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História Meu vizinho Chanyeol - Quarenta e quatro: O primeiro e único


Escrita por: kroth

Notas do Autor


Aquela autora que enrola até o último minuto só porque ama muito os leitores
Eu mesma, Kroth mello
eu tenho que parar de falar isso ajsdbasjbjasd mas grudou em mim e afuu como parar?
A clara betou ♥ agradeçam a ela por isso >< te amamos você, Clara!
E, bem, eu não sei se já comentei mas todas as desgraças que aconteceram com o Baek aconteceram de verdade comigo (pois é, EU SOU UMA ANTA) e recentemente aconteceu um episodio bem interessante na minha vida e eu acho que vou incluir aqui uashdbiahsbda então eu estou enrolando :')
OBRIGADO PELOS FAVORITOS E COMENTÁRIOS, VOCÊS SÓ ME ARRASAM!
E eu queria falar mais algo mas eu não lembro o que era e agora fiquei bem triste
AH É
BIG BANG VAI FAZER COMEBACK MEU G DRAGON DO CÉU TO NERVOSE
GENTE NEM DORMI PENSANDO
REFLETINDO
BRISANDO
INCLUSIVE EU TAVA OUVINDO O ALBUM DO MEU AMORZAO, COUP D'ETAT QUANDO VI TUDO E FIQUEI
KE
UKE
STA
ACONTEDEND
MAS EH ISSO AI NE MORES BB CHEGANDO PRA MOSTRAR QUEM MANDA
ok, chega

AH E TEM OUTRA COISA, vocês passaram de ano né? sem dependência, hein! VOU DAR UMAS PALMADAS EM VOCÊS

Spoiler do cap> PIADAS RUINS, MUITO RUINS SOBRE NARUTO
Mas acho que vocês já se adaptaram com as minhas piadas sem graça, todo mundo rindo de nervoso ne

boa leitura!

Capítulo 45 - Quarenta e quatro: O primeiro e único


Eu creio que fiquei cerca de um minuto congelado no meio do universo sem saber o que fazer, sem acreditar no que eu havia acabado de ouvir. Sentei sem fazer muito peso sobre seu corpo e lhe encarei. Chanyeol estava tenso, seus lábios entreabertos e seus cabelos embaraçados, tão bonito que seria um desperdício matar, embora a vontade fosse extremamente tentadora. Afinal, como assim Chanyeol estava chamando por Kyungsoo tendo a MIM a seu lado?

 

E quero deixar bem claro que não era ciúme, era apenas indignação por não estar sendo valorizado após quase acordar aquele sem vergonha da melhor forma possível. Por um segundo apertei as cobertas com tanta força que o tecido quase ganhou vida e implorou por piedade, pra você ter uma noção do estado em que eu me encontrava graças àquela criaturinha. Respirei fundo e olhei para o meu celular notificando mais DMs do meu melhor amigo e em seguida encarei Chanyeol com raiva, mas ele parecia tão relaxado durante o sono que não demorou muito para eu sentir certa pena, desistir de atacá-lo e começar a passar o polegar sobre seu lábio inferior.

 

Ok, eu estava conversando com Kyungsoo bem ao lado dele, eu poderia ter falado o nome do Soo em voz alta e feito seu subconsciente absorver isso, não havia qualquer motivo para sentir "ciúmes" ou surtar, não tinha motivo para...

 

- Kyungsoo...

 

Okay, talvez tivesse motivo sim.

 

- Kyungsoo vai ser o som do seu corpo caindo quando eu te jogar pela janela. - Joguei os cabelos para trás e apertei uma almofada contra o rosto de Chanyeol, mas nem assim ele acordou, então comecei a bater nele com o travesseiro mesmo. - Acorda, agora!

 

Depois de ouvir aquele nome pela segunda vez eu fiquei possesso, tanto que não reparei muito no rosto vermelho do meu pobre namorado nem na falta de fôlego que eu lhe proporcionei por longos minutos. Naquele momento tudo o que eu queria era meter o louco e fazer Park Chanyeol esquecer como se pronunciava aquele nome. Pensar em Kyungsoo na minha presença era inadmissível, era pecado, era feio!!!!

