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História Mine - Capitulo 5


Escrita por: MinadoBenzJS

Notas do Autor


Obrigada pelos comentários e favoritos!!!!
Boa Leitura!

Capítulo 5 - Capitulo 5


Fanfic / Fanfiction Mine - Capitulo 5

2012, meados de dezembro:

Pov. Joana:

Eu só posso ter ficado louca, transei com aquele metido e o pior, gostei tanto que continuo com isso. Meu conforto é que ele realmente está separado da mulher e é homem o suficiente para me tratar profissionalmente na frente de todo mundo.

- Eu não vou jogar de óculos. – Escuto uma voz de criança.

- Se você não usar essa porcaria você não vai enxergar um palmo a sua frente, quem dirá uma bola. – A voz de Zlatan.

Ele deve ter trazido os filhos.

- É que os meninos ficam rindo dele e ele não sabe bater em ninguém. – Essa voz deve ser do outro filho dele.

- Maximilian, não me atrapalhe. – Ele pede irritado.

Resolvo aparecer e ver o que estava acontecendo.

Zlatan estava de pé na frente dos dois filhos, enquanto o mais velho tinha a maior expressão de tédio e o mais novo parecia irritado. Assim que me vê Max arregala os olhos, curioso Zlatan olha para ver o que era e me vê.

- Wow, você parece que saiu de uma capa de revistas. – Vincent diz esquecendo o problema dos óculos.

Dou risada.

- Deixa de ser idiota Vin. – Max pede ainda me olhando.

- Essa é minha fisioterapeuta. – Zlatan diz e eu senti uma certa ênfase no “minha”.

- Oi meninos, eu sou a Joana. – Digo e sorrio para eles.

- Oi... – eles respondem.

- Vieram treinar? – Pergunto.

- Sim... – eles respondem.

- E por que não estão em campo? Todo mundo já está lá. – Comento.

- Vin é idiota e está me atrasando. – Max diz.

Ele parecia fisicamente com a mãe, mais o gênio com toda certeza era do pai.

- Pare de chamar o seu irmão de idiota. – Zlatan diz firme.

- Por que não quer ir para o campo Vin? – Pergunto me aproximando do pequeno de óculos.

- Meu pai não quer me deixar entrar em campo sem meus óculos. – Ele diz se enfezando.

Tinham que puxar ao pai no quesito gênio?

- Você não enxerga sem eles. – Zlatan diz.

- Por que você não quer usar os óculos? – Pergunto mesmo sabendo a resposta.

- Eu fico nerd. – Ele diz.

Dou risada e balanço a cabeça negativamente.

- Eu adorei os seus óculos... e eu também uso. – Comento com ele.

- Você... você gostou mesmo? – Ele pergunta sem acreditar.

- Claro que sim... – digo passando a mão no cabelo dele.

Um moicano estilo o de Vidal do Chile.

- Agora podemos ir? Estamos perdendo tempo. – Max fala com o irmão.

- Podemos. Você também vai? – Vin pergunta.

Dou risada.

- Vou adorar ver vocês jogando. – Digo.

Os meninos se levantam e nós partimos em direção ao campo.

- Vamos para minha casa hoje. – Zlatan diz baixo e mantendo a postura para não dar bandeira.

- O que eu falei sobre decidir coisas por mim? – Pergunto.

A maioria dos jogadores levou os filhos e as crianças estavam adorando aquela atmosfera de treino. Enquanto todos se mostravam entretidos com isso, eu e Zlatan fingíamos prestar atenção e mantínhamos nossa conversa como se fosse algo profissional.

- O seu porteiro e seus vizinhos vão começar a falar... acho que você não quer isso. – Ele diz.

Ele sempre usa esse argumento.

- Já falam bastante e para todos os efeitos somos amigos. – Digo.

Ele segura o riso.

- Amigos... eu estou indo na sua casa com frequência, por vezes durmo lá e você acha que eles acreditam nessa amizade? – Ele pergunta.

Reviro os olhos.

- Pai, vem aqui! – Vin grita.

- Até mais tarde. – Ele diz e sai correndo para ver o que o pequeno tem.

Continuo observando as crianças com seus pais e vejo o quanto eles se divertem e não consigo deixar passar que Zlatan era bem diferente com as crianças, ele se divertia e esquecia aquela pose dele.

Quando todos começam a sair, eu vejo que é hora de partir para minha sala. Assim que me sento, Louis entra na minha sala.

- Apresentei o seu trabalho a Nasser e... – Ele faz suspense.

- E...? – Pergunto curiosa.

Eu havia conversado com Louis e pedido uma chance para mostrar uma outra forma de tratamento, usando ervas medicinais substituindo alguns medicamentos e exames depois da partida independente de dores ou não.

- Aprovado. – Ele diz e sorri.

Só falto soltar fogos de felicidade.

- Eu já estou velho e vou preparar o meu sucessor... na verdade sucessora. – Ele diz apontando para mim.

Paraliso.

- Eu sinto a sua competência, vejo a sua sede em ser a melhor e isso me faz acreditar que você irá dirigir isso aqui muito bem. – Ele diz.

Me seguro para não me emocionar.

Louis era um exemplo para mim, dirigia tudo com firmeza e competência e ouvir esses elogios dele fizeram cada dificuldade valer a pena.

