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História Minha Doce Obsessão - Em Revisão - Capitulo XIV


Escrita por: Pretty-Nane

Notas do Autor


Boa Tarde!!

Primeiramente, estou postando o capitulo como presente do dia dos pais.... Feliz dia do papito... pai, pais... em fim... parabéns.
Segundamente quero dizer que ... meu estagio tah foda... um sonho mexer com leões, onças pintadas e pardas, serpentes, macacos.... ate elefante... todo dia um bicho legal... mas to amando mesmo dar comida para corujas e gaviões... são muito fofos.... quero pra mim \'^o^'/
Mas uma coisa... não sei quando vou voltar a postar ainda esse mês ... cara eu virei a noite escrevendo esse capitulo porque me toquei que ia ser dia dos pais domingo... se não não ia ter capitulo não ...
Mas uma coisa... to parecendo o tio do Jack Chan... (Q.Q), percebi que os favoritos aumentam e diminuem, então vai ter jornal pra falar disso logo logo, quem curte ler esse tipo de coisa so fica atento.

Boa leitura cambada...
Titulo significa: Desespero... isso mesmo garerinha

Capítulo 15 - Capitulo XIV


Despair

Tenten POV’s

A dor te faz pensar em tantas coisas, te deixa mais alerta e ao mesmo tempo mais temerosa. Ainda esperava o resultado dos exames, e alguma parte de mim me dizia que algo não estava indo bem. As dores começavam a ser mais frequentes e já estava ficando difícil disfarçar.

Naruto e Neji já haviam me questionado sobre o que sentia e acredito que até mesmo a Hina já tenha desconfiado que não estou bem.

Olhei o movimento da rua, ficava no terraço do departamento quando precisava pensar em algumas coisas. Minha investigação estava parada. Havia pegado esse caso a dois anos e até agora a única pista que tinha não era o suficiente para dar voz de prisão. Todavia, estar aqui tinha suas vantagens, podia ter acesso as investigações do caso do Kiba e mais coisas que pudessem livrar a cara daquele idiota da cadeia, tudo por causa de um sentimento doentio.

 Até achava que ele conseguiria conquistar a Sakura, ele vivia dizendo que a amava, que ela era a azeitona da empadinha dele... no fim ele não percebia o que realmente sentia, ou melhor, por quem sentia. Nem mesmo eu havia percebido, mas no dia daquele acidente, nunca tinha sentido tanta dor naquela voz. Ele nunca havia amado a Sakura, ele sempre amou a Hina, só era tapado demais para notar. E estar perto de perder ela fez o amor dele transbordar em lágrimas. Começou com uma amizade e se tornou um belo sentimento, meio distorcido, mas verdadeiro.

Naquela época eu já vivia com os pais dele, fui adotada pelo peso na consciência do senhor Minato Namikaze, então governador do estado. Antes era apenas meu pai e eu num vai e vem de estado em estado, tinha perdido minha mãe por alguma coisa ainda novinha, eles não falaram na época, só disseram que ela estava muito doente.  Depois de uns anos meu pai levou um tiro na cabeça que era para o governador, e então fui colocada no juizado de menores.

A adoção foi a pior coisa, ser criada com um militar já era difícil, eu não tinha amigos, não tinha parentes e nem ninguém que se importasse com uma criança, via meu pai quando ele tinha folga, o que era quase nunca. E quando ele morreu fiquei completamente só.

Mesmo antes de ele ser assassinado eu já tinha conhecido a família do Naruto, ele era mais velho dois anos que eu, embora aparente ter a minha idade. Mas era bem avançada e não querendo me gabar sou mais esperta do que todos. Não foi difícil conquistar a amizade dele, pena que a mãe dele, vulgo agora minha também, me odeie.

“você se veste como menino garota, nunca vai arrumar um namorado”--  ela tinha mania de me dizer isso toda vez que me via, e de repente era minha nova mãe. E ai estava ganhando ódio gratuito quando o que eu mais precisava era apoio de alguém.

Dá para entender o lado dela, ela havia perdido um filho, de repente o marido chega em casa com a filha do segurança e pronto querida, essa é nossa nova filha! Também surtaria no lugar dela. Ela me odiou porque na cabeça dela eu ia tomar o lugar do Menma, só que ao contrario do que ela pensava, nunca tive um lugar naquela família, não tinha nem mesmo na minha.

