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História Minha "Doce" Vizinha - Capítulo 18


Escrita por: Marcia91

Capítulo 18 - Capítulo 18


Acordamos de tarde, eram três horas e eu estava morrendo de fome. Tomamos banho, ou melhor, tentamos tomar banho. Cheguei na cozinha já revirando as panelas.

Esquentei uma lasanha no micro-ondas e dividi com a Carla. Obvio que não foi o suficiente, eu ainda tinha fome. Pegamos um bolo de cenoura com cobertura de chocolate que tinha lá e comemos também.

Fomos para a sala ver televisão quando Diego e Ricardo descem se juntando a nós duas.

— Eita que a noite foi boa hein? – Diego diz sorrindo.

— Você nem imagina. – Carla diz rindo.

— E nem quero. – Diego fala. — Meu negócio é outro. Vocês duas fazem um casal bonitinho, já pensaram em qual vai ser o shipp de vocês? – Ficamos olhando-o sem entender. – Vai ser Carlissa ou Merla? – Ele fala e cai na gargalhada.

--- Besta. – Eu falo rindo também.

— E vocês dois, quando vão assumir que estão apaixonados? – Carla pergunta.

— Oxe mona, tá doida? – Diego fala arremessando uma almofada em Carla.

— Doida porque? Só vocês dois que não percebem. – Carla diz.

— Deixa de besteira Carla, Ricardo e eu somos amigos, só isso. – Diego diz.

— Assim como a Mel e eu né? – Ela diz. — Mas isso não impede de ficarmos de vez em quando.

            Ficamos a tarde toda lá na sala batendo papo e rindo. Umas sete horas da noite a campainha toca.

— Atende lá Ricardo? – Eu digo.

— Não, vai lá você. – Ele fala.

— Ô garoto preguiça. – Levanto e vou atender.

— Oi Mel. – Nat diz, toda sorridente quando eu abro a porta.

— Oi. – Ainda bem que tinha gente na sala porque meu coração já estava acelerado.

— Eu preciso da sua ajuda. – Agora que percebo que ela carregava uns papéis e uma bolsa.

— O que foi? – Eu pergunto.

— A dona Fernanda me ligou e pediu para eu pegar um documento na casa dela e preciso que você me ajude a procurar. – Essa história estava meio estranha, em pleno domingo? Mas como eu ainda trabalho lá eu não podia contestar, vai que era verdade?

— Tá bom, eu já volto. – Avisei aos meninos.

— Eu vou com você. – Carla diz.

— É melhor não. Eu volto rápido, prometo.

— Eu não vou te deixar sozinha com ela Mel. – Carla diz baixo e segura na minha mão.

— Tá tudo bem. – Eu falo fazendo carinho em seu rosto. — Ela não vai fazer nada comigo. – Carla me beija.

— Toma cuidado com ela tá amor. – É, eu reparei no amor. Acho que Carla nem percebeu que falou isso. Concordo com a cabeça e saio.

            Sigo a Natália até a casa da Nanda.

— Porque ela deixa a chave da casa dela com você? – Falo. Eu percebo que ela só tem uma chave, justo a da porta da frente.

— Quando ela viaja e precisa de algum documento que fica aqui ela me pede para buscá-lo. – Nat diz toda profissional.

            Ela destranca a porta e entramos. Natália acende a luz e é quando eu reparo na casa da Fernanda. Não tinha entrado ali ainda. Ela soube decorar como ninguém, os móveis claros combinavam com as paredes brancas e o chão. Nas paredes tinham alguns quadros belíssimos. Tinha um sofá em L enorme cinza claro, uma televisão de sei lá quantas polegadas, posso só dizer que também era enorme, parecia até um cinema. Abaixo da tv tinha um dvd e home teater. É, a Nanda tinha muito bom gosto, não tinha como negar.

            Tinha outras coisas na sala também mas não prestei muita atenção não.

— Deve estar aqui em algum lugar. – Nat diz procurando em alguns papéis que estavam por ali. — Procura ali por favor Mel? – Ela aponta em direção a uma mesa que eu nem tinha percebido antes.

            Vou até lá e procuro nos papéis. Na verdade eu nem sabia o que era para procurar.

