História Midnight - Sete testes

   Peter estava sendo levado para uma sala onde estava acontecendo os testes do dia, "testes fáceis e simples" prometeu o obedeço chefe, ele era chefe dos obedeços que cuidavam dos testes, esses não usavam nenhum tipo de boina ou boné, os seus uniformes não eram parecidos com de soldados como os obedeços seguranças. Os obedeços que cuidavam dos testes usavam roupas totalmente brancas, como cientistas ou médicos cirurgiões, sapatos pretos e óculos de proteção. Por algum motivo o obedeço que levava Peter para sala não estava vestido de acordo. Por algum motivo, eles foram levados um por um para a sala. E por algum outro motivo estranho, o obedeço segurava a mão de Peter, como se ele fosse uma criançinha e não um adolescente de 14 anos que faria 15 em alguns dias. Peter teve muita vontade de tirar a mão, mas quem sabe o que poderia acontecer?    Chegando na sala Peter percebeu que todos os seus amigos já faziam algo. Ladson tentava recriar com seu gelo um copo cheio de detalhes que estava em cima de sua mesa. Os olhos de Leonardo estavam brilhando forte em azul lindo, o que significava que estava se esforçando muito, quando algum deles se esforçava muito em usar os poderes, seus olhos brilhavam lindamente em um azul, não importava a cor natural, se transformava em azul. Leo olhava para as peças que estavam levitando na gravidade que havia criado ali, porém olhava principalmente para o cubo mágico que se movia, Peter não sabia que ele conseguia mover as coisas dentro de sua bolha de gravidade e percebeu que ele apredera agora, por isso o esforço demonstrado em seus olhos. Zarita parecia brincar de "adivinhe", o obedeço que estava com ela escolhia uma figura meio bagunçada e difícil de descrever entre várias outras que estavam em suas mãos e ela usando o seu poder de ler pensamentos deveria olhar as imagens espalhadas em cima da mesa e decobrir qual ele havia escolhido. Lola tentava criar formas com lama - água misturada com terra - e parecia se sair bem. Lydia tentava dar vida a coisas um pouco maiores ou feitos de materiais diferentes, seus olhos brilhavam com as tentativas, mas não estava se saindo bem. Nicolly estava no chão em cima de vários papéis, lápis de cor espalhados, sua ordem era de pintar coisas relacionadas ao seu poder, como Nicolly gostava de pintura, um pouco mais de tinta do que de lápis, ela desenhava e pintava bem.    Peter foi levado até uma mesa e se sentou na cadeira, o obedeço chefe se sentou mais ou menos ao seu lado.    - O seu teste é simples, como a própria Sra. Marceline havia dito. - Disse o homem meio careca que usava um óculos - Mas quero que surprenda, que se esforce, que o seu azul brilhe.    Peter o olhou por dois segundos, e voltou a olhar para frente.    - Use o seu poder para fazer atrapalhar o teste de todos.    Atrapalhar o teste de todos? O seu poder de fogo era capaz disso? Sem ninguém sair queimado? Peter pensou por um tempo. Então levantou os braços, as mãos fechadas em punho, apontou para cima, em direção acima da porta por onde havia entrado. E soltou. O fogo foi grande, e assustador já que veio derrepente. Seus olhos brilharam em azul. As peças que Leo tinha guardadas na gravidade zero caíram na mesa, o coração de lama feito por Lola se desfez, Ladson tomou um susto e estragou metade do copo de gelo, Nicolly borrou o desenho, Lydia e Rita arregalou os olhos. Todos puderam sentir o calor acima de suas cabeças, e quando Peter acabou todos olharam para ele. Olhos pararam de brilhar.   - Tá bom gente. - Disse Lydia - O Peter não fez por mal.    - Isso mesmo. - Peter terminou.   Faltava poucos minutos para a meia noite e o sino tocar ordenando que dormissem.    - Vamos revisar o plano. - Disse Leo.    - Isso, - Concordou Ladson - Vamos recapitular o que cada um deve fazer.    - Pois é, é melhor do que ficar discutindo por algo que obviamente não foi culpa do Peter. - Disse Rita - Vocês sabem o que acontece se não fizermos esses testes idiotas.    - Ok. Fim de assunto. - Nicolly sentiu ciumes pela amiga estar defendendo o seu secreto amado.    - Vamos lembrar também os combinados. - Lola sugeriu   - Isso. Combinado 1: Ninguém fica para trás. - Nicolly começou.    - É, - Disse Lydia - Façam o máximo possível para que ninguém seja pego ou qualquer coisa, ninguém pode ficar pra trás.    - Nem o Steve? - Peter Perguntou    - Não. - Respondeu Ladson - Claro que não. Não vamos fazer o que fizeram com a gente anos atrás.    - Óbvio que não né Peter. - Nicolly disse já acostumada a responder o garoto.    - Sempre que falamos no garoto vem uma ansiedade em mim de conhecer esse boy. - Disse Lola   - Também. - Diz Lydia - Será que ele é mais velho? Ou tem a mesma idade que nós? Será que é bonito?    - Talvez seja mais novo. - Respondeu Peter com ironia   - Será que ele vai estar do nosso lado? - Diz Leo - Seria horrível se nós o soltasse e ele nos impedisse de fugir.    - Por isso não se esqueçam: - Disse Ladson - Não tenham medo nem receio de usar os seus poderes caso seja necessário.    - Falando nisso, os lápis não chegaram até agora. - Lydia lembrou - Espero que eles cheguem logo.    - Logo? Eles tem que chegar agora! - Disse Rita   - Pois é! Se não vamos ter que deixar para amanhã. - Disse Peter   - Não, não podemos ficar mais nenhum dia aqui! - Reclamou Nicolly.    - Se precisarmos esperaremos. - Respondeu Ladson que era acostumado a falar como um líder no grupo.   - Sim, - Concordou Rita - Se quisermos que tudo saia perfeito, precisaremos esperar que os lápis cheguem.    Então o sinal para que se deitassem soou e eles olharam um para o outro.    - Vamos deitar um pouco. - Disse Ladson.    - Imaginem se a bruxa da Marceline resolve dormir aqui logo hoje. - Jogou Rita   - Não joga praga Rita! - Reprovou Peter.    - Peraí. Ouviram isso? - Disse Lydia    Ela levantou em um pulo e correu a porta.    - São eles! - Ela sussurrou.    Os lápis rolavam um por um em baixo da porta para dentro do quarto.    - Tentem dormir um pouco. - Disse Ladson - Talvez seja mais difícil dormir lá fora.    - É difícil dormir nessa ansiedade. - Respondeu Nicolly.   - Tentem um pouco.    - Não é mais fácil a gente recapitular o plano até a hora? - Disse Rita.   - Não, vamos descansar o corpo. - Leo concluiu.    Havia chegado a hora, Ladson, deitado com o corpo reto de barriga para cima, ainda estava com os olhos fechados. Os seis levantaram a cabeça do travesseiro e se apoiaram com o braço, olharam para ele.     - Ladson, chegou a hora. - Disse-lhe Leo    - Sim. - Ele respondeu ainda com os olhos fechados.    Continuaram naquela posição por dez segundos, então ele abriu os olhos. Em silêncio todos se levantaram e se posicionaram em frente a porta, Ladson na frente.     - Faça as honras Lad. - Nicolly falou.