O sol ia se pondo a medida que o tempo corria, olhei o carro no estacionamento. Estava evitando cruzar com Itachi, estava tão preparada para o cargo de delegada quanto ele. Iruka não quis arriscar, agora era subordinada dele.

-- pretende ficar ai até quando em --  ouvi a voz dele me virando e dando de cara com Sasori me encarando.

-- até seu chefe vazar --  respondi apontando o moreno com a pasta preta em mãos abrindo a porta do carro.

-- você não pode fugir dele pra sempre --  ele se aproximou --  queria pedir desculpas, não tive a intenção de ser indelicado naquela hora.

Ele havia dito algo sobre meu sobrenome, mas não ligava para aquilo, naquele momento só a dor estava me importunando.

-- não tem problema --  me virei para sair --  a propósito, não estou fugindo do seu chefe, só atrasando ele.

Ele sorriu, ironicamente compreendendo a referencia com seu ódio pelos atrasos.

(...)

Hinata POV’s

Meu pai olhava os quadros com o olhar perdido, parecia viajar nas memorias, principalmente enxergando minha mãe e Hanabi. Elas deveriam estar viajando agora, como sempre faziam nessa época do ano.

-- Hanabi te liga de vez em quando --  ele perguntou sem desviar os olhos do quadro.

--  sim -- confirmei encarando do outro lado da sala o albino que fazia o mesmo, mas ao contrario do meu pai que encarava fotos da família reunida, ele encarava as minhas fotos.

Ele tinha um sorriso discreto, mas ainda sim um sorriso, e já me perguntava pelo quê.

--  aquela moça --  meu pai atraiu minha atenção --  a Tenten, ela se saiu bem na defesa?

Olhei curiosa para ele, Neji havia me dito algumas vezes que meu pai achava os dois incompatíveis, ela era “escura” para ele, não podia ficar com Neji, então porque agora ele estava interessado nela?

--  melhor média dos últimos  oito anos --  disse a verdade, Tenten já havia feito a defesa em economia da classe trabalhista --  nem eu tive pontuação tão boa, e olha que 9.79 não está ruim.

-- ela é bonita --  Toneri se pronunciou nos atraindo, meu pai endureceu o olhar --  seu primo é um homem de sorte.

--  é sim --  concordei.

-- e você --  atraiu minha atenção -- já tem algum sortudo pra te merecer?

Meu pai sorriu discretamente notando meu embaraço, acabei abaixando a cabeça desviando os olhos daqueles tão azuis como os do Uzumaki. Que por ironia, era a pessoa a quem eu desejava um dia, se tudo se resolvesse  ser meu sortudo.

-- minha menina ainda não tem um homem à altura --  meu pai confidenciou em voz baixa --  mas se você conquista-la...

--  p-papai --  disse nervosamente me virando para ele que tinha as mãos para as costas.

--  querida --  ele disse sorrindo --  você não pode ficar sozinha a vida toda, tente pelo menos...

Fechei meus olhos e pude ouvir a risada dos dois, olhei novamente para Toneri rindo também.

-- bom, pelo menos já tenho o apoio do seu pai --  ele disse feliz, sorrindo com os olhos --  e você, o que acha de tentar...

--  ei --  disse jogando uma almofada em Toneri arrancando mais risadas --  você não dê ouvidos a ele.

(...)

Autora POV’s

Do lado de fora da casa, onde a luz tinha dificuldade de atravessar as folhas das arvores, os olhos brilhavam intensos escondidos atrás de um capacete, as mãos apertavam o guidon da moto com fúria.

Pela janela via-se a movimentação da casa, o homem de pele tão clara ria e jogava a almofada na morena risonha enquanto o velho olhava a cena com um ar de quem estava gostando.

Eles pareciam felizes demais. Estava na hora de acabar com aquela alegria.

(...)

Hinata POV’s

As cortinas balançavam a medida que a brisa invadia o quarto, a luz passava fracamente não permitindo muita visibilidade, no entanto ele podia me ver. Sentia seus olhos grudados ao meu corpo.

--  desde quando está aqui --  questionei me virando, alcançando ele sentado na minha poltrona perto do banheiro com o corpo jogado pra frente.

-- cheguei faz pouco tempo minha pequena --  ele disse se levantando --  como foi o reencontro?

Suspirei, a luz do abajur foi acesa e pude vê-lo melhor.

