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História Midnight Bottle - Como a gente achou que iria ser


Escrita por: SubjetiviGabs

Notas do Autor


Olar
E ai gaaaaaalera, tudo bom contigo?
Se quiser dizer algo a essa pobre garotinha que lhes escrevem fiquem a vontade, os cometários são de vocês.
Falousss.

Capítulo 1 - Como a gente achou que iria ser


Fanfic / Fanfiction Midnight Bottle - Como a gente achou que iria ser

Oi São Paulo, cheguei.

Estou de passagem pela maior metrópole do país pra uma excursão da faculdade.

Para começar sou Lia Torres, nasci no interior de São Paulo e hoje em dia moro em Maringá, faço faculdade de Economia e moro sozinha em um apartamento perto da faculdade.

Vamos visitar algumas empresas aqui e assistir palestras com grandes economistas, assim como eu pretendo ser um dia. Estou adorando passear por essa cidade, vim com a turma da faculdade e uma amiga que cursa Administração e ainda é minha vizinha, a Mari.

Ela é uma amiga maravilhosa, seu pai um pouco protetor e por isso bancou as passagens de avião para voltarmos mais rápido e me pediu para acompanhá-la.

No final do dia fomos procurar um hotel e como era de se esperar estava praticamente impossível achar alguma coisa, o que aparecida não tinha a estrutura que a princesa Mariana queria.

Já não aguentava mais, então achei a solução perfeita. Minha ideia era simples e prática.

- Mari, tenho uma ideia genial.

- Ai meu deus, lá vem, fala logo Lia.

- A gente entra no próximo hotel que aparecer na nossa frente, pegamos um quarto só pra deixar as nossas coisas.

- E enquanto isso nós...

- Isso ai, vamos fritar nessa cidade.

Não preciso nem dizer que ela adorou a ideia, assim fomos pra uma balada que a Mari já conhecia.

Entramos e tive a impressão de estarmos chamando a atenção, creio que se deva ao fato de sermos desconhecidas, a vez que a Mari veio aqui foi a um bom tempo.

Tequila e vodca por conta do tio Tadeu, pai da Mari, tinha um gosto melhor ainda. Nós duas estávamos perto do bar, dançando discretamente junto com a batida da música eletrônica, quando começa a tocar meu funk favorito. Olho para a Mari, ela me olha, ambas soltam dão um grito ridículo, pego em sua mão e saio arrastando a garota até a pista.

‘Ela chega no baile, manobra as amigas
Essa mina é mó brisa, só pensa em dançar
Bota as duas mãozinha no joelho
Empina o bumbum e vai, vai, vai, vai

Ah, ah, ah, ah ah, rebolando me olhando pra me provocar
Vai, vai, então senta gostoso no colo do pai
Ai, ai, ai ai, rebolando, me olhando pra me provocar’

Dava pra escutar meu joelho fazer barulho de tanto que joguei minha bunda pro alto. Levanto o olhar e vejo a Mari atracada com um garoto do cabelo raspado, essa menina não tem jeito mesmo. Chego perto na esperança de conseguir conversar com ela, mas não tem jeito, aqueles dois estavam colados.

Um menino se aproximou e veio em minha direção:

- Você é a Lia?

- Sim, você é?

- Eu sou Júlio, amigo do Christian, o cara agarrado com a Mari.

- Ah, oi Júlio, como você sabe eu sou a Lia.

- Oi Lia, prazer.

- Eu queria tanto ir embora, será que esse acasalamento demora muito?

- Levando em consideração o fato de estarem indo em direção à saída, talvez leve o resto da madrugada.

- EU NÃO ACREDITO QUE ESSA VADIA NÃO TEVE A PACHORRA DE ME COMUNICAR QUE ESTAVA SAINDO COM O COLÍRIO ALI.

- Calma, eu posso te levar até seu hotel.

- Ai está o problema, tínhamos combinado de ficarmos aqui até a hora do voo, só pegarmos nossas coisas no hotel e a chave está com ela.

- Nesse caso terei que te ajudar de outra maneira.

Ele chegou mais perto e me beijou, garoto que beijo envolvente. Deixei as coisas esquentarem e ele me levou até sua casa, era cada amasso que tinha a sensação que meus lábios grudariam no dele.

