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História Minha doce Presa. - Amargo Anjo. (Licht X Lawless) - Parte 01


Escrita por: Yusui

Notas do Autor


1- Desculpem-me se não ficou tão boa como a do Kuro e Mahiru. (Particularmente eles são mais fáceis de trabalhar pra mim)
2- Não sou boa com introduções. (Eu só enxergo o lemon no final, kkk)
3- Perdoem-me pela demora (Sim, sou preguiçosa e costumo demorar muito entre um cápitulo e outro)
4- Criatividade estava ruim.
Aproveitem a História. Logo, logo posto a parte dois. (A parte da limonada)

Capítulo 3 - Amargo Anjo. (Licht X Lawless) - Parte 01


- Tadaima... – sussurrou Licht ao abrir a porta, tirou os sapatos, entrando sem pressa em seu quarto vazio de hotel.

 

Tudo estava perfeito; as almofadas do sofá cinzento arrumadas, a TV desligada, o controle na estante, a pequena adega no canto do quarto sem os mínimos vestígios de vinhos quentes ou copos sujos, os tapetes antigos de linho alisados e perfeitamente esticados no chão de madeira polida... Tudo estava perfeito. Organizado. Arrumado. E sem nenhum barulho evidente.
Aquela cena tornara-se muito comum durante quatro dias.

Era uma boa semana para o moreno que viajara até o Norte do Japão, para participar de um famoso Festival de Apresentações de Música qual fora convidado. Os últimos dias, Licht tinha passado vagando entre os corredores do Hotel cinco estrelas, fazendo suas refeições sozinho, lendo manuais, os livros de Shakespeare de Lawless e assistindo à TV; tocando seu piano e emocionando a adorada plateia a quem servia.
Era assim desde que seu odiado porco-espinho-podre abandonou-o, indo seguir a ralé qual pertencia, festejando, ostentando e deixando suas responsabilidades para trás.

Lawless havia o deixado e partido para uma viajem por comemoração do aniversário de Lilly com os demais Servamps.
 Licht não se importava; Isso era o que queria pensar e sentir sobre si mesmo. O garoto ficava frustrado e irritado toda vez que fazia menção do vampiro ou deixava escapar alguma palavra descuidada sobre ele. Sentia calafrios só de pensar que o louro estava demorando tanto por sua culpa, por estar certo e não errado como alegou; 
Isso tudo foi causado por uma fútil e idiota briga entre os dois. Doía diretamente no orgulho de Licht dizer aquilo, mas talvez, só talvez, ele estivesse errado e o Servamp certo.

Passou pela adega apanhando um vinho antigo e extremamente caro, colocou a substância alcoólica na taça transparente até o limite e bebeu tudo em um só gole. Com sorte, aquilo iria fazê-lo perder um pouco da razão. Encheu mais uma vez o recipiente de cristal, largando a garrafa vinho de lado na cozinha e andando pela sala ampla com a taça na mão esquerda. O vinho era bom, levemente doce e ácido, com um forte sabor de uvas frescas que agradava o paladar do menino. Enquanto caminhava pelo corredor em direção ao quarto principal, tirou as meias brancas e jogou-as dentro do cesto quando passava pelo banheiro.

Licht vestia um terno preto, elegante e chique que combinava perfeitamente com a cor de seu cabelo e a mecha clara no mesmo. O penteado era diferente do habitual, o que o fez bagunçar os fios escuros logo em seguida, deixando-o com aparência rebelde. Desabotoou o blazer quente e o deixou de lado em um dos cantos, bebendo o último gole de vinho ao chegar ao quarto.
Teria se deitado na cama normalmente, como fizera todos os dias daquela semana, mas algo nada sutil chamou a atenção do moreno.
 

Era um enorme volume em baixo do lençol branco de sua cama box de casal.
 O volume respirava. Não era como se estivesse dormindo, mas sim esperando e descansando tranquilamente no conforto do colchão. 

