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História Mind Maze - All for nothing


Escrita por: bekah26

Notas do Autor


so leiam, vejo voces la embaixo.

Capítulo 1 - All for nothing


Fanfic / Fanfiction Mind Maze - All for nothing

    -911 qual a sua emergência? –escutei a voz do outro lado da linha e suspirei aliviada. –Tem alguém me seguindo, eu preciso de ajuda –disse ofegante no desespero do momento. Eu olhava pros lados tentando enxergar quem esta atrás de mim.
Eles sumiram. –Onde você está? Mandaremos uma viatura imediatamente. –Gelei ao ouvir aquilo. Onde eu estava? Nem eu sabia. Eu havia me perdido da estrada que eu costumava ir para a casa da minha amiga, Melina.

Olhava em volta e andava apressadamente para tentar reconhecer o bairro, mas não havia nada familiar lá.

   -Eu não sei onde eu estou, eles sumiram, eu to com medo. Acho que eles estão escondidos em algum lugar, não reconheço nada aqui. –eu disse ofegante. O medo me consumia, sentia que ia desmaiar, provavelmente minha pressão tinha abaixado por conta do nervosismo. Sua respiração do outro lado da linha me acalmava, me dava a sensação de que eu não estava sozinha ou perdida, não completamente. –Vou tentar rastrear seu celular, não desligue por favor. Continue falando para eu saber que você está bem. -ela disse, tentando manter a calma. parecia loucura ela falar isso, bem era a ultima coisa que eu estava. Eu respirava lentamente, minha boca estava próxima ao aparelho e eu tentava puxar o máximo possível aquela realidade para perto de mim. Eu queria afastar o perigo real e o medo. No fundo eu acreditava que quando mais eu pensasse que aquilo era um sonho e que eu podia atravessar a linha e estar ao lado daquela mulher com voz suave, mais eu achava que não haviam motivos para se preocupar. Eu dizia palavras sem sentido e nexo, perdida nos meus pensamentos de como fugir de minha dimensão.

   -Conseguimos rastrear seu celular! Estamos mandando uma viatura para ai agora. Não desli.. –Não consegui ouvir o resto da frase, fui interrompida por uma placa bem na minha frente, eu estava tão distraída que não percebi por onde eu andava. Na placa estava escrito em tinta vermelha, mas parecida com sangue: Bem-vinda ao inferno. Me assustei, não sei bem o que aquela placa causou em mim, mas algo, um instinto talvez, foi aguçado. Eu sabia que tinha que correr. Meu celular caiu e eu podia ouvir a voz da atendente me chamando, eu não podia voltar. Eu achava que estava drogada ou no ápice da minha loucura. Passou um homem correndo e me entregou um envelope, parei na hora para não esbarrar nele que havia atrapalhado minha rota de fuga, onde está a viatura? Olhei para o envelope curiosa e olhei por cima de meus ombros, já não enxergava mais o meu celular e nem mesmo a placa, eu tinha me afastado mais do que poderia imaginar. Não tinha ninguém a minha volta então decidi abrir o envelope, gelei ao ler aquele papel amarelado e áspero com cheiro de guardado.

   Nele haviam 3 palavras únicas que na hora não faziam o menor sentido mas me fizeram estremecer na hora. “você foi escolhida”.

   Senti uma pancada e de repente tudo estava escuro. Minha respiração foi se perdendo no infinito, as estrelas, estrelas?

[...]

