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História Meu Vizinho Luhan. - Capítulo Único.


Escrita por: boobel

Notas do Autor


YAAAAAAY.


Alô gente, cheguei com minha fic hunhan aqui.

Espero que vocês gostem, mas não levem à sério akcksjfkjsja tentei fazer algo engraçado, uma coisa boba que acabei escrevendo.


Enfim, boa leitura! :3

Capítulo 1 - Capítulo Único.


Fanfic / Fanfiction Meu Vizinho Luhan. - Capítulo Único.

Meu nome é Oh Sehun e eu tenho 19 anos.
Eu ainda moro com os meus pais em uma casinha em Busan, e apesar de ser quieto e reservado, acho que sou um bom filho. Estudo em uma escola pública,  porém muito renomada. A minha rotina é estudar, ir pra escola e ficar trancado no meu quarto, vendo inúmeros filmes denominados 'cult' e que ninguém entende droga nenhuma. Meu gosto musical eu diria que é normal, escuto bandas famosas que fazem sucesso aqui na Coréia, mas não tenho a minha preferida..
Meu melhor amigo, Jongin, diz algumas que combinam comigo porque eu tenho cara de “gótico” e depressivo. E sim, quando ele disse isso, eu o soquei. Kai, como prefere ser chamado, é meu único amigo aqui nesse lugar, e apesar de brigarmos muito  - maioria das vezes por culpa dele, pois eu sou muito neutro – somos inseparáveis.
Tudo o que eu disse até agora fez a minha vida parecer uma merda, certo? Pois é, é isso mesmo. Sou um adolescente csf, que fica em casa vendo filmes e se masturbando.
Eu queria algo novo em minha vida, assim como quero para a vida de Jongin, apesar dele ser mais extrovertido, nada de novo vem acontecendo na vida dele.




~¨~




Agora sabem o que eu estou fazendo? Deitado na cama, me afogando em um pote de sorvete e assistindo Clube Da Luta.
Querem ser Oh Sehun? Dificilmente será o. 
Brincadeiras à parte – porque meu senso de humor parece ser uma droga – não achem que é um tipo de mordomia o que eu estou fazendo agora, eu queria estar tendo novas aventuras, sei lá, me drogar, ir em uma rave, mas meu medo e ansiedade me tiram esse proveito.
Ser tímido e retraído não é fofo, é ruim pra caramba, isso me impede de interagir normalmente com alguém. Não sei como Jongin conseguiu minha amizade, lembro até hoje quando estávamos na sexta série, e ele ficava tentando ser meu amigo, pareceu não desistir de mim, percebeu que a minha “ignorância” era apenas um sintoma do receio.

Enfim, minha cama estaria mais confortável  agora se Kai não estivesse nela, me espremendo contra a parede.

- Porra, sai pra lá, Kai!  - Esbravejo, mas nem estou bravo. Só gosto de fazer charminho mesmo.

- Quem mandou você ter só uma cama no quarto?  - Jongin retruca, me empurrando com sua bunda. Será que eu mereço isso? – Aliás, esse filme é chato pra porra, troca isso!

Porra digo eu, quem é Kim Jongin pra julgar o meu gosto?

- Você só tá achando chato porque não está entendendo.  – Faço um biquinho e me viro pro lado.

Jongin se senta em uma ato rápido, quase levando eu, ele e a cama pro chão. Mais escândaloso que ele? Existe alguém?

Duvido.

- Sehunnie, eu vou ignorar seus comentários idiotas mas só por que eu tenho algo pra contar!  - Jongin soou como aquelas menininhas que assistem pretty little liars.

Bufei alto e me sentei também, mas sem quase quebrar minha cama, como meu amigo fez.

- Fala logo.  – Fiz perninha de índio e o encarei, ele estava contendo um sorriso.

- Eu conheci alguém e… – Tá, e o que eu tenho haver com isso? – Um garoto, filho de uma amiga da minha mamãe.  – Jongin deixou o sorriso escapar. Eu odiava quando ele falava “mamãe”, o seu ar masculino – quase inexistente – ia todo embora.

- Sim, e aí?  - Perguntei interessado, embora minha expressão não demonstrasse isso. – Fala logo, oxigenado.

Jongin era um moreno lindo, da pele brozeada e tudo, mas ele inventou de descolorir o cabelo e eu não pude evitar de zoar, só eu fico bonito assim… 
Continuou lindo, mas vamos voltar pro assunto.

- Aish!  - Kai fez um biquinho e me beliscou. – Enfim, ele estava indo muito na minha casa junto com a mãe dele, as duas ficavam na varanda fofocando e o coitado ficava todo deslocado. E toda vez que eu aparecia, aquele olhudo ficava me encarando, acredita? Cansei de deixar ele passando vergonha lá sozinho no sofá da sala e chamei ele pro meu quarto.

Jongin deu o sorriso mais malicioso que eu já vi na vida.




Ele não pode ver um cara solteiro, meu pai amado.




-  Kim Jongin, não me diga que… – Minha voz morreu, aquele idiota tem que contar tudo de uma vez!

- Calma,  meu filho.  – Kai suspirou e passou as mãos pelo cabelo. – Ele é muito tímido, então a gente só ficou jogando videogame.





Se Kim Jongin não conseguiu, ninguém mais conseguiria.





Soltei uma gargalhada alta, mas depois minha face – famigerada expressão de indiferença – voltou.

- Poxa Sehun,  não vai falar nada? – Jongin se irritou.  – Só fica ai com essa cara de idiota, caralho!

- Você já terminou de contar?  - Perguntei e ele fez que não. – Então continua, meu filho.

- Ok. Depois de ficarmos um tempão lá jogando mario bros…  – Olha o jogo que esse idiota escolhe.  – Ele se soltou, até brincava e ria. Eu fiquei secando ele, quase desidratei mesmo, o baixinho é muito bonito… Ah, Sehunnie… Ele tem uma boquinha em formato de coração tão beijável!

A história tava boa, mas eu queria saber o final logo!

- CONTINUA, AAAAH! – Gritei ansioso.

- Calma, calma. – Jongin riu mostrando seus dentes perfeitos.  – No fim, ele teve que ir embora, e já do lado da mãe dele eu fui me despedir com um abraço… Tive a audácia de sussurrar no ouvido dele “Você quer ficar comigo?”

Meu pai amado, meu amigo é um pervertido! Eu queria ter pelo menos 1% da coragem dele pra essas coisas.

- …Ele fez que sim e ficou todo vermelhinho,  AWN! – Jongin riu e se jogou deitado na cama.

- AWN! – Completei, me deitando ao seu lado. Ambos sorrindo para o teto, Jongin era motivo de todos os meus risos.

- Qual o nome dele? – Perguntei, me virando pro meu amigo que fez o mesmo para nos encararmos.

- Do Kyungsoo.  – Meu amigo não tinha mais um sorriso malicioso desenhado… Ele parecia, sei lá, apaixonado. Ah, devo estar ficando louco. Kai se apaixonando!? Puff. – S-Será que ele me achou bonito?

É, sem duvidas meu amigo se apaixonou.
Só assim pra faze-lô duvidar da própria beleza. Kim Jongin era quase perfeito, parecia um Deus grego, seu corpo magro – porém definido –  e sua pele era maravilhosa o destacavam onde quer que fosse. Ele é lindo, e sabe disso
Também beija muito bem.



Como eu sei disso?

Eu e Jongin somos amigos coloridos, e devo ressaltar que não sou mais virgem e nem bv por sua culpa.
No começo eu odiava quando ele tentava me agarrar, mas no final acabei cedendo, ambos precisavam satisfazer nossas próprias vontades, e pra um adolescente com os hormônios estourando ficar só na mão era tortuoso.
Já perdi a conta de quantas vezes eu e Jongin nos pegamos no meu quarto. Na cama, no chão, em cima da mesinha onde ficava o computador, no guarda roupa... Enfim, essa história não vem ao caso agora.

