História Mi delírio - Prologue

O pequeno garotinho encarava aquela cena com o pescoço levemente inclinado. Ele não entendia o que se passava, ao mesmo tempo olhava curioso para aquilo. Só foi notado alí pela mulher que foi colocada de quatro e se assustou ao ver seu filho assistindo aquela cena, rapidamente o casal tratou de se cobrir enquanto o pequeno garoto ainda estava parado no mesmo lugar.

— O que vocês estavam fazendo? — ele perguntou ao ver seu pai parado a sua frente.

E agora como explicaria o que era uma transa para um garoto de quatro anos?

~~x~~

O ambiente era escuro e pequeno. Fedia intensamente a mofo, fedia também a algum bicho morto, um rato talvez?! Era algo nojento e bastante repugnante. E repugnante, nojento, asqueroso, nenhuma palavra conseguia expressar a maldade que acontecia naquele porão.  O único barulho alí era do choro alto do garoto de oito anos. Enquanto era cruelmente espancado e abusado.

Ele não entendia o que acontecia alí. Seu pai não deveria lhe dá carinho?

~~x~~

E um grito alto e estridente ecoou pela sala. A adolescente estava chocada com o que via alí, aquilo só poderia ser fruto da sua imaginação. Ou não...  A sala estava bagunçada, coisas quebradas, reviradas, fora do lugar e no centro da sala estava seu irmão mais velho sentado enquanto cantarolava uma música de ninar. E ao seu lado estava seus pais que haviam sido degolados horas atrás.

Um passo, dois passos, três passos para trás. A adolescente se preparava para correr e pedir ajuda, quando deu as costas um alto barulho ecoou naquela sala. E a adolescente caiu quieta no chão.

E sua cabeça completamente destruida. 

A vida não é igual aos filme aonde um tiro deixa um buraco na cabeça da vitima. 

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~~x~~

— Aonde está o paciente? — O jovem de jaleto brancos questionou para a velha senhora.

— Por favor, me siga Doutor. — Ela exclamou e eles passaram por uma cozinha, saindo por uma porta e o jovem doutor encarou surpreso o jardim que o lembrava uma mistura de jardim inglês com um jardim japonês.

Já foi uma surpresa para sí, ao saber que seu paciente vinha de sua terra natal. Sua amada Coréia do sul. Afinal, não era muitos asiáticos que se aventuravam pela África. E principalmente em uma cidadezinha no interior do Senegal. A única pessoa que vinha da Ásia igual a sí; era seu superior e outras duas médicas com anos de experiências que ansiava em conquistar. Mesmo que atuassem em áreas diferentes. 

A senhora lhe apontou um rapaz que estava de costas, e se balançava em um balanço.

— Doutor Kangin, eu gostaria de lhe pedir algo.

— Claro. — sorriu para a senhora.

— Não o chame de Jungsoo ele não gosta. Chame-o de Leeteuk.