— O que estamos procurando mesmo? – Eu pergunto. Eu estava de costas para a Natália, o que foi o meu pior erro.

Não percebi quando ela veio por trás me dando um mata leão e colocando um pano em meu nariz me fazendo desmaiar.

            Quando acordei, estava deitada em uma cama dura e em algum lugar escuro. Provavelmente tinha clorofórmio naquele pano. Eu estava sentada, presa à cama com duas algemas, uma em cada pulso. Não sei como Natália me levou até ali, nem sabia como ela tinha me tirado da casa da Fernanda sem ninguém perceber.

— Até que enfim você acordou. – Nat fala de algum lugar perto.

— Onde eu estou? – Eu falo tentando enchergá-la, medo é o que me descreve naquele momento.

— Eu disse que você ainda ia ser minha, não disse? – Ela aparece agora com um sorriso diabólico.

            Começo a gritar pedindo socorro e logo recebo um tapa no rosto.

— Se você se comportar, eu prometo que a sua estadia aqui vai ser a melhor possível. – Ela diz passando a mão no meu rosto. Minha bochecha está queimando onde ela me deu o tapa.

— Você é louca Natália. Me deixa ir embora? – Eu suplico já chorando.

— Vamos ser só você e eu durante um tempo. É bom se acostumar. – Ela fala e sai batendo a porta que eu creio ser de algum quarto.

            Um pouco depois escuto barulho de um carro se distanciando. Começo a gritar novamente pedindo socorro. Nada, ninguém aparece.

            Meu choro agora preenche aquele ambiente escuro, não sei quantas horas haviam se passado mas provavelmente alguém estaria atrás de mim nesse exato momento.

            Droga, eu deveria ter deixado Carla ir comigo. Não, poderia ser pior se ela estivesse lá né?

            Tento parar de chorar e me acalmar. Retomo novamente os pedidos de socorro. Não sei para onde a Natália me trouxe mas parecia ser deserto.

            Eu estava gritando a horas e ninguém tinha aparecido, com certeza aquele carro que saiu era o da Natália, senão ela já estaria aqui me dando outro tapa.

            Tento puxar meu pulso da algema, o máximo que eu consigo é machucá-lo. Meu desespero volta com tudo e começo a chorar novamente. Em algum momento de todo aquele desespero, acabo pegando no sono.

            Acordo com um barulho de carro e olho ao redor reparando que eu estava realmente em um quarto. Estava claro agora, pelo visto dormi mais do que devia.

            Nat entra pela porta e sorri quando me vê.

— Se comportou meu anjo? – Ela pergunta, colocando uma bandeja em cima de uma cômoda ali perto.

— Para onde você me trouxe? – Eu pergunto.

— Eu não posso dizer, a única coisa que você pode saber é que aqui ninguém vai te achar. – Ela diz com um sorriso enorme.

— Me solta. – Eu falo, meus olhos já se enchem de lágrimas.

— Não posso. – Nat arruma alguma coisa nessa bandeja. — Você tem que comer para ficar forte. – Ela coloca a bandeja em minhas pernas. — Eu vou soltar uma algema e você vai comer, se fizer alguma gracinha… – Ela vai até a bolsa dela e tira de lá um revólver preto. — Então já sabe né?

            Ela solta a algema do meu braço direito e logo recua apontando o revolver para mim.

— Come. – Ela dá a ordem. Meus olhos em nenhum momento deixam a arma. Passo a comer, na bandeja tem um misto e um copo com suco, só isso. Como sem reclamar.

            Depois que termino de comer, ela retira a bandeja e me algema novamente.

— Vamos nos divertir muito aqui. Vou te levar às estrelas. – Nat fala sorrindo. E naquela hora é que eu percebo o que ela quer dizer, que eu ficaria presa ali por muito tempo; talvez eu nunca mais veria a minha família, meus amigos e a Nanda novamente. — Eu vou sair, tenho que trabalhar, de noite eu volto para te ver, para brincarmos um pouco. – Ela diz sorrindo, coloca o revolver na bolsa e sai carregando a bandeja para fora do quarto.

