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História Meus amigos não me amam como você. - Encontro Duplo


Escrita por: belindababy

Capítulo 62 - Encontro Duplo


Fanfic / Fanfiction Meus amigos não me amam como você. - Encontro Duplo

POV: Maegi

 

Paris, 23 de outubro de 2021, 19h.

 

Durante esses dias que passaram, fiquei em casa com a Lety. Desde o aniversário, ela quer se enterrar de vergonha. Há várias fotos dela e da Debrah brigando nas revistas e nos sites de fofoca. A internet só fala disso!

Então ela me pediu pra ficarmos aqui, entocadas, e como a boa amiga que sou, concordei. E foi muito bom para pensar em tudo.

Cheguei a conclusão de que preciso conversar com Armin outra vez, mas principalmente devo conversar com o Henry e abrir o jogo, perguntar o que ele acha, como ele se sente… Sabe, as vezes eu queria que ele se apaixonasse por outra mulher, assim seria muito mais fácil pra mim.

Eu o amo. Sim, eu amo o Henry, ele é e sempre será muito especial pra mim, mas o meu amor por ele não chega nem aos pés do tamanho do amor que sinto pelo Armin. E eu não quero sair de um relacionamento e já cair de paraquedas em outro, preciso de um tempo pra encaixar tudo na minha vida.

Enfim.

Hoje mais cedo, Henry voltou de Londres com boas notícias, seu pai está melhor e o que passara foi apenas um susto. Graças a Deus está tudo bem e Henry pôde voltar, e trouxe consigo Michael, meu ex-professor e atual chefe.

Neste momento, cá estou com Henry e Lety, no carro, indo para um encontro duplo. Sim! Encontro duplo!

Lety e Michael, Henry e eu.

Lety está muito nervosa, eles apenas conversaram por mensagens, nunca se viram pessoalmente, então Michael aproveitou que tinha algumas burocracias para resolver em nosso consultório e arranjou tempo para conhecê-la.

Estacionamos o carro e entramos no restaurante. Michael já se encontrava sentado à nossa mesa, ao nos ver, levantou-se e sorriu, seu sorriso abriu ainda mais ao olhar para Lety.

 

- Olá! - eu o abracei, Henry apertou sua mão e ele cumprimentou Lety com um beijo na bochecha e um abraço. Em seguida, sentei ao lado da Lety e fiquei de frente para o Henry, que ficou ao lado do Michael.

- Uau, você é muito mais bonita pessoalmente. - ele disse olhando ainda para ela como se estivesse hipnotizado.

- Obrigada. - ela sorriu, corada - Você também! - encarei Henry e começamos a rir como se tivéssemos acabado de ouvir uma piada, eu sabia que ele estava pensando o mesmo que eu: que eles parecem muito envergonhados com a nossa presença. - Então, está curtindo o clima parisiense?

- Estou! Estou demais. - eles riram e Michael pegou o cardápio. - Vamos pedir? Estou morrendo de fome.

 

Concordamos e pedimos nossos pratos.

 

- Então - Lety falou assim que o garçom se retirou - lembro que no começo da faculdade, a Maegi sempre reclamava de você. - ela se referiu ao Michael - Ela dizia que você pegava muito no pé dela, que nunca estava satisfeito e etc. E agora vocês são amigos, de onde veio essa amizade? - ao lembrar-me de tudo que passei soltei uma risada junto de Henry e esperamos Michael responder.

- Pois é. - ele me olhou, rindo - Eu implicava com ela porque via nela um potencial que não via em mais nenhum aluno, nem no próprio Henry aqui - ele tocou o ombro do Henry. - Quando ela se formou, eu contei isso a ela, e sabe? Valeu a pena, ela não seria essa ótima profissional que ela é hoje se não fosse por isso. - a declaração dele me fez corar.

- Nossa, que profundo. Queria ter tido um professor assim. - Lety sorriu.

- Tenho certeza que você é ótima no que faz. - ele pegou na mão dela, que estava sobre a mesa.

 

Henry e eu ficamos observando o clima entre os dois.

