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História Meus amigos não me amam como você. - Mensagens Preocupantes


Escrita por: belindababy

Notas do Autor


Sim, estou homenageando o episódio 34 que foi SÓ TIRO! EU ADOREI! O que vocês acharam? ME CONTEM!

Capítulo 76 - Mensagens Preocupantes


Fanfic / Fanfiction Meus amigos não me amam como você. - Mensagens Preocupantes

POV: Lety

 

“É o Castiel… Ele… Ele sofreu um acidente.”

 

Sem hesitar, vesti o primeiro moletom que vi em minha frente e corri para meu carro. Dirigi até o hospital e nunca corri tanto em minha vida. Corri até a recepção e disse meus dados:

 

- Quero saber sobre Castiel Beaumont, por favor. - pedi, nervosa.

- Não posso dar dados sobre este paciente. - algumas lágrimas começaram a sair de meus olhos.

- Por favor! Eu sou sua namor… Sou amiga dele. Por favor! - juntei minhas mãos, implorando.

- Desculpa, senhora…

- Lety! O que houve? - Armin surgiu atrás de mim e eu o abracei.

- Ele está bem, Armin? DIGA-ME SE ELE ESTÁ BEM! - bati em seu peito, chorando muito.

- Ainda não temos notícias, Lety. - ele se virou para a recepcionista - Deixe-a entrar, ela é uma amiga.

- Achei que ela era alguma fã maluca, desculpe senhor. Desculpe, Lety. - ela me olhou com piedade - Espero que ele fique bem.

 

Sussurrei um “obrigada” para ela e segui, abraçada com Armin, até a sala de espera, lá encontrei Maegi e Lysandre. Corri até minha amiga e comecei a chorar em seu colo.

 

- Como isso aconteceu? - perguntei, já limpando minhas lágrimas.

- O freio dele simplesmente parou de funcionar. Minha equipe e eu analisaremos o carro mais tarde. - Armin respondeu.

- Você acha que ele pode… - comprimi meus lábios - morrer?

- Não há como saber. - Lysandre respondeu.

- Mas o que houve? Ele bateu em algo?

- Ultrapassou o sinal vermelho, certamente tentou parar mas não conseguiu por conta do freio. - o moreno respondeu.

- Meu Deus…

 

Maegi e Lysandre levantaram e foram buscar café, Armin e eu ficamos nos encarando, em silêncio. Sua expressão é de pura angústia. Maegi e Lys voltaram e nos deram café, tomamos rapidamente e voltei a abraçar minha amiga.

Infinitos minutos depois, um médico veio falar conosco:

 

- São amigos de Castiel Beaumont? - ele perguntou e todos levantamos em um pulo.

- Sim, doutor. Alguma notícia? - perguntei.

- Castiel está estável. - todos suspiramos em alívio - Ele sofreu várias escoriações, e alguns traumas. Permanecerá em observação por alguns dias. Amanhã, poderão visitá-lo no horário de visita.

- Certo, muito obrigado, doutor. - Lysandre respondeu.

 

Olhei para Armin e nos abraçamos, me permiti novamente chorar em seu abraço e ele chorou no meu, ambos aliviados por nosso querido ruivo estar bem.

Decidimos voltar para nossas casas.

Tentei dormir mas não consegui. Revirei-me na cama umas mil vezes e então decidi tomar um banho quente, lavei meu cabelo e depois me vesti com algo bem confortável, fiz um chá e voltei para meu quarto, fiquei a observar a aurora nascer na janela. Peguei-me orando involuntariamente para que tudo ficasse bem, pedi a Deus que nos protegesse de todas as ameaças que nos atingem.

Assim o tempo passou rapidamente, e então voltei para o hospital. Falei novamente com a mesma recepcionista, que me deu o crachá de visitante e assim entrei. Procurei o apartamento dele, no segundo andar, bati na porta e recebi a autorização para entrar.

Quando entrei, Armin estava lá, com Maegi.

E lá estava ele, meu Castiel, com uma parte do braço direito enfaixada, e vários ferimentos em seu lindo rosto. Abracei meus amigos e me concentrei nele, sempre em silêncio. Seus cabelos vermelhos estão penteados para trás, deixando sua pele clara e ferida em evidência, seus olhos cinzas estão agora fechados em um sono sereno e profundo. Sua expressão inteira é serena, nem parece que ontem mesmo estava fazendo mil e uma safadezas comigo. Está tão inocente, tão indefeso, tão necessitado dos meus cuidados.