-- foi bom --  disse evasiva --   mas como sabe?

--  eu sei de tudo que acontece com você --  ele falou se sentando ao meu lado na beirada da cama --  por exemplo, você não usa calcinha debaixo desse short.

-- pare --  falei me sentando assustada segurando a coberta a altura do pescoço inconscientemente --  não fale como se tivesse essa intimidade comigo.

-- tirei sua virgindade minha pequena --  ele sorriu malicioso --  quer mais intimidade que isso?

Olhei friamente para ele. Ele revirou os olhos.

--  olha só queria saber se você estava bem, você veio embora antes que terminasse meu depoimento --  senti sua mão acariciar meu cabelo --  você estava ouvindo toda conversa neh, quer dizer, ouviu tudo que falei a respeito do Kiba.

--  ouvi atrás da porta quando começou a falar daquela noite --  confessei.

Ele suspirou se ajeitando na cama, se deitando ao meu lado.

--  você não vai dormir aqui --  disse autoritária empurrando o corpo dele, sem sucesso.

--  porque não --  ele parecia incrédulo --  guarda más recordações por acaso?

Ele se acomodou no travesseiro. Depois de um tempo me deitei também mantendo uma distancia confiável.

-- você pode me dizer por que faz isso --  questionei depois de um tempo --  por que me confundi tanto?

Senti seu braço me puxar, acabei colocando a cabeça em seu peito depois de relutar um pouco. Ele começou a fazer cafuné.

--  estou te treinando todos esses anos, estou te mostrando que não pode confiar em ninguém minha pequena --  senti minha cabeça ser beijada --  o tempo passa e você se mantém gentil demais, inocente em relação aos outros, parece só desconfiar de mim quando devia desconfiar de todos.

 Levantei-me encarando seus olhos, ele em fim me encarou ainda brincando com minhas madeixas.

--  você tem que se perguntar em quem pode confiar --  a voz era firme mesmo sendo baixa --  não pode confiar em todo mundo.

--  eu não confio --  disse brava.

Ouvi uma risada sonora e irônica.

--  é mesmo --  ele se levantou ficando na minha frente --  confiou no seu pai, ele mentiu sobre a morte do Kiba colocando a culpa em mim, confiou em mim e eu menti pra você dizendo aquelas coisas no dia do acidente. Confia em si mesma e você mente quando diz  que não me ama, viu você confia em todos.

Abaixei a cabeça. Ele tinha razão, mas ainda não havia entendido esse “treinar”.

--  você diz que eu te confundi, mas quem se confundiu foi você, todo esse tempo estou te mostrando as verdades que você pensa que são mentiras --  ele suspirou --  eu sempre te protegi.

--  não naquele acidente --  bradei inconformada --  naquele dia você estava tão louco que quase me matou.

Me joguei na cama tendo o olhar dele sobre mim.

-- ainda não posso te contar certas coisas, mas por enquanto se afaste de todos --  ouvi ele murmurar --  reveja o que você sabe  de todo mundo ao seu redor e tome cuidado com quem está entrando e saindo da sua vida --  olhei pra ele--  e afaste esse cara de perto de você, ou eu mesmo farei isso.

Seu tom foi de ordem, autoritário, ele não estava brincando, mas não sei de quem ele esta falando.

--  quem --  questionei vendo ele se deitar novamente.

--  esse cara --  ele disse mostrando a foto de meu pai e Toneri na varanda,  no celular --  mande ele ficar longe, você é só minha e sabe disso.

--  ele é só o assistente do meu pai --  tentei explicar.

-- eu sei --  ele disse me puxando de novo num abraço desajeitado -- mas ele ainda é um homem, e você é uma mulher muito bonita, e eu vi como ele olhou pra você.

Me virei para o lado deixando ele fora das minhas vistas, estava vermelha tinha certeza, vi a claridade ser desligada e fechei os olhos me entregando ao sono. Fui arrastada, senti seu nariz roçando meu pescoço, sua mão deslizava no meu braço por baixo da coberta. Estava arrepiada com o contato, sentia o resfolegar batendo na minha pele bem como seu beijo no meu ombro. Era uma sensação tão boa...

-- Na-Naruto --  chamei ele pelo nome num gemido involuntário.

-- sim --  ele respondeu ainda beijando meu ombro e pescoço.

--  da para parar --  pedi me virando.

