1. Spirit Fanfics >
  2. Midnight - Markson >
  3. 41

História Midnight - Markson - 41


Escrita por: AP_Moura

Notas do Autor


Muitas palavras...


Mas eu queria dizer a vocês que o próximo capítulo não vai ser mesmo um capítulo, e sim parte de uma fanfic nova que estou produzindo e espero que vocês gostem, 😘😘

Capítulo 42 - 41


  Tudo que Jackson esperava naquela noite era que todos fossem embora, estava ansioso para que alguém gritasse que estavam indo para casa enquanto ele estava na cozinha lavando uns copos. Para que seu desejo acontecesse a chuva teria que cessar em algum momento, as ruas já estavam sendo lavadas demais para o gosto dele, o trânsito estava lento, as pessoas estavam escondidas em casa, estava uma rua vazia, mas sabia que mais à frente, lá na avenida, os carros mal deixavam espaço para uma moto passar. Se saíssem naquele momento ficariam presos no trânsito, então deviam esperar a chuva passar para que pudessem ir. Jackson esperava que Mark ficasse lá com ele como havia sugerido no quarto, passasse a noite, na outra manhã iriam a escola sem problema nenhum. 

  A água da pia estava gelada, por causa do frio lá fora tudo parecia gelado demais para Jackson, queria o Sol de volta. A água fria em encontro com as suas mãos o fazia arrepiar e lavar os copos cada vez mais rápido para interromper esse contato desconfortável. Quando já colocava o último copo limpo para secar ao lado da pia, sentiu braços envolverem sua cintura e encostar o queixo no seu ombro. Não era muito difícil adivinhar quem era, não por causa do gesto, mas Jackson já conhecia o cheiro do perfume de Mark àquela altura. 

  -Vou ficar aqui com você hoje. -disse manso com os lábios encostados no seu pescoço, o arrepio que Jackson sentiu dessa vez não era igual ao da água gelada, que deixava suas mãos lentas e com os ossos travando, a voz quente de Mark, o corpo dele atras do seu, suas mãos traçando onde era a cintura de Jackson, tudo isso faziam cócegas no pé do seu estômago deixando-o com um sorriso enorme. -Não vai dizer nada? 

  -Que pena. -disse jogando os ombros com um ar fingido de decepção. -Estava pensando em chamar a Sunee para uma reunião aqui. 

  Mark soltou o aperto na sua cintura e já estava dando as costas quando Jackson virou para ele e o puxou pelo braço. Mark bateu contra ele e ficou olhando para o teto procurando uma forma de evitá-lo, Jackson era menor, mas era mais forte.

  -Você, não me ignore. -Jackson o abraçou pela cintura com firmeza, Mark estava tenso tentando se afastar, mas suas mãos também estavam imobilizadas para baixo, com os cotovelos presos contra a parte de dentro do braço de Jackson. 

  -Chame ela então, ela não iria te ignorar. -disse claramente irritado, o rosto sério sem mover um músculo. Admirando aquela cena costumeira onde Mark se irritava com alguma coisa que havia dito, na maioria das vezes besteiras, Jackson riu e o chacoalhou repetidas vezes, mas ele não riu. -O que? Ela não quis te dar hoje? 

  -Ei! - a resposta surpreendeu Jackson e o fez aliviar o aperto, ele sabia -e era de se esperar- que Mark não gostava nem um pouco de Sunee, reparou na troca de olhares quando estavam na livraria, mas não esperava uma resposta bruta daquela forma. Ao se afastar dos braços de Jackson, Mark cambaleou para trás trocando as pernas, mas esticando o corpo conseguiu se segurar na estante. -Temos que conversar sobre esse ciúme.

  -Não temos. -ele cruzou os braços e olhou para o chão, as sobrancelhas levantadas, a boca apertada e os ombros tensos. Era uma das etapas da raiva de Mark, Jackson reconhecia, quando ele sabia que tinham que conversar mas evitava, porquê ele evitava conversas Jackson apenas tinha suspeitas. -Eu vou para a sala.

  Mark saiu da cozinha sem o olhar, apenas com a cabeça baixa e ainda de braços cruzados. Jackson o deixou ir, assistindo-o caminhar pelo corredor até a sala. Se virou para a pia novamente, olhou os copos dispostos ao lado da pia para que fossem enxutos. Cogitou na ideia de os deixar secar por si só, mas para dar tempo de Mark acalmar os ânimos, ele resolveu se por a trabalho de enxuga-los. Cruzou a cozinha e abriu o armário onde Mark havia se apoiado, a tinta branca já descascando, devia ter procurado um melhor quando se mudou, não ter comprado o primeiro que apareceu, pensou. Aliás, muitas de suas atitudes deviam ser pensadas antes de serem feitas. 

