História Meus dias na Enfermaria de Apolo - A imagem do Pai

As reuniões com Macária, Thanatos e o Pai, sempre foram extremamente chatas, Nico ainda não entendia por que sempre era chamado para participar, como fosse se importar, em saber sobre as tentativas de fugas das catacumbas, ou quem esta presso lá, ou como estão as reformas das mesmas para evitar mais fugas, ou como estão as mortes, e o balanço delas, morte sempre é morte, não faz sentido se é violenta ou não, ou como estão as punições, os castigos, ou o Tártaro, a segurança do local, contratação de novos guardas, Thanatos e Macária solicitavam sempre um assistente, Nico ficava sempre quieto, pois já tinha muito trabalho sendo Meio Sangue, salvando o mundo, se metendo em confusão sem autorização.

Nico esqueceu de tudo, somente lembrou do banho, provavelmente Jean já havia preparado o banho, o que era comum os servos fazerem, realmente não gostava de ter um, não gostava de ser tratado diferente, de ter alguém para limpar sua bagunça, sim ele era muito bagunceiro, sabia disso, mais não se importava em perder tempo arrumando e não gostava de ter alguém mexendo nas suas coisas.

Saber que lutaria novamente para divertir Deuses isso era no mínimo ridículo, bom tinha prometido ao pai quando era menor na esperança de agradar o velho, coisa que nunca aconteceu, o pai nem se importava se ele viesse a morrer. Ideia estúpida de aceitar, tá gostava de treinar com o Rei Espartano e os outros Heróis, muito melhores do que Percy e Jason, tirando o fato de não estar vivos, viviam todos em Elísios e na Ilha dos Gloriosos, mesmo assim lutar por diversão como Gladiador, era idiota, e trazer mais jovens para morte era no mínimo é hipocrisia.

Entrou no quarto, já tirando os sapatos e as meias, tirou a jaqueta jogando no chão, jogou a camiseta jogando no caminho entrou no banho já tirando a calça entrando na água.

O banho estava revigorante como sempre, deitou a cabeça na queda d'água, esperando esquecer tudo, o mais estranho foi a irmã Divina, anunciando que não chamaria mais ele de mortal magrelo, pois estava parecendo o pai, socou a água ao pensar isso, não gostava de ser comparado a ninguém principalmente ao pai, o que será que Hazel, acharia de Macaria, a Deusa da Boa Morte, como se morte fosse boa, irônico, saiu da água, pegou a toalha saiu se enxugando e pensando que deveria cortar a merda do cabelo, o quarto estava silencioso e escuro do jeito que Nico gostava, jogou a toalha nos ombros, caminhou em direção a cama até ouvir uma voz risonha _Nico! Você está nu!

_Merda, merda! - corre de volta ao banho

_Cara eu sou medico! Posso ter deseseis, porem ja vi gente sem roupa, posso ter visto até voce. - Will fala

Ele fica em pé, porem nao sabe aonde fica as roupas de Nico, pensando bem não viu mochila ou mala serem trasidas por ele.

Jean aparece, abre um armario grande e pega umas roupas e vai ate o banho, Will somente escuta Nico reclamando algo e ve o zumbi sair rindo, o que é usual de ver, uns vinte minutos apos, Nico aparece ja vestido e Jean traz dois copos de leite morno.

_Voce me viu sem roupa? - pergunta Nico

_Nao, so sem camisa. - Will dá um sorrisinho malicioso _Até agora!

_Merda, merda! -Nico fala colocando a mão no rosto o que pareceu fofo aos olhos de Will.

Outra coisa que o filho de Apolo acha no mínimo fofo é o pijama que Nico usa, preto com corações partidos cinzas na camiseta tem uma estampa de rosto dizendo “It’s no a fase mama!” Will tenta não encarar Nico, porém é ele que o encara.

_Então você já esteve com alguém antes, sem roupa.

_Sim, - responde rápido Will _ o cara não era meu tipo sabe, ele não era bom de papo, resolvi não retornar, dar o número errado, você sabe, - ir ao ver a cara de Nico _Era uma autópsia, a ideia foi Michael no ano que cheguei no acampamento prevendo que necessitávamos aprender mais nos levou a uma universidade para uma aula de fisiologia humana, fizemos umas 20 autópsias,  e tem a minha mãe, ela nunca teve muito pudor, foi ai que descobri que era gay.

_Eu te odeio! - fala Nico

_Você pode me odiar, porém eu te amo. Você leu este livro – Will fala voltando para cama.

_Sim, antes de entrar no Tártaro com Bob, ele se meteu em confusão quando fui levado pelos gigantes, queria voltar e resgatá-lo, porém Percy falou que talvez não tenha sobrevivido, ou talvez já tenha renascido, porém não sei como. - Nico fala subindo na cama _Me passa o copo e as bolachas, Will.

_Hey! Não é tudo seu! - fala Will fazendo bico.

_Sim, é tudo meu! Sempre é meu! - Nico ri

HADES

_Ele daria um ótimo assistente, poderíamos propor, seria uma honra, para mim. - fala Thanatos

_Não, é tao bonito o que eles estão criando, nem Eros ou Afrodite planejaram, foi totalmente eles, é lindo, porém pai você tem de liberar o juramento de Nico, sem lutas, ele era criança quando fez, não tinha consciência. - fala Macaria

_Macaria, ele, tinha doze pelas leis antigas! - fala Thanatos

_Antigas e obsoletas, 4000 anos, só o meu pai cumpre essas leis, nenhum outro olimpiano, não é justo que seu filho possa morrer por não compreender um juramento feito, tem de haver um jeito! - briga Macaria

_Vocês dois parem! Thanatos, Nico não será seu assistente, e Macaria gostaria de quebrar este juramento a anos, você sabe disso, porém somente ele pode, sem nossa interferência. - fala o Deus

Os dois saíram deixando Hades observando o filho, realmente gostaria que Nico fosse uma exceção, que fosse feliz, gostava da independência de Nico, sua teimosia, Persefone já alertara Hades várias vezes que Nico era exatamente igual a ele, porém nunca fizera isso na frente dele, agora quando Macaria falou a Nico, o quanto estava fisicamente semelhantes ao pai, é claro não expressou abertamente seu desagrado, porém Hades absorveu cada sentimento.

O Deus ficou ali observando o filho, conversando, rindo até dormir, ficou lá observando como sempre fazia, de longe, em determinado momento viu a cama sendo envolvida com uma densa sombra negra cobrindo Nico, o filho de Apolo, chama sem resultado, começa a cantar como já fizesse isso várias vezes, vê o filho acordar, e os dois meninos se abraçarem, dando apoio um ao outro. Como pai quer correr e proteger seu filho, como Deus não pode, malditas leis olimpianas.