Nossos olhares se cruzaram em meio a claridade, ele avançou rapidamente sobre minha boca mordiscando meu lábio enquanto subia sobre meu corpo. Instintivamente envolvi meus braços sobre seus ombros permitindo o contato, vi suas mãos desfazendo os botões da blusa apertando meus seios suavemente. Sentia meu corpo febril.

Tinha saudade do calor dele. Do corpo dele.

Remexi incomodada com a posição das minhas pernas e as abri deixando ele se acomodar entre elas sem deixar de beija-lo. Estava extasiada com o contato, tinha minha pele acariciada por suas mãos me livrando da blusa. Retribuía o contato puxando seus cabelos e cedendo ao desejo que me consumia. Queria ter ele de novo, mesmo que acordasse sozinha.

-- ainda quer que eu pare --  ele sussurrou no meu ouvido, mordiscando meu lóbulo, estava sorrindo.

Entendi a provocação.

Empurrei ele com todas as minhas forças ajeitando a blusa como podia.

-- você não podia fazer isso --  comecei a brigar com ele sem encara-lo, estava envergonhada --  porque brinca comigo?

-- é excitante --  ele disse rouco, e podia apostar no sorriso cafajeste que ele deveria estar mostrando.

Deitei-me novamente  e dessa vez não deixaria as coisas saírem do meu controle. Em fim pude entender o lance da confiança. Não podia confiar nem em mim mesma. Então ele está certo quando diz que sou ingênua.

Ouvi o ressonar baixo e notei que ele adormeceu ao meu lado depois de um tempo, pelo visto ele pensava  que dormiria aqui essa noite. Mas não ia permitir, não depois de me deixar excitada e na mão. Levantei-me colocando meus pés na lateral do seu corpo e impulsionei o corpo dele o jogando no  chão.

--  está louca  Hinata --  ele vociferou irritado me chamando pelo nome ao passo que se levantando do chão.

--  não Uzumaki, você que enlouqueceu se acha que vai dormir na mesma cama que eu  -- disse me deitando novamente  batendo o travesseiro para afofar -- e feche a janela quando sair.

Ele me encarou mais um tempo, depois saiu passando a mão nos cabelos. Pude  em fim me entregar ao sono, não sem antes perceber o perfume dele no meu travesseiro.

--  maldito --  sussurrei me ajeitando sobre ele com um sorriso nos lábios.

Essa noite teria bons sonhos, além de seu cheiro em mim.

(...)

Autora POV’s

Dois meses depois...

 

O tempo de frio havia passado, agora o calor começava a chamar atenção. Mesmo o tempo ainda mostrando traços incertos, as crianças brincavam na grama, sem roupas, usavam de chafarizes e hidrantes sem nenhum  pudor. Mas ninguém se importava. Apenas estavam interessados em aproveitar ao máximo aquela estação de calor aconchegante.

De longe os olhos atentos avaliavam a postura da mulher elegante que caminhava com sua menininha. Ele estava de longe observando-a, Sakura havia entrado com um pedido de segurança preventiva aconselhada por seu irmão.

Não poderia chegar a menos de vinte metros dela, e por isso ficava  observando as duas que vinham ao seu encontro. Nesse meio tempo havia visitado Sarada algumas vezes na companhia de sua sogra Mebuke e de sua mãe Mikoto que o infernizava com conselhos sobre seu relacionamento. Também começou a beber mais que o normal, e torcia para que sua beleza ainda tivesse o mesmo poder da época do colegial, ou acabaria em um processo de assedio sexual no local de trabalho pela secretária, uma coisa que era quase  certa. Sua vida estava virando um inferno.

-- senhor Sasuke --   Hinata o cumprimentara parando ao seu lado, Sakura se aproximava ao passo que Sarada vinha saltitando com a mochilinha nas costas,  ainda sem entender porque nos fins de semana ia pra casa, e depois ser levada  de volta por seu pai para casa do tio Tachi- que era como chamava Itachi.

--  Hum --  ele dissera desanimado, ainda havia isso, nem podia ficar sozinho com sua filha, tinha que ter a baba por perto. Os amigos do senhor desembargador seu sogro eram bons o suficiente para lhe tirar até mesmo isso, contato pai e filha.

Ele se levantou do banco, a passadas lentas caminhava até Sakura que  se mantinha longe, mas mesmo assim perto o suficiente para ser ouvida. E ela parecia ainda mais jovem, estava admirado com a descoberta.

