História Meus amigos não me amam como você. - Especial de Natal

De: Maegi

Para: Henry

Assunto: Feliz natal!

Olá, Príncipe Tudor!

Vim aqui desejar um feliz natal pra você e aproveitar pra agradecer por tudo que você me ensinou nesses três meses que passei na Inglaterra, você foi fundamental! Ano que vem a gente se vê.

Beijos.

Princesa da Casa Valois.

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De: Maegi

Para: Leona

Assunto: Feliz Natal!

Olá. minha brasileira preferida!

Espero que o fuso horário nos ajude e você leia esse email antes da meia noite ai no Brasil.

Leona, feliz natal! Muito obrigada por ser tão legal e tão receptiva comigo. Estou rezando pra ficarmos juntas novamente ano que vem!

PS: Tenho um amigo pra te apresentar, ele vai ser jogador do Chelsea e é um gato!

P.S 2: Estou namorando!!!!!

Depois te conto em detalhes, beijos!

Sua Francesa preferida.

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POV: Maegi.

Hoje é véspera de Natal, Lety e eu passamos o dia ajudando minha mãe com as receitas para a ceia. Vamos receber alguns amigos e ela inventou de fazer mil e uma receitas! Queria muito saber se só a minha mãe é assim, ela pensa que todo mundo está passando fome e que ela tem que preparar um super hiper mega banquete.

Hoje também será uma noite especial, porque, além de ser o Natal, é a primeira vez que meus pais verão o Armin. Os gêmeos virão junto de Arnaud e Vitória, minha sogrinha querida! Rosa também virá, com Leigh e Lysandre, já que seus pais estão viajando, Castiel também virá. Nathaniel passará o natal com a família, Kentin, Emma e Anna também.

Agora são 19h30, sentei em frente ao meu computador e me lembrei de mandar emails de feliz natal para a Leona e para o Henry. Mandei e espero que eles consigam ler antes da meia noite, Leona já está no Brasil e Henry continua na Inglaterra, ambos com suas famílias. Senti meu telefone vibrar e logo vi o nome do Armin brilhando na tela:

- Estou morrendo de medo. - atendi e logo ouvi ele falar.

- De que? - não pude evitar rir da situação.

- DO SEU PAI! ORA! - Ele parece realmente nervoso.

- Amor, meu pai é tranquilo! - ri mais ainda.

- Mesmo assim… Como eu devo ir vestido? Não quero causar má impressão.

- Você? Preocupado com roupas? Tem certeza que é o Armin e não o Alexy falando? - eu perco o namorado mas não perco a piada HAHAHAHHAHAHA!

- Engraçadinha. - ele riu.

- Amor, qualquer roupa fica perfeita em você, calma! Meus pais vão te adorar! - Lety entrou no quarto com uma sacola cheia de coisas pro cabelo. - Amor, eu vou começar a me arrumar pra ficar sentada na sala conversando com vocês, está bem?

- Hahahaha! Ta bom, anjo. Te amo.

- Te amo também. - e desliguei.

- Meu Deus, vocês são tão fofos! - Lety falou colocando a sacola em cima da minha cama.

- Ele é um fofo mesmo… - falei, suspirando.

Lety fez chapinha no meu cabelo, deixando-o bem liso, e eu fiz babyliss nas pontas do cabelo dela, deixando-o bem volumoso. Fizemos nossa maquiagem, eu preferi algo mais clássico, delineador e batom bem vermelho. Para vestir escolhi uma blusa branca de manga 3/4 e uma calça jeans preta, já que o dia está bem frio, e calcei minha bota de cano alto preta. Lety escolheu uma legging preta, com um vestido de lã verde por cima, e calçou um all star. Quando acabamos de nos arrumar, Armin mandou uma mensagem dizendo que já estão chegando. Então Lety e eu descemos e encontramos meus pais já prontos na sala. Meu pai usa uma calça jeans, um sapato social e uma blusa social azul clara, minha mãe está usando um vestido vermelho, que vai até os joelhos, usa um scarpin preto e prender o cabelo em um coque, ressaltando sua franja.

Alguns minutos depois, a campainha tocou e instantaneamente meu coração acelerou. Respirei bem fundo e fui até a porta. Ao abrir, deparei-me com Arnaud, Vitória, Armin e Alexy. Vitória estava com um prato nas mãos, certamente para ajudar na ceia.

Dei passagem para que entrassem e Armin entrou por último, ele está usando uma calça jeans, blusa de moleton vermelha e all star preto, deu-me um selinho e entrou.

- Mamãe, papai. - os chamei - Esses são Arnaud e Vitória, pais dos gêmeos.

Logo meus pais os cumprimentaram e minha mãe e Vitória foram para a cozinha, com certeza para guardar o prato que a mãe dos gêmeos trouxe, meu pai ofereceu vinho para Arnaud e o convidou para se juntar a ele na nossa sala. Enquanto isso, Armin parece extremamente desconfortável e Alexy não para de rir da situação.