Entramos e já fui logo procurando uma tomada, peguei minha bolsa e coloquei meu celular pra carregar, quando tirei do modo avião, tinha uma mensagem da Mari:

‘Me encontra amanhã na frente do hotel, na hora combinada, beijos’

A tomada ficava perto do sofá, eu ia respondê-la quando Júlio veio até mim e começou a beijar meu pescoço enquanto estava abaixado atrás do sofá. Eu me ajoelhei e o olhei, ele me puxou por cima do encosto do sofá, foi me guiando até o quarto, enquanto abria meu short. Me jogou na cama, se jogou em cima de mim e continuou a me beijar com certa violência.

Quando terminamos já era hora de ir encontrar a Mari, se me perdesse a hora perderia o voo. Pedi uma carona pro Júlio ele me levou, quando chegamos já vi a Mari na recepção. Despedi-me do Júlio, encontrei com a Mari no elevador.

Era tanta correria pra conseguirmos chegar á tempo no aeroporto que não conversamos sobre o ocorrido. Fomos em silencio até o aeroporto, entramos no avião e apagamos.

Chegamos em casa e enfim começamos a falar.

- LIA, EU VOU MORRER SEM ESSE MENINO, SÉRIO AMIGA ME AJUDA.

- Calma Mari, você vai superar, o que não falta é homem nesse mundo.

- Agora confessa, o Júlio é tudo de bom, da pra ver na cara dele que aquele sabe o que faz.

- Exatamente, ele acha que sabe, mas não foi nada de sensacional não, tudo bem normal.

- Então eu dei sorte porque amiga o que é aquele homem, me enlouqueceu.

- Como se isso fosse difícil, você já é maluca Mari.

- Credo, como você é maldosa comigo.

- Ok, vou parar por enquanto.

Não trocamos número, não achei necessário já que como eu disse pra Mari, o cara não era nada de mais.

                        Quebra de tempo.

Nem acredito que voltarei pra São Paulo depois de anos. Dessa vez pra trabalhar em uma área totalmente diferente da que me formei. Ainda lembro daquela noitada com a Mari, foi uma noite insana.

Lia Torres, a economista formada, com o estágio mais cobiçado da turma, largando tudo pra fotografar em São Paulo e pra trabalhar com internet, completamente fora das tradições e sonhos de quando fui a São Paulo no segundo ano de faculdade.

Com ajuda do tio Tadeu e sua influencia, já comecei com um emprego fixo, algo difícil no ramo da fotografia, mas como nada era perfeito, o cargo era em uma revista adolescente.

Acredito que seja preconceito meu, nem comecei e já estou colocando estereótipos na função.

Meu primeiro dia. Chego lá já por dentro dos ensaios de hoje, entro no estúdio e os três ‘youtubers’ já estavam em suas marcas. Conferi os nomes e me apresentei á eles:

- Lucas, Mauro e Christian eu sou a Lia e vou fotografar vocês hoje.

Eles concordaram e se saíram muito bem. Quando terminamos um deles veio até mim, meio tímido:

- Oi, eu sou...

- Oi Christian, eu já vi seu nome na ficha – sorri e procurei ser o mais simpática possível.

- Sim, você já me conhece, mas o que eu queria dizer é que eu também conheço você.

- Nossa, quando foi isso? Não sou de me esquecer das pessoas.

- Foi em uma balada, na verdade quem eu conheci foi a Mari.

- Não acredito que o youtuber teen que fotografei foi o amor careca incurável da minha vizinha.

- Então, coincidência não é mesmo?

- Olha, seja lá o nome que isso tiver, só posso dizer que é estranhamente incrível.

- Quem vai gostar mesmo de saber que você é a fotografa hoje é o Júlio.

Eu estagnei, não queria acreditar que o carinha mais ou menos estaria no ensaio, olhei a lista de novo e vi Júlio Cocielo. Só podia ser ele, alguém me ajuda porque não sei como vou reagir quando ele aparecer.

- Porque ele ficaria feliz em me ver? Provavelmente ele nem se lembra de mim – me fiz de sonsa.

- E como você acha que eu não esqueci, depois de todas as verdades que disse a ele naquele dia, o menino nunca mais de esqueceu.

Meu Deus, o que está acontecendo aqui. Só porque disse ao garoto mais ou menos que a transa dele era mais ou menos ele nunca mais me esqueceu, como assim.

Sai pra tomar uma água e pensar em toda essa loucura, que rumo é esse que minha vida está tomando e como pessoas estavam a ressurgir na minha vida.

Voltei pro estúdio e o próximo ensaio seria com ele, o sensação da internet, Júlio Cocielo. Um arrepio bizarro passou por mim, eu simplesmente não sei como agir.

 


Notas Finais


E ai, se quiserem me dizer o que acharam, eu agradeço.
Querem mais? Comentem também.
Bejundas.


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