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História Meus amigos não me amam como você. - Eu sei que fui um idiota


Escrita por: belindababy

Capítulo 36 - Eu sei que fui um idiota


Fanfic / Fanfiction Meus amigos não me amam como você. - Eu sei que fui um idiota

POV: Maegi

 

- Bom dia, pombinhos! - Fomos acordados pela bicha louca do Alexy batendo panela no quarto do Armin.

 

Ao ouvir a voz do azulado, meu corpo estremeceu e eu praticamente pulei da cama - e eu não estava usando roupa nenhuma - e ao perceber me encolhi debaixo dos lençóis novamente, escondendo-me do Alexy.

- Querida não se preocupe, da fruta que você gosta eu como T-U-D-O! - ele falou rindo enquanto eu tô aqui morrendo de vergonha.

- O que ta acontecendo? - Armin perguntou, ainda sonolento.

- Só queria acordar vocês. Já viram que horas são? - ele apontou para o seu pulso vazio, peguei meu celular e vi que são 11h03.

- Meu Deus! - falei quando ia me levantar de novo mas lembrei de novo que ainda estou nua.

- Alexy pode nos dar licença por favor? - Armin percebeu meu incômodo.

- Ah que coisa! Maegi, não precisa ter vergonha de mim. - olhei pra ele, implorando pra ele sair. - Ah, ta bom! - ele saiu batendo os pés.

- Você não tinha trancado a porta? - perguntei ao Armin, levantando-me da cama.

- No meio da noite fui verificar se o Alexy ja estava em casa e acho que esqueci de trancar de novo… - revirei os olhos e ele sorriu.

- E agora? Não tenho roupa nenhuma aqui… - dei um tapa na minha testa.

- Talvez a Anna possa te ajudar, ela é nossa vizinha, lembra?

- Verdade! Vou mandar uma mensagem pra ela.

Falei com a Anna por mensagem e ela me emprestou uma rasteirinha e um vestido longo azul e branco com estampa florida, Armin foi no apartamento dela pegar e eu finalmente pude tomar banho. Fiz minha higiene e me vesti, nunca havia me vestido assim e gostei do resultado. Ajeitei o meu cabelo, que estava 10 vezes mais armado que o normal, e fiz um rabo-de-cavalo.

Busquei minha bolsa de ontem e peguei corretivo e pó, pra cobrir algumas marcas da noite passada. Sem querer, suspiro só de lembrar de tudo, olho-me no espelho e percebo meu sorriso bobo, aproveito e passo um pouco de batom.

Sai do banheiro e dei de cara com o Armin, já sentado na frente do computador com um saquinho de cereal e um suco.

- Mas já? - coloquei meus braços ao redor do pescoço dele, repousando minhas mãos em seu peito.

- Claro! Meus compromissos me aguardam! - e ele me beijou. - Que linda! Uau! - ele me fez girar, mostrando o vestido pra ele.

- Obrigada. Eu tô pensando em ir ao shopping, quer ir comigo?

- Hum… - ele fez uma careta.

- Ta bom, ja entendi.

- Fica chateada?

- Claro que não. Acho que o Alexy pode ir comigo…

- Ele saiu, não sei pra onde foi.

- Ah… Vou sozinha então. Beijos, amor. - lhe dei um selinho.

- Beijos, meu anjo.

 

Sai do prédio deles e segui até o shopping, que não fica muito longe. Segui andando devagar, cantarolando alguma canção que ficou na minha cabeça que eu não consigo lembrar o nome. Virei a esquina e a posição do sol me permitiu ver que tinha uma sombra perto de mim. Uma sombra masculina. Acelerei meus passos e percebi que ele também acelerou. Fechei meu punho me preparando pra começar a correr quando ele me puxou pelo pulso, tampando minha boca, revelando ser Dake.

- Oi gatinha. - arregalei meus olhos e mordi a mão que tampava minha boca. - Ai!

- O que é? Me deixa em paz! - me virei e fui puxada novamente por ele.

- Qual é, Maegi. Nossa, você tá uma gata! - ele passou as mãos pelos meus braços.

- Me larga. - debati e ele segurou meus pulsos.

- Para! Eu só tô te elogiando! Maegi, você não tem noção do quanto você é linda, desde que eu vim pra essa cidade, desde que eu te vi naquele dia no colégio… Nossa! Você não sai da minha cabeça! - ele alisou meus braços novamente.

Ele foi se aproximando lentamente do meu corpo enquanto eu recuava, até encostar na parede, onde ele quase me esmagou, colando seu corpo no meu. Estou assustada mas não posso demonstrar. Tive uma ideia:

- Ah, Dake… - falei com um tom de voz manhoso - Você também não sai da minha cabeça… - passei minha mão pelo seu braço, indo até seus ombros, e reuni todas as minhas forças, dando um tapa bem forte em seu rosto e sai correndo.

Minha mão arde. Estou correndo o máximo que posso. Escuto a voz dele chamando pleo meu nome, mas parece longe, sinto que estou conseguindo finalmente me livrar dele, até que eu esbarro em alguém:

- Ai! - falamos juntos e eu percebo que esbarrei em Kentin.