Ao ter estes pensamentos, não pude evitar que as lágrimas viessem à tona novamente. Curvei-me para ele e o abracei levemente, chorando em seus ombros, agradecendo a Deus por ele estar vivo, agradecendo pela segunda chance que terei de amá-lo.

Senti seu braço rodear minha cintura, encostando nossos corpos, quando percebi, já estava sentada na cama dele, com meu tronco colado no seu. Ele geme um pouco de dor e eu levanto meu rosto para encará-lo, e ele está sorrindo. Sua mão esquerda começa a acariciar minha bochecha e eu sorrio, ainda chorando.

 

- Está tudo bem, eu estou bem. Não chore. - ele limpou minhas lágrimas.

- Nunca mais faça isso comigo, ouviu bem? - ele riu.

- Jamais, morena, jamais. - ele beijou minha testa e então levantei para que ele pudesse falar com nossos amigos. - Olá.

- Cara, você quase matou a gente de susto.

- Foi mal. Eu nem lembro direito do que houve.

- Foi assim...

- Podem falar disso outra hora, não? - Maegi interrompeu e pegou na mão do Castiel. - Fico muito feliz que esteja bem, Cassy. - o ruivo revirou os olhos.

- Obrigada, Maegi. Vocês devem me amar muito pra estarem aqui tão cedo assim. - agora foi a nossa vez de revirarmos os olhos.

- Não sei acha muito, ta? - Armin falou. - Bem, já vou indo, vamos investigar seu acidente, meu amigo. Estou quase certo de que não foi acidente, só resta saber quem poderia ter armado isso. - e foi como se uma lâmpada tivesse acendido em minha mente.

 

É claro. É óbvio.

Debrah.

Foi ela, com certeza foi ela. Castiel estava de carro quando chegou em minha casa, e quando saiu de lá, sofreu o acidente. Meu Deus.

Ela deve ter descoberto que alertei Maegi e ele. É a única explicação, já que eu não falei nada daquilo com ninguém. Oh meu Deus, o que foi que eu fiz?


 

Maegi e Armin se despediram e foram embora, liguei para Emma e pedi para ela avisar no trabalho que eu não irei hoje, ficarei com Castiel de acompanhante.

A manhã passo rapidamente, conversamos bastante a enfermeira trouxe o almoço dele. E como ele é muito mimado, pediu para eu dar a comida em sua boca, e como eu não resisto, dei. Depois do almoço, assistimos um pouco de tv e o ruivo adormeceu. Fiquei a observá-lo e acabei por cochilar uns minutos.

Acordei com o som de saltos batendo no chão, olhei para a porta e vi Debrah, parada, olhando para nós com um sorriso em seu rosto.

 

- O que você quer? - perguntei já levantando, indo na direção dela.

- Fale baixo, quer acordá-lo, Letícia? - ela sorriu, debochada.

- Não finja que se importa. Você o colocou aqui. - agarrei seu braço com todas as minhas forças.

- Olha só, se eu fosse você não faria isso. Agora mais do que ninguém você sabe do que sou capaz. - soltei seu braço. - Ótimo. - ela desviou o olhar para ele, e depois me encarou de novo - Que bom que não preciso explicar como isso aconteceu, não é, Letícia. Você sabe que tenho como descobrir tudo que você fala e para quem você fala. Ele teve sorte de não ter quebrado nada e ainda estar vivo. Na próxima, não terei piedade.

- Se não se importa, por que está aqui?

- Tenho uma imagem a zelar, aquele maldito contrato ainda diz que sou namorada dele. Que espécie de namorada eu seria se não viesse ao menos visitar meu namorado? E claro que eu não perderia a chance de vir aqui, olhar na sua cara e dizer: Eu avisei. - ela se virou para a porta e girou a maçaneta - agora, se me dá licença, até mais ver, Letícia.

 

Fiquei a encarar a porta, atônita, remoendo e calculando tudo o que ela disse. Não consigo acreditar que alguém possa fazer tanto mal assim, de forma gratuita, sem se importar com os outros. Que horrível, como ela consegue ter fãs?

 

- Lety? O que houve? - a voz de Castiel me assustou.

- Oi. Não houve nada, eu fui apenas tomar um café na recepção, acabei de voltar. - menti.