  Quando terminou de deixar todos os copos secos e a pia limpa, Jackson pousou o pano na bancada e se sentou cansado em um dos bancos que a ilhavam. Dali ele conseguia ouvir a TV berrando na sala, o som de aplausos de algum programa de comédia, e as risadas dos seus convidados rompiam entre as falas confusas dos personagens. Jackson deitou a cabeça na bancada, as pontas dos quadradinhos de cerâmica  escoriando seu queixo, era incomodo e confortável ficar daquela forma. Sentia-se mal por ter provocado Mark sobre aquele assunto, e receava que por causa daquela bobagem ele decidisse que era melhor ir para casa com os outros. Ele ouviu o ruído breve de passos no corredor  e ao tentar voltar a se sentar e fingir que estava fazendo alguma coisa, bateu o cotovelo na ponta da mesa. Ele o segurou contra o corpo e se curvou de dor, um fio doloroso parecia se enraizar no seu braço até a ponta dos dedos, parou esperando a dor dissipar, enquanto isso os passos de aproximavam mais, ainda estava curvado quando alguém o chamou. 

  -Você está bem? -perguntou, os passos vieram mais perto ainda e pararam de frente à ele, os sapatos prateados o faziam chutar ser BamBam. 

  -Só... me machuquei na mesa. -murmurou se reerguendo com o braço ainda preso contra o peito. -Bati o cotovelo, nada demais.

  -Já fiz isso uma vez, quando era pequeno. Desmaiei logo depois. -disse BamBam, os olhos atentos correndo pelas vidraças dos armários, até pararem em uma específica. Ele olhou mais uma vez para ver se Jackson estava bem e foi em direção ao armário buscar um copo.

  -Ajudou muito. -murmurou Jackson voltando para o banco, respirou fundo contendo a dor que ainda o incomodava. -Mark está na sala? 

  -Está. -BamBam respondeu alcançando um copo do Homem-Aranha, que Jackson lembrava de ter sido brinde de alguma coisa. -Vocês... brigaram? -perguntou com a voz apreensiva. 

  -Foi só um mal entendido. 

  -Cuidado, certo? -pediu, ele foi até a geladeira e encheu o copo com a jarra de água, parou à porta da geladeira olhando para o nada, mordendo o lábio como se tentasse conter oque queria dizer. -Cuida do Mark. 

  -O que foi? Não pode me contar? 

  BamBam encheu as bochechas de água, apontou para a boca e negou com a cabeça. Jackson assentiu para a desculpa dele e também o viu indo embora da cozinha, estava sozinho de novo. Tomando coragem, tinha que chamar Mark, ou pelo menos ficar perto dele, só para saber se estava tudo bem. Se levantou com cuidado para não se machucar de novo, e contornou a bancada em direção a porta, a TV já não fazia mais barulho enquanto ia para a sala, e quando chegou lá a mãe de Mark, BamBam e Yugyeom já estavam em pé. Ela tentando explicar alguma coisa a Mark. Quando ele apareceu na sala os olhares foram para ele, BamBam riu culpado e agarrou o braço de Yugyeom. 

  -Já estamos indo. -disse entre dentes com um sorriso. -Ajumma vai nos deixar em casa. 

  -Foi muito bom te conhecer Jackson. -ele mal havia piscado e Dorine estava na sua frente, com as mãos em direção ao seu rosto, apertando suas bochechas como fizera quando chegou. 

  -Também foi bom conhecer a senhora. -ela se afastou com um sorriso, a bolsa já no braço, se virando para ir dar um abraço em Mark para ir embora. 

  BamBam veio para perto de Jackson, arrastando Yugyeom consigo pelo braço, ainda tinha o ar de quem queria lhe contar alguma coisa, pousou uma mão no ombro de Jackson e se inclinou para falar com a voz baixa.

  -Boa sorte, tentem se entender. -ele deu dois tapinhas no ombro dele e foi para perto da porta, com Yugyeom acenando brevemente para Jackson enquanto era levado por BamBam, ele era o único que ainda não parecia confortável entre eles. Jackson acreditava que o fato de ter mudado muito desde que mudara de escola, para os outros ainda parecia estranho, para ele não, só conhecerá uma versão de Yugyeom.

  Quando os três partiram pelo corredor do lado de fora, Jackson e Mark ficaram esperando vê-los entrar no elevador antes de voltarem para o apartamento, somente quando as portas fecharam que eles respiraram aliviados. Os dois ao mesmo tempo, um suspiro longo, se entreolharam e riram. 