--  Hina -- Sarada saia puxando a mãe pela mão em direção a morena que aguardava ao lado de seu pai --  Hinaaa...

--  Sakura --  ele disse acenando, ela apenas respondeu o aceno se virando, queria ignora-lo, Hinata ia caminhando em direção as duas, trazia a sensação de estar no lugar errado sempre que os dois se encontravam.

--  Baba, espero que fique de olho nela  --  a rosada dizia acenando brevemente --  as cinco leve ela para a opera, estarei no camarote vinte dois e o pai dela pode ficar no ultimo se quiser.

-- tudo bem --  Hinata se aproximara pegando a bolsa que Sakura trazia --  vamos minha princesinha.

As duas saiam em direção ao taxi que trouxera Hinata, os pais da criança ainda se encaravam numa disputa de olhares. Os olhos de esmeralda vibravam furiosos em contato com as orbes negras cansadas.

--  você parece muito bem --  ele disse sem desviar o olhar, Sakura por dentro vibrava por ter depois de tantos anos um olhar que não fosse de indiferença vinda dele, mas já não se sentia como antes. Na verdade, estava cada vez mais fria em relação a ele.

-- não posso dizer o mesmo de você --  ela respondeu depois de uma analise rápida, Sasuke tinha olheiras bem destacadas no rosto pálido, barba por fazer e até o cabelo naturalmente grande já estava exagerado para ele. Ela deduziu que ele andava  descuidado, e reprimiu a culpa, pois era ela que marcava barbeiro, também era ela que lhe avisava sobre o cabelo quando estava grande.

Os dois ficaram no meio da praça se encarando, até que o celular da rosada tocou. Desajeitada ela pegava o aparelho, corou ao enxergar o contato. Desligou e recompôs a postura sob o olhar desconfiado do marido.

Antes que ela desse o primeiro passo para sair dali ele já estava ao seu lado rompendo a distância solicitada diante da primeira audiência de separação, onde Gaara dera a ela o pedido concedido. Sem pensar muito segurou o braço dela virando-a a força.

--  quem era --  ele perguntou firme mantendo a mulher assustada perto de si.

Ela tentava soltar o braço, mas estava falhando, cada segundo que passava ela ficava mais e mais aflita.

--  me solta Sasuke --  ela pedira chamando ele pelo nome --  me deixe ir.

--  quem era no celular --  ele questionara apertando mais forte ainda o braço.

Sem pensar muito a rosada apenas se virou olhando a viatura parada, olhou novamente para o marido que pareceu entender, mas ele não se intimidou.

--  vamos... me diz a droga do nome Sakura --  ele perguntou mais uma vez.

Ela estava ficando pálida, na sua cabeça as cenas de quando ele tentou enforca-la vieram a tona, ela começou a tremer, estava ficando fraca. As pessoas passavam olhando a cena sem entender. Quem via entendia que o homem amparava a mulher, quando era exatamente o oposto.

--  solta ela Sasuke --  a voz de alguém chamou a atenção dos dois, as lágrimas se acumulavam no canto dos olhos da rosada. Se aproximando rapidamente o homem veio para junto do casal.

Sakura suspirou ao ver Naruto vindo em sua direção. Ele parecia ser seu herói particular, estava sempre no lugar certo no momento certo. O moreno apenas afrouxou  a mão em torno do braço dela sem solta-la,  e os dois começaram a se encarar.

--  vamos --  ele apontara --  solta ela Teme.

--  e se eu não quiser --  ele  questionou --  hm.

Naruto apontou a viatura.

--  não --  o moreno disse ríspido --  quero conversar com ela.

--  belo jeito --  o loiro ironizou --  ela está apavorada, solta ela logo, está nos atrasando.

A rosada corou abaixando a cabeça, o moreno estreitou o olhar mudando do loiro para rosada e voltando para o loiro.

-- vocês dois --  ele começou a falar, mas parou desacreditado apertando o braço da mulher que gemeu de dor olhando na  direção  de Naruto como se pedisse ajuda.

--  isso mesmo --  o loiro disse confiante --  estamos saindo e você esta me atrasando.

--  não, não é nada disso --  Sakura começou a falar.

-- é isso sim ... estamos saindo a um mês, não precisa negar Saky --  Naruto estava sorrindo abertamente --  vai solta-la ou vou ter que partir sua cara?

