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História Mil palavras - Nem tudo é tão ruim


Escrita por: Lorre

Capítulo 4 - Nem tudo é tão ruim


- ainda não sei seu nome - Laura disse sentando na mesa do canto próximo a janela da sorveteria.

- Nem eu o seu...vai querer qual sabor? - Marcos perguntou se dirigindo ao balcão.

- pode ser de o mesmo do seu - enquanto esperava o sorvete, Laura pensava sobre o acontecimento daquela manhã, logo percebeu que pouco importava os colegas ou até mesmo o video de sexo de seja lá quem for, essas coisas não poderiam estragar o gosto do sorvete ou o cheiro do spray que emanava da mochila ao seu lado.

Marcos chegou a mesa decidido a fazer Laura rir e destemido a descobrir o nome dela.

- Marcos?

- não, Laura.

- Ow desculpa é que você parece um amigo meu.

- haa tuudo bem, sempre me confundem com esse tal de Marcos, Deve ser pela altura.

- posso me sentar?

- lógico que não, cai fora e deixa o sorvete. - tinha a feição de quem esta tentando ficar brava.

Ambos sairam do papel interpretado a pouco, rindo até se esquecerem o motivo da risada e se focar na sincronia estranha que eles acabaram de ter, minutos depois de um silêncio confortável entre eles o garoto resolveu se pronunciar.

- vamos até a praça? - sugeriu

- tenho que ir para casa - disse Laura com a boca cheia de sorvete.

- haa mas já? - Marcos fez voz de criança manhosa.

- não quero ver o pessoal que vai sair da escola daqui a meia hora - relembrou a vergonha e imediatamente pensou o famoso "e se minha mãe souber"

- Por que? alias você tava saindo da escola neh? - finalmente teve uma chance de perguntar isso.

Laura contou a história toda para Marcos enquanto caminhavam juntos, até por que a garota sentia que precisava mesmo ir para casa e conversar com sua mãe antes dos boatos a atingirem.

Marcos ficou sem reação, a única coisa que fez antes de ir embora foi trocar o número do celular com Laura porque ambos achavam estranho ele ir até a porta de sua casa por diversos motivos.

Marcos não parava de pensar no sorriso de Laura e na injustiça que fizeram com ela, não poderia pensar em coisa pior do que chamar atenção para si de forma tão negativa.

Laura caminhou mais dois quarteirões Até sua casa pensando na maneira de conversar com sua mãe com seu irmão mais velho, mesmo sem ter aprontado de fato, ela estava ansiosa como se tivesse feito aquilo...haaa que vergonha....

Mal destrancou a porta de casa sua mãe começou a gritar com Laura de maneira intolerante.

Por sorte a garota estava anestesiada pelas coisas boas que acontecerem aquele dia. e pelas coisas ruins também até porque uma pessoa pensando mal dela era melhor do que uma escola inteira.



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