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História Mine - Capitulo 40


Escrita por: MinadoBenzJS

Notas do Autor


Boa Leitura!

Capítulo 40 - Capitulo 40


Fanfic / Fanfiction Mine - Capitulo 40

Dois meses depois:

Pov. Joana Ibrahimovic:

Eu acabei de entrar na fase do “a qualquer hora ela pode chegar” devido ao tamanho de Aurora. Todos agora estão com cuidados redobrados sobre mim, eu não fico sozinha por um minuto sequer. Até mesmo quando minha mãe precisou ir para o Brasil, eu tive que ir para a casa dos Silva para não ficar sozinha e acontecer alguma coisa. Graças a Deus que minha mãe já voltou e agora eu posso dormir na minha cama.

Não sei porque, mas hoje eu estava com insônia. O relógio já marcava quatro da manhã e eu só havia tirado cochilos de trinta minutos, acho que a cólica que eu estava sentindo era a causadora do mal estar.

Me sentei na cama e quando fiz isso senti meu quadril estalar. É hoje.

Me mantive calma e me levantei, uma dorzinha passou a percorrer a região do quadril, mas eu fui até o quarto de hospedes e chamei minha mãe.

- O que foi? – minha mãe já se senta na cama.

- Aurora está querendo vir ao mundo. – digo.

- Ai meu Deus. – minha mãe já se levanta.

- Mãe, calma. Você vai ligando para Isabella, que eu vou tentar falar com Zlatan.

- Está doendo muito? – ela pergunta.

- Não, ainda não. – digo.

- Qual é o numero da médica, meu Deus... eu esqueci, não sei onde está. –

Eu acho que ela ouviu que eu estou com dor.

- Mãe, calma. Eu não estou sentindo dor, pode fazer isso com calma. – tento acalmar ela.

Ela respira fundo.

- Você que deveria estar nervosa, não é? – ela pergunta e ri nervosa.

- Pois é. – digo e saio do quarto.

Precisava falar com Zlatan.

Pego o meu celular e disco o numero dele. No terceiro toque ele atende.

- O que aconteceu? – ela já atende preocupado.

- Ainda nada, mas nossa filha quer ver como são as coisas aqui fora. – digo calma.

- Em algumas horas eu estou ai... pede para ela me esperar. – ele fala.

- Tudo bem. – digo a ele.

Desligo o telefone e fico sentada na cama. De acordo com o passar do tempo, as dores começavam a aumentar.

- Eu devia ter desconfiado que seria hoje... olha como sua barriga está baixa e menor. – minha mãe fala entrando no quarto.

- Minha cólica de algumas horas atrás também me avisou. – comento.

- Como você está conseguindo se manter calma? Eu estou surtando, mas estou tentando disfarçar. – minha mãe fala.

Como não ri?

- Eu fiz ioga justamente para me deixar um pouco mais tranquila e... e agora será o melhor momento da minha vida, não tenho porque estar nervosa. – digo.

- Tem certeza que quer fazer isso aqui? Não acha melhor irmos para o hospital?

Minha mãe estava preocupada com essa minha “invenção” de parir em casa.

- Não existe lugar melhor para eu fazer isso, aqui é a nossa casa... o lugar onde eu e o pai dela a concebemos, onde eu e ele fomos felizes. – digo.

Depois de tanta insistência dele, eu voltei para a nossa casa para ter ela aqui, no nosso espaço.

Vejo minha mãe sorri e seus olhos brilharem.

- Qualquer duvida que eu tinha sobre o sentimento de vocês, foi sanada nesses últimos meses. – ela fala.

- Ainda estamos em processo de perdão. – falo.

- Depois de hoje... vocês voltam, eu tenho certeza. – ela fala.

Começamos a conversar e as dores vão aumentando. Ficamos cerca de trinta minutos esperando Isabella com as enfermeiras.

- Então Aurora resolveu fazer jus ao nome dela e a dar sinais de que quer nascer no meio da madrugada? – Isabella pergunta descontraída.

- Exatamente. – digo me abanando.

Eu estava suando mais do que cuscuz, mesmo estando no inverno.

- Está sentindo muitas dores? – ela pergunta.

- Um pouco.

