Lembro da primeira vez que te vi. Do primeiro "oi", do primeiro "você é chata", do primeiro abraço, do primeiro olhar. Meu Deus, do primeiro olhar, lembro perfeitamente daqueles seus olhos castanhos me encarando. Lembro daquele abraço que me fazia querer nunca te soltar, todo mundo fala de abraços, que é bom um abraço, mas o seu era o melhor. Gosto de abraços, mas amo o seu abraço. Ainda me lembro do primeiro "eu te amo". Eu fingi que você não havia dito aquilo, mas você repetiu, até eu o dizer também. Depois virou rotina dizer o famoso "eu te amo", e dizer o quanto eu te amo. E eu nunca vou esquecer de nenhuma briga, nenhum sorriso, nenhum choro, nenhum abraço, nenhum olhar, nunca esquecerei de nada. Porque assim como eu lembro do primeiro "eu te amo", também lembro do último, e o que me resta são lembranças de um antigo amor. —Eduarda Rezende.
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