O bom disso tudo é que nós não nos apaixonamos, esses atos pareceram fortificar nossa amizade. As vezes nós sentíamos um ciuminho um pelo outro, mas coisa de amigo – muito amigo mesmo – certo?

Eu amo muito meu amigo, e quero que ele se apaixone, seria ótimo  e engraçado ver ele nesse estado.
O pervertido, pegador, de coração mole… Isso eu gostaria de ver.

- Claro que ele te achou boni... – Minha fala foi interrompida por um barulho alto vindo da casa vizinha, algo muito pesado caiu.

Até pensei que seria um fantasma, porque a casa vizinha estava vazia, mas lembrei da minha mãe falando hoje cedo sobre algúem que estaria se mudando.
Eu e Jongin nos ajoelhamos na cama e olhamos pela janela, abrimos só uma frestinha da cortina.

Vimos um caminhão de mudança em frente ao quintal da casa, e uma caixa bem grande caída no chão. Vários homens entravam e saiam com movéis, utensilhos de casa, etc.
Havia um garoto baixinho e magrinho de frente a caixa, com a mão na cintura, aparentando estar bem irritado com os caras da mudança.

- …Quantas vezes eu pedi pra que vocês tomassem cuidado!? – O menino esbravejou. Quantos anos ele tem, 15? Não, se fosse ele não estaria de mudança sozinho.

Eu e Jongin rimos baixinho com a raiva do garoto.

O menino saiu bufando de perto dos homens e eles voltaram a trabalhar. Quando ele se virou – porque ele estava de costas até então – pude notar que ele parecia uma criança, suas feições eram infantis demais, sua pele alva demais.

Ele é muito bonito, parece ser tão frágilzinho…

- Sehun! me escutando? – Fui tirado dos meus devaneios, e fechei a janela rapidamente quando vi que Jongin não estava mais ao meu lado.

- S-Sim, Jonginnie. – Voltei me para ele e coloquei as mãos no bolso do moletom.

- Que pena que você tem um vizinho agora. – Kai fez um biquinho. – Só porque eu iria mudar pra cá, pra ficar mais perto de você, amiguinho.

Jongin se aproximou de desferiu um tapa doido em minha bunda. Que droga.

- KIM JO… – Fui impedido de continuar pois Kai selou os meus lábios e eu aquietei na hora.

Sim, culpa dos hormônios.

- Já vou indo, Sehunnie,  Tenho que fazer uma coisa. – Jongin deu ênfase na última palavra e eu soube na hora o que ele iria fazer.

- Tudo bem. – Me deitei na cama novamente, eu não iria acompanha-lô até a porta pois ele já sabe o caminho. – Juízo, hein.

Jongin riu e desceu as escadas correndo.

Só estava eu, meus filmes e músicas agora.












Agosto.


Desde o dia em que eu fui agraciado pela presença de um novo vizinho na vizinhaça eu não saio da janela.
Não vou negar que é para espiar o a garoto que mora ao lado, porque é essa a verdade. O quintal e a grande janela de sua cozinha ficam na minha vista e eu posso ver tudo o que ele faz nessas áreas.
A primeira vez que eu espiei o garoto que eu descobri que se chama Luhan, ele estava com um macacão de jardineiro, e plantou alguma sementes no canto do quintal.
Percebi que ele desencaixotou suas coisas muito rápido, e enfeitou muito a casa. Antes o quintal só tinha terra, agora tem dois banquinhos de madeira de cada extremidade e a grama já começava a crescer, no meio já começou a nascer alfaces e outros negócios lá que eu não faço a mínima ideía do que seja. Quando Jongin esteve aqui esses dias, brincou dizendo que era maconha, mas eu nem dei muita atenção.

Minha mãe foi se apresentar e levou alguns biscoitos – muito educada sim – e descobriu tudo o que estava sendo plantado, eram vários tipos de verduras, e ele disse cada uma delas.
Minha mãe que me disse seu nome, e eu fingi não me importar, mas achei bonito e que combinava com o meu…
Olhei pela fresta da janela depois que minha mãe voltou para casa e ele entrou para dele, Luhan se sentou no chão da cozinha e comeu todos os biscoitos como se não comesse aquilo à anos, achei extremamente fofo.
Eu também já o vi cozinhando diversas vezes, e ele levava jeito para a coisa, manuseava muito bem a faca, mas um dia ele cortou seu dedo e eu quase pulei da janela para ajuda-lô, coitadinho!

Lembram-se quando eu disse que ele parecia ter em torno de 15 anos? Me enganei erronêamente, o pequeno tem 22 anos!
Vocês acharam mesmo que eu ficaria mesmo desejando um garoto de 15 anos pela janela? A primeira coisa que perguntei á minha mãe vulgo informante, foi a idade do rapaz.

Enfim, quase não acreditei que ele é mais velho que eu, mas a vida tem dessas.

Saindo um pouco do assunto, eu estava de férias da escola retornei esses dias, eu e Jongin costumamos ir juntos, e foi uma surpresa para o meu amigo quando viu o Kyungsoo parado na frente da escola, sem contar que os dois agoras estão quase namorando.

Acho que fui deixado de lado, Jongin só quer saber de pegar o menor, e minhas necessidades não foram mais atendidas ultimamente. Não estou com raiva, muito pelo o contrário, apenas vai ser difícil eu encontrar alguém para aquietar os meus nervos adolescentes.

Mas a mão basta por enquanto.

“Soo, o que você esta fazendo aqui?” – meu amigo perguntou

“E-Eu estudo aqui, Nini... “

Minha mente com aquela cena foi tomada por um grande ‘UÉ’.

Será que Jongin só traçava o garoto e esqueceu de perguntar onde o mesmo estudava? É, provavelmente.

Mas mesmo assim, nunca teriam se notado, a escola era enorme e dividida em vários pequenos prédios, sem falar da diferença de horário, o intervalo de cada prédio era separado e algumas turmas saiam mais tarde.

“YAAAY” – Jongin abraçou o garoto com violência, e eu só pude rir do rosto corado e envergonhado do pequeno.

Nesse mesmo dia, nós soubemos que Kyungsoo tem o intervalo depois do nosso, e suas aulas acabam 15 minutos depois das nossas. Meu amigo perguntou se poderíamos esperar Kyungsoo todos os dias e eu não neguei, não tenho nada para fazer mesmo.
Assim os dias foram se passando, saiamos da escola e íamos para casa, quando chegava a minha, Kyungsoo e Jongin seguiam sozinhos.
Jongin tinha se mostrado um pouquinho ciumento, e insistia em levar o quase namorado barra peguete para casa todos os dias.

Eu e Kyungsoo criamos uma boa amizade um com outro apesar do meu jeito retraído, ter Jongin por perto fez com que nos aproximássemos. Nós tínhamos alguns gostos em comuns e estudávamos muito, diferente de Jongin que na maioria das vezes dormia na aula.
Meu amigo ficava com cara de quem não estava entendendo nada quando conversávamos, mas também não interrompia.
Nós 3 saímos as vezes também, e não sinto que estou segurando vela porque realmente nos divertíamos, e eles não se pegavam na minha frente; também, Soo tem vergonha.

Ver Jongin feliz me deixa feliz também, mas me fez me sentir mais carente do que nunca.





~°~






Mais um dia cansativo na escola, minhas energias estão completamente esgotadas. Meus pais estão trabalhando essa hora e eu estarei sozinho.
Tento digitar a senha de casa, mas toda vez dá algum erro, quero deitar logo na minha cama então estou quase esmurrando aquela porta.

Vejo um garoto descendo a rua animado, praticamente correndo, o que ele tem pra estar tão animado assim!?
Aish, eu estou irritado até com a vida alheia.

