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História Meus vizinhos - Inimigos declarados?


Escrita por: Hyuuga_Hin

Notas do Autor


Demorei ? Desculpem, estava enrolada com as coisas de Natal!

Capítulo 15 - Inimigos declarados?


Eu tinha acordado mais tarde que quase todo mundo, como sempre né. Bem, Sasuke já tinha levantado, ele sempre levanta cedo, isso não faz sentido. Por que uma pessoa em sã consciência faria isso? Dormir foi uma dádiva que Deus nos deu. Não há necessidade de não fazer. 

-Sakura, levanta logo! 

Falou ele interrompendo meus pensamentos. Ele sempre faz isso, eu provavelmente já estava atrasada para a minha faculdade, mas acho que hoje era o último dia que eles ficariam conosco.

-Ai Sasuke a cama está tão gostosa! 

Retruquei me enrolando nos cobertores ainda mais em uma tentativa falha de ficar mais tempo deitada.

-você também é gostosa e nem por isso eu quero ficar em cima de você o tempo todo. 

Falou ele olhando para mim. 

-Isso foi grosseiro Sasuke. 

Reclamei fechando os olhos e ele se jogou em cima de mim. 

-AAAAHH! 

Gritei com o susto dele pulando em cima de mim. 

-Seu desajeitado! Como você pula assim em cima de mim? Quer me matar? 

Reclamei tirando o peso do corpo do moreno de cima do meu corpo. 

-Você que é chata Sakura! 

Reclamou ele se levantando e me puxando de uma forma muito indelicada. 

-Vai tomar banho que eu não tenho o dia todo, ja basta ser babá de uma irritante feito você. 

-Desculpa ai menino prodígio! 

-Nem vem com essa, esse ai é meu irmão.

-Que porre em. 

-Sakura se você não for tomar banho eu vou te jogar em baixo do chuveiro de roupa e tudo, então faça o favor de entrar logo. 

-Ta bom papai! 

Falei debochada entrando no banheiro. 

E logo estava sem roupa debaixo do chuveiro e sentia a água fria descendo pelo meu corpo. Sim, eu tinha um hábito de tomar banho frio, era a única forma de relaxar completamente. Eu não queria ir para a faculdade hoje, seria cansativo demais, como diz o nosso amado amigo Shikamaru, seria problemático demais. Eu ainda teria que ficar até as 21h hoje e isso estava me deixando péssima. O lado bom de tudo isso é que eu não estarei sozinha. 

Me sequei e fui para o meu quarto escolher a roupa. Acreditam que a maluca da Temari leva as roupas para o banheiro? Pois é, ela sempre faz isso. 

Cheguei no quarto Sasuke estava deitado na cama. Me olhando confuso. 

-O que foi em Uchiha? 

Perguntei futucando as gavetas. 

-Por que está pelada? 

-Eu tomo banho assim. Geralmente as pessoas fazem isso. E eu estou de toalha.

-Não, irritante! 

-O que é então?  

-Por que não se vestiu no banheiro?  

-Não levo minhas roupas para o banheiro. A unica aqui em casa que faz isso é a Temari e talvez a Hinata. 

-Podia respeitar minha presença. 

-Ah, coitadinho, nunca viu uma mulher pelada. 

Falei pegando as roupas. 

-Já vi sim. Já vi várias, mas sabe qual a diferença entre você e elas? 

-Não. 

-Comi todas!

Eu arregalei os olhos e fitei o rosto dele que tinha uma expressão maliciosa. 

Já falei o quanto o Sasuke é gostoso? Não, ELE É MUITO GOSTOSO MEUS AMIGOS, até as outras meninas concordam. 

Quem não concordaria, Não é?  Afinal ele é Sasuke Uchiha. 

-Interessante. Uma pena que não de conta dessa daqui. 

Sorri virando de costas indo em direção ao quarto das outras meninas para poder colocar a minha roupa. 

Depois de colocar minhas roupas fui para a cozinha e estava vazia novamente. Elas colocaram a idéia de me largar sozinha com o Sasuke na cabeça. Na boa! E eu já estava me esquecendo de que ele provavelmente está pensando em uma forma de me agarrar e dizer que dá conta dessa aqui também. 

Se ele fizer isso eu estou feita. Faz um tempinho que eu estou paradona. 

-Já comeu? Estamos atrasados. 

-Sabe que hoje eu fico até mais tarde na faculdade não sabe? 

-Mais trabalho para mim. 

Reclamou ele pegando água no filtro. 

-Tem água gelada na geladeira. 

