1. Spirit Fanfics >
  2. Mi angél de la guarda >
  3. Ela me deixou

História Mi angél de la guarda - Ela me deixou


Escrita por: luari

Notas do Autor


Como o prometidooo! Boa leitura

Capítulo 19 - Ela me deixou


O pai de Matteo já havia saído para trabalhar, deixando novamente eu e ela a sós. Ele preparava panquecas enquanto eu colocava as fatias de pão na torradeira. Queria dizer que estava tudo bem, mas não estava. Estava calada demais e pensativa. As perguntas de Matteo com relação foram inevitável, contudo me recusava a dizer o que realmente se passava pela a minha cabeça, sempre lhe dava um sorriso com a desculpa que estava com fome, e um pouco cansada por conta de ontem. 


Sei que ele apenas fingia que acreditava em minhas palavras não querendo me forçar a nada, e provavelmente não querendo estragar nossa manhã. 


Como é difícil passar por tudo isso, é tão confuso e complicado demais. Não me lembro de ser assim, antes ter essa terrível e maravilhosa experiência de ser uma humana. Mas é como eu disse ontem, sempre temos uma escolha, e eu fiz a minha. Me sacrifiquei por uma pessoa que nem sei se me ama de verdade, ou se sou mais uma "Camila" em sua vida. Tenho medo de pensar com relação a isso... acho que no final das contas eu tenho medo da verdade. Às vezes a verdade é tão cruel... e acho que é por isso que as pessoas optam a mentira, pois há mentiras que são mais bonitas, ou simplesmente não machucam as pessoas. Como Matteo reagiria se soubesse a verdade sobre mim? Me arrependeria se fizesse isso? As perguntas corriam na minha cabeça me torturando. 


Depois de terminar o café da manhã, sei o que tenho e devo fazer. 

-Matt... eu tenho que ir. Meus pais já devem ter chegado de viagem. - Falo colocando meu cabelo atrás da orelha. 


-Tão cedo meu amor? - Me perguntou rodeando o balcão e me abraçando. Ele me deixa tão confusa com suas palavras e atitudes. 


-Sim não quero deixá-los preocupado. - Me afasto de seu abraço e ele assente. 
-Tudo bem, então te acompanho até sua casa... 


-Não! Quer dizer não precisa. - Forço um sorriso me aproximando dele novamente. -Eu... te amo Matteo. 


Sussurrei colando nossos lábios. Fiz o possível para que aquele beijo não parecesse um beijo de despedida, tão pouco o último. E pela milésima vez, eu falho. Me sinto tão inútil nesse corpo, nada que eu faço dá certo, mesmo sendo o certo. Esse mundo, essas vida e esses seres não fazem sentido algum. 
Me afastei dele e o olhei pela a última vez em seus olhos. E sai pela aquela porta. 
Não tive que esperar muito até me transformar em anjo novamente. 
O céu. Como senti falta desse lugar. Aqui é tudo tão mais fácil, tão mais perfeito. Me sinto tão mais leve agora. Meus cabelos sendo negro e minha pele alva, sem contar as minhas asas! Como senti falta delas. Resolvi voar um pouco, para exercitá-las já que fazia tempo que não as usava tanto, como usarei agora. 


O aperto em meu coração voltou, fazendo minhas asas falharem e quase me derrubarem. Estranhei tudo aquilo, mas tinha sido apenas um susto já que eles se recuperaram rapidamente. Decidi passar na casa da Nina, ela ficaria feliz em saber que a minha loucura havia terminado. 


-Luna! - A morena me abraçou fortemente. -Amiga senti sua falta. - Nina sorrio pra mim. 


-Eu também. E adivinha... é o fim da minha loucura, não preciso mais daquelas suas poções já que nunca mais me transformarei em humana novamente. - Meio que sorrio, e ela me abraça novamente. 


-Ainda bem! Não sei e nem gostaria de saber o que Ângelo faria com você se soubesse disso. 


-Nem me lembre. E não vai abrir a boca viu. - Riu e ela faz o sinal de zíper na boca. 


(...)


Como eu senti saudades de voar por toda a cidade, passando por cada campo, por cada vale. Sentir p vento bater em meu rosto novamente. Minhas asas como sempre fieis e me levando além das nuvens. Estava tão distraída, que acabei por esbarrar em alguém. 


-Me desculpe Lara. Não tinha te visto. - Ajudo a mesma a levantar. Ela está mais bonita que antes. 


-Está tudo bem Luna. - Ela sorri. - E você como é que vai? Faz um bom tempo que não nos trombamos. - Rimos, e começamos a andar. 


-Eu estou muito bem, obrigada. 


-E aquele anjo de sorte em? - Ela me cutucou sorrindo, fazendo minha mente passar as imagens dele em minha mente. A lembrança de uma noite atrás veio à tona, e era tão real. 


-Bem... é complicado. - Me sento debaixo de uma árvore, e Lara faz a mesma coisa. 


-Como assim complicado, Luna? Nada aqui é complicado. - Ela me encare incrédula. 


-É que eu complico as coisas sabe. - Forço uma risada. - Mas posso te fazer uma pergunta? 


