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História Miami Hotel - Again


Escrita por: aanamonteiro

Notas do Autor


cheeeeeguei!
Voltei com mais um capítulo novinho para vocês. Deixem eu dizer pq demorei tanto: estava em semana de prova, meu pc quebrou e fazer pelo celular não me parecia uma boa ideia, mas foi a unica forma que achei de fazer.
Quem vai na pt em sp?
boa leitura szsz

Capítulo 10 - Again


Fanfic / Fanfiction Miami Hotel - Again

Scarlett POV 
Estudar, é o que tenho feito durante esses dias, já que as provas estão próximas e preciso manter meu foco na faculdade. Há duas semanas que não tenho notícias de Justin e foi preciso muito esforço para aceitar que ele tenha ido embora ou que quis se afastar de mim. 

Olho o horário no visor do celular e vejo que está na hora de me arrumar, desligo a televisão e sigo para o meu quarto; hoje tem festa da faculdade, todos os meus amigos vão e Trey me obrigou a ir com ele, no fundo sei que preciso me divertir como os jovens da minha idade. Abro o armário, analiso todas as minhas opções, não sabendo o que usar, vou passando os olhos por todas as roupas e por alguma ironia do destino, acabo achando o vestido que meus pais me deram. Tiro ele do cabide, levo até minha cama e o estendo ali, ando novamente ao armário, indo a procura do sapato. Encontro um salto bem alto, deixo tudo arrumando e sigo para o banheiro. Ligo o chuveiro, a água quente começa a cair por todo meu corpo, meus pensamentos vão longe, mas não os permito pensar nele. Lavo o cabelo e me ensaboo, levando toda a preguiça e vontade de ficar em casa embora. 
Quando tudo terminado, vou ao meu quarto pegar a roupa. O vestido é tão lindo, com alças finas desde os ombros até as costas, impossibilitando o uso de sutiã, ele é todo preto e bem leve, o salto é preto e envernizado. 
Começo a fazer a maquiagem, não querendo marcar tanto os olhos mas sim destacar minha boca. Passo o delineador, rímel, uma sombra clarinha e no fim, o batom vermelho sangue. Sorrio orgulhosa por conseguir fazer algo bonito. Seco e cacheio todo meu cabelo, enfim terminado, me olho no espelho e fico tão feliz por ver a imagem refletida nele. Para completar o visual, pego os brincos e os coloco, borrifo um pouco do perfumo e agora sim, estou pronta. 
A campainha toca, olho o relógio e franzo o cenho, está muito cedo para Trey vir me buscar, ele nunca é de chegar antes. Caminho até a porta, nem me dando o trabalho de olhar no olho-mágico, já sabendo quem é. 
Abro um sorriso, mas o mesmo morre assim que vejo a pessoa do outro lado. Todo meu corpo fica quente, pronto para seu toque, meus seios ficam duros e tudo dentro de mim se agitando. A raiva que estou sentindo dele se juntou com a das reações que esse cretino desperta em meu ser. 
-O que está fazendo aqui? - Pergunto, tentando a todo custo reprimir a saudade. 
-Vir te ver. - Em suas mãos está um grande buquê de rosas vermelhas. 
-Pena que eu não queira te ver. - Sorrio falsa, minha voz sendo substituída por irritação. O lindo sorriso que antes estava estampado em seu rosto deu lugar a uma linha série, seus olhos mostrando a confusão e tristeza que sentiu ao ouvir minhas palavras. 
-Posso entrar? - Pergunta receoso. 
-Não. - Faço menção de fechar a porta, mas antes mesmo que eu faça algo, ele já está em meu apartamento, colocando as flores no balcão e vindo em minha direção com determinação. As coisas aconteceram em milímetros de segundos, quando percebi, seu corpo está prensando o meu contra a parede, suas mãos seguram com firmeza a carne da minha cintura. Nem tive tempo de protestar, pois sua boca se colou à minha, sua língua pediu permissão e nesse momento, todas as forças que pensei que tinha se foram, apenas permito a sua entrada, ele me guia, fazendo daquele jeito que fico louca. Seus lábios são macios e sua boca tão habilidosa, me deixam perdida, totalmente excitada. 
Sua mão desce para meu quadril, me puxando para si, foi quando uma luz se acendeu e me fez perceber o que está acontecendo. Levo minhas mãos ao seu peito, empurrando o mesmo para longe de mim. Respiro profundamente, abro os olhos e encontro um Justin totalmente confuso. 
-Por que fez isso? - Indaga. 
-Você não pode simplesmente chegar aqui com um buquê e me beijar desse jeito, como se nada tivesse acontecido. 
-Do que está falando? - Se faz de sínico, fazendo com que minha raiva ultrapasse o limite. 
-Do que estou falando? Bom, vamos ver. - Torno meu tom ríspido. - Você me deixou sozinha naquele hospital, foi embora sem me dar alguma explicação. Foi para sei lá onde, não me deu notícia e para completar o pacote todo, tem aquela maldita mulher que deixou mensagem na sua casa. 
O silêncio toma conta de todo o ambiente, nosso olhar grudado um ao outro. Ficamos assim por um bom tempo, até que eu pergunto: 
-Quem é ela? - Minha voz agora sai calma. Vejo que Justin irá me contar a verdade, mas no último minuto hesita. 
-Ninguém importante. - Mente, novamente mente para mim. Decepcionada, pego minha bolsa, coloco meus documentos e celular dentro da mesma, ele pega no em meu braço, porém, me solto de seu toque. 
-Estou indo à uma festa, quando for embora, a chave reserva está debaixo do tapete. - Saio do apartamento, a vontade de voltar é grande, mas não faço. Meu orgulho não permiti, e Justin precisa aprender que as coisas comigo não são fáceis. 
-Boa noite senhorita Fitzgerald. - Antonio diz. 
-Boa noite. - Sorrio amigável. 

