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História Mil palavras - Encontro 01


Escrita por: Lorre

Notas do Autor


Pessoas lindas, cheguei mais cedo uhuu, como posso dizer? Estava inspirada demais, agradeçam a sky padilha por eu não segurar o capítulo ateeee segunda ^-^
Mas eu ainda vou postar regularmente na segunda, mas não vou segurar capítulo nenhum por que não aguento ficar longe de vocês, sabe neh!? Carência kkk
Textão aqui ^-^ não vou mais enrolar vamos ao capítulo ~(*-*)~ dancinha do capitulo novo.
Leiam as notas finais.

Capítulo 8 - Encontro 01


Depois do encontro extremamente pontual com direito a plano de fundo com por do sol, nossos quatro amigos mais uma garota que em breve se juntaria a eles como parte da irmandade, claro que ela não sabia disso ainda e andava pensando coisas como:

“o que eu to fazendo?” “Por que eu sai com pessoas que eu nem conheço?”, coisas que qualquer um de nós pensa ao se aventurar por um grupo desconhecido de pessoas.
um segredo entre nós, dentre muita vergonha e arrependimento de conhecer gente nova, das que se tornam amigos ou das que são esquecidas; toda essa aventura imprevisível de tentar ser legal é uma das coisas mais empolgante que uma pessoa pode fazer, você conhece outra pessoa, outra vida, outras ideias, outro mundo por assim dizer, e mesmo que alguma pessoa te faça mal, ta tudo bem por que faz parte, mas melhor ainda é quando essa pessoa se torna alguém que se possa chamar de amigo, isso faz todo risco valer a pena, e esse caso é um deles, mas não quer dizer que não teram que passar das camadas de insegurança, convenções educadas, ocultamento de ideias e todas as coisas que não mostramos a recém conhecidos.

Todos desceram de suas respectivas bicicletas, o sorriso anterior já lhes serviam de comprimento, todos os quatro tinham em mente que Laura a principio poderia estranha-los e tinham a consciência de acolhe-la pelo bem do amigo apaixonado, dela e de todos ali presentes.

- que bom que você veio – disse Marcos com um frio na barriga devido a ansiedade.

- eu disse que viria – ela respondeu olhando para todos com um sorriso amigável enquanto pensava “meu deus por que eu vim?” “o que vamos fazer?” “o que devo falar” “por que me meti nisso” “SOCORRO”

- trouxe tudo marcos-chan? – perguntou Sophi, depois olhou para Laura piscou um dos olhos e disse – fica tranquila jaja você vai ver, acho que vai gostar.

- Logico que vai gostar, é claro que Marcos trouxe tudo– respondeu Pablo com ar convencido e um sorriso no rosto para a turma.

- Vamos? Já to cansada de ficar parada – disse Lorena olhando o celular com as mensagens enfurecidas do irmão seu pensamento era simplesmente “vish ele vem atrás de mim”

- atenção tropa -pausa dramática -marchando! – Pablo deu seu grito de guerra fazendo todos darem risada e em seguida falarem que não teve graça.

Todos montaram de volta na bicicleta e seguiram para algum lugar longe dali; Laura já estava mais ou menos confortável com aquelas pessoas, com o passeio tranquilo e o vento em seu rosto há tempos não andava de bicicleta; Até que seu celular toca, obvio que ela atendeu, mas no momento usava fone de ouvido, pena que não pode ver quem ligou até ouvir tal voz.

- o que esta achando? – era a voz amigável de Marcos, Laura olhou para ele ao seu lado, Marcos também usava fone e vestia um sorriso lindo.

- He-er, legal – hesitou – aonde a gente esta indo? – enfim fez a pergunta – o-o que vamos fazer? – ow duas de uma vez.

-Estamos indo para um lugar onde você pode ser você mesma, não é bem um lugar – explicou serio – vamos brincar com as palavras.

- você gosta de fazer mistério não é? – deu um leve sorriso, ela se sentia leve ao conversar com aquele garoto.