 

Apertei seu corpo com as minhas coxas e continuei batendo, ignorando os fios vermelhos que entravam nos meus olhos e a agonia que isso me dava. E pra completar meu despertador começou a tocar, me deixando ainda mais desnorteado com a situação toda.

 

Mas até que teve um lado bom nisso, eu acabei me distraíndo com o barulho do despertador e parando de bater em Chanyeol, e ele - que de burro não tinha nada - acabou aproveitando a trégua, sacudiu a cabeça e agarrou a minha cintura assim que acordou de vez. Continuei tentando bater nele com a almofada até cansar, e depois que cansei tentei levantar inutilmente, já que ele começou a me puxar para um abraço, provavelmente achando que eu estava incorporando alguma entidade.

 

- Baekkie, BAEK! Calma! O que você tem?!

 

- O que eu tenho? O que você tem?! - Chanyeol franziu o cenho rapidamente, rindo da situação como se eu não tivesse tentado matá-lo a poucos segundos atrás. Puxei meus braços e fiquei sentado, abraçando meu próprio corpo.

 

 Se eu pudesse desaparecer do mundo naquela hora, eu desapareceria. Eu queria estar bem longe de Chanyeol e comendo um Sundae de banana com cobertura de morango, eu queria estar acompanhando o terrível e único Do Kyungsoo na audição dos amigos dele e torcendo pra que ficassem ricos e mundialmente famosos. Mas não, ao invés de ver pessoas virando Idols eu estava ali, deitado ao lado de um cara que pensava no meu melhor amigo quando dormia e achava engraçado me ver com ciúmes.

 

Espera, eu não sinto ciúmes. Mas deu pra entender o contexto.

 

Mas vamos ao momento em que descobri que sair de cima de Chanyeol foi inútil, pois que ele sentou imediatamente e me abraçou por trás com força suficiente para as minhas costelas serem castigadas.

 

E pra completar o momento lindo e romântico, ele simplesmente beijou meu pescoço e falou a seguinte pérola rente ao meu ouvido:

 

- Baekhyun, você não está sendo lógico.

 

Depois que a gente dá uma pedrada ainda vai preso.

 

Eu nem vou tentar explicar o que eu senti naquele momento, porque foi tão estranho, mas tão estranho, que eu simplesmente afastei seus braços do meu corpo e levantei da cama, virando para Chanyeol com as mãos na cintura.

 

- Ah claro, eu estou errado, me desculpe, Park Chanyeol. - Ri sarcástico, passando uma das mãos pelos meus cabelos. - Talvez seja melhor você ir perguntar para o Kyungsoo, não é?!

 

- Kyungsoo? O que diabos ele tem a ver com as suas crises? Para de drama e fala o que você tem.

 

Chanyeol franziu o cenho com tanto cinismo que meu sangue ferveu. Tentei me afastar até o banheiro mas ele novamente veio atrás, me abraçando e levando muitos tapas. Eu estava na porta do banheiro quando ele beijou as minhas bochechas e riu outra vez, como se nada tivesse acontecido.

 

- Amor, - Chanyeol me mordeu no pescoço, ainda me apertando. - o que você tem? Diz logo. - Fechei os olhos e fiquei imovel, até que ele pareceu entender e me largou. - Baekkie? É sério, fala comigo.

 

Enchi as bochechas de ar e olhei para o teto quando senti meus olhos arderem. Eu não queria falar com ele, eu não queria nem ficar ali. Eu queria estar morta, meu filho.

 

MORTAAA

 

Deixei que ele se aproximasse e acariciasse a minha bochecha por pura confusão, mas assim que fixei em mente que não queria falar aquilo, eu simplesmente lhe empurrei e abri os olhos.

 

- Você é tipo o Sasori criança, não sei se sinto pena ou nojo. - Eu estava tão tomado pela raiva que sentia que dei uma risada beirando o debochado, olhando Chanyeol da cabeça aos pés. - Eu vou embora, seu trouxa. - Me afastei e abri a porta do banheiro, batendo ao sair.

