Às vezes você amar alguém é acreditar que esse sentimento que nutre aí dentro tem a obrigação de ser recíproco. Você se esquece de que não é bem assim que a banda toca, ou melhor, não é assim que o coração e a mente conduzem essa dança. Por mais verdadeiro, nobre e rijo que o seu amor seja por tal pessoa, é preciso a mesma frequência, o mesmo tom, a mesma sintonia para que ele exista, resista, e vença quaisquer contratempos que podem surgir e tirar você do ritmo ideal.
Que é o paciente, que o atencioso, que é feito frequências cardíacas na tela - cheias de altos e baixos. O amor não deve ser somente calmo, passivo, tampouco intransigente a todo momento, impulsivo, a mil. O amor precisa ser variado, ser todos os rirmos, ser ideal mesmo que não seja perfeito, e é possível.
Você pode ser professor em um momento e pisar nos pés do seu companheiro em outro, e não tem problema algum porque ambos estão dispostos a dançar mesmo que um pague mico aqui, que outro crie calo ali, que os dois caiam em um tombo no salão.
O duro e triste mesmo, é quando você percebe que não há ritmo, que não há dança, que não há sentimento, nem paciência, nem sintonia para compor uma canção que só pode ser escrita a dois e apesar disso você insiste em dançar ainda que não aja som.
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