Um Viajante
Eu posso sentir o ar a minha volta
É tão caótico que ouso a canção dos mortos
E se me perguntarem onde eu vim parar,
Diga que sou um viajante de lembranças
Carrego um fardo nas costas que nenhum homem deveria ter
Mesmo assim continuo buscando minha paz
No fim do poço não a luz ou misericórdia
Ah somente a esperança de sonhar
E a companhia da tristeza
Seja qual for, as duas envenenaram-me igual
Procuro somente um abrigo
Não no teu lar
Nem em tuas terras de sal
Mas em um bom coração
Que não fora tragicamente punido pela vida
Abraça a tua família
E não os deixa ir embora, pois desta terra só levamos
Algumas poucas memórias
E neles nos ponhamos a acreditar numa boa história
Uma boa vida
Uma boa morte
Como todo homem deveria viver
Mas é condenado pelos injustos a sua ditadura
Viva doce criança, o mundo não merece tua pureza
Nem eu como vivo condenado
Siga teus pesadelos e os mate um por um
Para em fim viver algo que eu não pude
Viver livre de qualquer pregação...
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