História Minha Babá - Voce nem vai me ajudar?

versão da Katy

Acordei com uma dor de cabeça terrível, apalpei o edredon e senti que alguem estava deitado do meu lado, com o braço em cima do meu estômago. Achei que tinha feito besteira e dormido com algum garoto, mas quando me virei, para minha surpresa Rihanna estava ali deitada e ainda dormindo.

Ela abriu os olhos lentamente e sorriu.

- Bom dia.

- Bom dia nada o que você tá fazendo na minha cama? Você tentou me molestar é?

- Se eu tentei te molestar? Você é quem pediu para que eu dormisse aqui, não se lembra?

- Ah é, eu nunca ia te pedir isso.

- Você não se lembra de nada né?

- Da festa eu lembro, mas depois eu não me lembro de mais nada porque?

- Nada esquece.

- Eu fiz besteira não é.

- Besteira? Você é a maior barraqueira que eu já vi.

- Me fala o que eu fiz.

- Não eu já disse pra esquecer, você vai ficar com vergonha.

- Me fala por favor. - ela implorou com as mãos juntas.

- Já disse que não, agora sai dessa cama e me ajuda a limpar a bagunça que seus amiginhos fizeram.

- Ah mas eu tô com de dor de cabeça.

- E daí? Toma um comprimido e vem, eu não vou limpar aquela sujeira sozinha, de graças a deus que eu não liguei pro seu pai. Te espero na sala, e traga a vassoura.

- Tá bom.

Versão da Rihanna

Então ela não se lembra de nada, eu já esperava por isso, é bom que não fique sabendo.

Eu estava varrendo o chão enquanto pensava sobre a noite passada, não conseguia tirar da minha cabeça o beijo que a Katy havia me dado, aquilo estava me torturando por dentro, mas eu não podia contar para ela, de forma alguma. E se ela não gostar? E se estava fazendo aquilo por que havia bebido demais? Será que no fundo ela gostava mesmo de mim?

Naquele momento a garota entrou na sala com um rodo e um balde na mão e começou a arredar os móveis. Eu apenas olhei para cara dela e ela me encarou.

- O que foi tem alguma coisa no meu rosto?

- Não.

- Então o que? - Eu apenas balancei a cabeça negativamente e voltei a varrer.

- Me fala.

- Eu já te disse que não.

Então ela se aproximou mais.

- Me fala.

- Eu não tenho nada pra falar.

Ela me pressionou contra a parede apoiando os dois braços para impedir que eu fugisse, naquele momento meu coração começou a disparar e eu fiquei nervosa.

- Fala!

- Promete que não vai ficar brava?

- Tá eu prometo.

- Você tava dançando na mesinha de centro.

- E o que mais?

- Você tava bêbada e eu mandei você ir para o quarto.

- Continua

- Você começou a fazer strip tease para mim, mas eu juro que não vi nada, e eu tive que te dar banho.

- Só isso?- Ela disse incrédula e se aproximando mais de mim.

- Não.

- Então fala.

- Não posso.

- Fala!

- Você me beijou, pronto falei.

- E?

- Como assim, e?

- Como foi o beijo?

- Como você me faz uma pergunta dessas? Você devia era tá morrendo de vergonha ag... - Katy se inclinou naquele momento e me beijou novamente, impedindo que eu concluísse o que estava dizendo. Eu estava em choque, então comecei a raciocinar e meus lábios se movimentaram lentamente tentando achar um ritmo com os dela.

As coisas esquentaram e Katy me empurrou em direção ao sofá, subindo no meu colo, eu segurei ela pela cintura. Aquele era um dos melhores momentos da minha vida mas eu tive que encerrar.

- Katy para. - Ela tentava beijar meu pescoço.

- Porque?

- Não é correto, você só tem dezessete anos.

- E daí você tem dezenove, são só dois anos.

- Eu tô trabalhando se seu pai descobre ele me mata.

Ela saiu do meu colo, soltou um grunido de desapontamento e foi para o quarto batendo a porta com força. Eu fiquei sem entender nada.

- Você nem vai me ajudar a limpar a bagunça? - Eu gritei, sem ter uma resposta.