História Midnight In New Orleans - Lembranças

Alemanha, 1473

Estava em meu quarto quando ouvi gritos na sala. Fui até a sala para verificar o que estava acontecendo. Avistei meus pais discutindo.

- Precisamos salvá-la dessas criaturas que vivem por aí se disfarçando de nossos amigos!

- O que pretende fazer? – perguntou meu pai.

- Sou uma bruxa muito poderosa, farei com que ela seja imortal!

- Você ficou louca Isabel? Lembra-se do que aconteceu quando aquela sua ancestral maluca pediu a imortalidade para os filhos dela?

- Farei diferente! Vai dar tudo certo, eu prometo.

************** Pela manhã seguinte ***********************

- Sophie, venha até aqui. – chamou minha mãe.

Eu já sabia exatamente do que se tratava, após eu ter escutado a conversa de meus pais.

- O que houve?

- Venha comigo!

Quando saímos de dentro de nossa casa, eu já podia avistar tudo pronto para ela realizar aquele feitiço.

- Filha e...

- Não precisa me dizer nada, eu já sei o que vai acontecer, ouvi a discussão de vocês ontem á noite. E sim, estou de acordo! – exclamei interrompendo minha mãe.

- Então podemos começar. Seu pai e eu vamos pedir a imortalidade para as águas.

- Você acha que vai funcionar?

- Tenho certeza que sim!

Observei a mesa, vendo cada um dos itens que havia ali, inclusive meu anel favorito de prata. Logo minha mãe começou a recitar o feitiço.

- ICH BITTE DIE MEERE GEBEN KÖNNEN MIR UNSTERBLICHKEIT, ICH DEN HERREN DER MERRE DER UNSTERBLICHKEIT BETTLE...

Os ingredientes que ela havia misturado haviam virado um liquido azul, que meu pai me deu para beber.

- Agora! – disse minha mãe.

Meu pai quebrou meu pescoço. Fiquei ‘’morta’’ por certo tempo, mas quando eu havia acordado meu pai só queria saber se o feitiço havia funcionado. Peguei uma faca que havia ali e cortei o meu dedo e o incrível aconteceu ele cicatrizou.

Mas alguma coisa havia dado errado, pois eu me sentia muito diferente e também uma fome incontrolável por carne humana que eu já não podia mais me conter que acabei dilacerando o pescoço da minha mãe. Meu pai me olhava com medo.

- Você matou sua mãe!

- Isso deveria me importar!

Meu pai correu daquele lugar naquele mesmo instante. E então aproveitei para sair dali também, pois eu queria viver minha imortalidade longe daquele lugar, mas não demorou muito tempo para que eu percebesse que se eu não mergulhasse por determinado tempo meus poderes enfraqueciam e assim me levando a descobrir que sou uma ‘’escrava’’ da água.

Nova Orleans, 1724

Lorenzo vinha caminhando lentamente.

- Tudo bem, Sophie?

- Bom, eu sugiro que não pois meus poderes estão enfraquecendo, então já sabe!

- Iremos ao rio perto daquela floresta juntos!

- Obrigada, pela gentileza, mas não se esqueça que ainda consigo ver suas intenções!

- Vamos de uma vez!