POV: Maegi
Paris, 29 de Dezembro.
11h34.
Meu Deus, faltam 3 dias pra acabar o ano.
Daqui duas semanas tudo vai mudar. Tudo.
Eu volto pra Inglaterra e Armin segue pros Estados Unidos junto do Nath.
Caramba…
- Então, diva, que horas são? - ouvi a voz do Alexy me acordando dos meus pensamentos.
- Ah, são 11h34.
No momento estou na cozinha do apartamento dos gêmeos e Alexy está cozinhando alguma coisa, até que o cheiro não é tão ruim…
Passei a noite aqui, com Armin, e acabei de acordar, deixei ele dormindo e fui até o quarto do Alexy mas ele não estava mais lá e sim na cozinha, então cá estou.
- Diva? - ele estalou os dedos na minha frente. - cunhada?
- Oi.
- O que você tem? Ficou estranha de repente…
- Nada não… - ele colocou as mãos na cintura, desconfiado. - Ta bom, eu só tava pensando aqui… Daqui duas semanas tudo vai mudar.
- Explique. - ele disse cruzando os braços.
- Eu vou pra Inglaterra novamente e o Armin vai pra Califórnia. - suspirei - Entendeu?
- Ah sim. Mas diva, o que te preocupa?
- Não sei, tenho medo de ele não sentir minha falta, de não me amar mais… - fui interrompida por ele.
- Impossível! - ele quase gritou. - Querida, você não tem noção do quanto ele te ama, sério… - eu sorri - Não tem o que temer, Maegi. - e se virou pra ver a panela.
- Ta bom, eu vou voltar pro quarto, se precisar de ajuda pode me chamar.
- Vou chamar mesmo!
Segui para o corredor e entrei no quarto do Armin, acho que ele já acordou, não o vejo na cama mais. Ouvi o barulho do chuveiro então ele deve estar lá, fui até a cama e arrumei os lençois, deixei tudo arrumadinho pra dona Vitória não brigar com ele. Apesar de que eu sei que ela me adora, modéstia parte.
Sentei na cama e comecei a me lembrar de tudo. Estou meio que fazendo uma retrospectiva desse ano: Os primeiros dias de aula, a chegada dos gêmeos, o primeiro show da banda dos meninos, meu primeiro beijo com o Armin, nosso primeiro amasso naquele dia da piscina, meu primeiro trabalho em dupla de química com ele, nossa primeira conversa sobre os pais adotivos, seu desabafo…
Lembro também de quando o Dake chegou… Caramba, só de lembrar dele eu sinto calafrios. Ainda não esqueci da última vez que o vi, de vez em quando isso ainda me assombra.
Você não tem ideia do quanto fica linda assim pensativa. - ouvi sua voz ao pé do meu ouvido e o senti morder a ponta da minha orelha, fazendo-me arrepiar.
- Oi! Que susto! - coloquei a mão no peito e me virei de frente pra ele, que estava todo molhado, com a toalha amarrada na cintura. - Uau. - levantei - alguém ja te disse que fica extremamente sexy assim? - passei as mãos pelo peitoral molhado dele, que estava mordendo o lábio inferior. Me aproximei dele e ele sorriu, fazendo-me morder o seu lábio inferior, colando meu corpo no dele, e começando um beijo.
Senti suas mãos no meu quadril e depois desceram para as minhas coxas, levantando-me e me fazendo entrelaçar minhas pernas na cintura dele, o que fez a toalha cair. Ele andou até a porta e a trancou, e então me colocou contra a parede mais próxima, já tirando a blusa dele que eu estava usando como pijama, apertando minha cintura com a mão e pressionando seu membro contra a minha intimidade coberta pela calcinha. Cada toque dele me faz arrepiar e soltar gemidos incontroláveis, arqueio minha cabeça para trás e puxo seu cabelo. Ele parece sedento e eu não estou muito diferente, me aproximei de novo do rosto dele e o puxei para mais um beijo, enquanto ele me levava em direção a cama, deitando-me nela já retirando minha calcinha e em seguida colocando as mãos na minha intimidade, pressionando meu clitóris em movimentos circulares enquanto me beija por todo o corpo.
Sinto sua língua chegar em meu clitóris enquanto seus dedos me penetram. Coloco minhas mãos em seu cabelo e fico puxando conforme o prazer aumenta. Sem demora, senti minhas pernas bambas, senti um formigamento em minha intimidade e involuntariamente pressionei os dedos dele dentro de mim e relaxei, soltando um gemido, que ele calou com a mão que estava livre.
- Nossa, anjo. - ele soltou um sorriso maroto e se posicionou em cima de mim, beijando-me.
Entrelacei minhas pernas novamente em sua cintura e o senti me penetrando enquanto beija meu pescoço. Depois voltou a beijar meus lábios e passou a fazer movimentos de vai-e-vem com um ritmo mais rápido e firme enquanto nossos gemidos são abafados pelos nossos beijos, que não cessam.
- Eu te amo, anjo. - ele praticamente sussurrou, ofegante.
- Eu te amo. - respondi também ofegante.
Ele intensificou os movimentos até que minha intimidade formigou novamente, fazendo-me pressionar seu membro dentro de mim até que ele parou de se movimentar e relaxou seu corpo em cima do meu.
Ele se aconchegou no meu colo e eu fiz carinho nos seus cabelos, ainda molhados, mas com certeza de suor. Estávamos ambos suados em cima da cama, ofegantes e completamente satisfeitos. Pelo menos eu estou…
- Você gostou? - perguntei.
- O que? - ele levantou o rosto e me olhou, incrédulo. - Anjo, claro que gostei! Você é maravilhosa. - ele me beijou na ponta do nariz.
- Ta bom… - Concordei corando. - Vamos tomar banho? Daqui a pouco o Alexy chama a gente pra almoçar e eu meio que prometi ajudá-lo na cozinha. - ele revirou os olhos.
- Ixi, agora vai ter que cumprir! - ele gargalhou levantando da cama. - Vamos? - estendeu a mão pra mim e me puxou em direção ao banheiro.
Demoramos um pouco no banho, trocando algumas carícias, mas não me arrependo em nada. Depois nos vestimos e fomos para a cozinha, onde ainda ajudei o Alexy com a louça enquanto o Armin arrumava a mesa do almoço.
Passamos o resto do dia juntos, os três, assistindo filme de terror, e, infelizmente, a cada cena que tinha de algum homem perseguindo alguma mulher, eu me lembrava do episódio com o Dake… Caramba, se o Kentin não aparecesse naquela hora eu não sei o que aconteceria. E eu não sei porque não consigo esquecer isso, nem pro Armin eu falei, apenas o Kentin sabe e eu pedi segredo a ele quando me deixou em casa.
No final da tarde eu fui arrumar minhas coisas para ir pra casa, Armin foi comigo andando, queremos passar o maior tempo possível juntos, mas não consigo evitar olhar pra trás toda hora e olhar por todos os lados em cada esquina que dobramos.
- Aconteceu alguma coisa? Você está estranha desde cedo. Pelo menos foi o que o Alexy disse.
- O que ele disse?
- Que você está pensativa demais, e que eu tenho que te fazer acreditar que te amo 24 horas todos os dias. - eu ri.
- Esse Alexy é uma graça. - continuei rindo. - Não é nada, juro.
- Não acredito. - revirei meus olhos e ele continuou me olhando.
- Está bem, vou te contar.
- Olá Maegi. - estremeci ao ouvir a voz do Dake logo atrás de nós.
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