Pov. Joana Ibrahimovic:
Depois daquela crise de ciúmes na praia, eu e os meninos fomos para a sorveteria e ficamos conversando. Quando chegamos em casa encontramos Zlatan possuído.
Para a sorte dele eu não estava com a mínima vontade de discutir, ainda mais por um motivo tão idiota quando o ciúmes dele. Deixei ele na sala e logo em seguida ele foi atrás de mim, promessas foram feitas para mais tarde e eu fui tomar o meu banho.
Quando sai do banho fiquei na duvida sobre o que vestir. Eu estava sentindo um calor dos infernos desde que chegamos aqui.
- Ainda de toalha? – Zlatan entra no quarto e pergunta.
- Não sei o que vestir. – digo.
- Não me diga que está se achando gorda. – ele diz.
- Eu não, eu sei que estou maravilhosa. – digo segura.
Ele ri e aponta para mim.
- É isso ai... é bom que eu não vou ter que ficar falando toda hora que você está linda. – ele diz.
Arqueio a sobrancelha.
- Eu tenho espelhos querido. – digo e pisco para ele.
Ele ri mais.
- Criei um monstro. – ele diz.
- Eu sempre fui um puta monstro, você sabe. – ele digo.
- Se veste logo porque nós já estamos com fome. – ele diz e deixa um tapa na minha bunda.
- Dá para controlar sua mão? – pergunto.
- Se você controlar a sua língua, eu controlo minha mão.
Arqueio a sobrancelha e ele entende o recado.
- Quero tudo isso mais tarde. – ele diz e sai do quarto.
Continuei olhando minha mala e acabei optando por um vestido estampado e de tecido leve. Me vesti, penteei os cabelos e passei perfume.
- Vamos rapazes? – digo ao chegar na sala.
- Vamos. – eles respondem em coro.
Os meninos passam na minha frente e Zlatan vem atrás de mim.
- Vestido curto, em senhora? – ele fala.
Dou risada.
- Não achei. – digo.
- Não vou nem te dizer o que você vai achar mais tarde. – ele diz e eu rio mais.
Fomos a pé mesmo para o restaurante. O lugar era bem familiar, com decoração bem caseira e simpáticos donos. O casal de meia idade nos explicou cada prato e eu escolhi Moussaka que era uma espécie de lasanha só que com berinjela, batatas e molho a bolonhesa, já Zlatan e os meninos Klêftiko, que era pernil de cordeiro assado com batatas ao limão e orégano.
- Tem certeza que vai querer comer esse negocio cheio de tempero? – Zlatan pergunta.
- Eu estou aguando por ele desde que ela começou a falar. – digo.
- Hum...
Os meninos estavam entretidos falando sobre algum jogo de vídeo game.
- Que dia você vai anunciar que vai dar a honra ao United de jogar lá? – pergunto.
- Já tinha esquecido do que Mino falou. – ele diz pegando o celular.
Ele mexe no celular e depois me mostra. Ele postou a foto do símbolo do clube e como legenda: “chegou a hora do mundo saber: meu próximo destino é o Manchester United”
Zlatan sendo Zlatan.
- Não é o United que contrata Zlatan é Zlatan que contrata o United. – digo e ele ri.
Ele adora essas brincadeiras que fazem com ele, ele só não gosta de perder a pose.
Ficamos conversando besteiras até os nossos pratos chegarem. Quando eu dei a primeira garfada na minha comida eu só consegui me senti no paraíso. A cada garfada eu só conseguia querer mais, mas o meu marido não me deixou repetir.
- Nem pensar, você já comeu muito dessa comida esquisita. – ele diz.
- Ai Zlatan...
- É sério Joana, você pode passar mal. – ele diz.
Como não queria passar mal, eu resolvi me contentar com um prato só.
- Vamos para a sobremesa. – digo aos meninos.
Como já havíamos recebido recomendações pedimos o iogurte grego e porções de alguns tipos de mel, Zlatan também pediu mais quis experimentar Uzo, uma bebida alcóolica.
