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História Meus amigos não me amam como você. - Carta de Admissão


Escrita por: belindababy

Notas do Autor


Espero que perdoem a demora, me ocupei com o trabalho e a faculdade. Mas aqui vai mais um capítulo, espero que gostem.
Quero fazer um esquema pra eu postar pelo menos duas vezes na semana, tipo na segunda e na sexta. Vou tentar ao máximo.

Capítulo 22 - Carta de Admissão


Fanfic / Fanfiction Meus amigos não me amam como você. - Carta de Admissão

POV: Maegi

Terça-Feira, 8h.

Bom dia, estou aqui tentando me manter acordada nessa aula maravilhosa - só que não - de ciências com essa professora ma-ra-vi-lho-sa - só que não também -, estou sozinha de novo. Armin faltou e Alexy disse que ele está muito doente, mandei SMS mas ainda não recebi nenhuma resposta. Pra completar, a professora passou um trabalho pra fazer em casa, alguma experiência química, individual… Aff, era só o que me faltava.

A única coisa que me distrai nessa aula são os movimentos que faço com minha perna, fico balançando-as devido a ansiedade, começo a bater a caneta na mesa com o ritmo de Dancing in Circles da Lady GaGa, minha música preferida do último albúm dela. O sinal toca e eu sigo em direção a minha rotina, armário e depois aula de geografia. No meio do caminho entre o armário e a sala de aula, recebo uma resposta do Armin dizendo que está tentando melhorar o mais rápido possível. Ok, só me resta esperar. Segui até a sala e dei de cara com Dake na última coluna, perto das janelas, ele me olhou e sorriu, virei a cara e sentei ao lado do Castiel, que me olhou desconfiado, afinal, eu não constumo sentar ao lado dele, e sim na frente, que seria atrás do Dake, atualmente.

- Que bicho te mordeu? - ele falou debochado, bem Castiel.

- Mudança de hábito. - sorri de lado e olhei pro Dake, vi que Castiel acompanhou meu olhar.

- O que foi? Ele te fez alguma coisa? - ele voltou a olhar pra mim levemente irritado.

- Sim e não. - suspirei - coisas do passado que prefiro não lembrar.

- Então tá, mas se algum dia precisar dar uma lição nele, pode me chamar que eu estou sempre a disposição pra dar umas porradas em loiros engomadinhos. - ele riu e olhou para o Nath que estava entrando na sala e sentando na primeira cadeira.

- Achei que vocês tinham esquecido essa briga. - falei, rindo dele. Castiel e Nathaniel possuem uma rixa antiga, não sei exatamente porque. Quando cheguei na escola, meio que juntei a todos e eles começaram a se aturar.

- Não, só paramos de brigar, mas não quer dizer que eu esqueça. - ele começou a olhar para o jardim, do outro lado da janela, eu apenas encostei minha cabeça na parede atrás de mim e fechei os olhos, esperando a aula começar.

A aula passou se arrastando, fiquei observando Castiel rabiscar em seu caderno, ele escrevia e riscava, diversas vezes, até gostar do que estava no papel, e de fato estava ficando bom, era uma nova música para a banda, ele parece bem empolgado.

Na hora do intervalo me juntei a Lety, Anna, Lys e Castiel, fiquei observando eles conversarem sobre a banda, Castiel mostrou o trecho da música que escreveu e todos gostaram, principalmente a Lety, já que era uma música romântica e ele não parava de olhar pra ela enquanto cantava.

 

Mais tarde, 13h.

Cheguei no meu prédio e abri a caixa de correio, peguei todas as correspondências e segui para o elevador. Comecei a “folhear” as cartas e notei uma com o selo da Universidade de Cambridge, onde tem a melhor faculdade de psicologia da Europa. Meu Deus!

A porta do elevador se abriu e eu corri pra abrir a porta, entrei correndo atrás da minha mãe, que estava na cozinha, ela me olhou assustada e eu mostrei a carta pra ela. Ela sorriu nós sentamos nas cadeiras da mesa de jantar. Respirei fundo e retirei o selo, meu coração está a mil.

Abri a carta e comecei a ler o conteúdo:

 

“Prezada srta. Maegi Hills.

É com muito prazer que a Universidade de Cambridge lhe concede bolsa integral para o curso de Psicologia...”

 

Nem li tudo e comecei a chorar de felicidade. Joguei a carta na mesa e abracei minha mãe com todas as minhas forças. Lety chegou e nos viu abraçadas, ficou assustada e eu apontei pra ela ler a carta, ela leu e entrou no abraço, tornando-o um abraço coletivo.

Depois de toda essa emoção, peguei a carta e segui até meu quarto, tomei banho coloquei uma roupa confortável e liguei pra Rosa pra contar a novidade. Ela ficou super feliz e eu dei a ideia de outra festa do pijama, aquela que a minha mãe me disse pra fazer para conversar com a Rosa, ela concordou e daqui a pouco está chegando.

Liguei para o Armin mas ele não me atendeu, deve estar dormindo ou sei lá… Espero que esteja tudo bem. Sentei na beira da cama e comecei a ler a carta novamente, dessa vez prestando atenção nos detalhes, na carta diz que devo me apresentar no campus logo após as férias de verão, ou seja, essas serão minhas últimas férias com meus amigos.