  -BamBam disse que você estava triste na cozinha. -Mark disse ainda encostado no alizar da porta, não parecia bravo, só um pouco angustiado. -Te deixei mal? 

  -Nada que não possa ser concertado. -Jackson  estava do outro lado da porta, esticou o braço e pegou sua mão, o puxando devagar para perto, estavam a poucos centímetros um do outro. -Me desculpa, eu não devia ter falado dela. 

  -Eu exagerei. -Mark se inclinou o beijando levemente, apenas para sentir os lábios do outro se comprimindo ao toque dos seus. -Vamos lá para dentro, nos beijar no corredor não parece muito certo. 

  Ele o levou para dentro do apartamento novamente e fechou a porta, agora estavam sozinhos, podiam aproveitar a noite. Jackson ainda agarrado a mão de Mark, assim que ouviu o click da chave na porta o puxou pelo corredor, onde à sua espera, a porta do último cômodo estava aberta. Mark vinha atrás arrastando os pés para que Jackson andasse mais devagar, mas enfim no quarto, ele o imprensou contra a porta logo depois de fecha-la. Uma ganido baixo e repentino o fez pular de susto com o coração acelerado, Jackson se virou rápido e viu Vincent saindo debaixo da cama, o ganido fora por sempre entalar um pouco antes de sair, estava ligeiramente acima do peso. 

  Rindo, Mark abriu a porta para que Vincent pudesse sair, Jackson ainda estava parado com a mão no peito pelo susto, olhando incrédulo para Vincent, ele o acompanhou com o olhar até a porta e antes que essa fosse fechada, ele foi até a soleira, o cachorro ainda deslizava as patas com cuidado em direção a sala.

  -Vincent, não atrapalhe quando os seus pais estão no caminho de ter uma noite de amor! -reclamou apoiando as mãos nos quadris, como se o entendesse, Vincent olhou de volta, os olhos amendoados e expressivos, esticou as patas para frente, espreguiçou o corpo e então voltou a caminhar devagar. -Isso, vá lá para a sala e tape as orelhas. 

  Mark o puxou de volta pela camisa e fechou a porta, virando-o pelos ombros e deslisando as mãos pelo peito dele. 

  -Essa camisa dos Simpsons não é nada sexy. -Mark sussurrou olhando o Homer segurando uma rosquinha em formato de coração sobre o fundo roxo. -Vamos tirar isso. -ele pegou a barra da camisa e a puxou pra cima. Para ajudar, Jackson levantou os braços e pouco depois a camisa caia no chão sem o menor barulho. -Bem melhor, amor. 

  Segurando o cós das calças de Jackson, Mark foi o empurrando para levá-lo até a cama que estava a poucos passos atras dele. Parou de empurrar pouco antes de chegarem na cama, para desabotoar a calça dele e abaixá-las, Jackson deu uma risada ao vê-lo tirando suas roupas, não que não tivesse visto antes. Com mais um único empurrão, Mark conseguiu fazer Jackson cair sentado na cama quase nu. Mark se inclinou para ele, até estar com o rosto bem próximo ao dele, passou os dedos pela sua bochecha e foi seguindo o caminho da mandíbula, passando pelo pescoço até as clavículas desenhadas. 

  -Quero meu beijo. -retrucou Jackson fazendo bico. -Fica me seduzindo e eu não ganho nem um beijo? 

  -Você reclama demais das coisas. -riu Mark, o beijando e se abaixando na frente dele, Jackson parecia surpreso e Mark satisfeito. -Talvez você fique calado um tempinho. -ele desceu a última peça de roupa de Jackson e beijou a parte interna das suas coxas. 