- Vou verificar sua dilatação. – ela fala.

Me deito na cama para ela me examinar. Ela faz o exame de toque.

- Ainda teremos algumas horas de trabalho de parto, você só dilatou dois centímetros. – ela me avisa.

- Eu posso tomar um banho frio, eu não estou aguentando tanto calor. – falo.

- Pode, cuidado com o quanto frio você irá colocar a água. – ela fala.

- Certo.

Me levanto com ajuda dela e já vou tirando a roupa no quarto mesmo.

Quando sinto a água fria escorrer pelo meu corpo, meus músculos parecem relaxar um pouco mais. Fico bastante tempo ali e por vezes minha mãe entrou no banheiro para conferir se eu estava bem.

Me enrolei na toalha e fui para o quarto.

- Baixa essa temperatura, eu estou sentindo um calor dos infernos. – peço.

- A temperatura do quarto já está em vinte e quatro graus. – minha mãe fala.

Ela estava agasalhada, na verdade todo mundo estava.

- Coloca a parte de cima do biquíni, assim você se livra do calor. – Isabella sugere.

- Pega ai, mãe. – peço.

As dores estavam ficando fortes e toda aquela minha calma estava se esvaindo.

Minha mãe pega prontamente e me ajuda a colocar.

- Seu marido já chegou ao aeroporto. – minha mãe fala olhando o celular.

- Quanto tempo já se passou? – pergunto.

- Pouco mais de duas horas. – minha mãe me informa.

Eu estava começando a suar novamente e as dores passaram a não me dar descanso.

- Já está começando a intensificar, certo? – Isabella pergunta.

- E muito. – respondo.

- É hora de você começar a procurar o seu lugar para parir. – ela fala.

- Acho que aqui está bom... por enquanto. – digo me deitando.

- Vai ser um longo processo, mas vocês se prepararam para isso. – ela fala.

Fecho os olhos e acabo me perdendo no tempo.

- Ela dormiu? Isso significa que ela está bem?

Ouço longe a voz de Zlatan. Acordo no mesmo instante.

- Eu dormir? – pergunto abrindo meu olhos lentamente devido a sonolência que eu estava sentindo.

- Dormiu, por vinte minutos. – Isabella fala olhando o relógio.

Vejo Zlatan vir para perto de mim.

- Você está bem? Está sentindo dor? – ele pergunta preocupado.

- Estou bem e elas me deram um pouco de descanso.

- O seu corpo vai te deixar adormecer por alguns minutos para você estar pronta na hora de por Aurora para ver o mundo. – ela explica.

Balanço a cabeça positivamente.

Nesse instante sinto fortes pontadas e me contorço na cama.

- Joana... pelo amor de Deus. – Zlatan fala assustado.

- Numa escala de cinco a dez, qual o nível de dor? Cinco é a mais fraca. – Isabella pergunta.

Respiro fundo para responder.

- Sete. – respondo entre os dentes.

Mais uma contração me atinge.

- Vou te examinar novamente. – ela avisa.

A dor que eu estava sentindo estava forte, eu nem prestei atenção nela enquanto ela me examinava mais uma vez.

- Quatro centímetros. – ela avisa.

- Ainda está pouco. – minha mãe fala.

- Que porra significa quatro centímetros? – Zlatan pergunta nervoso.

- É a dilatação dela... ainda teremos algumas horas até ela conseguir ter passagem o suficiente para a sua filha passar. – Isabella tenta explicar.

- Olha o estado dela... vamos para o hospital. – Zlatan fala.

- Nem pensar. – falo e seguro o braço dele.

- Você está sofrendo mais que o necessário, vamos para o hospital e trazer Aurora o mais rápido possível. – ele tenta argumentar comigo.

- Não Zlatan, ela vai vir na hora dela.

Algumas lagrimas escapam dos meus olhos, mesmo sem eu querer. A dor estava ficando cada vez maior.

- Por favor amor... – ele pede.

- Não... ela vai vir na hora dela.

[...]

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!!
Estamos vivendo as ultimas emoções do casal Ibrahimovic...por hora n posso prometer uma nova história o mais rápido possivel, porque estou com a cabeça fervilhando de ideias e tenho que organiza-las.
Bjsss!


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