Zlatan bebeu antes de provar do iogurte e pelo cheiro da bebida, aquilo era forte demais.
- Isso parece ter um gosto horrível. – digo apontando para o copinho.
- Ótimo para o inverno... acho que vou querer comprar para deixar lá em casa. – ele diz.
O iogurte era uma delicia, estava frio e o mel o completava. Eu e os meninos nos esbaldamos no iogurte e no mel, já Zlatan pareceu indiferente.
Pagamos a conta e antes de partirmos tiramos uma foto com o casal para eles mostrarem a todos que “A família Ibrahimovic” esteve ali. No caminho para casa tiramos fotos nas ruas e aproveitamos a fresca que fazia.
- Pai, me carrega. – Vin pede.
Ele e Max já estavam bocejando, com toda certeza chegariam em casa para dormir. Zlatan carregou Vin, enquanto Max me abraçou pela cintura.
Enquanto íamos caminhando para casa, eu comecei a sentir um leve mal estar.
Assim que entramos em casa fomos deixar os meninos no quarto e logo que foram para a cama, eles apagaram.
- Agora somos nós dois... – Zlatan diz assim que saímos do quarto dos meninos.
A essa altura eu já estava me sentindo bem enjoada.
Seguimos para o nosso quarto e assim que Zlatan tentou me beijar a ânsia de vomito veio. O cheiro do álcool piorou o meu enjoou e eu tive que correr para o banheiro. Só deu tempo de levantar a tampa do vaso.
Estava colocando minhas tripas para fora, quando senti Zlatan segurando meu cabelo e apoiando meu corpo.
- Eu te disse para não comer aquela comida esquisita. – ele resmunga.
Fiquei não sei quanto tempo com a cara no vaso sanitário e quando enfim terminei, eu não tinha forças para ficar de pé. Zlatan me levantou e eu me apoiei na pia, ele me ajudou a lavar o rosto e com isso eu melhorei um pouco.
- Está melhor? – ele pergunta.
Balanço a cabeça positivamente e pego a escova de dente. Escovo os dentes, enquanto ele tampa o vaso e dá descarga.
- Você é teimosa, quis comer aquele negocio. – ele reclama.
Reviro os olhos e cuspo a pasta.
- Eu estou gravida, vou vomitar muita coisa que comer, até mesmo pão. – rebato.
Eu estava suada do esforço que fiz e ainda estava achando que estava fedendo a vomito.
- Eu vou tomar banho. – aviso.
- Nem pensar, você está pálida, pode passar mal e cair. – ele diz.
- Se eu não tomar banho, eu vou vomitar de novo. Toma banho comigo? – peço.
Ele suspira.
- Tá... não foi isso que esperei para nossa noite, mas... – ele diz e tira a camisa.
Tiro o meu vestido e me sinto um pouco tonta, mais prefiro não alarmar nada.
- Quer ajuda? – Zlatan pergunta.
- Não, eu consigo. – digo.
Tiro minhas peças intimas e entro no box. Zlatan faz o mesmo e liga o chuveiro.
- Quer que eu coloque a água quente? – ele pergunta.
- Não... eu estou com calor. – digo.
Aos pouco eu começo a me sentir o mal estar passar, mais ainda me sinto fraca. Abraço a cintura de Zlatan e descanso a cabeça em seu peito enquanto sinto a água escorrer pelo nosso corpo.
- Quer que eu chame um médico? – Zlatan pergunta.
- Não, eu estou me sentindo melhor. – digo.
- Está vendo que você não pode ficar sozinha... – ele fala e beija minha cabeça.
Sorrio um pouco.
- Tudo bem, eu já estou de malas prontas para ir com você. – digo.
Ele ri e fala.
- Vamos terminar logo com esse banho, porque eu ainda terei que trabalhar sozinho.
Dou risada.
- Desculpa amor...
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