Agradeci mentalmente por Luhan não estar na porta de casa hoje, eu sempre ficava morrendo de vergonha e entrava correndo em casa.

O garoto passou voando do meu lado e tocou a campainha da casa de Luhan.

Droga, a porta da minha casa não quer abrir!

“Luhannie!” – O garoto gritou com a voz cantada.

Olhei para o mesmo de cima a baixo e pude ver que ele estava com uma roupa meio que… provocante, digamos. Ele usava uma calça jeans super apertada e os seus glúteos parecem que vão explodir a a qualquer minuto. Sem contar que estava de delineador,  e uma maquiagem bem detalhada. Será que ele é muito íntimo de Luhan?

Será que eles dois…

Droga, eu estou pensando demais, estou nervoso e meus dedos estão tremendo.

A droga da senha, eu estou errando toda hora!

Calma, Sehun… Continue com a sua cara de porta e aja normalmente, já que não vai dar tempo de abrir essa droga.
Ouço gritinhos de Luhan se aproximando da porta, ele parece mesmo animado e grita coisas como:

"Baekhyunnie, ai meu deus! É, você mesmo? AI MEU DEUS!"

E o garoto das roupas apertadas pulava também, e eu continuei virado para a porta, fingindo estar respondendo uma mensagem.

"Luhannie, abre logo!"

E eu abri a conversa com Kai, não sou trouxa e digitei qualquer coisa.

Eu: JamnxnbnqiJnanzja.

Ouvi a porta ser destrancada e respirei fundo, eu teria mais um contato com minha paixão platônica da janela.

Vocês devem estar pensando
"Mas isso não é ótimo?!"
Seria se eu não fosse um tímido!

A porta foi aberta e Luhan apareceu, trajando um pijama de moletom. O short do conjunto é tão curto que eu paralisei, com o olhar nas suas coxas.

- "Finalmente veio me visitar! Já faz um mês que eu vim pra cá e…" - LuHan foi interrompido pelo amigo te sufocando em um abraço apertado. Ele apenas fechou os olhos e aproveitou.

Os dois se separaram, e obviamente olharam para mim, uma hora ou outra isso iria acontecer. Sei lá, eu me senti um intruso naquela momento.
Me virei para eles e fiz uma pequena reverência, mantendo a expressão séria.

Pude notar que Luhan sorriu, provavelmente me achando um idiota.

- Olá… - Manti meu estado e voltei a tentar abrir a porta.

- Oi! - O amigo de Luhan disse animado. - Você é vizinho do Luhannie?

Se estou tentando abrir a porta, provavelmente sei a senha e moro do lado, obviamente né garoto.

- S-Sou… - A porta se abriu e eu me praguejei por gaguejar. - Tchau pra vocês. - Tentei parecer animado, mas não deu muito certo.

- Até mais… Sehun. - Meu coração parou uma batida? Sim! Luhan me chamou pelo nome, e eu apenas pude sorrir - e corar - muito.

Entrei para casa e respirei fundo ao fechar a porta. Fiquei com as costas na porta, e pude ouvir o resto da conversa.

- "Luhannie, presta atenção em mim!"

- "Ahn… Ah, Oi Baekhyun! Fala."

- "Vamos entrar pra você se arrumar, vamos em um lugar e eu soube que Park Chanyeol estará lá! É hoje que eu finalmente tenho uma chance com ele."

Então ouvi a porta ser fechada. Aquele pequeno estava causando tantas coisas em mim desde que ele se mudou, vê-lo pela janela era, as vezes, era um conforto.
Eu fiquei parecendo um bobo porque ele me chamou pelo nome, estou tão feliz que espero que o tal Baekhyun pegue o Park Chanyeol, seja lá quem for!




~°~

Depois de entrar em casa, eu fui correndo tomar um banho já que ainda estava cansado, afinal. Sorri tanto enquanto a água caia que eu quase morri afogado.
O rosto de Luhan era tão bonito visto de perto, sua pele… Como eu queria toca-la! Desde que ele chegou, observar ele faz algo crescer dentro de mim, eu devo estar me apaixonando, mas nunca daria certo.

Afinal, quem se apaixonaria por mim?

Jongin vive citando meus "atrativos" mas eu não consigo enxergar nenhum, nenhum mesmo.

Ao chegar no meu quarto, eu ajoelho na cama e abro uma pequena fresta na cortina. As luzes estão apagadas, não quero ser notado, obviamente.
Espero alguns segundos e Luhan e seu amigo aparecem na cozinha, parecem que estão discutindo mas logo depois meu pequeno faz um biquinho, acho que ele perdeu a discussão.
Ele já não está mais de pijama, usa uma roupa no mesmo estilo do tal Baekhyun, uma calça bem apertada - eu olho de relance para os glúteos dele mas me repreendo, não quero ser tão invasivo assim - uma camiseta regata branca, e seus cabelos estão meio bagunçados, acho que é o penteado, e partidos de lado.

Eu fico me perguntando, será que Baekhyun viu ele se trocar?

Eu fecho a cortina com raiva, uma onda de ciúmes cai sobre mim e eu me deito sobre a cama, fecho meus olhos com força e tento não pensar em nada, o que é quase impossível. Para onde ele vai tão provocante?
Luhan não é nada meu, mas eu sentia que fosse. Eu só posso estar ficando maluco, eu… Eu queria que ele fosse meu, eu queria ir na casa dele, nós comeriamos algo muito gostoso. Eu não cozinharia, sou um desastre, e eu diria como a comida dele estava boa.
Algo sujaria seu queixo, e eu limparia com o meu polegar. Luhan se inclinaria na mesa para me beijar e eu sorriria.

Depois nós lavariamos a louça juntos, e tomaríamos banho juntos também. Deitariamos na cama e conversariamos sobre o nosso dia, até Luhan adormecer…

Eu enrolaria uma mecha de seu cabelo enquanto vejo-o dormir…


Quantas vezes já vi os lábios de Luhan e quis beija-lô? Inúmeras vezes.
Eu estou ficando viciado em ve-lô, em deseja-lô… Eu não teria chance.



~°~


Luhan Pov's.

Baekhyun não parava de tagarelar como Park Chanyeol, o inspetor da sua escola, era gostoso. Ele até me mostrou umas fotos, estava muito animado para vê-lô e eu apenas ria com as palhaçadas dele.

- "Baekkie, as orelhas dele são fofas ele é bem bonito." Eu disse para o meu amigo, que acariciou a foto com as costas da mão.

- Bonito é o mínimo que você poderia dizer.


Ri com o seu comentário e pedi que ele sentasse na minha cama, para eu me trocar.
Não precisei me preocupar, eu e Baek somos amigos a anos, e se trocar na sua frente não seria problema.

- Seu amiguinho ficará com ciúmes se ele souber disso. - Baekhyun deu uma risada maldosa e se escorou na parede junto a cama.

- Como assim? - Perguntei desentendido.

- Seu vizinho, ele gosta de você! - Baekhyun exclamou e eu paralisei. - Como é mesmo o nome dele?

- O-Oh Sehun… - Deixei a roupa de lado e sentei na cama com Baekhyun.

- Isso. - Baekhyun riu mais uma vez e eu fiquei mais nervoso. - Ele ficou todo vermelhinho quando você o chamou pelo nome!

Será que isso realmente aconteceu?
Eu fiquei com tanta vergonha de olhar em seu rosto que abaixei a cabeça depois de cumprimenta-lô.
Aish, nem pra isso eu sirvo!

Mas eu tenho um motivo, eu não queria ser inconveniente.
Semanas atrás minha vizinha veio me dar boas vindas, e disse que tinha um filho quase da minha idade, e que ele se chamava Sehun. Eu ouvi atento tudo o que ela dizia, ela deu praticamente uma ficha do filho.