- Ah não… - revirei meus olhos e falei.

- Maegi, eu…

- Não tenho tempo pra isso, estou fugindo do Dake.

- O que? O que ele fez?

- Ele quase me atacou na rua, tenho que sair daqui! - Kentin segurou meu braço.

- Não, fica calma. Se ele fizer algo pra você, ele vai se ver comigo.

Resolvi confiar no Kentin. Começamos a andar lado a lado, calados, até Dake aparecer na nossa frente.

- Maegi? Não me diga que você está com os dois ao mesmo tempo? Que vadia! - avancei pra bater nele de novo mas fui segurada pelo Kentin.

- Cara, não se mete com ela! Senão você vai se ver comigo. Já chega.

- Ah, qual é, parceiro! - Dake falou com tom irônico - Vai me dizer que não é o teu sonho dar uns pegas nela? Eu já dei, aquele jogador de videogame idiota já deu, e agora parece que é a sua vez, não é?

Eu mal pude reagir ao que ele falou, quando me dei conta, Kenti já havia depositado um belo soco no queixo do loiro, fazendo-o cair no chão.

- Kentin, não vale a pena. Vamos embora. - segurei seu braço antes que ele continuasse a agressão.

- Isso é pra você aprender a nunca mais chamá-la de vadia! - ele gritou apontando o dedo para o rosto do Dake, que se contorcia com a mão no queixo.

Saímos daquela rua e seguimos até o shopping. Sinceramente eu nem lembro mais o que vim fazer aqui. Estou assustada e confusa.

- Maegi, a gente pode conversar? - meus pensamentos foram interrompidos pela voz do Kentin.

- Sim. - nem prestei atenção no que ele disse...

Fomos até a praça de alimentação, ele me comprou um sorvete e sentamos em uma mesa aleatória da sorveteria.

- Maegi eu quero pedir desculpas por ontem. Eu não lembro muita coisa, mas a Lety me contou o que eu fiz.

- Kentin, eu…

- Não, deixa eu falar. - ele suspirou - eu gosto de você, mas você não gosta de mim, só como amigo, eu sei. Eu vou parar de te importunar com isso, eu juro. Eu não posso perder a nossa amizade por causa de uma coisa tão boba, uma paixão adolescente. - ele revirou os olhos e soltou um riso - Eu sei que fui um idiota. Me perdoa?

- Kentin, é claro que eu te perdôo! Eu peço desculpas por não poder te dar uma chance. Mas você é como um irmão pra mim. E, pensando bem, eu tenho alguém que você pode gostar… - sorri maliciosamente e busquei uma foto da Leona no meu celular. - Olha, essa é a Leona, minha amiga brasileira que estuda comigo. - mostrei a foto pra ele, que logo pareceu interessado.

- Uau. - ele segurou o meu celular e ficou piscando como se não acreditasse no que estava vendo.

- Pois é. - eu ri da cara de bobo que ele faz. - E então, o que o olheiro da Inglaterra falou?

- Ah sim! - ele pareceu lembrar de algo - Essa era a segunda coisa que eu tinha pra te falar.

- Então fala logo!

- O time Chelsea está interessado em mim!

- Meu Deus, parabéns! - eu levantei e o abracei. - Caramba, você vai pra Inglaterra! Nós vamos pra Inglaterra! - dei alguns gritinhos e bati palmas, peguei essa mania do Alexy.

- Sim! Ainda falta assinar contrato e etc, mas já é quase garantido. Além dos meus pais, você é a primeira a saber, sinta-se honrada!

- Claro que me sinto! Meu amigo vai ser um astro de futebol, quer mais honra que essa? - nós rimos. - Sério, eu tô muito feliz, afinal, está tudo dando certo pra todos os meus amigos.

- É verdade. Então, me conta mais sobre a Leona.

- Bem, ela é brasileira, é festeira, estudiosa, muito bonita… E quando eu digo muito, é MUITO mesmo! - pisquei pra ele.

- Mas ela é legal?

- Claro que é! Não seríamos amigas se ela não fosse, não é mesmo?

- É verdade. - ele riu, sem graça. - Vai fazer o que agora?

- Eu não sei, com tudo aqui que aconteceu eu nem me lembro o que vim fazer aqui… - suspirei - Agora só quero ir pra casa mesmo.

- Vamos lá, eu te levo em casa então. Acho melhor.

- Ok, obrigada…

Não queria admitir mas estou com medo de ir sozinha pra casa, graças a Deus ele se ofereceu pra ir comigo. Essa versão stalker do Dake está passando dos limites, sabe Deus desde que horas ele estava me espiando na casa do Armin?! Nossa, não quero nem imaginar!

Kentin percebe minha aflição e tenta me distrair de todos os jeitos, algumas vezes até me arranca sorrisos e risadas, mas nada que dure muito. Não demorou muito até que chegássemos na frente do meu prédio, nos despedimos e eu segui até o apartamento dos meus pais.

 



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