- Hum. Vem cá, fica aqui. - ele abriu um espaço na cama.

- Claro, meu bem. - me aproximei.

- Meu bem?

- Está reclamando? - deitei ao seu lado e encostei minha cabeça em seu peito.

- Claro que não, eu gostei de “meu bem”. - ele beijou o topo da minha cabeça.

 

POV: Maegi

 

Depois de visitarmos Castiel, Armin foi para a delegacia e eu vim para meu consultório. A manhã passou rapidamente, atendi duas crianças maravilhosas e tive bons avanços com elas. Na hora do almoço, fui com Leona até um restaurante ali perto e comemos comida chinesa. Conversamos um pouco e depois voltamos para o consultório.

Quando voltei, a secretária me deu um envelope, disse que foram entregá-lo enquanto eu estava fora. Olhei para o envelope, curiosa, e entrei em minha sala. Sentei em minha cadeira e o encarei, estou com um mau pressentimento.

Respirei três vezes e o abri.

 

“Se eu fosse você, tomaria cuidado com os homens. Nunca podemos confiar neles.“

 

Virei a folha para ver se tinha algo a mais escrito, e nada. Que estranho.

Guardei a folha em minha gaveta e continuei meu trabalho.


 

15 dias depois...

 

“Já ouvi falar que policiais são safados, será que é verdade?”

 

“Uma moça linda como você não merece um cara cafajeste desse.”

 

“Tome cuidado, doutora. Você pode tropeçar, parece estar carregando muito peso em sua cabeça”
 

Esses foram apenas alguns dos bilhetes que recebi anonimamente. Guardei todos em meu consultório, e todos os dias leio cada um, em busca do autor.

Devido isso, me distraio facilmente durante minhas consultas, e minha vida em casa também não está fácil, Armin parece o mesmo, mas os bilhetes foram tantos que não consigo não duvidar.

Antes de sair do consultório, minha secretária me entrega outro bilhete. Não preciso ler agora.

Levei o bilhete para o carro comigo, encarei-o e o coloquei em minha bolsa. Antes de voltar para casa, parei naquela mesma confeitaria de sempre, e pedi um bolo. Sentei em uma das mesas, esperando meu pedido, e fiquei encarando minha bolsa.

 

- E novamente nos encontramos aqui. - assustei-me com sua voz.

- Dake?

- Olá, Maegi. Posso me sentar?

- Acho que sim, tanto faz… - suspirei, ainda encarando minha bolsa.

- Aconteceu alguma coisa? Você parece triste.

- Não é nada. - acabei pegando a carta.

- O que é isso?

- É um bilhete, estou recebendo vários desses nesses últimos dias.

- E o que eles dizem?

- Eles falam que Armin está me traindo. - comecei a lagrimar.

- Maegi, não fique assim. - ele colocou mão em cima da minha - Deixe-me ver o que está escrito nesse. - ele pegou o papel da minha mão e leu. - Oh...

- O que está escrito?

- Aqui tem o endereço de um motel, e o número do apartamento. Aqui diz que você deveria ir lá.

- Oh meu Deus… - comecei a chorar ainda mais e algumas pessoas começaram a olhar para mim.

- Calma, Maegi. Vem, vamos lá pra fora. - ele me segurou pela cintura e me conduziu até meu carro. - Entra ai. - entrei, e ele sentou no banco de carona.

- Não acredito nisso… - encostei minha testa no volante e senti a mão de Dake dar tapinhas em minhas costas.

- Maegi, você nem sabe se é verdade. Não sofra por antecedência.

- Estou com um pressentimento muito, muito ruim, Dake. - limpei minhas lágrimas. - Mas eu tenho que ir. Preciso comprovar com meus próprios olhos. Qual o endereço? - ele me passou o papel, em silêncio, e fomos até lá.

 

Estacionei dentro do motel e Dake e eu seguimos para os quartos, sem passar pela recepção. Procurei pelo quarto 212 por minutos até achar, antes de abrir a porta, respirei fundo três vezes.

Abri a porta sem bater e me deparei com uma das piores cenas que já vi na vida.

Armin estava nu, deitado, dormindo, em uma cama de motel, e Iris estava deitada ao seu lado, também nua.


Notas Finais


Bonito, QUE BONITO HEIN? Que cena mais linda será que estou atrapalhando o casalzinho ai?
#PosteiESaiCorrendo


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