"Sehun é muito retraído, e por conta disso não é muito de fazer amigos. Ele pode parecer um pouco rude as vezes mas é só porque ele é tímido. Ele vive trancado no quarto, eu não tenho o que reclamar dele porque as notas dele são altas mas aish… Meu  deveria e tem que sair mais!"

A esse ponto eu já estava rindo do jeito que sua mãe falava dele, mais fiquei um pouco triste, pois se eu quisesse me aproximar, seria difícil…

"…Ele tem um amigo chamado Jongin, e quando ele está aqui eles ficam no quarto também, eles são amigos desde a sexta série! Mas enfim, o que você tem no seu quintal?"

Ignorem a última pergunta.
Eu fiquei pensando se Jongin era tudo o que eu não era, ou se tinha todos os atrativos que eu não tinha, isso por dias. Até que eu estava saindo de casa certo dia, para fazer compras, e vi alguém que supostamente seria Jongin, colocando a senha para entrar na casa de Sehun.

Ele é muito bonito, não dá pra negar. Ele é alto, definido, a sedução em pessoa, e naquele momento eu me senti mais pequeno e impotente do que nunca. Eu também queria ser amigo de Sehun, ele parecia ser muito interessante, por trás de toda aquela capa. Eu não seria a primeira pessoa a ve-lô por de baixo dessa capa, mas eu queria ser uma dela.

Eu gostei de saber sobre ele, de verdade, e sempre quando eu o via eu ficava feliz.
Mas Baekhyun estava ficando louco, Oh Sehun nunca se interessaria por mim.

- Ah Baekhyun… - Suspirei e voltei a tentar empurrar aquela calça apertada - presente do mesmo - pelas minhas coxas. - Você está imaginando coisas.

Baekhyun pousou suas mãos sobre o colo e me encarou com tédio.

- Lu, como você é chato! - Meu amigo fez um biquinho. - Eu estou falando sério.

Eu quero encerrar esse assunto, pensar em Sehun desse jeito me deixava pra baixo, pois eu nunca seria íntimo dele.

- Hyunnie, a calça ficou boa? -  Virei minha retaguarda, e meu amigo esqueceu do que falava e concordou, animado.

- Eu me sinto um velhote te acompanhando nessas festas. - Baekhyun é três anos mais novo que eu e ainda está na escola, eu sou sempre quem ele chama quando tem essas festas que os alunos dão em suas casas.

Eu não me sinto deslocado, sei que pareço jovem, mas eu não tinha que fazer um charminho. Eu adoro quando ele insiste.

- Você vai e pronto! - Meu amigo ditou e se levantou, me empurrando para a cozinha.

- Mas o que eu vou fazer se você conseguir ficar de gracinha com o Chanyeol? - Um bico se formou em meus lábios, eu não queria ser deixado de canto.

Chegamos na cozinha e eu acendi as luzes, e depois me voltei para Baekhyun, esperando uma resposta decente.

- Você pega alguém lá também! - Baekhyun ficou maluco, só pode. - Sei que você continua o maior pegador.

Baekhyun sabe que essa não foi uma boa época da minha vida, eu beijava qualquer um porque não sabia me respeitar, estava carente e achei que as pessoas me desejando iria melhorar. Foram tantos caras que peguei nos banheiros da escola, que meu estômago embrulha só de lembrar.
Meu amigo certamente não disse isso por mal, então vou ignorar.
Abro a geladeira e pego um pote de sorvete de morango.

- Eu não faço mais isso! - Falei alto para que entrasse na cabeça daquele anão.

- Mas você ainda vai comigo! - Baekhyun é teimoso demais, e gritou mais alto que eu.

Paciência? Tenho.

- Tá bom, já disse que vou! - Fiz um bico e sentei-me na cadeira de frente para a mesa

Baekhyun sorriu como um campeão, e eu sorri como um derrotado. Derrotados também riem, conclui. 

- …Agora pega duas colheres no armário. - Mandei Baekhyun fazer, não pedi porque sou dessas. - Já quero me consolar antes de sair!

Comemos enquanto conversávamos sobre as nossas vidas, Baekhyun contava sobre suas experiências na escola, de como Park Chanyeol era sedutor e de como ele sentiu minha falta desde que eu me mudei.
Nós estudávamos na mesma escola, ele sempre foi como um irmãozinho pra mim e éramos vizinhos, eu sempre fugia pra casa dele de madrugada e conversamos a noite toda.
Nossos sonhos, nossas preocupações, tudo. Não há nada que eu não saiba sobre ele, e ele sobre mim.
Quando terminei a escola, Baekhyun estava no primeiro ano, eu fiquei muito triste e ele também mas foi uma atitude que eu tive que tomar. Sabe, o primeiro passo para realizar meu sonho seria sair da casa dos meus pais.

Eu quero ver o mundo, viajar, ir pra Paris, Alemanha, até o Egito se for possível. Eu quero ver tudo, sentir todas as brisas e sabores que este mundo tem para me oferecer…

Mas Baek é meu melhor amigo, e sempre vai ser, tenho certeza disso! É algo de que estou convicto.
Eu sempre trabalhei muito desde pequeno para juntar econômias e comprar uma casa que eu gostasse, mas nunca deixei de dar-lhe atenção, eu o amo.

Baekhyun pode ser escândaloso, explosivo e teimoso mas isso o torna mais adorável. É difícil negar algo para ele, sempre tão fofinho!
Lembro de quando éramos menores - não no tamanho, obviamente - e ele sempre pedia para que eu comprasse doces pra ele depois da aula, me abraçava pela cintura e fechava seus olhinhos, implorando por favor, eu como um belo coração mole que sou, nunca consegui negar-lhe nada, principalmente quando ele me chamava de hyung.

Sorrio para o meu amigo enquanto terminamos o sorvete, e ele retribui acariciando minha perna com o seu pé por debaixo da mesa.

Apesar de não gostar de deixar louça na pia, deixo as colheres lá e dou uma olhada de relance na janela do cômodo que acho ser o quarto de Sehun.

Estranhamente, eu o imagino ali.





~°~


Setembro.

Sehun.

Eu me sinto tão impotente, eu realmente  me sinto um impotente. 
Droga, eu não aguento mais olhar pela janela, não aguento mais espiar a vida de Luhan e não conseguir fazer nada!

Eu me sinto incomodado agora, isso não me faz mais bem, eu tenho vontade de invadir a sua casa e dizer coisas como:

"Vamos ser amigos, porra!" Ou "Me come, por favor!"

E isso são as mais simples. Essa paixão faz eu me sentir doente, eu não sei se consigo mais disfarçar na frente da minha mãe. Sem perceber eu sempre pergunto se ela falou algo com o 'vizinho', e a última vez que ela me disse algo dele foi semana passada.

- "Eu fui varrer a calçada e encontrei Luhan fazendo a mesma coisa. Tão jovem mas tão responsável, não é, Sehun?" - Eu ouvia tão atento que parecia que seriam as últimas palavras da minha mãe, por Deus! - "Ele parecia tão tristinho, eu perguntei sobre as novidades e ele disse que infelizmente nenhuma." - Minha mãe me disse enquanto lavava a louça e eu secava.

O que deixou Luhan triste? O que o atingiria assim?
Eu me senti mal ao saber que ele não parecia bem, e pude ver pela janela que ele ia poucas vezes a cozinha, e não parecia mais tão animado cozinhando.

Será que ele estava se alimentando direito? Se ele precisasse tomar algum remédio, caso viesse a sentir alguma dor, quem cuidaria dele?

Parei de espiar muito depois de me sentir assim, como estivesse viciado em saber tudo sobre ele e a sua vida.
Não me faria bem.