Nos entreolhamos e ele sorriu pra mim, recolhi minhas mãos e as coloquei em meu colo, encarando-as em seguida. Senti o olhar do Henry pesar em meus ombros mas me recuso a olhá-lo. Desde a hora em que ele chegou, recuso-me a encará-lo, até evito ficar sozinha no mesmo lugar que ele.

Estou sendo covarde, eu sei.

Geralmente eu não sou assim. Na maioria das vezes eu encaro meus problemas de frente, mas o medo de machucá-lo é tão grande que me sinto impossibilitada de seguir meu coração.

O garçom chegou com nossos pedidos e fizemos um brinde. Brindamos à nossa felicidade e ao sucesso do consultório. Comi ao som da conversa entre os três, permaneci em silêncio o tempo todo, apenas sorrindo e acenando.

Ao terminar meu prato, olhei ao meu redor, passando meu olhar por cada mesa. Não sei porque fiz isso, mas após olhar para algumas mesas, avistei Louise sentada à uma mesa junto de um homem. Sem perceber, fiquei a fitá-los sem parar, até que percebi que ela me viu e acenou para mim, e assim que percebi, acenei de volta, chamando a atenção do trio a minha volta.

 

- Quem é, Maegi? - Lety perguntou.

- É Louise, a delegada. - respondi. Assim que falei seu nome, Michael engoliu seco e olhou na mesma direção que eu, acompanhei seu olhar e vi Louise com a expressão atônita, de repente ela pareceu pálida e virou a taça de vinho que estava em uma de suas mãos.

- Aconteceu algo, Michael? - Lety perguntou - Você ficou pálido de repente.

 

Ele não respondeu e continuou a encarar Louise que retribui o olhar. Que estranho…

 

- Que tal pedirmos a sobremesa? - Henry perguntou, cutucando-me com os pés, pedindo ajuda.

- Claro, acho uma ótima ideia. - respondi rapidamente pegando o cardápio.

 

Pedimos nossas sobremesas mas o clima continuou estranho. Michael que antes estava tagarela, agora está calado. Henry está tentando puxar assunto de todos os jeitos mas não está funcionando muito bem.

O garçom nos trouxe nossa sobremesa e comemos calados. O silêncio está constrangedor, Lety está super envergonhada e Henry está confuso. Michael continua pálido e atônito, como se tivesse visto um fantasma.

Senti meu celular vibrar em minha bolsa e o peguei, vi que era uma SMS do Alexy, convidando Henry e eu para passarmos o dia na praia com ele e Jean Louis amanhã. Mostrei a mensagem para o Henry, que concordou na hora e então respondi o meu viado purpurinado.

Pedimos a conta e saímos do restaurante e nos dirigimos ao estacionamento.

Michael levou Lety para casa e eu segui com Henry para o studio, em silêncio.

Chegamos e eu corri para o banheiro para tomar banho, como eu já disse, estou evitando ficar a sós com ele.

Quando já estou embaixo do chuveiro, sou surpreendida por Henry e suas mãos quentes na minha cintura molhada.

 

- Linda, que saudade de você. - e então ele beija meus ombros e meu pescoço.

- Henry, acho que não é uma boa hora…

- Por que? - ele apertou meu quadril e mordeu minha orelha.

- Henry, não. - virei e o empurrei de leve, já irritada.

- Maegi, o que houve? Desde que eu voltei você tá estranha!

- Não é nada. - menti.

- Maegi, não minta pra mim.

- Deve ser TPM, ta? Eu não sei! - gritei irritada e sai do box, enxugando-me com a toalha e vesti um moletom folgado e deitei.

 

Depois da briga, apenas ouvi a porta do banheiro bater e o vi pegar uma samba-canção na gaveta e deitou ao meu lado, de frente pra mim. Assim que vi seus olhos me encarando, virei-me e fiquei de costas pra ele. E assim permanecemos a noite inteira.

Ah Maegi, deixe de ser covarde


Notas Finais


Tenho uma péssima notícia pra vocês:








Provavelmente este será o último mês da fic. Ela já está encaminhando para o final. #EscreviESaiCorrendo SOCORRO


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