- Louis, você é um profissional que eu admiro muito e ouvir isso de você é.… é maravilhoso. – Digo.

Ele sorri para mim.

- Apenas verdades. – Ele diz e pisca para mim.

Eu e ele conversamos mais sobre a posição de Nasser em relação ao meu projeto de mudar um pouco a forma de recuperação e prevenção de lesões e quando nos demos conta já era hora do almoço.

Almoçamos junto com os outros membros da equipe técnica do clube e depois cada um seguiu para suas casas.

Assim que cheguei em casa recebi uma mensagem de Zlatan.

Estou à sua espera.

Ele ainda não entendeu que eu odeio quando ele me trata como se eu fosse um dos companheiros dele?

Tomo um banho e visto uma camisa, que ele havia deixado aqui e que eu sempre esquecia de devolver, e um short jeans curto. Não me preocupo em me arrumar para ele, não é como se ele nunca tenha me visto num dia ruim.

Pego o meu carro e sigo para o insuportavelmente rico bairro de Paris. Ele morava numa casa enorme, sendo que vivia sozinho. Deve ser para caber ele e o ego.

Como ele havia me dado uma cópia da chave da casa, para eu entrar sem ficar tocando campainha, eu já entro e dou de cara com a ex dele sentada no sofá e ele andando de um lado para o outro.

Helena me lança um olhar de desdém mais isso não me intimida.

- Oi Zlatan. – Digo sorridente.

Ela arqueia a sobrancelha extremamente fina.

- Então é ela? – Ela pergunta apontando para mim.

Tiro os meus óculos escuros e olho para ela com ar de riso.

- Eu o que? – A questiono.

- Hum... Helena, já era para você ter ido embora. – Zlatan fala sério.

- Não posso conhecer sua amiga? – Ela o questiona mais não tira os olhos de mim.

- Eu sei o que você está tentando fazer. – Ele diz firme.

A risada dela preenche o ambiente.

- O que eu estou tentando fazer? – Ela o questiona.

- Helena... – ele parece tentar avisar a ela.

- Você sabia que ele me falou que queria te levar para a cama? – Ela pergunta cruzando as pernas.

Mantenho minha expressão de naturalidade mesmo estando surpresa.

- Bom para você. – Digo.

- Helena já chega. – Zlatan diz mais alto.

- Nós só estamos conversando... eu, você e sua amante. – Ela diz.

Dou risada.

- Amante? Pelo que eu sei vocês estão separados. – Digo.

- Apenas um rompimento de casal... ele só precisava matar o desejo dele. – Ela diz naturalmente.

- Onde você quer chegar com isso Helena? Você está me tirando do sério. – Ele diz irritado.

- Calma Zlatan, estamos nos conhecendo. – Digo a ele.

Ele me olha por um tempo.

- Quem está me tirando do sério é você Zlatan, já deu tempo de você matar a sua vontade. – Ela diz e sai da linha.

- Eu já disse que acabou Helena. – Ele diz.

Ótimo programa da tarde, presenciar DR de ex casal.

Ela respira fundo e volta a assumir a postura metida dela.

- Já passamos por isso várias vezes e ele sempre enjoa dos lanchinhos... – ela diz tentando me ofender.

- Então você não precisa se preocupar e ficar correndo atrás dele, já que segundo você ele sempre volta. – Digo.

Ela se sente atingida, mais ri do que eu falei.

- Não se ache especial, vocês sempre perdem a graça. – Ela diz.

- Fala isso por experiência própria? – Alfineto.

Ela passa a mão naquele cabelo extremamente loiro.

- Não querida, o que eu tenho com ele não se compara a essas relações mixas que ele arranja na rua.

- Então por que tanta preocupação?

Ela fica calada me observando.

- Você realmente está se achando porque dorme com ele? Fiz isso boa parte da minha vida. – Ela diz.

Dou risada.

- E você está se sentindo ameaçada por mim? Ele vai voltar... – digo debochada.

Ela me olha de cima a baixo.

- Com toda certeza ele vai voltar, ele não gosta de pirralhas cheirando a leite. – Ela diz e eu dou muita risada.

- Você passou de todos os limites. – Zlatan se intromete.

Ela se levanta e ajeita a roupa brega dela.

- Olha querida, ele está adorando o meu cheiro de... leite. – Digo rindo.

Ela revira os olhos.

- A sua ingenuidade cansa. – Ela diz.

- Mais o vigor cansa mais. – Digo com um sorriso no rosto.

Ela se aproxima de mim e eu vejo Zlatan dar passos em nossa direção.

- Vagabundas como você ele compra em qualquer esquina, não se ache especial ou melhor que ninguém. – Ela diz.

Ela me chamou de vagabunda?

- Tia... eu não tenho culpa se a minha juventude atraiu ele, você tem duas opções aceitar ou ficar se humilhando atrás dele. Te garanto que a segunda opção vai te trazer mais rugas. – Digo venenosa.

Ela não fala nada e sai pisando duro.

Olho para Zlatan e ele estava com uma expressão indecifrável.

- Não tinha uma ex menos chata? – Pergunto a ele.

Ele ri.

- E esse vigor todo? – Ele pergunta mudando de assunto.

Dou risada.

- Pode vim conferir sueco. – Digo.

Ele já me puxa para perto e me beija com desejo.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Bjsss!


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