 

Eu estava pronto para ir embora dali e nunca mais voltar, porque sou desses. Passei correndo pelas escadas e peguei meu casaco próximo a porta, e só quando eu finalmente iria girar a maçaneta da porta da frente foi que eu me lembrei de um detalhe importante: eu estava indo embora da minha casa.

 

Revirei os olhos.

 

- Ótimo, agora eu fiz papel de idiota. - Resmunguei sozinho antes de virar de costas e dar de cara com Chanyeol que praticamente aparatou atrás de mim e me encarava tão sério que meu sangue gelou. Eu precisava falar alguma coisa, mas a minha garganta secou, meu corpo travou e minhas bochechas esquentaram a ponto de me deixar extremamente desconfortável. E só depois de longos minutos tremulando os lábios foi que o lindo aqui finalmente conseguiu falar o óbvio.

 

  - E-essa casa é minha. - Empinei o nariz, ao que Chanyeol simplesmente continuou se aproximando, olhando fixamente nos meus olhos e batendo na porta atrás de mim.

 

- Baekkie... espera.

 

Seu braço ficou erguido daquela forma, com o palmo colado a porta assim como seu corpo estava rente ao meu, sua respiração pesada batendo no meu rosto me deixava nervoso e seus cabelos embaraçados me deixavam ainda mais confuso. Eu quase senti meu coração sair pela boca quando sua mão veio até a minha cintura, finalmente eliminando o espaço entre nossos corpos enquanto lentamente, seu rosto veio ao meu e tomou meus lábios em um beijo digno de prêmio.

 

Chanyeol não tinha a mínima intenção de apressar as coisas, foi o que notei assim que ele não se precipitou e nos primeiros instantes limitou a si mesmo a apenas colar os lábios nos meus, pressionando por longos segundos até sentir o impulso de chupá-los, causando um estalo único que, aos poucos, me fez parar de resistir e entreabrir a boca. Mas só um pouquinho.

 

Se nem encontrar um suco de laranja decente é facil porque é que eu vou ser?

 

Tem gente que chama isso de fazer doce, eu chamo de ser lindo, maravilhoso e saber que eu tenho o valor de uma pedra preciosa. E enquanto eu continuava sem mover um músculo, aproveitando os lábios mais doces do universo, Chanyeol passou a usar a língua para incitar a minha, o que confesso que fez bastante efeito. Eu não tinha muita experiência com beijos de língua, e mesmo que eu só tivesse beijado Chanyeol em toda a minha vida, eu sabia que os dele eram os melhores.

 

Eram delicados, eram intensos, mas também poderiam ser selvagens e explosivos. Park Chanyeol sabia como medir a intensidade de seus beijos como ninguém, sabia me fazer revirar os olhos e agarrar seus cabelos a cada vez que mordia meu pescoço, sabia me fazer delirar o suficiente para deixar que fizesse comigo o que quisesse, e esse era o grande problema. Chanyeol era bom demais naquilo tudo para ter tão pouca experiência quanto eu.

 

Parei o beijo assim que notei que eu realmente havia avançado, uma das minhas pernas estava apoiada em sua cintura e ele me apertava com força, agora usando as duas mãos, mas ao notar que eu voltei a ficar desconfortável, ele afrouxou o toque e passou a língua nos lábios.

 

- Hyunnie, - Meu corpo gelou na hora, mas Chanyeol apenas franziu o cenho, suavizando ainda mais a voz. - eu fiz algo para você ficar assim?

 

Mordi os lábios quando escutei ele usar aquele apelido. Chanyeol me observava com tanto interesse em resolver o problema - causado por ele mesmo cof cof - que me pareceu errado não tentar também. E nossa, eu poderia dizer muitas coisas a Chanyeol, mas acho que ter escolhido apenas abraçá-lo foi a melhor opção. Eu não queria pensar que talvez Chanyeol tivesse tido outras pessoas antes de mim e que tivesse mais segredos do que eu poderia imaginar. Eu queria que ele fosse um garotinho de filme clichê que tivesse ignorado seus hormônios explodindo e se mantido intacto até me conhecer, mesmo sabendo que isso era egoísta.