Segui com os gêmeos até a sala, onde só ouvíamos as vozes do meu pai e do pai dos gêmeos. Armin está totalmente estático, parece, inclusive, ter medo até de tocar em mim.

- Armin? - sussurrei. - calma. - ele permaneceu em silêncio. - Pai! O Armin quer falar com o senhor. - Meu pai nos olhou e assentiu, e Armin só faltou me matar com os olhos.

Andamos até nossa mesa de jantar e Armin está tremendo. Meu pai está com o semblante tranquilo e parece querer rir da situação do meu namorado, pobrezinho… Então meu pai deu entrada no assunto:

- Diga. - ele cruzou os braços.

- Bem, senhor Philippe… Eu… - Armin mal consegue falar, peguei sua mão esquerda e apertei-a, querendo dar forças pra ele. - Eu queria lhe pedir, quer dizer, ahn… - ele exitou - Maegi e eu estamos namorando, mas eu gostaria de saber se o senhor está de acordo… Ahn…

- Calma, Armin. - meu pai falou. - Percebo que minha filha está feliz, e se ela está feliz, não tenho porque me opor ao namoro de vocês. Apenas faça-a feliz e eu gostarei de você. Estamos de acordo? - meu pai estendeu a mão a ele.

- Com plena certeza! - Armin sorriu e apertou a mão do meu pai. Que logo em seguida voltou para a sala. - Uau! Achei que não ia conseguir! - ele está ofegante e me abraçou.

- Claro que conseguiu! Eu te amo.

- Te amo também, anjo! - e ele me deu um selinho, ficando com a boca toda vermelha, fazendo-me rir.

Voltamos até a sala e começamos a conversar, alguns minutos depois a campainha tocou de novo e quando abri vi que eram Rosa, Castiel, Lys e Leigh. Pronto, todos os nossos convidados já chegaram.

Leigh uniu-se a meu pai e Arnaud na conversa sobre política e nós, adolescentes, nos juntamos em uma rodinha e começamos a conversar, ocasionalmente minha mãe nos traz salgadinhos para não ficarmos morrendo de fome, e ela sempre sorria demais para o Armin, pergunta toda hora se ele está bem, se ele quer alguma coisa… Desse jeito ele vai sair daqui bem mimado. Opa, meu celular vibrou com uma SMS:

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De: Leona

Feliz Natal!!!

Namorando???? O QUE? Quero detalhes PRA ONTEM, senhorita Maegi! E claro, também quero detalhes desse jogador bonitão ai que você vai me apresentar! Hahahaha!

Obrigada por tudo também, amiga!

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Batemos algumas fotos e compartilhamos nas redes sociais, logo depois nos chamaram para fazer a oração pré-ceia. Nos reunimos ao redor da mesa de jantar, todos de mãos dadas, fechando os olhos, enquanto meu pai é o responsável por transmitir a oração. Após suas palavras, rezamos um Pai Nosso e uma Ave Maria e começamos a nos servir.

Minha mãe está novamente atacando, servindo a todos os meus amigos com 10 quilos de comida em seus pratos. Desse jeito todo mundo vai sair daqui explodindo! Coloquei um pouco de peru, arroz e salada em meu preto e comi, quando acabei, ainda fiquei na mesa esperando o resto acabar. Enquanto esperava, senti meu celular vibrar, novamente com outra mensagem:

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De: Henry

Feliz Natal, Princesa da Casa Valois! Muito sucesso pra você, obrigada pela lembrança! E obrigada por entrar na minha vida!

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Sem perceber, sorri e senti algo bater nas minhas pernas, como sou lerda, comecei a olhar pra todos os cantos até perceber que era o Armin querendo chamar a minha atenção. Ele fez um sinal, apontando para a sala, onde estava a nossa árvore de natal com os presentes.

Nos aproximamos da árvore e ele pegou um presente aleatório e me entregou. Eu abri e era um porta retrato, com detalhes em azul e dourado, com uma foto nossa no baile da escola. Sem perceber, as lágrimas vieram e eu o abracei. Em seguida peguei um pacotinho preto e dei pra ele. Ele abriu e só faltou chorar! Eu dei pra ele o jogo Resident Evil 7, que ainda está na pré-venda, e que ele estava louco pra comprar.

- Nossa, muito obrigada, anjo!

- De nada, eu que agradeço, adorei o meu presente.

- É pra você levar pra Inglaterra e não esquecer de mim.

- Nem que eu queira eu posso esquecer de você, amor. - eu sorri e o vi pegar algo e esconder atrás de si. - O que é? - ele ergueu o braço esquerdo mostrando o visco que ele segura, sorrindo pra mim.

- Tem que manter a tradição, não é mesmo? - ele me puxou pela cintura e me beijou. Entrelacei meus braços no pescoço dele e ficamos daquele jeito até nos faltar o ar.