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História Minha doce flor de cerejeira - O Amor no Fundo dos seus Olhos


Escrita por: Thewhitewitch

Notas do Autor


Desculpa a demora para postar o capítulo, tava de férias neh gente?!

Chegamos ao fim eu eu tô tipo T.T

Obrigada por acompanhar minha fanfic até o fim e muitíssimo obrigada pelos comentários fofos.

Algumas pessoas tem comentado sobre o novo mangá de SCC e antes de escrever essa fic eu não havia lido, não sei o que vocês estão achando, mas na humilde opinião dessa que vos fala, fiquei bem decepcionada (pela primeira vez) com a CLAMP. Esperava um desenvolvimento mais profundo de alguns personagens e da história em si, mas ficou mais do mesmo, continuaram de um jeito meio tosco e repetitivo, como se fosse novamente um arco estilo "cartas Sakura" e o relacionamento do Shaoran e da Sakura ficou lá tipo ZZZzzzzzz

Maaas estamos falando da CLAMP afinal e ainda posso ter uma surpresa positiva. Rezemos.

Capítulo 5 - O Amor no Fundo dos seus Olhos


Fanfic / Fanfiction Minha doce flor de cerejeira - O Amor no Fundo dos seus Olhos

 

Não havia nada a ser dito, nada poderia realmente transmitir o que eu estava sentindo. Encarava seus enormes olhos vendo meu próprio reflexo neles, ela transmitia tanta confiança. Não havia mais nada no mundo, tudo estava em paz e correto, estávamos exatamente aonde devíamos estar. Sakura envolveu seus braços em meu pescoço e entrelaçou os dedos nos meus cabelos, traçando caminhos por eles com as unhas, descarregando eletricidade por todo meu corpo. Seus cabelos estavam espalhados pelo travesseiro e ela pressionava levemente minha cabeça de forma a me fazer abaixar e  alcançar meus lábios.

Sua sensualidade inconsciente era impressionante, parecia alguém totalmente diferente me envolvendo com sua aura de menina-mulher. Ela nunca saberia que me tinha sob controle, que eu me sentia exposto e frágil enquanto ela naturalmente tomava conta de tudo, da minha mente, dos meus pensamentos e da minha pulsação. Suas pernas se enroscavam nas minhas costas e os seus beijos ficavam mais intensos, suas mãos arranhavam de leve minhas costas. Ela sussurrava nos meus ouvidos, mas, na verdade, eu não ouvia nada, só estava extasiado com o tom doce e rouco da sua voz.

- wǒ ài nǐ...*

Eu ouvi minha própria voz dizer as palavras, e antes que Sakura falasse qualquer coisa eu a beijei como se não houvesse amanhã. Mudei de posição e sentei Sakura sobre meu colo de forma poder olhar diretamente para ela. Delicadamente desabotoei seu sutiã e vi a peça deslizar sobre sua pele, mesmo assim seus olhos nunca deixavam os meus. Sentia a sua pele em contato com a minha, tão quente, tão macia, descansava minha cabeça na curva entre o pescoço e os ombros, deixei um suspiro de satisfação escapar dos lábios e pude ver imediatamente como ela se arrepiava em reação. Sakura me empurrou de leve e eu caí de costas na cama, ela sobre mim, novamente tomando conta da situação.

Não posso dizer se havia se passado uma hora ou várias, os meus sentidos estavam embriagados do cheiro dela, da sua lembrança, do toque da sua pele. Sakura e eu pertencíamos ao outro de todas as maneiras possíveis, pela magia, pela alma, pelo destino. Ela repousava nos meus braços e pela janela podia ver que o dia estava acabando, em breve teria de voltar a Hong Kong e terminar os meus estudos, embora só o pensamento de estar minimamente distante de Sakura parecia gerar um nó na minha garganta. Gostaria de me tornar a pessoa que ela acreditava que eu era, precisava ser merecedor do presente que era ter Sakura pelo resto da vida. Já havia sonhado inúmeras vezes em encontrar seu rosto pela manhã, ou o lindo volume do seu ventre, esperando uma criança minha, o lindo rosto de uma menininha, uma réplica exata da mãe. Esses devaneios enchiam minha mente enquanto percebia como ainda era insuficiente para ela, mas egoísta o suficiente para nunca deixa-la perceber isso.

Segurei sua cabeça entre as mãos e inspirei o perfume dos seus cabelos que tinha cheiro de morangos frescos. Para minha surpresa vi ela sussurrar meu nome enquanto a sombra de um sorriso se espalhava pelo seu rosto. Seus olhos se abriam lentamente e ela se espreguiçava como uma gata, uma satisfação preguiçosa estampada no rosto. E todos os meus medos e inseguranças desapareciam enquanto meu amor parecia se expandir mais e mais a ponto de engolir o mundo. Podia ver no fundo dos seus olhos todo o futuro e todas as coisas boas que nos aguardavam, pois Sakura era tudo o que havia de bom no universo.

Longe dali, o pai de Sakura estava no meio de sua aula quando, através da magia antiga do mago Clow, teve um insight da própria filho anos à frente saudável, linda como a própria mãe, de mãos dadas com um garotinho de cabelos castanhos e de cara amarrada enquanto caminhava lentamente devido a sua visível gravidez sob o olhar constante e protetor de um homem, alguns passos atrás, que, inconfundivelmente, parecia ser Shaoran Li.

- Filho, não precisa ficar tão preocupado eu e sua irmãzinha estamos bem.

Sakura sorria e acariciava seu ventre.

- Mas mamãe, ela é tão pequena e você parece tão cansada..

Sakura sorria satisfeita, sua face rosada e irremediavelmente feliz.

- Como a mamãe ama vocês..

Olhou docemente para Shaoran enquanto acariciava os cabelos do filho que corava e olhava para longe envergonhado. Li refletia os seus sentimento nos olhos, derretendo-se por um instante, toda a adoração pela mulher descrita neles, mas sem nada dizer. Era impressionante a semelhança entre pai e filho, orgulhosos e superprotetores. O vento soprava forte no fim da tarde, Sakura segurava os cabelos enquanto se virava de costas para o sol, a luz emanando dela, parecia olhar diretamente para seu pai daquele futuro não tão distante e sorria como nunca a viu sorrir antes, completa pelo amor de filha, mulher e mãe. Pela magia nada sobrenatural que agora regia a sua vida.

O professor Fujitaka sorriu misteriosamente, abençoando sua filha e o lindo destino que a aguardava sussurrou para si mesmo.

- Tenho que me acostumar a ser chamado de avô, não é Nadeshiko?

No fim da classe, um lindo anjo de longos cabelos e rosto celeste sorria divertido para o homem.

 

As vestes como nuvens pétalas as faces

Que a brisa na varanda afaga ao orvalho vítreo

Se ao elevado cimo em jade não é vista

Ressurge sob a lua em celestes terraços.

 

*Te amo em chinês


Notas Finais


Já estou com saudades, comentem por favor!


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