Tão óbvio que eu poderia morrer, pensou Licht.
 Como ele consegue ser tão ridículo?

Não precisava ser nenhum tipo de adivinha para saber quem estava de baixo do lençol; o garoto sabia muito bem o que encontraria.

Largou a taça vazia no cômodo mudo ao lado, apoiando o braço no batente da porta (de um jeito muito sexy).

 O pianista sentiu-se levemente tonto e piscou os olhos azuis, desabotoando sem se importar os primeiros botões da fina camiseta social branca, que por sinal lhe caía muito bem.

-Oyee... Porco-espinho de merda! –Chamou, esfregando as pálpebras e encarando a forma que estremeceu rapidamente. – Eu não disse para sumir da minha frente e não aparecer nunca mais?

Não houve resposta.

-Mas que diabos você está fazendo?! Saia, já. – ordenou, dando passos lentos na direção da cama de casal.

Droga... Esse vinho era realmente forte.
Se bem que, fazia tanto tempo que eu não bebia...

- Porco-espinho? – O moreno chamou baixo, vendo o amontoado de lençóis à sua frente se mexer ligeiramente, como se esperasse.

-Tch. O que está fazendo aí, seu animal podre? Eu te disse que não queria ver sua cara na min-...!!
Quando Licht chegou perto o bastante da cama, o vampiro deu um salto repentino, agarrando o menor pelos braços bruscamente e puxando-o para o colchão macio.
Tudo o que conseguiu ver foram as mechas louro cintilante, e de repente, estava deitado sob o travesseiro com um rosto sorridente e familiar a poucos centímetros do seu.

- Tenshi-chan – murmurou  harmoniosamente seu predador.

Lawless sorriu mais, divertido.
O cabelo loiro com pontas negras estava um pouco bagunçado pelo tempo que passara aninhado e imóvel; as pupilas dos olhos brilhavam como dois rubis vermelhos e o sorriso branco parecia convidar-lhe a ser ocultado por um outro alguém.
Estavam tão próximos que seus hálitos se misturavam no pequeno espaço entre os lábios dos dois.
Café e Vinho Tinto.
O espaço dentro da boca de Hyde cheirava vagamente à café; como sempre, este fora seu hálito.

- Anjinho... Você bebeu? – perguntou cético, erguendo uma sobrancelha; as lentes dos óculos refletindo o rosto pálido e levemente embriagado do mais novo.

O garoto apenas o encarou, analisador.
Tudo do vampiro parecia provocar-lhe subconscientemente. A pele perfeita como gelo; as feições bonitas; o perfume típico que ele usava; Até o tom de voz do maior estava deixando Licht com certas dúvidas sobre seu grau de razão naquele momento.

- Tsc, tsc... – estalou a língua em reprovação – Está com bafo de álcool. – Lawless deslizou os dedos delicadamente pela face de seu Eve. - Lich-tan, eu lhe avisei para nunca mais beber sem cuidado... Ainda mais um Chateau Margaux 2009.

Ele sorriu, mostrando as presas brancas como marfim, enquanto começava a desfazer o nó da gravata azul escura do pianista.

- Você é doido. Sempre com a mania de tirar as roupas e ficar seminu quando bebe alguns golinhos de vinho. - aproximou-se mais do rosto do menino, sentindo o aroma natural e sedutor de seu mestre - Assim, me da vontade de abusar de você... Se não, puni-lo bem cruelmente... Desse jeito.

Em um instante, a gravata que jazia no colarinho havia sido puxada e amarrada fortemente nos pulsos de Licht, juntando suas mãos acima da cabeça.

- Mas... oque ?! – cerrou os dentes tentando separar os punhos, sem sucesso. – Ei..! O que significa isso? Me solte agora, Porco-espinho de araque!




 


Notas Finais


Eu sempre divido meus cápitulos. Porque a parte um costuma ser apenas minha introdução para o lemon. E a parte dois o lemon de verdade.
E aí? O que acharam? Ruim? Bonzinho? Continuo?

~Yusui


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