   Eu retomava minha consciência e podia sentir duas pessoas me segurando, meu corpo estava fraco, eu não tinha forças para me levantar. Sentia minhas pernas serem arrastadas por um chão liso, diria que eram tabuas corridas de madeira. Pelo o cheiro e frechas entre as tabuas. Era um lugar antigo pelo o som que o chão fazia diante dos passos pesados de meus sequestradores. As madeiras rangiam de forma horripilante, nunca esqueceria desse som. Eu me agarrava a ele para lembrar de que eu ainda estava viva e precisava lutar. Tentei me mover mas eles eram absurdamente mais fortes que eu. Eu parecia drogada, alucinando. Sentia como se tivesse passado dias sendo espancada, dopada e humilhada, mas eu não lembrava de nada. Pude ouvir quando uma porta se abriu bem a minha frente, o som inconfundível de uma porta velha abrindo sobre um chão de madeira. Se eu não estivesse nessas condições, poderia jurar que estava em minha casa. Um cheiro de sangue invadiu minhas narinas me provocando náuseas. Rapidamente fui lançada dos braços de quem me puxava e fui ao encontro brutal daquele chão gélido. A porta se fechou bem atrás de mim, desejei ter forças para levantar e sair correndo antes daquele cheiro me invadir por completo. Tateei meu rosto e pude perceber o que me cegava, um saco. Um saco áspero e marrom. O retirei da minha cabeça com alguns poucos movimentos que pareceram custar toda a energia que eu tinha. Minha visão estava embaçada mas aos poucos eu pude perceber que não estava sozinha. Deveriam ter mais umas 9 pessoas ali, não conseguia  identificar os rostos. Fixei meu olhar em um ponto no canto da sala esperando que minha visão voltasse ao normal. Estavamos iluminados por uma lâmpada única. A luz amarela no centro do teto não preenchia o suficiente o ambiente. Eu não conseguia identificar o tamanho do quarto ou do espaço que estávamos mas passei a mão com cuidado sobre o chão e o observei, eram tabuas corridas de madeira escura e antiga. Eu estava correta. Não sei por que tal coisa tão banal me trouxe uma alegria tão grande, talvez por acreditar que suposta informação me mante-se presa num mundo fictício que eu havia criado.  

  Quando minha visão finalmente voltou ao normal eu pude observar com mais calma as pessoas a minha volta. Bem a minha frente estava uma garota de longos cabelos loiros e de pele clara, porem meio encardida, pelo menos era o que a luz me permitia ver. Ela abraçava os joelhos e gemia de dor baixinho, se eu pudesse eu correria ate ela e a confortaria do mesmo jeito que Melina faria comigo. Melina!!! Então eu pude reconhecer a outra garota, era Melina. Ela estava sentada em uma posição meio largada encostada na parede, seus cabelos pretos contornavam seu rosto bem claro que parecia até refletir a pouca luz entre nós, ela tinha raros olhos violetas e usava uma calca rasgada e uma blusa preta de mangas encardida, talvez ela tivesse disso arrastada pelo chão assim como eu. Seu olhar perdido de quando abriu os olhos me trouxe um reconforto enorme. Juntei minhas poucas energias e corri até ela. –Melina –sussurrei com calma e implorando que ela reagisse e abrisse seus olhos novamente. Com calma ela olhou pra mim e uma lagrima escorreu por seus olhos, abracei ela que correspondeu com cuidado. Mas quando olhei novamente em seus olhos, ela já não era a mesma. Seu olhar não trazia esperança e reconforto como antes e sim insanidade. Meus pensamentos foram interrompidos por uma imensidão de luz branca que ascendeu sobre todos nós revelando as paredes metálicas do quarto onde todos estavam recolhidos. Uma televisão na parede ligou e uma mulher de cabelo preto Chanel apareceu na tela.
-Sejam todos bem-vindos!! Olhem em volta, conheçam seus futuros aliados ou inimigos, no total vocês são 10. Teram bastante tempo para se conhecerem mas não creio que adiar muito isso vai adiantar algo já que para o primeiro dia teremos que batizar nossa casa com a primeira morte. Durante o jogo outros participates poderão chegar, so que nenhum de vocês poderá sair. So temos um sobrevivente. Dica? Não se apeguem a ninguém, vocês não irão durar muito. A partir de hoje a vida de vocês esta apenas em suas mãos, ou melhor, nas minhas mãos.    Vocês foram escolhidos para participar do nosso labirinto do terror anual cujo o único objetivo de vocês seja sobreviver. Boa sorte a todos.

 


Notas Finais


se gostaram favoritem e comentem para me incentivar a continuar. amo voces <3


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