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História Minha Dona - Liberdade


Escrita por: Entrophya_ e Gizze

Notas do Autor


Hey panquecas ˆˆ
Tudo bem?
Muito obrigada a todos que continuam lendo e a todos que comentaram 💜
Boa leitura :3

Capítulo 9 - Liberdade


 

~*~ 17:00 Horas  / Segunda-Feira ~*~

Ambos viraram-se na direção do garoto que terminava de subir a escada.

— Adrien?! — Marinette perguntou surpresa.

— Boa tarde Mari. Luka... — Falou indo se sentar no divã e então abriu um sorriso cínico. — Atrapalhei alguma coisa?

— Na verdade si… 

— Não… Luka estava apenas me mostrando uma de suas músicas novas… — A azulada falou tudo bem rápido, interrompendo a fala de Luka. Que olhou alternadamente para os dois, a garota com as bochechas rosadas e o modelo, cujo sorriso de canto indicava o quanto ele se divertia por vê-la corar.

Eles — Marinette e Adrien — se olhavam fixamente como se conversassem em silêncio, até que Adrien desviou o olhar e pareceu analisar Luka de cima a baixo. O músico não havia mudado muito, continuava com o estilo roqueiro, mas estava mais alto e agora estava mais musculoso. Sentado perigosamente perto de Marinette, agora segurando firme o violão em seu colo.

— Marinette minha filha, pode vir aqui um minuto? — A voz da mãe da azulada pareceu romper a bolha em que os três se encontravam e a azulada gritou um “já vou” se levantando.

— É… Eu já volto e você, — ela apontou para Adrien, — Nem pense em mexer nas minhas coisas... de novo.

Ela se levantou, quase tropeçando nos próprios pés por estar sob a análise deles e ambos os garotos repararam no corpo dela que, mesmo por baixo da calça de moletom rosa e do suéter branco que parecia ser dois números maiores que o seu, não deixava de chamar atenção; além de seu rosto estar ainda mais belo, emoldurado pelo cabelo negro que ela deixou solto para esconder os resquícios de sua aventura com o gato preto. 

Assim que ela saiu de vista Luka e Adrien se encararam com olhares não muito amigáveis.

— Você realmente vai tentar alguma coisa com ela de novo? — O loiro perguntou num tom debochado.

— Algum problema? Que eu sabia ela tá solteira.

— Só que, você não faz o tipo dela, — respondeu dando de ombros e fingindo não se importar. — Já se esqueceu? Ou ainda não cansou de tentar? 

— E qual é o tipo dela? Você? — O músico perguntou aumentando um pouco a voz, já fora realmente apaixonado por ela, hoje ainda gostava dela, não como antes, mas uns amassos com ela e talvez um namorico valiam uma “briga de macho”, fora que o loiro já estava tirando muita gente do sério a um tempo. — Você mudou Adrien e também, ela não ia ficar esperando você pelo resto da vida.

— Eu não estava falando de mim. Mas se você duvida, — naquele momento faltava apenas o traje para que fosse o próprio Chat Noir falando, — quer ver quem ela escolheria no final?

A discussão até teria continuado, se Marinette não tivesse voltado ao quarto trazendo croissants e suco de maçã para eles. Os olhos do loiro brilharam assim que ele viu os pãezinhos mas, antes que eles pudessem comer ouviram uma explosão. A garota deu uma desculpa para tentar deixá-los sozinhos no quarto e Adrien sabendo que ela precisava se transformar arrastou Luka para fora da padaria, dando uma desculpa qualquer para os pais da azulada.

~*~

Os heróis chegaram ao local da confusão praticamente juntos, apesar de Chat ter dado uma volta enorme para que a azulada não desconfiasse dele. Verificaram o local, um escritório da empresa de energia, e logo avistaram uma garota que parecia ser a vítima da vez. Ela usava um vestido azul com linhas amarelas que lembravam energia elétrica e carregava um notebook aberto nas mãos. Seu cabelo era de um amarelo estranho e de acordo com Chat lembrava muito o rabo do Pikachu. A akumatizada conseguia tanto manipular a energia elétrica de forma “física” quanto ligar e desligar os aparelhos.

Foi uma briga rápida, de uns tempos para cá, Hawk Moth parecia mais interessado em mandar qualquer um e vencer os heróis por cansaço. A garota voltou ao normal e a dupla se cumprimentou como sempre. Vitalità na verdade se chamava Giovanna, ela não conseguiu terminar um trabalho da escola pois a energia fora cortada e só voltaria no dia seguinte, o problema é que sem aquela nota ela ficaria de recuperação. Culpou a empresa de energia e estava nervosa com sua professora por não ter aumentado o prazo da entrega do trabalho. Depois de conversar com os heróis ela estava mais tranquila e foi para casa sem desejo de vingança.

