Minha Esperança É Você Lembrar De Mim
Chapter Ten
~ Why So Beautiful ~
Disquei o número solicitado no site que eu consultei na internet, e após três chamadas, pude sentir ser atendida linha contrária por uma secretária.
— Boa tarde. Central Starbucks Coffe. Posso ajudar de alguma forma?
— Sim, por favor! Poderia marcar uma reunião com o dono geral? — Assentiu. A moça, aparentemente jovem, deu-me opções de alguns horários a qual o gerente estaria livre. Marquei para a próxima semana. Quanto mais cedo eu confirmar aquela parceria, mais cedo ela acabaria.
Fiquei me perguntando com o que eu iria ocupar meu tempo quando fosse embora para casa. Meu celular vibrou, e — novamente — deu-me um incomodo após entrar em atrito com a minha pele. Alguém estava me ligando, a cobrar. Atendi sua ligação depois de me conformar que teria que gastar meus créditos
— Annyenghaseyo, minha pequena! Como você está?
— Quem é?
— Como assim quem é?! Quem mais te chama assim? Posso saber? — indagou com uma cera elevação na voz. Pude concluir quem é! Kim Taehyung!
— Desculpa, ciumento! — ri.
— Só cuido do que é meu! — sussurrou em uma tentativa — falha — de impedir meu compreendimento.
— Quem te deu essa liberdade, Taehyung?
— Eu mesmo me dei essa liberdade! — soltou uma risada como a de uma criança provocando a mãe. — Está ocupada com alguma coisa?
— Por enquanto nada. — peguei minha bolsa no centro da mesa. — Estou saindo da cafeteria na realidade...
— Passa aqui em casa? — questionou-me inseguro e envergonhado — Você pode dormir aqui. E eu retribuo o favor que você nos ofereceu aquele dia! — ri.— Ei! Não pense besteira! Quero ficar um pouco com você...
— Ok então! Vou na minha casa buscar algumas roupas, e já já estou aí.
— Sério? — sorriu — Irei passar meu endereço pelas mensagens então! Até, pequena!
— Até!
Despedi-me de Yoong Woo, e tive que pegar um táxi pela terceira vez no dia! Ter saído com os meninos no mesmo tipo de veículo, e não ter parado em casa nenhum minuto, fez com que eu, — obrigatoriamente — tivesse que usufruir do serviço não pessoal.
. . .
Abri — sem cerimonia — a porta de madeira clara da entrada da minha casa. Larguei minha bolsa em cima do sofá de couro que me aguardava, e subi correndo para o meu quarto.
Fiquei na ponta dos pés para alcançar a bolsa que ficava em cima do guarda-roupa. Limpei-a brevemente para tirar a pouca poeira que continha. A deixei em cima da minha cama, e coloquei roupas necessárias para apenas — praticamente — um dia. Estava levando só uma combinação de roupas para amanhã. Para dormir peguei uma camisola de renda, claramente não muito curta a ponto de dizer com um tecido "Quero segundas intenções". Peguei dois pares de tênis, os quais eu mais usava, e os joguei na mala junto com as roupas íntimas.
Desci as escadas, correndo, novamente, revistei minhas prateleiras da sala e adicionei ao meu kit alguns jogos e filmes piratas a quais eu guardava por anos numa prateleira.
Peguei a mala, e a deixei no banco de passageiros.
. . .
O céu já se mantinha escuro, as estrelas surgiam, aos poucos, em pequenos pontos aleatórios. Parei em um semáforo e tive tempo para mandar uma mensagem para Taehyung.
"Tô chegando" — foi a única frase a qual digitei até ter o tempo semi-exato do semáforo sinalizar uma luz verde.
. . .
Buzinei duas vezes celeremente e pude ver a porta mudando-se de estado. Taehyung acenou para mim, desceu os degrais de pedras e veio até mim, me dando um abraço de saudade e aconchego.
— Vem, vamos entrar! — entrelaçou nossas mãos. Eu o obedeci carregando minha mala de rodinhas.
— Tae, onde eu vou dormir?
— Você não se importa em dormir na minha cama... né?
Taehyung
Joguei-me no sofá que logo estufou-se de forma contrária com o meu peso sob ele. Estava esperando Seunome chegar. Não parava de olhar para o relógio a cada segundo. Vez ou outra andava pela casa afim de meu nervosismo, ou ansiedade se acalmarem um pouco.
Finalmente ela chegou!
A chamei para entrar e questionou-me logo quando entrou onde iria dormir. A respondi que havia apenas minha cama, a não ser o sofá. Quanto a isso, menti, pois tenho um quarto de hóspedes. mas gostaria de te-la ao meu lado essa noite. Pelo menos, essa noite.
— Posso deixar minhas coisas lá?
— Pode! Vem, vou te mostrar onde o quarto fica. Deixa que eu levo a mala. — tomei a mala de sua mão e subi as escadas. A olhei de lado, a mais nova estava indo atrás de mim.
— Sua casa é bem arrumada para um homem, sabia?
— Vou ser sincero, eu arrumei só porque você iria vir aqui hoje. No resto do tempo ela está totalmente desorganizada. — ri
Pisei firme no última degrau a qual eu estava subindo, e a guiei até meu quarto, arrumado até o momento.
— Posso ajudar? — referi-me ao arrumamento de sua roupa no baú que havia em frente a minha cama.
— Pod... Não! Tem lingeries aí! — ela corou. Porque tão linda? — Para de rir Taehyungie!
— Mas são só lingeries... Não tem problema eu vê-las ... — disse ainda com um sorriso no rosto pela vergonha dela.
— Tem sim, são coisas íntimas! — virou-se lado contrário a mim com a mala em mãos.
— Ok então... — deitei-me na cama pressionando meus pulsos e esticando meus braços.
— Vai ficar me olhando? — sorriu — É estranho, parece que estou sendo vigiada por uma câmera escondida. — fez bico. Continuou a arrumar seus sapatos que se encontravam largados na mala de viagem que a morena havia trago para cá.
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