-Claro que sim querida. 


-O que você acha de amor impossível? - Ela ri. 


-Não existe amor impossível Luna, só relacionamentos mais difíceis que outro. Mas mesmo assim, não importa o quão difícil é ou complicado como você disse. Não tem que desistir. 


Sorrio. Lara sempre sabe o que dizer. Se ela soubesse que estou amando um humano, que por acaso é o seu filho, acho que pensaria que diferente. 


-E... se tipo assim. Uma pessoa que você está apaixonada, te conhece mas não do verdadeiro jeito que você é, acha que ela pode deixar de te amar se souber quem é você de verdade. - Pergunto engolindo em seco. 


-Mas é claro que não, se a pessoa te ama verdadeiramente, te aceitará do jeito que é. Independente de tudo. 


Suas palavras acenderam esperança no meu coração, contudo acompanhado do medo, pois isso pode não servir para seres humanos. Matteo Balsano. 


Luna me beijou de uma forma que foi diferente dos outros beijos. Era como fosse a última vez que nos beijaríamos, e isso está me incomodando pois sei que ela vai voltar. 


Ouvi-la dizer que me amava foi como se todo o meu corpo vibrasse. Quase não consegui controlar as batidas do meu coração. Me lembro de ela falar que me amava eternamente ontem a noite, enquanto eu tentava sossegar minha mente para poder descansar. 


Ainda não consigo tirar da cabeça a maneira que ela me beijou. Parecia o último beijo. Ela foi, porém sei que ela queria ficar. Há outra coisa perfurando o meu peito. Queria poder ter lhe dito que a amava. Mas me acovardei! Sou um covarde. Deveria ter a puxado contra o meu corpo, e tê-la feito ficar. Mas nada disso fiz. Só ouvi o barulho da porta se fechando e logo em seguida o silêncio. O vazio.

Nove dias se passaram. Um mais insuportável que o outro. Ela não voltou, e minha mente se recusava a aceitar isso. Eu de alguma forma sabia que isso ia acontecer. Estou acostumado a perder as pessoas que tanto amo. Me arrependo de não ter dito essas malditas palavras a ela. Luna provavelmente desistiu, achando que eu não a amava. Mas a amo, com toda as minhas forças e todo meu coração. 
Estou só. Eu assumi a mim mesmo que a amo, mesmo sabendo que resultaria no meu fim. Mas não valeu a pena, porque ela não sabe disso. Abra minhas próprias cicatrizes que por tentos, estava fechada, estava me curando, mas então Luna chegou e me deixou com todo os pesares e o beijo com gosto de despedida. 


Nos três primeiros dias a esperança ainda aquecia meu coração. E te esperava a cada segundo, esperando para te ver novamente, e dizer tudo que não havia dito. Mas adivinha? Você não veio. 


No quarto dia eu fiquei preocupado, e agonia e pensamentos de coisas ruins que poderiam ter acontecido com você, me machucava incessantemente. Eu não tinha o seu número muito menos seu endereço. Não conhecia nenhum amigo teu, para falar a verdade ninguém te conhecia, a não ser eu, Agus, Steph e Camila. Foi horrível. Está sendo horrível. Cada momento longe de você, apagava lentamente as nossas memórias, e eu lutava contra mim mesmo para que isso não acontecesse. Queria te beijar, te ter dentro de mim ouvir a sua boca gemer meu nome, cada célula minha gritava por isso.

Luna Valente

Me afastei do Matteo mas ainda era seu anjo da guarda. Nesses últimos dias que passei afastada dele tive muito tempo para pensar no que Lara havia me dito. Ela tinha razão, como sempre. Ainda estava confusa, tinha que pensar mais um pouco.

Meu coraçã se afundou quando vi Matteo naquele estado... ainda por minha causa. Mas disse a mim mesma, que quando fizessemos amor, me afastaria dele.

Porém ainda não tinha visto nada, todo meu pesadelo começou apartir do quinto dia que não o via na forma humana.

Matteo não tinha vontade de fazer nada. Não comia, não bebia nada, e ficava no quarto escuro, se lamentando em sussurros. Por mal que estivesse perto dele, não conseguia entender o que ele dizia.

-Filho? - Jonh bateu na porta, e em seguida entrou no quarto com uma bandeja com uma sopa, suco e frutas. -Trouxe sua comida.

-Tá deixe aí. Se eu tiver fome eu como. - Matteo disse se virando para o outro lado.

Seu pai suspirou, sem saber como convencer seu filho a comer.

-Meu filho tem que comer, se não vai ficar fraco demais... - Jonh não conseguiu completar a frase, pois seu filho se virou pra ele.

-E morrer? - Matteo deu de ombros. - Sem ela, não tenho motivos para viver...

 Senti  o chão abrir sobre os meus pés e tudo girar a minha volta. 

-O meu filho não fale uma bobagem dessas. - O pai do Matteo se senta ao lado do seu filho.

-O que você fez quando a mamãe morre? - Matteo perguntou surpreendendo a mim e a John de surpresa.


Notas Finais


A fanfic está na reta final, oq será que vai acontecer daqui pra frente hein?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...