História Mine - Capitulo 1

Ultimo jogo pelo Paris. Não podia negar que estava triste por isso, eu e Zlatan estávamos trabalhando juntos desde 2012 e foi aqui que começamos tudo. Desde uma amizade, até um relacionamento. Graças ao Paris, hoje eu sou a Senhora Ibrahimovic.

O jogo foi fácil, o PSG já era campeão, mais Zlatan o tornou mais fácil ainda ao marcar duas vezes e mostrar a soberania do “Deus” diante do público.

Zlatan saiu de campo após as três substituições de Blanc, ele saiu acompanhado por Max e Vin. As crianças entraram em campo acanhadas, com camisas com o número do pai e escrito “King” e “Legend”. Era a mais pura verdade, Zlatan chegou com status de rei e saía hoje como a lenda viva de Paris.

Ao fim do jogo, uma grande festa se iniciou. Festa da apresentação do título, mais também para o “Rei”.

Quando Zlatan foi apresentado. Ah... acho que eu nunca vi tamanha festa. A torcida enlouqueceu e gritou o seu nome a plenos pulmões.

A taça foi erguida pelo capitão Thiago Silva e depois disso veio o momento do discurso. Quebrando as regras, como sempre, Zlatan me chamou para junto dele.

- Eu sou o rei, posso tudo! – ele diz enquanto íamos para o palco montado para os jogadores.

- Preciso ter uma conversa séria com o Nasser! – digo e ele ri.

Eu era da comissão medica do clube, era a fisioterapeuta chefe, mais sabe como o “supremo” é. Ele queria e Nasser dava.

A torcida gritou mais ainda ao me ver no palco junto com os jogadores. Além de ser esposa do ídolo deles, eu tinha o status de “deusa da cura”. Um apelido bem digno de uma Ibrahimovic.

Os jogadores começaram a falar e a agradecer a Zlatan por ter jogado com eles e todas essas coisas. Ele foi o último a falar.

- Eu estou muito emocionado. É um dia muito especial! – ele começa a falar.

Para a surpresa de todos, ele fala em francês.

- Após quatro anos juntos, ganhamos muitos troféus. Obrigado a Ibracadabra! – ele diz e todos vão a loucura.

Zlatan sendo Zlatan.

- Esses quatro anos vão ficar no meu coração... – ele pausa e me olha pedindo uma ajudinha.

Só que ele não entende e termina a frase em inglês.

- Me desculpem pelo inglês! – ele diz.

Todos riem.

- Espero que o clube continue como esses quatro anos... Espero que a equipe ganhe muito... Sem Ibra é difícil, né? – mais uma vez todos caem na gargalhada.

- Mas é possível! – ele completa.

- Obrigado a todos. Paris, França. Eu estou muito feliz e minha família também!

Ele é interrompido pela torcida gritando por seu nome.

Ele pede silencio e é acatado na hora.

- Aqui é? – ele grita.

- Paris! – a torcida responde aos berros.

- Aqui é? – ele repete.

- Paris! – a torcida responde.

- Aqui é? – ele grita mais uma vez.

- Paris! – a torcida grita mais alto ainda.

- Merci! – ele diz e todos o ovacionam.

Ele me puxa para perto e os jogadores começam a gritar.

- Isso não é um adeus, é um até breve. Até porque não seria louco de deixar a deusa sozinha! – ele completa e o estádio parece que viria a baixo.

Eu dou uma gargalhada.

Ele me beija e pronto. Gritos e mais gritos.

A festa acaba e eu não faço a mínima de onde os meninos estão.

- Zlatan, onde está Max e Vin? – pergunto enquanto íamos para o estacionamento.

-Helena já os levou para casa, preferimos deixar eles de fora de toda essa euforia. – ele responde seco.

Me calo e vamos para casa.

- Quero comemorar bastante com a minha mulher! – ele diz assim que entramos em casa.

Dou risada.

- A deusa não sabe se quer... – digo provocando ele.

Ele ri e me encara.

- Não me provoque... – ele diz.

Dou uma gargalhada alta.

- Para onde vamos amanhã? – pergunto.

Ele estava me matando de curiosidade sobre a nossa viagem.

- Ainda não esqueceu? – ele pergunta se encostando no sofá e me puxando para perto.

- Você sabe que eu estou morrendo de curiosidade. – digo passando meus braços pelo seu pescoço.

- Sei, é? – ele diz beijando meu pescoço.

- Zlatan... fala logo. – peço.

- O que eu vou ganhar com isso? – ele pergunto e volta a me encarar.

- Você sabe que sempre que é um bom garoto você ganha ótimas recompensas... – digo sugestiva.

- Vamos para a minha ilha. – ele diz rapidamente.

Sempre que queria eu o convencia.

- Eu adoro lá. – digo animada.

Já fomos algumas vezes para lá e eu amava.

- Agora eu quero minha recompensa! – ele diz e dá um tapa na minha bunda.

- Vamos lá supremo... – digo e o beijo.