- No tenho certeza - ela suspirou pesadamente sentindo os lábios dele tocarem seu pescoço - Yo no posso te perder Henrique. - ela falou em um fio de voz afastando a cabeça dele do seu pescoço. Em anos de amizade criaram algo tão deles, que só de imaginar perde-lô seu coração se apertava dentro do peito.
- Você não vai. - ele a segurou pelo queixo, prestando atenção nos detalhes do rosto dela, nunca estiveram tão perto - Um beijo não vai estragar o que temos. Eu não vou deixar que nada te afaste de mim. - ele disse baixo mas sua voz ainda assim saiu rouca, a desarmando de todas as barreiras que inútilmente tentava manter.
Sem ter controle em seus próprios movimentos ela se deixou levar, e lentamente encostou seus lábios ao dele. Henrique abriu espaço na boca quente da chefe e entrelaçou sua língua na dela, sugando com cuidado algumas vezes. Eroticamente lento, o beijo se prolongou por longos minutos até o ar faltar os obrigando a parar. Respirando juntos, a confusão de sentimentos, o medo, a culpa, também foi algo que se misturou junto na bagunça que se encontrava a mente dos chefes. Ele a segurou com mais firmeza nos braços, porra Fogaça, você tem que parar. A consciência gritou, mas o desejo falou mais alto, e deram início a outro beijo, dessa vez mais intenso, mais lento. Paola gemeu contra os lábios dele ao sentir o homem afundar as mãos em seus cachos, que agora já estavam molhados. Ela o segurava pela nuca com uma das mãos, enquanto a outra arranhava as costas larga do homem em uma tentativa quase desesperada de senti-lô mais perto.
Jason... Carine... Para Paola.
Foi a vez dela ouvir a consciência esbravejar. Mas até mesmo a consciência tinha noção da tensão sexual que sempre se fez presente desde a primeira troca de olhares. Algumas coisas na vida foram feitas para existir, e não serem explicadas. Seria isso o que sempre os envolveu?
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