Enfim…


Jongin e Kyungsoo estavam apenas andando para frente no relacionamento deles, eu fiquei muito feliz por isso, eles formam um - lá vem clichê - belo casal.
Agora Kyungsoo também frequentava a minha casa, não posso negar que eu adoro o pequeno.
Ele é sempre cuidadoso com Kai, e comigo também, ele fazia o papel que nós deveríamos fazer, é fofo.

Nem acreditei que passou tanto tempo assim…

A porta foi aberta e Jongin entrou, de mãos dadas com Kyungsoo.
Eu estava deitado na cama, encarando a janela coberta, e tentei parecer mais animado, o que não funcionou.

- Oi, meninos. - Disse rouco, virando meu corpo para meus amigos.

Kyungsoo corou e soltou a mão de Jongin, que riu baixinho.

- Olá, Sehunnie. - Kyungsoo se sentou no pé da cama e me fitou com aqueles olhos dignos de uma pequena corujinha. - Você está bem?

- É claro que não está! - Jongin andou até nós e se sentou ao lado de Kyungsoo.

Minha cama vai quebrar com tanta gente sentando nela assim!

- …Olhe pra ele, deitado aí com essa cara de porta, nem está vendo aqueles filmes chatos!

Suspirei e olhei para eles.

- Talvez eu esteja… - Hesitei e pensei por alguns segundos. - Apaixonado?

Falei mais com duvida do que afirmando.

A boca dos dois se formaram em um perfeito "O".

- Sério? - Kyungsoo questionou, incrédulo.

- Mas por quem? Você nem sai de casa sem ser com a gente! - O descolorido gritou, e eu apenas olhei para a janela, e para ele de volta. - Não me diga que…

Jongin se ajoelhou na cama e abriu a janela, e Kyungsoo olhou por ela também, curioso.

- Você tá apaixonado por aquele seu vizinho! - Jongin gritou, e Kyungsoo pareceu não entender muito.

- Para de gritar, Jonginnie! - Gritei mais ainda, me contradizendo. Puxei meu amigo e cobri sua boca com a mão, ele olhava descaradamente pela janela e pude ver de relance que Luhan estava na cozinha. - Que droga!

- Nini, eu não entendi nem um pouco. - Kyungsoo falou, se sentando sobre suas canelas, com as mãos pousadas no colo.

Jongin se sentou novamente e deixou uma risada alta escapar, e eu quase bati nele até ele chorar, mas eu me contive, afinal, sou um cara exemplar.

- Soo, o Sehunnie tem um vizinho e está doidinho por ele! - Jongin falou, debochado.

- Aish, me deixem pensar! - Pedi.

- Você tem que falar com ele, Sehunnie… - Kyungsoo disse calmamente. Sentiram a diferença? Acho que vou trocar de melhor amigo!

Empurrei Jongin e me ajeitei na frente de Kyungsoo, fazendo perninha de índio. Treinar a coreografia de uma música qualquer com ele me deixou super flexível, admito.

Peguei as mãos de Kyungsoo e olhei no fundo dos seus olhos, como um desesperado.

- Como eu faço isso, Kyunggie?! Você sabe que eu… eu não consigo! - Falei derrotado.

- Solta as mãos dele, ele é meu! - Jongin deitou sua cabeça do nosso lado para ouvir a conversa, e um pequeno bico formou-se em seus lábios.

- Kai, se não for ajudar não atrapalha! - Kyungsoo se irritou e deu um pequeno tapinha na testa do meu ex amigo (des)colorido. - Por quê você não tenta… Sei lá, seduzir ele?

Jongin riu escandalosamente mais uma faz, batendo palmas feito uma foca.

- Eu já disse que Sehun tem seus atrativos. - Jongin falou ofegante e buscou por ar. - Mas ele não sabe usar!

- Nini… - Kyungsoo olhou para Jongin, raivoso.

- Tem que ter algum jeito! - Respondi irritado, ignorando o comentário de Jongin.

- Talvez você tenha algo que você possa usar, Sehunnie… - Kyungsoo aconselhou.










É, talvez tenha… Eu só preciso pensar um pouco.



~°~



Baekhyun acabou de deixar a minha casa, ele nunca falou tanto na vida! Meus ouvidos estão até doloridos!

Minha coxa também, Baekhyun me deu um tapão quando me pegou dormindo durante o seu monólogo infinito, e eu nem chorei, só fiquei tremendo.

Ele consegui ficar com o tal orelhudo, naquela festa que nós fomos.

Eu ainda me lembro daquele festa horrível, e a apelidei carinhosamente de American Horror Story: A Festa.

A música estava alta demais e era sempre a mesma, as pessoas estavam bêbadas e gritavam umas com as outras, Baekhyun pediu que eu pegasse bebidas em uma mesa e eu nem consegui diferenciar uma da outra. Quando me virei ele estava se atracando com Park Chanyeol, os dois se esfregavam e meu amigo parecia um  pouco alterado. 

Sentei irritado em um sofá - bem nojento por sinal - e esperei que a língua de Baekhyun desse uma cãibra daquelas. Várias meninas e meninos vieram me cantar, todos com hálito de bebida, sério, já estava insuportável. 

Meu amigo voltou minutos depois e disse que o tal Chanyeol tinha que ir embora. Agradeci mentalmente pois aquilo já estava me dando nos nervos.

Suspirei pesadamente e joguei meus cabelos para trás.

Saímos daquele droga de lugar e fomos para um lugar descente e maduro, um playground do shopping mais próximos, descemos no escorregador e comemos muitos doces.

Aish, aquela festa estava muito infantil!

Ainda bem que já passou, estou deitado na minha cama e assistindo televisão. Me lembro que tenho que regar minha planta que está tomando sol na janela da sala e levanto em um pulo.

Pego o regador no chão da cozinha e corro para a sala, se não o Sehun morreria desidratado.

- Quase que eu esqueci de te dar água! - Gritei para a planta.

Termino de afogar a planta e vou para a cozinha. Caminho pesadamente com os meus pés descalços e tremo com o contato no chão frio.
Deixo o regador onde estava e abro a geladeira. Acabo escolhendo um pote de morangos e vou lavá-los na pia.

Ouço alguns gritos vindo do quarto de Sehun e fico fitando a janela, esperando algo aparecer…

O tal Jongin aparece erguendo o tecido fino da cortina, gritando algo que se não fosse pelo vidro eu escutaria.
Ele olha diretamente para mim e um garoto pequeno aparece atrás dele, olhando surpreso.

Será que alguém está no meu telhado? Ou atrás de mim? Só pode!

Continuo lavando meus morangos sem tirar os olhos da cena, e meu coração acelera quando Sehun aparece na janela, todo descabelado, como ele poderia ser tão sem expressão na maioria das vezes e lindo ao mesmo tempo?
O meu prazer não durou muito, ele apareceu rapidamente e puxou o amigo, que fechou a cortina.






Não entendi porra nenhuma.

Não quis dar muita atenção para o que eu estava sentindo.
Minha mãe sempre dizia "Na duvida, ignore."











Mentira, ela nunca disse isso.








Acabei de inventar, mas enfim. Meus morangos não vão se comer sozinhos.







~°~



6 dias depois.


Adivinhem quem misturou atitude com coragem, misturou num drink e enfiou tudo no cu? Eu mesmo, Oh Sehun.

Eu não posso ficar me privando de aproveitar o que a vida tem de melhor, eu vou me aproximar de Luhan.
Eu escolhi um dia bom pra conversar com ele ou chama-lô para passear, não estou cansado da escola e Kyungsoo e Jongin me encorajaram até eu enjoar.

Lógico que eu estou nervoso, é difícil não ficar, mas eu vou conseguir.

Tomei um banho demorado, usei todos o cremes e óleos da minha mãe custaram uns 4 salários mínimos e agora estou cheirando muito bem.