 

O problema é que eu queria ser o primeiro e único para Chanyeol assim como ele havia sido para mim, e doía tanto pensar que eu não era essa pessoa. Doía mais ainda pensar que essa pessoa era Do Kyungsoo.

 

Doía igual o soco que eu quis dar na cara dos dois por nunca terem me contado.

 

- Porque você... - Pigarreei, agarrando-me ainda mais em Chanyeol. - Por que nunca me disse que você e o Soo já se conheciam?

 

Tentei ser sutil para não começar a sentir meu sangue ferver outra vez, além de que não seria muito inteligente ser direto e perguntar se eles já haviam se relacionado antes. Levando em conta o meu temperamento, Chanyeol provavelmente mentiria para me acalmar.

 

Demorou alguns segundos para que ele finalmente encontrasse as palavras certas para me responder.

 

- Porque eu não conheço o Kyungsoo. Não direito. - Meu corpo congelou e Chanyeol riu, agarrando meus ombros e me fazendo encará-lo. - Eu acho que já falei sobre isso com você. Lembra?

 

Neguei.

 

- Eu não lembro nem que dia é hoje.

 

Nota mental: Não ser tão sincero. Isso parece aguçar os sentimentos de pessoas com pernas tortas e orelhas grandes. Prova disso foi que Chanyeol riu baixo e aproximou o rosto, roçando os lábios nos meus.

 

- Hoje é dia de você parar de drama, me abraçar e me dar os melhores beijos do mundo, Baekkie.

 

- Interesseiro. - retruquei, cobrindo meus lábios com a mão. - Você só quer desviar do assunto e sair no lucro. - virei de costas, cruzando os braços.

 

- Byun Baekhyun, eu... Eu não acredito que você disse isso. - foi a vez de Chanyeol ficar indignado e pisar forte. - Aliás, eu não acredito que não sabe mesmo que dia é hoje.

 

Ri soprado. A bomba explodiu.

 

- E eu deveria? É só mais um dia, um dia em que eu descobri que você já teve um casinho não superado com Kyungsoo. Prova disso é você chamar pelo nome dele enquanto dorme, beijar tão bem e ser tão...argh! - Mexi meus cabelos, sem saber se batia nele ou batia em mim para parar de falar. - Você é um pirralho aproveitador, e eu sou um idiota por deixar você ter tanto poder sobre mim quando deveria ser o oposto. - Juro que a frase a seguir saiu no automático. - Eu sou seu Hyung e você me deve respeito.

 

- Que

 

- É isso ai mesmo.

 

Chanyeol me olhou torto.

 

- Então, Hyung, vamos ter uma conversinha.

 

Antes que eu pudesse responder ele me encostou na parede, cheirou meu pescoço e me fez rir internamente quando senti sua respiração na minha nuca. A parte ruim em mim queria matá-lo, mas a boa estava achando aquilo tudo bem interessante.

 

- Primeiro, eu amo você. - Ele deu um beijo no meu pescoço, me arrepiando.- Segundo, eu jamais trairia você. E terceiro, - Chanyeol beijou a minha orelha, me agarrando pela cintura. - Hoje é nosso aniversário de namoro.

 

Aniversário de namoro.

 

E isso existe?

 

- E isso existe?

 

É claro que existe

 

- Hã?! Mas claro que existe, Baekhyun.

 

Virei de frente para Chanyeol, encontrando uma expressão zangada barra ofendida que me fez acreditar que ele estava mesmo falando sério. Eu queria achar aquilo fofo em um primeiro instante, mas a minha raiva parecia mais forte do que a vontade de puxar aquelas orelhas vermelhinhas enquanto maltratava aqueles lábios.

 

Não que eu fosse desconfiado, mas, né.

 

- V-você está arrumando pretexto pra desconversar sobre o Kyungsoo. - fui direto, voltando para a minha teoria do namorado interesseiro.