  Jackson mordeu os lábios para não gemer e não entregar o jogo a Mark, de que talvez, só talvez, naquele momento ele tivesse razão sobre dizer que Jackson nunca ficava calado. Sentiu a língua quente de Mark passeando devagar pela sua pele, e as vezes sendo surpreendido pelos seus dentes, ele amassava o lençol para evitar fazer isso nos cabelos de Mark. Aliás, ele estava fazendo aquilo muito bem para ser atrapalhado. Mark estendeu o traço molhado até o membro de Jackson. O segurou com uma mão e foi colocado-o na boca devagar, contemplando a imagem de Jackson jogando a cabeça para trás soprando devagar para não gemer. Mark passou as mãos pelas pernas de Jackson, encaminhando-as para o abdômen e fazendo o caminho de volta o arranhando com as unhas curtas. Ele tentou ir ao seu máximo, quase engasgando, ele voltou ao início, brincando com a língua na glande do namorado. Jackson sussurrou seu nome, os dedos correndo pelos cabelos de Mark e os segurando firme. Não conseguia controlar a vontade de tomar um pouco de controle da situação, Mark não reclamou dos movimentos que Jackson o induzia a fazer. Um calor subiu do âmago de Jackson, formigando no seu corpo, ele resfolegou pausadas vezes, seu corpo ficou tenso, ele jogou a cabeça para trás em deleite, fechou os olhos e sentiu a boca de Mark voltar a fazer o seu trabalho mesmo depois de ter se derramado nele. Quando o mais velho se afastou, Jackson deitou na cama recuperando o ar, enquanto repetia várias vezes o exercício de inspirar e expirar, ouviu a risada de Mark, se esforçou um pouco para levantar a cabeça e o viu desabotoando a camisa jeans. Em pensar que estavam quase brigados a poucos minutos, Jackson não via forma melhor de terminar um problema como daquela forma, visto que tudo que faziam terminava com os dois sem roupas. Mark se ajoelhou na cama entre as suas pernas e se inclinou para estar cara a cara com ele. As mãos de Jackson contornaram o corpo de Mark até chegarem aos seus quadris, seguraram firme sobre os ossos protuberantes e o puxaram para cima. Mark o enlaçou num beijo, com a direita na nuca dele, enquanto devagar ia tomando lugar sobre a intimidade de Jackson, se mexendo devagar para provocá-lo. Jackson só pode ceder à vontade do namorado, deixando que ele tomasse conta da situação, deixando que Mark prendesse suas mãos contra a cama entrelaçando seus dedos. Mark se colocou mais para cima e soltou uma das mãos de Jackson, apenas para induzir o membro do namorado em si, com os lábios presos e bem apertados, mesmo com o passar dos anos ainda sentia a dorzinha do começo, ele voltou a segurar os dedos de Jackson e jogou os quadris para trás, sentindo-o o completar por dentro, sabia que logo logo gostaria daquela sensação, se mexeu de frente para trás, parando e rebolando, rápido e lento, os gemidos escapando dos seus lábios entreabertos. Jackson dava leve espasmos sob ele, as mãos ainda presas tentando escapar das de Mark, sabia que assim que ele as soltasse Jackson iria segura-lo e faria aquilo com mais força, Mark não negava que gostava do jeito de Jackson, mas queria fazê-lo sentir aquilo mais devagar. Ele começou a sentir o formigamento no pé da barriga, não conseguia mais prender Jackson por mais tempo, soltou suas mãos. Ele se sentou imediatamente, com as mãos no final da coluna de Mark puxando-o mais para perto ainda, aprofundando. Mark gemeu alto com o rosto encostado no ombro de Jackson, o cheiro da sua pele, a vontade de morde-lo apenas para provar mais dele. Os dois não suportaram muito tempo, Jackson deu mais uma única estocada e o segurou, Mark gemeu tentando se mexer, mas a excitação já lhe chegava ao máximo e pouco depois que sentiu Jackson dentro dele, ele se derramou sobre o abdômen do namorado. 

  Os dois caíram um ao lado do outro, resfolegando à satisfação, Jackson se virou de lado com a testa pontilhada de suor, conseguia sentir o coração nos ouvidos, mesmo cansado se sentia muito bem, pois com o canto do olho conseguia ver Mark sorrindo para o teto. 

  -Você não existe Mark. -riu Jackson, passando a mão na testa para tirar o excesso do suor. -Quem briga e termina na cama? 

  -Eu gosto de acabar com as nossas brigas assim. -Mark se virou de lado e suspirou. -Mas não precisamos brigar muito.

  -Não. Não precisa ter ciúme, Mark. Só... confia em mim. -pediu baixinho, sussurrando perto de Mark e o beijando no queixo.

  -Desculpa, eu não sou acostumado com pessoas, bem, fiéis. -o sorriso dele escondia muito mal a tempestade na sua mente, os olhos também, eram portas mal fechadas sobre os seus pensamentos e Jackson sabia ler muito bem aquilo. 

  -Se acostume comigo, eu já dei alguns deslizes  faz muito tempo, mas de alguma forma você me fez diferente.

  -Diz isso para todo mundo? -ele sorriu e se inclinou beijando-o. 

  -Cada pessoa nos muda um pouquinho, para melhor ou para pior, aí é você que escolhe. Você já me fez melhor um porcento só com esse beijo. Ainda faltam muitos para completar. 

  -Eu dou conta.


Notas Finais


Da conta sim, Mark.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...