Deitei e comecei a processar as informações. Há alguns meses, quando as aulas começaram, eu não fazia ideia do que queria, mandei minha inscrição pra essa faculdade porque apenas queria tentar, jamais pensei que seria aceita, e agora o futuro parece estar tão próximo, bem aqui em cima, na Inglaterra. Meu Deus, eu vou pra Inglaterra! É o meu sonho! Adoro cidades históricas e isso é o que mais tem lá, amo castelos, amo a monarquia!

Comecei a sorrir sozinha e senti meu celular vibrar, era uma ligação do Armin.

- Alô? - atendi.

- Oi, você me ligou? - ele falou do outro lado da linha.

- Sim. Te acordei? - perguntei.

- Não, eu acordei agora, mas foi por outro motivo.

- Hum. - ele está falando estranho.

- Aconteceu alguma coisa? - ele perguntou.

- Sim. - fiz uma pausa.

- O que foi, Maegi? - ele parecia aflito. - Alguém fez alguma coisa com você? - que? por que ele perguntaria isso?

- Não, Armin, calma! - fiz novamente uma pausa. - A Universidade de Cambridge me aceitou no curso de Psicologia. - ficamos um tempo em silêncio.

- Uau, parabéns. - novamente veio o silêncio. - Estou muito feliz por ti, sério. ainda estou esperando minha carta de UCLA e MIT.

- Obrigada. Vais conseguir, não se preocupa. Tenho que desligar.  - e desliguei sem dar a ele a chance de se desculpar ou despedir.

Não sei o que há com ele! Não sei exatamente o que fazer, mas tudo isso tá muito estranho. Sei que não somos namorados, mas somos amigos, amigos coloridos talvez, mas acima de tudo amigos. Vim contar a melhor notícia da minha vida e sou tratada com frieza e indiferença, não sei o que ele tem, mas eu também tenho os meus limites.

A tarde passou rapidamente, fiquei pesquisando sobre projetos de ciências para tirar uma boa nota pra não ter muita burocracia quando eu tiver que ir embora. Falta um mês para as nossas férias de verão e eu quero que tudo saia perfeito.

A noite chegou trazendo a Rosalya junto, meu pai chegou do trabalho e jantamos todos juntos, mostrei a ele a carta e ele parecia orgulhoso, acredito que até vi algumas lágrimas caírem enquanto ele lia e me abraçava.

Depois do jantar, seguimos pro meu quarto começamos a conversar, minha mãe ficou lá conosco.

- Então, e os rapazes? - minha mãe perguntou. Ficamos em silêncio meio envergonhadas. - Vamos, meninas, eu não vou sair espalhando pra todo mundo, nem vou contar nada ao seu pai, Maegi.  - ela me olhou com companheirismo.

- Bem, eu não tenho muita coisa pra contar. - dei de ombros, e era realmente verdade.

- Mas e o Armin? - ué, não sabia que ela sabia do Armin, eu a olhei com olhar de dúvida - Eu reparei naquele dia do show, ok? Sou mãe mas não sou burra. - ela sorriu.

- Já entendi, mas mesmo assim não tenho muito o que contar. Ele parece distante e eu não sei o que fazer. Então deixo ele no canto dele e fico aqui no meu.

- Já tentou conversar com ele? Pessoalmente.  - ela perguntou.

- Não, ele não me dá espaço pra fazer isso, mal nos falamos nos últimos dias.

- Então assim que der, tente. - ela sorriu e eu sorri de volta. - E você, Lety? Algum rapaz aqui te interessa? - ela perguntou e Rosalya e eu rimos, Lety corou e sorriu. - Hum - mamãe sorriu maliciosa - qual o nome?

- Castiel. - Lety sorriu.

- Oh, o Castiel. - mamãe me olhou. - Aquele Castiel? - mamãe perguntou pra mim.

- Sim. - respondi.

- O que tem ele? - Lety perguntou.

- Não é nada importante, mas quando eu cheguei no colégio, Castiel ficou afim de mim, - o sorriso dela desapareceu -  mas nunca ficamos, no fim das contas ele não gostava tanto de mim assim, afinal, ele nunca escreveu uma música sobre mim, não é mesmo? - ela voltou a sorrir e colocou as mãos no rosto, com vergonha.

- Nossa, que romântico! - mamãe falou. - e você, Rosa? Está pensativa, o que houve?

- Ah, estou pensando na minha faculdade.

- Sua carta vai chegar, você tentou quais faculdades? - mamãe perguntou.

- Central Saint Martins, em Londres e Esmod, aqui em Paris. - ela suspirou. - Mas não tenho esperanças, minhas notas não são as melhores, e não sei se meu portfólio é tão bom assim.

- Claro que é! Suas roupas são maravilhosas! - falei.

- Rosa, - mamãe começou a falar - confie em si mesma, querida. Você tem talento! Sua carta vai chegar. Relaxe e se concentre nas aulas, ocupe sua mente, faça novas roupas, ok?

- Ok. Obrigada! - elas se abraçaram.

Continuamos a jogar conversa fora, mamãe continuou a nos aconselhar sobre tudo, confesso que hoje ela estava inspirada. Depois assistimos Simplesmente Acontece pela décima milésima vez e dormimos.

 


Notas Finais


Obrigada a todos que leram até aqui!
~Xoxo.


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