Laura nem sabia o que responder sobre o motivo de estar olhando tanto, ela apenas sorriu e se aproximou.
- nada demais, o que você ta fazendo? - tentou soar amigável.
Nem ela sabia o motivo de estar fazendo aquilo alias, quem fala com desconhecidos no meio da rua?
- só demarcando território, quer tentar? - disse Marcos terminando seu trabalho naquele muro, o estranho tinha um jeito doce de falar quase como se ele e Laura fossem amigos a anos.
Laura nem hesitou em dizer sim, sua mente só pensava " por que não???"
- como eu faço isso?
- é só escrever algo que está sentindo - Marcos sorriu e se afastou.
Embora não tivesse o costume de entregar uma lata de spray a qualquer pessoa, Laura lhe pareceu especial talvez pelo seu sorriso inocente ou pela carga de estresse que carregava, essas são coisas que qualquer um notaria de longe em na garota e Marcos era um observador nato não ia deixar esses detalhes passarem em branco.
A menina estava feliz, poderia desabafar qualquer coisa, descontar seu dia de merda naquele pedaço de muro inocente, uma chance dessa não brota do nada, e é por isso, culpa do destino, que na primeira letra que a garota pichou a tinta acabou. Laura lançou um olhar assassino a marcos quase como se ele fosse o culpado.
- vem moça, vou te pagar um sorvete, mesmo a culpa não sendo minha pela tinta acabar. - disse Marcos divertido, na esperança de saber mais sobre aquela garota, não gostava da ideia de simplesmente ir embora de la.
- a culpa é do destino, ele me odeia sabia? - ela sorriu e começou a caminhar, depois de se afastar um pouco parou e olhou para Marcos - como você vai me pagar um sorvete se ficar parado ai?
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