 

Eu não estava com muita paciência para lidar diretamente com nossa relação de tão pouco tempo, mas confesso que minha maior surpresa foi notar que aquele relacionamento havia durado um mês. Mais de um mês. Tudo o que passava na minha cabeça era "como assim não deu merda?" porque, cá entre nós, uma vez eu tive uma tartaruga, e ela morreu com menos de duas semanas.

 

Entre uma tartaruga e um namorado não tem muita diferença, então considerei um progresso.

 

- Eu não estou não, e eu tenho como provar. - Chanyeol estendeu a mão para mim, em um pedido silencioso para que eu eu agarrasse e fosse atrás atrás si. Arqueei uma sobrancelha para aquele gesto, mas acabei aceitando porque... bem... porque eu fiquei curioso.

 

Chanyeol não esperou muito para me guiar até o andar de cima outra vez, largando minha mão apenas quando voltamos ao meu quarto e ele colocou as patinhas no meu notebook, logo exibindo a setlist do baile e selecionando a última música.

 

Era uma melodia calma e baixa, eu não lembrava de ter cantado aquela música ou sequer ter escutado em qualquer dia , mas assim que a voz de Chanyeol começou começou entonar a letra daquela música, eu soube do que se tratava.

 

- Eu pretendia mostrar apenas no dia do baile, mas se isso realmente for importante, então eu quero mostrar o motivo de eu vasculhar tanto as suas coisas esses dias.

 

Sentei na cama e descruzei os braços enquanto encarava Chanyeol, escutando a música tocar ao fundo conforme ele arrumava o óculos no rosto e me explicava sobre aquilo. Pelo visto ele e Sehun vinham conversando bastante, e Sehun estava bem mais informado do que eu sobre aquele presente. Nós estávamos completando dois meses de namoro, e Chanyeol havia me preparado uma declaração linda que seria entregue no dia do baile - assim como uma outra surpresa, que ele não explicou o que seria, mas deu a entender que era algo grande.

 

A cada palavra do meu namorado eu sentia mais vergonha por tudo, por ter desconfiado dele em relação ao seu passado, sua fidelidade e por ser tão estranho. Mas a única coisa que eu não superei mesmo foi quando Chanyeol me abraçou e parou a música, beijou o topo da minha cabeça e riu.

 

- Baekkie, sabe qual é a melhor parte de ver você com ciúmes?

 

- Eu não sinto ciúmes. - Enchi as bochechas de ar, Chanyeol apenas riu.

 

- Sabe qual é a melhor parte em ver você NÃO sentindo ciúmes?

 

Revirei os olhos, abraçando ele de volta.

 

- Qual?

 

- Descobrir que Kyungsoo não lhe contou nada sobre si mesmo.

 

- Como assim? Então... vocês realmente tiveram um caso? - franzi o cenho e encarei Chanyeol, mas assim que percebi que eu estava me exaltando outra vez, limpei a garganta e esperei que ele respondesse.

 

Eu sentia minhas mãos geladas so por imaginar que aquilo realmente havia acontecido, por mais que kyungsoo fosse meu amigo nao me parecia honesto ele esconder algo assim, mesmo sabendo que agora eu namorava Chanyeol. Mas, poxa, não seria mais legal se ele tivesse chegado e dito que teve algo com o Chan? Eu provavelmente estaria mais tranquilo se alguem tivesse me dito aquilo antes. E eu passei tanto tempo arquitetando histórias na minha cabeça que quando Chanyeol respondeu, eu quase senti meu coração saindo pela boca.

 

- Não. Você foi a única pessoa que e eu amei na vida toda.

 

Eu passei tanto tempo pensando em coisas que eu nem tinha noção que por alguns instantes eu fiquei calado. Era bom saber que ele nunca havia tido nada, então achei que era justo ser sincero de volta e falar sobre o meu passado nem tão distante assim.

 

- Você foi a terceira pessoa, eu tinha uma crush... E...um crush...

 

Um KRISh, pra ser sincero.

 

Chanyeol riu alto e deitou de barriga para cima, ao que deitei sobre seu corpo e levei um tapa na bunda.