Falei. 

-Não. 

-Ai, nossa. Ta bom então. 

Peguei meu sanduíche e um copo de café com leite e fui junto do Sasuke ao carro dele. Eu estava pensando em como tudo mudou quando eles se tornaram nossos vizinhos, nossa vida havia ficado mais agitada, Não que ela não fosse, pelo contrário. Era festa todo final de semana e muitos garotos durante um mês, confesso que não era legal ficar com tantos. Vai perdendo a graça, aquilo ia virando uma rotina viciante, as noites de sexo, de álcool, de drogas... Não que a gente seja aquelas drogadas que você tem até medo, não é isso, é que a gente consumiu algumas vezes. Ja cometemos até alguns crimes de vandalismo. Enfim, a gente sossegou, por enquanto...

-Sakura? Você ta bem? Está quieta. 

-Estou pensando na vida. Na nossa vida. 

Falei suspirando. 

-Nós?  Eu e você?  

-Não existe esse nós ai. O nós que eu me refiro é, eu e as meninas. 

-E você me diz que sou grosso?

-Você é grosso, Sasuke!

-Nem vem. Você também é.

-Que seja. Não queria voltar da faculdade tão tarde. 

Chegamos na faculdade e um policial veio falar com a gente que os meninos já não precisavam ficar conosco. Eu confesso que isso me dava um certo alívio, no entanto voltar para casa sozinha hoje estava me apavorando. Não é que eu tenha medo, mas sabe quando você está se sentindo angustiada? Então, eu me sentia assim. 

-Acho que já perdi matéria demais, vou assistir minhas aulas. 

Falou Sasuke. 

-Espera! 

Falei quase pedindo para que ele me esperasse para ir embora. Eu estava com medo. Muito medo. 

-Obrigada, Sasuke!

Falei sincera, eu não queria que ele perdesse mais tempo comigo, eu não podia fazer ele perder as aulas da faculdade só porque eu estou com medo. 

As aulas foram passando devagar como sempre, nada muito fora do normal para mim. No entanto, a rapidez com que a noite chegou era assustadora. Eu não queria ficar sozinha hoje, estava com um sentimento muito estranho. O ultimo sinal tocou, 21:30. Ótimo,  aquela pontualidade bizarra que não existia nos horários normais da manhã/tarde, estava assombrosa nos horários da noite. 

Eu caminhava devagar dentro do prédio da faculdade, tentando inutilmente adiar o inadiável. Cheguei na porta e vi a rua deserta e por um segundo pensei na possibilidade de deitar em um canto qualquer da faculdade e dormir por ali mesmo.

Eu andei até o portão principal e dei boa noite ao porteiro que tinha sua expressão não expressiva. Era incrível como tudo se tornava mais apavorante quando estamos com medo. Voltei a andar em direção a minha casa, geralmente eu vou de carro, no entanto com toda essa confusão o Sasuke acabou me trazendo e eu fiquei sem o carro. Droga! Isso que dá ter uma queda pelo gostoso Sasuke Uchiha, ele ainda sim não presta... Talvez ele preste mas é meio arrogante. Enfim, eu não havia andado nem cem metros, aquilo me desesperava. 

Senti uma pessoa vindo atrás de mim- Era uma ótima hora para ser seguida- eu continuei andando em direção a minha casa. Era tudo o que não queria naquele momento. 

-Haruno! 

Escutei uma voz sombria chamando meu sobrenome. Virei para fitar o rosto da pessoa e reconheci, dos meus piores pesadelos, mesmo que ele seja quase que um príncipe em relação a beleza. 

-Valentino? O que faz aqui? 

-Vim te dar um aviso, você não pode ficar perto do Uchiha! 

-O que? Do que você está fal...

-Você não precisa saber o motivo, apenas se afaste dele! 

-Eu não tenho medo de você, Não pode simplesmente me dizer o que fazer e sumir como se fosse algo comum, isso é doentio...

-Sabe que não me importo com você, no entanto, os Uchiha são perigosos, e o seu namoradinho Sasuke Não deve ser flor que se cheire. 

-Eu não o conheço tão bem, mas acho que você não é a pessoa mais indicada para falar algo do Sasuke.

-Devia me ouvir, não estou aqui para brincadeira. Esse é meu trabalho Sakura.

Senti meu corpo tremer, ele não falava meu nome. O momento deveria ser completamente perigoso ou algo do tipo para ele me tratar daquele modo agressivo e super protetor que ele tinha. Mesmo que estivesse apenas cumprindo ordens.