Vesti uma calça jeans clara meio folgada mas valorizando minhas pernas claro. A mesma tem um rasguinhos no joelho que Jongin diz ter achado "super tendência".
Coloquei uma camisa de manga curta xadrez e o meu melhor -porém velho- allstar.

Me olhei no espelho umas 4 vezes e até que eu tava um pãozinho de mel, hein.

Não estranhem, Kyungsoo inflou meu orgulho e a minha autoestima a manhã inteira.

Eu já tinha até um pequeno plano formulado, comprei alguns doces depois de sair da escola e pensei.

"Posso chamar ele para andar um pouco, e eu digo que comprei os doces para ele"

"Ou se ele não puder sair hoje, eu o convido para sair outro dia e como tudo pra me consolar."




De qualquer forma, não parecia tão difícil.

Tomo banho de perfume e pego os doces que comprei, mas vocês devem estar pensando que estou em casa, certo?

Erraram, levei todas as coisas que eu iria precisar e levei para a casa de Jongin, onde Kyungsoo estaria também.
Os sais de banho da minha mãe, roupa, tudo. Parecia que eu estava indo viajar, eu devo estar ficando maluco.

Jongin e Kyungsoo me deram mais incetivos e eu busquei coragem até no pâncreas, eles pareciam duas gazelinhas animadas enquanto eu rezava pra tudo dar certo…










Mas a vida gosta de apontar pra nossa casa e dizer "Olha lá, o idiota!"



O sol estava lindo até chegar na descida da minha rua, uma garoa começou a cair e eu me desesperei, enfiei os docinhos debaixo da camisa e desci correndo.

A chuva só aumentava, e eu praguejava minha vida.

Que bela bosta, não?

Decidi retomar a calma, tudo daria certo.
Eu entraria em casa, trocaria de roupa e pronto, tudo bem, Sehun… Tudo bem…

Quase escorrego ao chegar na calçada da minha casa, e dígito a senha desesperado.
Mas o aparelho deu pra zoar comigo hoje, como naquele dia.





TÁ DANDO ERRO ESSA DROGA.



Eu já estou todo molhado, quase chorando aqui, os doces só não estão encharcados por conta da bendita sacolinha.

- Droga! - Esmurrei o aparelho e nem me dei conta que falei alto demais. Fiz um bico e cruzei os braços sobre o peito, irritado.

Escuto um ranger do portão de Luhan e vi que o mesmo abriu. O pequeno também estava todo encharcado, ele tremia um pouco e me encarou surpreso.







Será que eu fico bonito molhado!?




Socorro!



- Sehun!? - Luhan se aproximou e eu pude sentir minha cara de nada tomando conta de mim. - Aconteceu alguma coisa? Eu tava tirando algumas roupas do varal e escutei um barulho.

Me permiti sorrir ao ouvir sua voz melodiosa, mesmo com aquela chuva que surgiu não sei da onde.

- Eu não consigo abrir a porta… - Disse baixinho, mexendo nos doces que estavam debaixo da minha camisa. - Só isso…

Ele pensou por alguns segundos, e por fim acabou sorrindo.
Ele deve estar me achando um completo bobo.

- Você quer entrar? - Ele tremeu mais um pouco e eu quis abraca-lô. - Só por enquanto.

Eu não poderia ficar na chuva, mas a vergonha estaria disposta a fazer isso comigo se eu não resistisse.

- Se não for incomod… - Falei envergonhado mas Luhan me interrompeu.

- Não vai! - O menor me fitou sério.

Ele me puxou pelo braço e eu corei com o contato, ele parecia um pouco nergoso também…

Subimos os poucos degraus e entramos na casa. A sala estava perfeitamente e um calor tomou conta de mim, a casa dele é quentinha e eu senti que fui abraçado pelo sol.









É, isso soou melhor na minha cabeça.









Senti o olhar de Luhan pousado sobre mim, então levantei minha fronte para olhar em seu rosto.

- E-Eu… - Luhan coçou a cabeça e olhou em volta, meio apreensivo. Será que ele estava ocupado? - Eu até te emprestaria uma roupa mas como pode ver… - Ele apontou para a própria camisa. - É tudo pequeno.

Não aguentei com sua fala e acabei rindo, e ele fez o mesmo. O sorriso dele, visto de perto, deveria ser mais adorável do que de qualquer anjo do céu…

Será que ele tem noção de que é tão bonito assim?

Luhan pediu para que eu me sentasse no sofá e eu neguei, pois estava molhado, mas ele insistiu e assim eu fiz.

Enquanto ele foi se retirou, eu olhei em volta e a casa dele era muito confortável, acolhedora… Sei lá, parece até casa de vó. Na parede havia alguns pôsteres de grupos de música, de cidades estrangeiras, pontos turísticos, e vários post-it em volta.

Uma planta estava parada -obviamente- em baixo da janela, ela era muito verde e estava com alguns pingos de água escorrendo por seu comprimento.

Não demorou muito e Luhan apareceu vestindo um pijama de conjunto, coberto por um edredom lilás, e com outro azul na mão.

Ele correu em minha direção e me deu o edredom.

- Obrigada, Luhan. - Agradeci.

- De nada… - O pequeno se sentou no sofá em minha frente, minhas pernas quase encostavam em suas pernas nuas, já que ele vestia shorts.

Me cobri com o pano e coloquei os doces ao meu lado, no sofá.
Umideci os lábios e busquei na mente algo pra falar, mas no final acabei falando merda.

- Você não está com frio?- Olhei suas coxas -sem querer, juro- e ele corou. Desde quando eu sou tão mal educado assim? Aish.

- N-Não… - Ele esfregou seus pés descalços um no outro e olhou para o lado.

Eu não posso mais estragar esse momento, eu tenho que saber mais sobre ele, talvez seja minha última chance.

- Porque você se mudou pra cá? - Perguntei me ajeitando no sofá.

- O primeiro passo para conseguir fazer o que quero foi me mudar da casa dos meus pais… - Ele respondeu e pareceu mais interessado em conversar.

- E o que você quer fazer?

- Quero viajar o mundo todo. - Luhan concluiu e olhou para os pôsteres. - Queria ir para a França, mas todo mundo acha que eu não vou conseguir.

- Eu acho legal! - Incentivei, animado.

- Acha? - Luhan se inclinou, chegando mais próximo, e eu fiz o mesmo.

- Claro. - Sorri.

- E você Sehun, o que você gosta de fazer? - Luhan cruzou suas pernas no sofá, elas eram alvas e torneadas…

- Bom… Eu gosto de estudar, eu e meu amigo gostamos de dançar também e vamos estudar dança no futuro. - Suspirei. - Eu gosto muito de ver filmes também.

- Eu também! - Luhan exclamou. - Meu filme favorito é Leon, O profissional.

Meu Deus eu adoro esse filme!

- Wow! - Exclamei. - Eu amo esse filme, mas meu amigo acha -

- Chato? - Luhan completou e eu assenti, sorrindo.

- Sim, Jongin não gosta nada, mas Kyungsoo gosta, eles são tão diferentes, não sei como namoram. - Eu ri e Luhan fez uma expressão de surpresa.

- Seu amigo namora o seu outro amigo? - Ele perguntou incrédulo.

- Na verdade, Jongin é meu amigo a muitos anos. - Expliquei. - Eles se conheceram a alguns meses mas dão super certo…

Será que Luhan é hétero?

Ah não, não pode ser!

- Que legal! - Luhan sorriu largamente, exibindo seus dentinhos brancos. - Meu amigo Baekhyun está de rolo com um garoto, espero que dê certo.


Que alívio, eles pareciam tão íntimos que pareciam namorados!

- Eu também então. - Falei.

Eu decidi contar-lhe que estava indo falar com ele de qualquer jeito, já que agora eu não tinha nada a perder agora. Nada melhor do que começar com sinceridade.