Espero por Trey no lado de fora do prédio, a noite está linda. Depois de uns cinco minutos, avisto o carro do meu amigo nada chamativo se aproximar. Ele desce do automóvel, todo lindo e com um sorriso contagiante. 
-Ora ora alguém está adiantada. -Vem em minha direção, puxando-me para um abraço aconchegante. 
-Achei que ia dizer o quanto estou linda. - Brinco. 
-Vou ter que ficar de segurança essa noite. - Dou risada de sua fala. 
-Até parece, vai me esquecer no mesmo instante assim que ver as meninas. - Ele me mostra a língua, pega minha mão e abra a porta do passageiro. 
-Primeiro as damas. - Faz uma reverência, repito o gesto rindo e me acomodo no banco de couro. Trey dá a volto no carro, se senta ao meu lado, logo dando partida no mesmo. 
-Você está linda joaninha. 
-Você está lindo grandão. - Sorrio feliz. 

O caminho todo conversamos besteiras, ria das piadas sem graça que ele contava. Chegamos em uma rua cheia de carros, e de longe podia ouvir a música alta tocando. 
-Não tem lugar para estacionar. -Digo. 
-Esqueci que é novata, tenho um lugar reservado para mim joaninha.- Pisca galanteador. Trey se aproxima da casa onde está ocorrendo a festa, entra na garagem e alguns carros estão aqui também. 
-De quem são esses? 
-Do time do futebol. -Acento com a cabeça, ele sai e novamente abre a porta, como um verdadeiro cavalheiro. Passo meu braço pelo seu, caminhamos de volta para fora. Na área externa da casa está tudo vazia, apenas um homem de terno aguarda na porta.
-Boa noite Angus. - Saúda Trey. Eles fazem um toque esquisito.
-Nunca te vi por aqui. - O homem se dirige a mim, com um olhar curioso e malicioso, me deixando desconfortável. 
-Essa é Scarlett, uma amiga. - Meu amigo pronuncia em meu lugar. Angus sorri com outras intenções liberando nossa entrada. 
Assim que entramos no lugar, meus olhos varrem todo o ambiente. Muitas pessoas dançam e bebem, outras estão conversando ou se beijando. A batida da música faz o chão tremer, todo meu corpo vibra com isso. 
-Vem, vou te levar para meu espaço. -Diz ele. A multidão que está a nossa volta vai abrindo caminho, alguns homens param para falar com o moreno, já as mulheres nos olham com raiva ou curiosidade. 
-Olha quem veio! - Greg explana e a atenção de todos os meninos estão em nós. 
-Nossa princesinha veio! - Jorge me pega no colo abraçando-me, na verdade, esmagando. Por conta de eu ser a única menina mais próxima  deles, eles me tratam como a princesa do time. 
 

Meus pés estão latejando, então decido parar de dançar um pouco. Me sento, pego a garrafa de água e bebo tudo, minha garganta agradecendo. Olho o horário no celular e me assusto, já são 02:30 p.m. 
Trey deve estar com alguma menina, e não quero estragar o momento. Os outros meninos sumiram de vista também, agora estou sem ninguém para me levar embora. Caminho para fora da casa, o vento da noite batendo em meu rosto, acalmando meu corpo agitado; ligo para um táxi, dou o endereço e o moço me garantiu que em quinze minutos estará aqui. Enquanto espero, vejo que tem duas ligações de minha mãe e faço uma anotação mental de que ligarei para ela amanhã, checo as redes sociais e o tempo passou voando. A buzina do táxi indica que chegou, ajeito a bolsa no ombro e caminho ao carro, abro a porta, me aconchego no banco e digo: 
-Boa noite. 
-Boa noite senhorita. Para onde devo levá-la? 
-1435 Brickell Ave. - Falo, ele coloca nos coloca em movimento, encosto a cabeça na janela e meus olhos pesam, o cansaço tomando conta do meu corpo. 
O trajeto foi calmo e rápido. Ao chegarmos no destino, desço. 
-Quanto deu? - Pergunto. 
-25 dólares. - Abro minha carteira, pego o dinheiro e dou a ele. Entro no prédio e sigo direto para meu andar, procuro as chaves dentro da bolsa e ao achá-las, destranco a porta, largo os sapatos ali na entrada mesmo. Sigo para o quarto e me surpreendo com o que vejo, Justin está deitado na cama abraçado com uma blusa minha. Essa cena fez meu coração se aquecer, sentimentos novos tomando conta de mim. Retiro o vestido, busco por meu pijama. Já devidamente vestida, deito com todo o cuidado, tentando não acordar o homem que bagunçou toda a minha vida. 


Notas Finais


É isso meninas, sei que não ficou tão bom e prometo que será melhor no próximo capítulo.
Não esqueçam de comentar e favoritar.
xoxo - A


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