Capítulo 4 - Conhecendo


Peguei meu material na bolsa e coloquei tudo que precisava em cima da mesa, agora estava apenas esperando o professor chegar.

– Hey! – virei-me para ver quem estava me chamando.

Era o garoto idiota que havia erguido a minha saia. Olhei sério para ele, o que ele queria agora, já não bastava o que ele me fez passar? Ele vendo que não diria nada continuou a falar.

– Desculpe por antes. – disse constrangido. – Posso falar com você mais tarde?

Percebia um certo arrependimento no seu olhar. Será que era certo aceitar? Acho que todos merecem uma segunda chance. Vai ver ele só estava tentando se redimir.

Dei um suspiro e respondi.

– Tudo bem. – vou confiar nele.

– Okay então. – ele falou sorrindo. – Até depois.

Ele saiu de perto e se sentou no seu lugar mais pro fundo da sala.

Por que eu dei tanta confiança em uma pessoa que não merece?

Não sei, acho que depois de tudo eu ainda acredito que as pessoas têm intenções boas.

Nathaniel pare de pensar nisso, acredite nele, ele parecia ter boas intenções de verdade.

Voltei o meu olhar para frente assim que ouvi o professor chegar na sala. As aulas passaram lentamente, parecia que os ponteiros do relógio estavam presos numa hora e não iriam se mover. Quando finalmente ouvi o sinal dei um longo suspiro de alívio, hoje não era um dia bom e parece que os dias ruins demoravam mais para passar.

Terminando de guardar todo o meu material na minha bolsa, levei um pequeno susto quando o garoto de mais cedo chegou atrás de mim.

– Ah é você. – ele apareceu do nada, nem vi ele se aproximar.

– Vamos lá? – assenti com a cabeça e peguei minha bolsa.

Estava seguindo ele, mas aquilo estava estranho. Saímos da escola, mas ele continuava em silêncio. Já começava a ficar preocupado.

Saí dos meus pensamentos quando eu esbarrei nele que havia parado na minha frente. Ele olhou para mim e disse:

– Pronto. Chegamos. – sorriu gentilmente para mim. – Venha.

Olhei em volta analisando o local. Era uma sorveteria que tinha aberto a pouco tempo na cidade. Planejava vir aqui algum dia desses. Mas por que ele tinha me trazido em uma lanchonete?

O segui adentrando o local e sentei na frente dele em uma das mesas. O encarei por alguns segundos. Então eu quebrei o silêncio.

– É… o que você queria falar comigo?

– Eu queria me desculpar por mais cedo. – ele disse parecendo meio abalado. – Eu fui um idiota, não deveria ter feito isso com você. Me desculpe por aquilo.

– Ah, então era sobre isso. – falei aliviado. – Tudo bem. As vezes fazemos coisas idiotas para agradar as outras pessoas.

Sei que fui meio grosseiro com isso, mas ainda estava chateado com tudo que aconteceu.

– Foi mal. – ele abaixou a cabeça. – Olha, para te compensar você pode pedir o que quiser. Eu pago por tudo.

– É muita gentileza, mas eu não posso aceitar.

Mesmo que ele tenha me humilhado na frente da sala inteira, ainda seria me aproveitar da situação. Não me sinto bem tendo pessoas pagando as coisas para mim.

– Você não tem que aceitar. Eu não perguntei se você aceita ou não. – falou sério e depois sorriu. Ele me assustou por um momento.

– Aé, você não me disse o seu nome. – lembrei-me agora que não sabia o nome dele. – Prazer, meu nome é Nathaniel.

Ele riu por um momento e depois sorriu.

– Eu sei quem você é. Quem não sabe? Meu nome é Tyler. O prazer é todo meu.

– Não parecia isso mais cedo. – disse bravo.

– Eu já pedi desculpa por isso. Por favor eu te imploro.

Encarei ele por alguns segundos e ele continuou.