- São para você. - Peguei os doces e estendi a Luhan, que os pegou confuso.

- Como assim? - Ele sorriu e abriu a embalagem.

- Luhan eu… Eu estava vindo aqui falar com você, mas começou a chover e quase estragou tudo. Eu pensei em te chamar pra fazer algo, nós poderíamos ver um filme, sei lá. - Meu sorriso tremia.

- S-Sério? - Luhan perguntou ruborizado e eu fiz que sim.

- Você é interessante. - Conclui e dei de ombros.

Luhan sorriu largamente e umideceu os lábios.

Eu apenas maneei a cabeça e sorri feito um bobo enquanto Luhan fazia o mesmo, abrindo os doces.

- Ooh! - Luhan olhou como se fosse ouro. - Eu adoro esses doces, faz tanto tempo que eu não como!

O pequeno se levantou junto com a manta e sentou no sofá que eu estava, bem próximo de mim… Eu consegui sentir o calor do seu corpo pertinho do meu.

- Vamos comer. - Luhan deu um sorriso infantil e caiu a ficha de que eu queria ver aquele sorriso para sempre.

Comemos tudo em questão de minutos, e conversamos muito, falamos de tudo que nós gostávamos de fazer, sobre a escola, sobre as cidades que ele gostaria de visitar, sobre filmes e músicas, como se fossemos amigos a anos.

Eu nunca me senti tão feliz, no começo tudo deu errado mas agora as coisas estão fluindo, não acredito que perdi meu tempo me privando de conversar com ele…

- As vezes eu te via da minha janela. - Tentei ser sincero e o mais natural possível. - Por isso quis conversar com você.

Luhan juntou as embalagens vazias de chocolate e colocou dentro da sacola num canto do sofá.

É claro que ele não achou estranho, eu não usei a palavra "espiar" na frase.

- Você fazia isso com frequência? - Luhan perguntou ainda descontraído.

- Uhum… - Não neguei, a base de tudo pra mim era a sinceridade. Mas é claro que eu suavizei um pouco os fatos.






Vamos deixar a minha paixão maluca de lado.

- Tudo bem. - O pequeno balançou suas perninhas cruzadas sobre o sofá. - Sempre que eu via sua mãe, eu dava um jeitinho de perguntar de você. - Disse com toda a naturalidade do mundo, mal sabe ele que meu coração deu uma de escola de samba dentro do meu peito.

- Sério? - Sorri e olhei em seus olhos. Até a cor escura era penetrante, sedutora. Luhan tinha atrativos por todo canto.

- Sim… - Luhan se aproximou mais de mim, se inclinando. - Sehun…

- Sim? - Me aproximei também, os olhos vidrados em seus lábios rosados.

- Você acha que seria errado eu te beijar agora? - Luhan perguntou em um fio de voz e eu me perguntei se eu havia escutado direito.

Eu só posso estar sonhando, estou em um universo alternativo, algo do tipo.
Eu e meu coração estávamos acelerados, meu peito subia e descia rapidamente e pausei a respiração por alguns segundos.









Com aquele sorriso que poderia declarar uma guerra, e acabar um guerra, ele poderia fazer o que quissese…

- Não seria errado. - Sussurrei fitando seus lábios rosados e pousei minhas mãos sobre seu pescoço macio. Minhas mãos tremiam, meu corpo ansiava por um beijo seu.

Em um ato rápido Luhan se ajoelhou no sofá - ficando da minha altura - e tomou meus lábios para si.
O beijo iniciou com roçares lentos, seu beijo era úmido e provavelmente seus lábios eram os mais saborosos e doces do mundo.
Choques de prazer tomava conta do meu corpo, o beijo foi ficando cada vez mais sedento e violento, fazendo com que nossos dentes se chocassem as vezes. Eu sugava os lábios de Luhan com toda a vontade que estava contida em mim, e ele retribuía com mordidas no meu lábio inferior.

Eu consigo ouvir a respiração acelerada de Luhan e isso me levou a loucura, o seu cheiro doce me entorpeceu até o último neurônio. O menor puxava os meus cabelos com vontade, e eu só queria que aquilo não acabasse jamais.
Puxei o corpo de Luhan e o coloquei sentando em meu colo, não quis ultrapassar os limites com ele mais eu já estava enlouquecendo.

Tudo piorou quando o menor rebolou por cima do meu membro, e eu gemi de prazer em seu ouvido.
Minhas roupas ainda estavam úmidas mas ele não pareceu se importar.
Apenas cessamos quando o ar nos faltou, então distribui beijos por toda a extensão do seu pescoço, sem me importar se o marcaria ou não.

- Sehun-ah! - Luhan exclamou, acariciando meus cabelos.

Eu estava em puro deleite, meu corpo estava em êxtase, e por um momento achei que estivesse sonhando.

O pequeno me empurrou, me fazendo encostar no sofá e arrancou minha camiseta, jogando-a para longe.
Seua olhos fitaram meu abdômen e sua língua passou pelos lábios, suas mãos acariciaram minha pele exposta me fazendo tremer com o contato.
Luhan se inclinou e começou a sugar meu mamilo esquerdo com vontade, fazendo meus pelos se eriçarem.

Afastei Luhan calmamente e segurei seu rosto com as mãos, fitando seu olhar.

- Luhan. - Sorri ofegante. - Você é lindo.

- O-Obrigado… - Luhan abaixou a fronte e um sorriso se desenhou em seus lábios.

- Quando isso acabar, eu não vou fingir que não te conheço, eu vou querer sair com você. - Assegurei convicto do que sentia, e o puxei mais pra perto. - Você vai fingir que eu não existo? - Perguntei inseguro e Luhan negou rapidamente, não me segurei e selei seus lábios fartos.

Eu faria tudo certo com ele, queria que ele se sentisse confortável, não queria assusta-lô de forma alguma. Por que pra mim, Luhan é perfeito.

- Meu quarto - Disse ofegante. - Primeira porta à esquerda.

Prontamente assenti e o ergui no colo, fazendo-o entrelaçar suas pernas na minha cintura.
Andei até o quarto e abri a porta, tudo arrumado e em ordem como o outro cômodo.

O deitei na cama de casal que havia ali e apoiei minhas mãos na cama, ficando sobre ele.
Fiquei focado em seus olhos trêmulos durante alguns segundos, apreciando a beleza do seu rosto.

Me aproximei devagar e tirei sua camisa, e me maravilhei com seu abdômen lisinho, beijei cada canto sem pressa nenhuma, a ereção por dentro ds minhas calças poderia esperar.

Permaneci ali, sentindo o gosto da sua pele por um bom tempo, depois me ergui novamente e escorreguei seus shorts até que ele estivesse livre deles.
A pele das suas coxas era igualmente perfeita, assim como todo o seu corpo, eu poderia observa-lô pra sempre.

Tirei também sua boxer, e seu corpo tremeu, então acariciei seu abdômen para que ele entendesse que ficaria tudo bem.

- Luhan, se você quiser que eu pare, eu paro, não se preocupe. - Falei baixinho, e desci meu corpo até que meu rosto estivesse perto do seu membro. Pude notar que seus olhos estavam fechados e ele segurava o tecido do lençol.

Ele assentiu.

O que eu mais quero agora é lhe proporcionar prazer.

Seu membro está vermelho e pulsante, o pré-gozo o umideceu todo.
Não hesito e engulo toda a extensão com vontade, e com o primeiro contato entre minha boca e seu pênis, seu corpo impulsionou - quase me afogando - e me instigou a leva-lô a loucura.

Faço movimentos rápidos, sugo sua glande e acaricio suas coxas com os dedos, fazendo movimentos circulares.
Consigo ouvir Luhan gemendo alto, sua voz melodiosa me fez executar o ato com mais vontade.
Chupo e beijo todo o seu membro, fazendo-o arfar, seu corpo se contorce em cima da cama, me fazendo ficar mais excitado com a cena.