Ele segurou fortemente meus pulsos e me prensou na parede com brutalidade. Me fazendo fitar seus olhos castanhos enquanto sentia minhas mãos ficarem dormentes por causa da força. 

-Você tá me machucando! Qual o seu problema cara? 

-Quero que você me obedeça! 

-Meu passado não vai me influenciar, eu não quero, e muito menos vou, seguir os passos dos  meus pais. 

-Será que o seu anjinho... quer dizer, seu demônio, vai acreditar em você? 

Eu sentia medo daquilo tudo, eu estava fugindo do meu passado, estava tudo dando certo até agora. Maldita hora que esse idiota me encontrou, eu realmente devia ter ficado pelos cantos da faculdade.

-Eu não me importo com o que ele pensa! Isso não é da minha conta, se você quer saber, eu posso querer me livrar de tudo isso, mas se tem uma coisa que eu posso carregar quando quiser, isso é minha sede de sangue... E olha, seu sangue me parece ótimo. Sabe que eu sou uma Haruno que odeia essa vida, no entanto sabe também que eu não posso fugir dela! 

-ESCUTA AQUI GAROTA...

-AI! Quem você acha que é para falar assim com ela? 

Falou uma voz mascula grave que eu conhecia bem, no entanto eu sei que vocês pensaram no Sasuke, mas não era ele. Era o Kiba, ele estava com uma cara de poucos amigos. 

-Um Inuzuka também? Você realmente está tentando se matar Sakura! Ja está avisada. A escolha é sua. 

Tremi ao escutar aquela frase, Uchihas, Inuzukas, Harunos e Hyuugas. Eram sem dúvida as piores famílias de todo o pais. Vocês provavelmente não estão entendendo. Mas vou explicar. 

Essas famílias carregam legados de famílias completamente perigosas envolvidas com todo o tipo de gente, eu não tenho orgulho disso, eu queria me afastar de toda aquela sujeira, mas eu não havia feito isso direito. O grande problema é que, eu já era amiga da Hinata que é uma Hyuuga que também odeia aquelas práticas desagradáveis e agora eu estava envolvida com os Uchihas e Inuzukas. O pior é que nossas famílias se odeiam, eu estava completamente tonta com aquela situação, todo o meu senso de humor havia se esvaido.

-Sakura! O que faz sozinha aqui a essa hora? 

Perguntou o Inuzuka  olhando para mim com sua expressão de preocupação no rosto. Imagina como eu estava, provavelmente um fantasma. 

-Eu estava indo para casa. As meninas chegam cedo hoje e eu tenho que vir sozinha, no entanto esqueci meu carro em casa e vim com o Sasuke. 

-Tudo bem... Vou com você até em casa, mas como aquele cara sabe que eu sou um Inuzuka?

Eu suspirei cansada de tudo aquilo e respondi. 

-Aquele tipo de gente sabe tudo... 

Falei e ele fitou o céu. 

-Você não sabe onde está se metendo. Um Inuzuka e um Uchiha, é bem complicado. Se Você soubesse de tudo...

-Eu deveria perguntar: "tudo o que?", mas acho que eu ja sei de tudo. 

-Não, não sabe. 

-E você não sabe nem o meu nome direito Kiba. 

-É Sakura... e o sobrenome?

Olhei para ele preocupada. 

-Haruno.

-O que? 

-Isso mesmo, a herdeira principal! Não  acha que eu seja tão tola a ponto de não conhecer o perigo em você e no Sasuke. 

Chegamos em casa rápido. Aquela conversa havia sido muito pesada, as meninas ja estavam em seus quartos quando entrei. Logo dei de cara com Sasuke no meu quarto. 

-O que você está fazendo aqui em? 

-Vim fal... O que aconteceu com seus pulsos? 

Olhei para eles e estavam completamente roxos por causa das mãos do valentino. 

-Não é algo que você gostaria de saber... 

-Acho que eu deveria, acabei de ler escrito em um caderno seu : "Sakura Haruno". Você é uma? 

-Sim, eu sou. 

-Isso é um problema. 

-Eu sei. 

-Não pode andar comigo.

-Também sei disso. Mas não sabia da gravidade da situação, até alguém da minha família mandar fazer isso.

Mostrei as marcas roxas, ele suspirou cansado.

-Então nós temos um problema, porque eu não vou abrir mão de você porque é uma Haruno. 