Os três que estavam a frente entraram em uma rua que Laura nunca tinha notado antes, era mistériosa, se sentia entrando na estação 9¾, por esse motivo ela demonstrou tensão, desceram das bikes e começaram a caminhar, a ligação não era mais necessária portanto foi encerrada com um simples “chegamos”.

Sophi retirou uma chave misteriosa do bolso de sua calça e abriu o misterioso portão branco a sua frente, aparentemente todos os presentes já haviam desvendado aquele mistério e adentraram com as bicicletas, Laura ainda receosa hesitou ao adentrar a propriedade, logo recebeu uma resposta amigável da garota alta.

- é a casa do meu tio, ele deixa a gente guardar nossas coisas aqui – Sophi sorriu para Laura, que respondeu com um aceno, acomodando sua bicicleta junto as outras.

- a partir daqui seguimos a pé – disse a garota de cabelo roxo, se aproximando de Laura e entrelaçando os braços com o da outra garota de maneira confortável.

-viu ela ta gostando da gente – cochichou o gordinho para Marcos que ainda demonstrava receio.

- Eu sei, quem não gostaria de vocês? – confidenciou sua insegurança – to com medo dela não gostar de mim, e se eu for chato?! – esclareceu.

- eu disse DA GENTE – frisou essas palavras – quer ver!?

Pablo que fingiu se sentir excluído andando a frente com marcos voltou-se para as garotas e as abraçou de modo que parecia estar sendo carregado:

- você não tem limite neh?! – brincou Sophi fingindo uma cara feia para o gordinho no meio das outras duas garotas.

- não – afirmou

Laura deu risada pensando “que cara de pau”, se fosse qualquer outro garoto passando os braços ao redor dela, ela tiraria imediatamente e reclamaria de folga, mas nesse exato momento sentia que estava tudo bem.

- to carente também – marcos fez bico, logo em seguida Pablo deixou as garotas de lado para oferecer um abraço ao garoto reclamão - to carente de garotas - foi a resposta dele que não foi aceita e acabou por receber o abraço de Pablo, quando olhou para Laura ela tinha uma expressão divertida para ele, essa expressão era só dele afinal ele era o motivo.

A rua se encontrava vazia, nesse momento eram 18:40 já começou a escurecer e a turma estava justamente esperando esse momento vazio e tranquilo para fazer suas travessuras.
Chegaram a um muro de um terreno baldio, o momento era otimo para poesia anomima que jaz na cidade, quase como se as frases nos muros nascessem sozinhas, como o mato em um terreno baldio, assim como a terra produz vida de forma autonima, a cidade produz poesia de forma anonima.

Marcos entregou uma lata de spray preto para cada membro; assim que chegou  a última lata devia entregar a Laura, suas mãos se tocaram e sentiu o calor dela, e que pena desviou o olhar envergonhado, a turma toda notou, como não nota-los?,  mas resolveram não dizer nada, era algo que ele teria que descobrir sozinho, as vezes é tão difícil saber se esta apaixonado de fato.

Laura se sentia leve pela primeira vez em anos, quando as mãos se tocaram e sentiu o calor de Marcos teve certeza pela primeira vez em sua vida e pensou “então é isso, eu tenho um lugar”

- faça as honras – ele disse com a voz suave de confiança, voltou a olha-la com olhos cheio de brilho e expectativas, e ela? Haa ela o encarou e sorrio para a tela em branco a sua frente sabendo exatamente o que  fazer e como fazer.


Notas Finais


Genteeee duvidas e duvidas sobre a escrita, essa história praticamente se escreve sozinha em minhas mãos por isso fico receosa de não agradar, é tipo uma coisa que faço com tanto prazer que o esforço chega a ser invisível, claro que me esforço bastante mas sabe!? Eu amo demais escrever.

Vocês acharam muito lento essa narrativa? Chata? Incrivel? Fofa? Diferente? Estranha? Muito boa? Continuo assim?

Sei que teve poucos diálogos mas o próximo mas faz parte do estilo de escrita, me desejem inspiração para o próximo capítulo e obrigada a quem chegou até aqui ^-^


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