 

- É ainda fala de mim! Mas... confesso que eu já crushei pessoas também... Mas você foi o único que eu realmente fiquei. Talvez seja por isso que você desperta o melhor em mim. - Chanyeol riu, arrumando os oculos no rosto e repirando fundo. - Mas voltando a Kyungsoo...

 

- Kyungsoo de Novo? - choraminguei, roçando meus lábios nos de Chanyeol. - Esquece isso, você tava falando tão bonitinho, eu não quero mais brigar com você...

 

- Baekkie...

 

- É sério, eu não me importo... - Sussurrei enquanto puxava seus lábios entre os dentes. Chanyeol fechou os olhos,me puxando pela bunda contra seu corpo.

 

Enfiei as mãos por seus cabelos e mexi neles enquanto finalmente iniciamos um beijo. Chanyeol não hesitou ao descer as mãos e tratou de abrir a minha bermuda, descendo a lentamente pelas minhas coxas, mas eu acabei ajudando a tirar e ficando apenas com a boxer e a camisa em frente a ele. Chanyeol me beijava com tanta vontade que toda a minha vergonha escapava junto com as minhas roupas, assim como nossos corpos pareciam esquentar e o quarto diminuía cada vez mais.

 

Eu queria sentir suas mãos em mim, suas primeiras e eternas caricias sendo apenas minhas, por mais egoísta que isso pudesse soar. Eu queria ter certeza de que ele era meu, apenas meu, e Chanyeol parecia realmente disposto aquilo conforme tirei sua camisa, sua calça e passei a morder seu pescoço enquanto me movia em seu colo. Meu namorado era quente o suficiente para me fazer sentir aconchegado e confortável, era doce o suficiente para conseguir me persuadir até que tirasse toda a minha roupa e era cruel demais a ponto de me fazer lembrar de pegar as coisinhas na última gaveta antes de começarmos.

 

Beijei a clavícula de Chanyeol, descendo selares ate alcançar seu peitoral. Minhas mãos lhe tocavam sem restrições, arranhando a tez clara com minhas unhas ligeiramente grandes e vendo o tom vermelho em contraste com todo aquele tom. Meus cabelos vez ou outra caiam sobre os olhos, mas Chanyeol rapidamente os retirava, fechando os olhos a cada vez que eu o mordia e sorria de canto, provocando-o.

 

Minha mente não lembrava mais de qualquer conflito, muito menos queria lembrar. eu apenas conseguia escutar a voz rouca de Chanyeol a cada centímentro que eu me aproximava de seu baixo ventre, beijando-o antes de chegar ao seu membro ereto. O tom que predominava na base apenas tornava-se mais intenso graças ao liquido pré-seminal que escorria pela base devido a sua excitação. E eu não estava muito diferente dele,meu corpo vibrava, meu intimo estava tão sensível que tive certeza que eu talvez nem mesmo precisasse fazer tudo.

 

Encarei a face tesa de Chanyeol e esperei que mordesse os lábios antes de passar a língua por sua glande e lentamente abocanhar seu membro, mas ainda assim Chanyeol deu um gemido alto, impulsionando os quadris contra a minha boca e afundando a cabeça nos travesseiros. Eu nunca me senti como naquele momento, o gosto de Chanyeol de volta aos meus lábios era mais forte do que antes, e ainda assim eu subia até a glande, causando uma sucção intensa conforme masturbava a extensão livre. Meus cabelos vinham ao rosto e eu mal me importava com eles, já que Chanyeol logo passou a agarrar e puxa-los conforme eu o chupava, ora engolindo por completo, ora rodeando a glande com a língua enquanto passei a me tocar, descendo a mão em um ritmo intenso e abafando meus gemidos com seu membro.

 

Chanyeol passou a gemer mais alto depois de algum tempo, o que me deixou em um mundo apenas nosso. Eu não me importei mais com o que acontecia la fora, lá embaixo ou no resto do mundo, tudo o que importava naquele momento era vê-lo tão saciado quanto eu queria ficar. Afinal, era nosso aniversario de namoro, estávamos sozinhos em casa e Chanyeol não tardou a me fazer sentir melhor do que nunca quando chegou ao ápice junto comigo, despejando seu sêmen todo na minha boca e vendo-o escorrer pelos cantos.