Falou vindo rapidamente até mim e me beijando. Eu estava desconcertada e perdida com tudo, acima de todos os avisos para ficar longe dos  Uchihas eu não poderia me afastar desse, e ele não se importava de eu ser uma Haruno.  Ele estava com suas mãos entranhadas em meus cabelos me puxando para mais perto. Eu não resistiria ao desejo de me entregar ao Sasuke. Ele era um Uchiha? Sim, e isso não ia mudar completamente NADA! Foi somente ele que ficou do meu lado quando aqueles monstros estavam atrás de mim, então agora minha família que se preocupe porque eu vou ficar com ele a todo custo, mesmo que isso seja declarar guerra. 

-Eu não vou aguentar, você sabe o risco de ficar comigo.  

-Como se eu ligasse para essa guerra. Inclusive me parece bem excitante botar lenha nessa fogueira. 

Falei voltando a beija-lo, senti ele sorrindo malicioso. Ele me empurrou em cima da cama, ele me olhava como se fosse uma onça olhando para uma de suas caças. 

-Vou adorar me queimar com você nessa fogueira, Haruno. 

Falou deitando por cima de mim tirando minha roupa e a dele junto. Quando ja estávamos de roupas íntimas voltamos a nos beijar, era intenso demais, e com tudo que vinha acontecendo era ainda mais excitante, é como se estivessemos acionando o cronômetro de uma bomba, e que explodiria com muito prazer. 
 
Os beijos vieram descendo pelo meu pescoço chegando ao colo. Abrindo o meu sutiã, e jogando ele para longe dos meus olhos, estava descendo sua mão pelo meu corpo alisando cada parte dele. Por fim ele alcançou minha intimidade e me soltar um gemido involuntário. 

-Sempre quis saber como é fazer sexo com o inimigo. 

Falou rouco e debochado ne pé da minha orelha. Aquilo me fez abrir um sorriso e inverter as posições.

-Uma guerra, não acha? Vamos ver quem ganha. 

Falei o beijando novamente levando minha mão até o seu membro que ja estava pulsando dentro da cueca. Quando finalmente o toquei senti ele arquear as costas levemente. Puxei sua cueca para baixo e o vi saltar rapidamente para fora da roupa. Confesso que fiquei surpresa  mas nosso sexo era uma guerra declarada, e mesmo que eu não seja a pessoa certa para honrar o sobrenome Haruno, estava certa de  que essa guerra eu não perderia... 

Comecei movimentando minha mão para cima e para baixo apertando um pouco fazendo ele gemer baixinho. Confesso que aquilo era excitante, ainda mais sendo um "inimigo".  

-Sakura... Eu...

-O que você quer? Hãn? O que quer Uchiha?

Falei dando uma ênfase em seu sobrenome. 

-Me chupa. 

Falou quase autoritário. Eu sorri com aquilo. 

Coloquei tudo na boca e escutei ele gemer, eu ia da base até a ponta devagar, mas com o tempo fui aumentando a velocidade e senti suas mãos agarrarem fortemente o meu cabelo. Quando senti que ele ia chegar ao limite suguei ainda mais forte e senti ele se derramar. Ele respirou fundo e se recuperou e voltou a me beijar descendo pelo meu corpo até chegar na minha calcinha e rasgou a peça deixando uma marquinha vermelha proxima a minha cintura. 

-Ei, eu gostava dela. 

Reclamei pela calcinha perdida. 

-Eu Também, mas isso foi um mau necessário. 

Falou antes de tocar minha intimidade com sua boca. Eu soltei um gemido que o fez sorrir contra minha pele, voltou a fazer movimentos circulares com sua língua e me fez perder o ar e descompassar minha respiração. Meu corpo não respondia mais por mim e só permitia que eu gemesse. Senti minha intimidade se contrair e foi o suficiente para mim gozar no rosto dele. 

Antes que eu pudesse falar alguma coisa ele me penetrou me fazendo soltar quase um grito. Ele estocava rapidamente, nós estavamos completamente descompassados  eu não aguentaria muito mais daquilo. Depois de alguns minutos senti que ele estava quase e para minha sorte eu também. Ele gozou e eu também em seguida. 

Estavamos ofegantes e ele saiu de cima de mim, eu olhei para ele e ele me fitou também. Rimos um da cara do outro.

-Que merda! Você fode bem, agora a guerra tá declarada. 

Falava ele.

-Fazer o que se você não resiste a sua inimiga cor de rosa. 

-Talvez eu esteja te usando. 

-Sim, mas talvez EU esteja te usando.

-Nunca saberemos. 

Falou me puxando para mais perto e me abraçando.

-Espero que a guerra entre eu e você não acabe tão cedo...



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