            Como ela podia sair e me deixar ali só com um misto na barriga? Não que eu estivesse preocupada com isso, claro que não. Minha preocupação era em sair dali mas como eu iria sair dali se nem conseguia me livrar daquelas algemas?

            Passei a puxar as algemas com força, meu pulso direito já estava sangrando.

            Minha única arma eram meus gritos e eu tinha que torcer para alguém me escutar, outra pessoa que não fosse a Natália.

            Gritei durante muito tempo e continuei gritando até minha voz estar rouca e ainda assim não parei de gritar.

            O tempo foi passando e eu já estava dolorida de ficar daquele jeito com os braços presos para cima e sentada. Vi o quarto mergulhando aos poucos em uma escuridão e com ela veio o meu choro, chorei por um longo tempo.

            Escutei o barulho do carro e fiquei esperando. Por sorte poderia ser alguém atrás de mim. Infelizmente era a Natália.

— Eu estava morrendo de saudades Mel. – Nat fala e vem me dar um beijo na boca. É claro que não deixo, tento chutá-la e logo ganho um tapa no rosto. — É melhor você se comportar meu anjo, você não pode me impedir. Vou conseguir o que eu quiser. – Ela diz segurando meu queixo com força, cravando suas unhas em mim. — Por causa disso, agora você não vai poder mais me chutar.

            E dito isto, ela vai até a bolsa dela, tira o revolver e pega outras coisas também. Amarra nos pés da cama duas correntes e diz:

— Eu achei duas algemas maiores meu anjo, agora você pode deitar. – Ela diz e chega um pouco mais perto mas sempre mantendo um pouco de espaço. — Eu vou soltar uma das algemas e colocar essa maior aqui, escutou? – Ela ameaça com o revolver. Concordo com a cabeça.

            Ela tira uma das algemas e troca pela maior. Faz isso no outro pulso também. Ela me faz deitar e regula a corrente das algemas para que meus braços não se movam muito.

— Ótimo, agora estica as pernas. – Ela fala. Faço o que ela manda. Assim que estico as pernas ela vem e amarra as correntes bem apertadas em meu tornozelo, ainda tem um cadeado em cada uma.

            Agora eu era um prato cheio para ela fazer o que quisesse de mim. Ela me olhou e sorriu maliciosamente.

            Seu celular tocou e ela o levou para fora do quarto para atender, não escutei o que dizia. Ela volta e sorri novamente para mim.

            Nat chega mais perto da cama, tira a própria blusa e a calça social, ficando com uma calcinha minúscula e sutiã; Meu medo retornou e comecei a chorar e suplicar a ela.

— Nat me solta? Me deixa ir embora, por favor? – Ela só sorria, foi até a sua bolsa e pegou uma tesoura.

            Subiu em cima de mim e cortou minhas roupas me deixando só de sutiã e calcinha. Eu chorava de desespero, de medo, de tudo um pouco.

            Nat passou a beijar meu pescoço, dando mordidas fortes e chupando-o para marcar mesmo.

            Quando a Nat trocou as algemas, ela regulou para ficarem bem justas e eu não poder mexer muito os braços. Não tinha o que fazer a não ser me debater para não deixá-la fazer nada comigo, o que não resultou em muita coisa, Nat pegou a tesoura e me ameaçou colocando-a em meu pescoço.

— Cada vez que você fizer isso eu te corto. – Ela disse com uma voz bem fria e ameaçadora.

            Ela retomou o que estava fazendo, passou a sugar meus seios por cima do sutiã mesmo e depois subiu-o. Ela agora os chupava e os mordia, me machucando. Eu só conseguia chorar e implorar para ela parar.

            Nat desceu sua boca e parou um tempo em minha barriga me mordendo, desceu mais um pouco indo em direção ao meu sexo. Afastou a calcinha e passou a me sugar com força e desespero e logo me penetrava. Me machucava e nem percebia isso, só queria satisfazer o seu desejo. Foi a noite toda assim.

             Logo quando amanheceu ela saiu e foi embora me deixando lá, machucada, toda marcada, arranhada, mordida… Eu já nem tinha forças para chorar. Fiquei lá em um estado catatônico. Só queria sumir do mundo.



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