 

Deitei sobre o peito de Chanyeol e fechei os olhos, minutos depois ele passou o indicador no canto dos meus labios, limpando e sussurrando desculpas varias vezes. Ele não precisou de mais do que alguns minutos do meu silencio para entender que eu não gostava daquilo, mas acabei relevando para aproveitar aquela sensação boa que percorria por cada uma das minhas terminações nervosas, me deixando tão tranquilo quanto eu precisava.

 

E mesmo que aquela sensação fosse excelente a ponto de amolecer nossos corpos por algum tempo, tudo ficou ainda melhor quando senti Chanyeol me puxando pelos quadris contra seu corpo, me permitindo gemer em seu ouvido até que ambos estivéssemos satisfeitos, por mais que o preservativo e o lubrificante me dessem um pouco de aflição.

 

Eu queria senti-lo por completo em mim assim como ele também deveria querer, e por mais fino que aquele tecido fosse, eu preferia que ele não o estivesse usando, mas não falei nada já que ele estava bem mais interessado naquilo do que eu. Fechei os olhos e ele acabou me pondo sobre seu corpo, deixando que eu me movesse no ritmo que quisesse e concentrando-se apenas em gemer contra os meus lábios e acariciar as minhas costas a cada instante. O som dos nossos corpos parecia tão intenso quanto o frio que vinha pela janela, e mesmo que eu quisesse muito fechá-la, Chanyeol não me permitiu nem ao menos olhar naquela direção.

 

- Está ficando frio - reclamei, ao que ele sugou meus lábios, mesclando sua respiração a minha e falando entre o beijo.

 

- Deixa esfriar, eu aqueço você.

 

Fechei os olhos e sorri enquanto voltei a me mover lentamente sobre Chanyeol, vendo sua pele orvalhada de suor. Os fios de cabelos grudados na testa, as bochechas e lábios vermelhos. Eu não sabia muito sobre aniversários de namoro naquele momento, mas se todos eles tivessem aquela intensidade, eu desejei comemorar mais vezes. Ter aquele contato visual intenso com Chanyeol, ouvir seus gemidos intensos, roucos, cheios de volúpia. Sentir seu corpo no meu, deixa-lo louco por mim, arranhar cada cantinho de seu corpo e dizer que ele era todo meu.

 

 Eu rebolava sobre ele, ouvindo-o gemer meu nome como nunca enquanto marcava minha cintura com seus dígitos. Eu sentia seu membro entrar e sair lentamente de mim, parando sempre na metade da extensão. E Chanyeol gemia alto, jogava a cabeça para trás e passava a língua nos próprios lábios, me deixando ainda mais atraído por cada detalhe seu. Chanyeol vez ou outra colocava a mão na minha nuca e aproximava nossos rostos em um pedido mutuo para que eu o beijasse. Eu apenas roçava nossos lábios e sorria, esperando que ele desse a primeira investida.

 

Ele não poupou qualquer toque, movimento ou gemido. Escutei meu nome sair em entonações diferentes por seus lábios e caramba, aquilo era muito bom de escutar. E mesmo que estivesse quase lá, Chanyeol ainda nos virou na cama no ultimo momento, ficando sobre mim e beijando meus lábios enquanto eu sujava seu abdômem.

 

fechei os olhos e senti um beijo ser depositado sobre as minhas pálpebras, assim como também senti seu membro saindo de mim lentamente, e ao abrir os olhos vi Chanyeol concentrado em remover o preservativo e amarrar, ficando totalmente sem graça ao notar que eu o observava.

 

- O que eu faço agora, com isso? - ele perguntou, levantando o preservativo no ar e deixando as bochechas totalmente rubras. E, bem, eu pensei em manter aquele clima erótico que nos rodeava e avisar que tinha uma lixeira no canto,mas como o bom namorado que sempre fui, não demorei muito a voltar ao normal. Arqueei uma sobrancelha e sentei de frente para ele, pegando o óculos que havia caído na cama e ajeitando em seu rosto.