– O que você quer que eu faça? Que implore de joelhos? – ele falou se levantando e se ajoelhando na minha frente pegando nas minhas mãos. – Por favor, não me odeie, eu sei que eu fui um idiota pelo que eu fiz.

Naquele momento eu já estava desesperado. Todos na lanchonete nos olhavam curiosos. Sem mais opções eu suspirei e disse.

– Okay, okay! Mas agora levanta e senta no seu lugar. – eu estava constrangido, todos estavam olhando para mim.

Ele se levantou e voltou no seu lugar na mesa.

– Tudo bem. Agora escolhe alguma coisa para você comer. – disse simplista.

– Eu já disse que não posso deixar você pagar.

– Quer que eu implore de joelhos de novo? – ele ameaçou a se levantar novamente, mas antes que ele o fizesse eu o impedi.

– Tá bom, você apela demais. – falei e ele riu. – Do que está rindo?

– Nada. É que você é bem teimoso.

– Eu, teimoso? Falou o cara que ameaçou a se ajoelhar no chão só para pagar uma conta.

– Você não aceitaria se eu não o fizesse. – ele sorriu vitorioso.

– Tem razão.

Continuamos conversando por um bom tempo. Ele era um cara legal no final das contas é bonito também. Tinha cabelos negros com uma franja que não chegava a cobrir os olhos que era de uma cor azul meio esverdeado. Ele era realmente bonito. Seu porte físico não era nem magro, nem forte… Era simplesmente perfeito. Espera o que eu estou pensando, isso não muda o fato dele ter te humilhado na frente de todos… Se bem que ele pediu desculpa pelo que ele fez e está tentando se redimir.

Depois de muita conversa ele me levou até em casa. Conversamos o caminho inteiro. Quando chegamos lá convidei-o para entrar.

Por incrível que parece os assuntos pareciam não ter fim. Ele era muito animado e falava demais, mas era bem divertido conversar com ele. Tínhamos muito em comum, era até estranho, mas fui um dia extremamente inusitado.

Quando olhei para o relógio percebi que já eram 8 horas da noite, então o convidei para jantar em casa. Ele me ajudou com tudo, comemos e depois ele se ofereceu para lavar a louça. Mas já estava tarde e ele tinha que voltar para casa.

– Obrigado por me convidar para jantar na sua casa. – falou sorrindo.

– De nada, mesmo eu nem tenha te convidado mesmo. – disse rindo. – Você já estava aqui, então era conveniente.

– Mas obrigado mesmo assim.

– Eu que agradeço por tudo que você fez hoje. – agradeci.

– Você mereceu pelo que eu fiz. – disse cabisbaixo novamente.

– Vamos fazer o seguinte? – falei e ele me olhou confuso. – Vamos esquecer disso. Eu já te perdoei e agora somos amigos.

– Tudo bem. Se você quer assim. – ele sorriu.

– Tchau então… Até amanhã.

Ele me abraçou passando a mão pelo cabelos da peruca. E então para a minha surpresa ele me deu um selinho e antes que eu pudesse protestar ele respondeu.

– Tchau, até amanhã. – virou as costas para mim com um sorriso no rosto e foi embora, me deixando lá com uma cara surpresa pela sua atitude.

– Qual o problema desse garoto? – disse sorrindo discretamente.

Na hora que fui me deitar repassei tudo que aconteceu no dia. Foi o meu primeiro dia de liberdade, fui zombado por pessoas idiotas, descobri que tenho amigos incríveis e conheci um novo amigo que por ironia do destino era um dos idiotas, conversamos e na hora de nos despedirmos ele me deu um selinho.

Acho que esse foi o dia mais estranho que eu já tive na minha vida.

Deixando tudo isso de lado, me virei na cama me aconchegando para poder dormir. Coisa que foi bem difícil naquela noite.


Notas Finais


Quero agradecer aos 27 favoritos que teve em apenas 4 capítulos
Obrigada mesmo a todos os que favoritaram e comentaram nessa Fanfic... Isso me deixa extremamente feliz e cada vez mais empolgada com ela!!
Amo vocês ❤❤


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