- Sehun… Eu vou… - Luhan gemeu, não deixei que ele terminasse a fala a acelerei o movimento.

O menor se desmanchou na minha boca, e a mesma foi preenchida por todo o seu gozo, e com aquilo eu me senti a pessoa mais feliz e satisfeita do mundo.

Luhan se ergue com um pouco de custo, e se ajoelha na cama, completamente nu.
Sua cabeça está baixa e sua expressão totalmente envergonhada.


Ele é adorável.



Penso em dizer algo confortante para ele, mas sou interrompido quando o mesmo me puxa pelos ombros e me deita sobre os lençóis macios.

Seus lábios suaves encontram a pele do meu pescoço e permanecem ali, maltratando toda a área. Minha ereção doía mas eu estava tentando ficar calmo.

O pequeno se deitou sobre o meu corpo e suas intimidades nuas encostaram no meu abdômen nu, e eu gemi de prazer.
Suas mãos acariciaram meu peito e desceram até os botões da minha calça, então Luhan se ajoelhou, ofegante, e tirou minhas calças juntamente com  minha cueca.

Tive a visão do meu pênis duro e úmido, e corei instantaneamente.

- Oh Sehun? - Luhan disse com a voz embargada, extremamente sexy. Olhou meu membro e depois pra mim.

- Hm? - Murmurei.

Mas ele não respondeu nada, apenas me puxou pelos braços, me fazendo ficar sentado de frente pra ele. Não tive tempo nem de digerir o que acontecia pois meus lábios foram tomados novamente para um beijo sedento, me tirando todo o fôlego - e sanidade - que me restava, e nossas mãos acariciavam os corpos um do outro.

Seus lábios macios eram como tocar o céu, e a sensação que tive foi a mesma quando vi o mar pela primeira vez quando era criança.
Não negarei mais para mim mesmo que o que sinto é muito intenso, não mais.

Os gemidos e arfares de Luhan, minha pele escostando na sua, nossas respirações quentes e próximas demais… Tudo estava tão perfeito que fiquei com medo de acordar e ver Jongin performando algo no meu quarto, como já aconteceu várias vezes.

Tive noção de que não era um sonho quando sua voz pareceu real demais para ser um.

- Você sabe o que fazer, certo? - Indagou se afastando, e ficando de bruços. 

Vi sua entrada e lembrei que deveria prepara-lá, eu não me perdoaria se o machucasse.

Assenti e me deitei sobre o seu corpo, o fazendo ficar de bruços com o meu peso sobre si. A posição anterior parecia deixa-lô desconfortável - e envergonhado - e não era isso que eu queria.

Continuei deitado sobre si e respirando contra o seu pescoço, que estava inteiramente suado.

Respirei fundo o bastante para me concentrar em não feri-lô, e inseri o primeiro dedo.
Seu corpo se contorceu mais uma vez e pude ouvir um gemido dolorido. Deixei que ele se acostumasse durante o tempo necessário e inseri o segundo dedo.

Seu quadril rebolou instintivamente como se fosse um incentivo para continuar e eu não hesitei, inseri o terceiro dedo, e já posicionava meu pênis próximo a sua entrada.

Depois de alguns segundos, visto que Luhan havia se acostumado, retirei meus dedos e substitui por meu membro.

Mas não pensem que agi grosseiro e fui com tudo, inseri lentamente e ao sentir seu interior quente e apertado, gemi alto e o meu corpo tremeu da cabeça aos pés.

Ouvi um risinho abafado de Luhan, o que me fez beijar seu pescoço de forma selvagem.
Quando Luhan não murmurava mais de dor, me permiti estoca-lo em movimentos rápidos e fundos, e para o meu orgulho, recebi gemidos arrastados em troca.

Eu já estava completamente suado assim como ele, e nem percebemos quando começamos a fazer barulhos.
Era uma mistura, seu corpo e a cama sendo impulsionados, gemidos de ambas as partes, e até xingamentos cômicos.

- AAAAH. - Luhan exclamou em um tom agudo. - S-Sehun! 

Ri com o estado do pequeno e continuei os movimentos, então decidi masturba-lô.
Passei minhas mãos por seu abdômen até encontrar seu pênis, e não hesitei em pega-lô, Luhan gemeu alto quando cobri o topo do seu membro com o polegar e escorreguei a palma em movimentos frenéticos.

- Luhannie-Aah. - Gemi ao estoca-lô fundo.

Ao erguer meu rosto pude ver que Luhan revirava os olhos em suas orbitas, seus lábios estavam partidos e ele ofegava mais ainda.

- D-Droga. - Luhan disse e eu impulsionei mais uma vez, indo lentamente logo em seguida.

- Algum problema? - Indaguei preocupado.

Fiquei com medo de não estar fazendo direito, minha cara cairia no chão se fosse isso.

- N-Não. - Luhan riu e arfou. - muito bom. - Completou com a voz manhosa e eu sorri.

Acelerei os movimentos tanto no seu pênis quanto nas estocadas e sua expressão ficou mais manhosa ainda, e em puro deleite abandonei seu pescoço - agora completamente vermelho - e levei meus lábios aos seus, meu corpo implorava por mais e mais beijos, como se estivesse em puro vício.

Senti que gozaria então cobri o topo do membro de Luhan com o polegar novamente, para que nós fizessemos isso juntos. O pequeno urrou como se fosse uma tortura e em poucos movimentos eu me desmanchei em seu interior, o libertando também.

Apenas paramos de nós beijar quando o orgasmo nos possuiu e gememos alto durante um bom tempo com os rostos colados um no outro. Senti algo umedecer minha mão e logo soube o que era, sendo assim, me senti totalmente frágil e feliz, estranhamente ele me causou isso.

Com ele eu descobri um lado meu, um lado gentil e que se importava, que já existia mas como ele era tudo mais intenso.










Ali naquela cama, ele se tornou uma pessoa importante pra mim, e eu queria que ele tivesse noção disso quando os dias se passarem…










Também senti que eu iria precisar dele,pois algo foi plantado no meu peito, certamente por ele.








Nós deitamos lado a lado, e não pude evitar de segurar forte a sua mão enquanto nossas respiração voltavam ao normal.







Ele retribuiu o aperto.



Meu coração acelerou quando Luhan me abraçou e enterrou a cabeça em meu peito.

Ele estava cansado e provavelmente dormiria, eu não queria ser inconveniente, talvez ele precisasse de um tempo sozinho e tudo o que eu não queria era ser invasivo.


Me mexo um pouco na cama e cubro seu corpo com meus braços, e ele pareceu estar confortável.

- Você riria se eu dissesse que estou apaixonado por você? - Luhan perguntou sonolento.

Olhei para ele, seu cabelo estava todo bagunçado e seu rosto estava corado, de um jeito adorável.

É claro que eu não riria.

Eu só poderia ficar mais alegre e satisfeito do que nunca na vida.


- Só se você não rir quando eu disser o mesmo. - Retruquei, rindo baixinho vendo seus olhinhos fechados. - Você acha melhor eu ir?

Luhan abriu seus olhos e apoiou suas mãos no meu peito para se erguer, então me encarou com uma expressão confusa.

Me sentei assim como ele e fiquei um pouco apreensivo.

- Sehun. - Disse com a voz sonolenta. - Você prefere me ver da janela, ou ver daqui? De perto? E deixar que eu te veja também?

Meu coração inflou e borboletas batiam suas asinhas pelo meu estômago.
































Vocês já devem saber a resposta, não é?





FIM.


Notas Finais


~TATATATATAAAAAM


E foi isso gente, meu one shot hunhan q eu quase quebrei a cabeça escrevendo, noa sei se ficou crack! mas enfim



beijos aaaa


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