 

- Vende na lojinha de 1,99. - dei de ombros,tomando o preservativo usado e me afastando um pouco para por na lixeira. - que tal?

 

Chanyeol apenas riu, me deitando na cama outra vez e abracando meu corpo delicadamente.

 

- Você não vai mudar nunca mesmo, não é?

 

- Não mesmo. - concordei.

 

- É por isso que eu amo você. E, bem..

 

Encarei Chanyeol com a expressão mais estranha quer ele já deve ter visto. Uma mistura de surpresa com felicidade que eu não saberia explicar nem em um milhão de anos, porque era a melhor sensação do mundo. Ver seus olhos brilhantes direcionados a mim enquanto seus lábios diziam as coisas que eu menos esperava ouvir era a melhor coisa do mundo, e no fundo, eu apenas queria abraçá-lo e dizer que eu também o amava.

 

Mas como de praxe, Chanyeol tinha que destruir o momento me roubando um beijo, mexendo nos meus cabelos e voltando ao assunto que gerou toda aquela confusão.

 

- E eu acho que você precisa saber que Kyungsoo e bem mais do que seu amigo. Baek, ele e meu vizinho. - Chanyeol riu quando meus olhos arregalaram, e antes de eu ter chance de perguntar, ele roubou outro beijo e se adiantou. - A família Do mora ao lado direito, sabe aquela casa cinza ao lado da minha?

 

Eu assenti, acariciando os cabelos de Chanyeol. Era estranho ter aquela conversa com ele deitado com a cabeça no me peito e não atrás de um escudo da polícia. Mas ainda que eu estivesse morrendo por dentro, eu estranhamente me sentia em um clima bom para por aquilo a limpo.

 

- Então você mentiu quando disse que não o conhecia. - retruquei, ao que Chanyeol apenas riu e continuou me encarando.

 

- Eu não disse isso, eu disse que não o conheço direito. - ele explicou, mordendo meus lábios. - Sabe, os pais de Kyungsoo viajam bastante igual aos seus, então umas duas vezes ele ficou la em casa quando eu era criança. Sunny disse que a avó dele mora aqui agora.

 

Arqueei uma sobrancelha.

 

- Como você não conhece ele se ficavam na mesma casa?

 

Chanyeol riu.

 

- Digamos que eu não me dou bem com o seu amigo porque ele me sufocou com o travesseiro uma vez. Aliás, eu demorei a aceitar a amizade de vocês. As vezes, no colégio, eu pensava que você estava sendo ameaçado. - Chanyeol torceu o nariz, me fazendo rir e empurrar seu rosto. mas aquilo fazia algum sentido.

 

Kyungsoo era um assassino, Chanyeol um fracote, eu era só eu mesmo. Limpei a garganta.

 

- Por isso os olhares pra nossa mesa no almoço... - Constatei em voz alta, mais para mim mesmo do que para ele.

 

- Digamos que sim. - Chanyeol riu, puxando o edredom sobre o meu corpo e se enfiando embaixo em seguida. - mas também tinha um certo baixinho que eu gostava de observar. um com nariz de batata e calca colada.

 

Eu demorei alguns minutos para entender que o baixinho que ele se referia era eu mesmo, mas assim que percebi, puxei as orelhas dele e virei para o lado oposto a ele. Chanyeol riu de mim e massageou as orelhas antes de passar os braços pela minha cintura, colando o peito as minhas costas e cheirando meu pescoço.

 

- Meu nariz não parece uma batata.

 

- E o Tao não parece o lula molusco.

 

- Eu nunca disse isso. - ri baixinho e fechei os olhos. chanyeol mordeu meu pescoço e me apertou ainda mais.

 

- Ah, você fica muito fofo com ciúmes.

 

- Cala a boca.


Notas Finais


E esse Chanbaek, hein? Eu achei um amorzinho, mesmo com todo o clima de luto do cap passado, mas Chanyeol e baek estão tipo "viva todo dia como se fosse o último" e é melhor assim, porque o Baekhyun nao perde por esperar - nem vocês :D

Beijinhos e até a próxima!


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