— My Lady. — Chat chamou quando se viram “sozinhos”.

— Hum?

— Você… está brava comigo? — Perguntou a uma certa distância dela, que fez uma cara confusa.

— Como assim?

— Bem, você tem me evitado, desde que a gente tra…

— Não precisa gritar isso por aí!  — Ela o interrompeu tapando seus lábios. Ele aproveitou a proximidade, sorriu sob suas mãos enlaçando a cintura dela e a puxando para perto. — Imagina se algum repórter ou um enxerido escuta isso Chat!

— Se arrepende daquela noite, Bugboo? — Apesar da pergunta o sorriso do gato aumentou, ela não o havia afastado dessa vez.

— Não, Chat. — Respondeu finalmente se afastando. 

— Não está brava ou não se arrepende? — Ele tombou a cabeça para o lado, como um verdadeiro gato.

— Nenhum dos dois Chat, eu não sou como a maioria das garotas de Paris, que praticamente tem um orgasmo só de estar na sua presença. Só isso. 

Ele gargalhou.

— Pode vir comigo a um lugar? — Perguntou oferecendo uma mão para ela.

— Tudo bem, — respondeu rodando seu ioiô mas sem dar a mão ao felino. — Vamos só alimentar os Kwamis antes, — apontou para seus brincos, apenas duas bolinhas restavam. 

Ele foi na frente, a guiando por entre os prédios por um bom tempo, até que chegassem a uma espécie de fábrica mais afastada da cidade, ficava de frente para uma estrada de terra que era cercada por árvores altas. Sentaram-se ali e ela o olhou de forma inquisidora.

— O que estamos fazendo aqui? — Ele delicadamente virou o rosto dela de volta para frente e a puxou para que ela deitasse a cabeça em seus ombros.

— Apenas observe.

Já estava escurecendo, apesar de não passar das seis horas da tarde, a cidade escurecia cedo no outono. Então eles puderam ver um perfeito pôr-do-sol. Mais belo ainda que o visto do alto da Torre, esse era quase mágico. Os tons alaranjados do sol se misturavam ao das folhas das árvores e a estrada de terra ganhava uma coloração indescritível; no mesmo momento em que os vaga-lumes começavam a voar em sua dança majestosa, criando o clima perfeito.

— É lindo. — Ela falou emocionada, ajeitando a cabeça no ombro do rapaz, que sorriu satisfeito consigo mesmo.

— Sabia que você ia gostar.

De repente ela levantou a cabeça e colocou as mãos em ambos os lados do rosto dele. Olhos nos olhos, safira e esmeralda, até que eles selaram seus lábios de leve. Ele colocou uma mão na nuca dela e a beijou com calma, como se quisesse fazer o momento durar para sempre. Mas não durou muito, uns poucos minutos depois ela se separou dele, colocou as pontas dos dedos sobre os lábios do gato e abriu um sorriso doce.

— Obrigada — sussurrou para não estragar o momento — Obrigada por me mostrar esse lugar.

— Eu é que agradeço. — Sussurrou também. — Ele é muito melhor com você aqui.

— Quantas garotas você já trouxe aqui? — Ela perguntou cerrando os olhos e ele riu.

— Hum… Com você? — Ele fingiu pensar. — Talvez umas vinte... — falou brincalhão e ela lhe deu uma cotovelada nas costelas, fazendo-o gargalhar. — Você é minha parceira Ladybug, minha amiga, e já faz um bom tempo, acho que é a única pessoa em quem eu confio de verdade, se confio minha vida a você então posso te contar o lugar que eu vou para ficar em paz. 

Ela sorriu e não disse nada, sabia que não precisava. Eles voltaram a posição que estavam anteriormente e ficaram conversando e observando a paisagem até a azulada adormecer no ombro dele. Com pena de acordá-la, ele a segurou no colo com uma mão e a levou para casa, com todo o cuidado do mundo. Entrou pelo alçapão que, como imaginou, estava aberto e a ajeitou na cama vendo em seguida a transformação dela acabar.

— Oi Tikki,  — falou pegando a vermelhinha antes que ela caísse.

— Tudo bem, Chat? — Falou com aspecto cansado e coçando os olhinhos azuis.

Chat a deitou do lado de Marinette e pegou para ela um prato de biscoitos que estava no andar de baixo do quarto, o deixou ao lado da cama e foi embora em seguida. 

 


Notas Finais


Oi mores, gostaram?

Comentem ai, eu não estou escrevendo para fantasmas u.u

Tia Neko ama vocês 💜

Kissus de paçoca ^^


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