Antes que ele tentasse  alguma coisa Sasuke já havia soltado ela que já corria em direção ao loiro, e Sasuke caminhava para longe dos dois, na sua cabeça só se passava uma coisa, ele ia destruir Naruto, e sabia exatamente como lhe atingir.

(...)

Já na casa do demônio do seu patrão Hinata brincava com Sarada, elas jogavam amarelinha. O vestido da morena vez por outra saltava a medida que ela pulava em direção ao céu. Sarada batia palmas feliz.

O celular em cima da mesa começou a vibrar.

-- so um minutinho meu amor --  ela passara a mão na cabeça da criança que aproveitava a pausa para beber o suco de limão que estava sobre a mesa de jardim.

-- tah bom Hina --  ela sorria para morena.

Hinata sorria nervosamente, era quinta mensagem dele so naquele dia. Temia que Naruto descobrisse que Toneri ficava mandando mensagens e flores para sua casa. Desde que chegara com seu pai ele não a deixava em paz. Seu pai também não facilitava nada a empurrando para o albino.

Dessa vez ele perguntava sobre um jantar que ele insistia em querer fazer para ela. Sem responder  a mensagem ela apenas deixou o aparelho sobre a mesa, saiu pegando um copo e tomando da limonada. Estava cada vez mais difícil aguentar aqueles dois. E para complicar mais ainda a situação, Naruto começara a visita-la com mais frequência, praticamente passava a noite toda com ela com gracejos e carinhos,  mas tinha medo do que ele faria a ela e Toneri se descobrisse as investidas do rapaz para cima de si.

Olhando sua princesinha pulando acabou por se distrair, depois iria ver o que podia fazer para afastar Toneri de sua vida, mesmo tendo a nítida impressão de que não seria tão fácil assim.

(...)

Já era noite, Hinata lia um livro no sofá ao lado da cama da pequena Sarada, já havia colocado sua princesinha na cama e aguardava que ela dormisse a medida que lia o livro de conto de fadas, a princesa e o sapo. Já estava na terceira pagina quando os olhinhos começaram a maneirar. Não tardou muito e um bocejo escapou da moreninha.

-- boa noite Hina --  ela disse soltando a mão da morena que fechara o livro, Sarada estava dormindo.

Ela deixou o livro na prateleira, a tarde havia sido produtiva, brincaram e comeram torta de banana, além de ficarem contando historias uma a outra, foram a opera que dessa vez não havia sido uma completa perda de tempo. Por fim resolveu que era hora de dormir, a morena saia do quarto de costas olhando se a pequena não acordava.

Dando passos para trás ela acabou batendo o corpo em Sasuke que estava parado bem a frente da porta do quarto da filha. Ela se assustou se virando assim que sentiu o impacto.

-- me des-desculpe --  gaguejou sobre o olhar nublado do homem, ele não estava no seu perfeito juízo, soube na hora que seus olhos se cruzaram.

Temeu mais ainda quando o sorriso lascivo dançou nos lábios dele.

-- não foi nada --  disse olhando-a dos pés a cabeça, praticamente a despindo com os olhos --  Hina.

Um arrepio correu o corpo da morena que se adiantara em direção ao seu quarto, mas antes que chegasse nele teve sua boca tampada e seu corpo posto contra a parede. Sasuke estava com forte cheiro de bebida alcoólica e resfolegava em seu pescoço a medida que cheirava o corpo da morena.

-- ele brinca com o que é meu --  o sussurro colocou Hinata ainda mais nervosa --  vamos ver o que ele vai achar quando souber que brinquei com o que é dele?

Com as pérolas aflita Hinata fitava Sasuke pelo reflexo no espelho da parede. A mão livre passava pelo corpo esguio da morena que já trajava um pijama simples e que se moldava sobre o corpo dela. Ela balançava a cabeça temerosa do que ele iria fazer a ela. Sem muita dificuldade ele a arrastou para o quarto no fim do corredor a jogando sobre a cama.

-- vamos nos divertir um pouco delicia --  ele disse avançando sobre o corpo de Hinata na cama.


Notas Finais


Agora a cobra vai fumar...
Ehhh.. deixem a opinião de vocês nos comentários... quem vocês acham que vai ajuda a Hina em????
E essa do Naruto e Sakura juntos... só digo uma coisa... ele é muito mal....la vendeta...
Até a proxima... ja ne...


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