História Minha Felicidade - Sentimento Louco

As gravações terminaram a noite, não tinha tempo para quase nada a não ser da uma caminhada após as gravações ou o "laser" que as vezes tinham nas pausas. O clima entre Humberto e Vivianne esta normal, agiam como se nada demais estivesse acontecido, embora, eles estavam "grudados" demais nessa viagem, Humberto nem tocava no nome da Marcia, o que causa a estranheza em Vivi, já que, um pouco antes da viagem ele vivia falando nela, mas nem se importou, estava adorando. Vivianne ligava todos os dias para seus filhos, ligava de manhã e a tarde, quando eles faziam uma pausa nas gravações, à noite não porque sabia que os pequenos dormiam cedo. 
— Oi. – Fernanda chegou e sentou perto de Humberto, Juliana e Marat. 
— Olá. – Responderam os três gentilmente.
— Estou exausta, mas essa vista traz um sossego né? – Disse Fernanda sorrindo.
— Era sobre isso que estávamos falando. – Juliana sorriu e olhou para a colega. – Esse lugar é um paraíso.
***
— Por que não se junta a eles? – Fabio disse a Vivianne assustado-a.
— Que susto!! – Disse a loira virando para o amigo após um sobressalto.
— Desculpe.
— Respondendo sua pergunta, acho que estão melhor sem mim. – Ela riu.
— Se fossem solteiros poderiam formar casais. – Fabio riu imaginando a cena mas deixando Vivi um pouco intrigada.
— Como? 
— Marat com a Mota e Humberto com a Ju. – Fabio repensou no que disse. – Parceria de sucesso. – Completou.
— Ah ta! – Vivianne riu. – Por que não está lá? 
— Estou cansado demais. Inclusive, estou subindo. Vamos? 
— Vou já.
— Tudo bem.
Fabio lhe desejou boa noite seguido de um beijo no rosto e subiu.
***
— Já vou indo. – Disse Humberto levantando-se.
— Já? – Juliana se pronunciou. 
— Estou exausto, Ju! Vocês vão ficar. 
— Eu vou ficar mais um pouco. – Respondeu Marat.
— Eu também. – Fernanda concordou com o colega.
— Vou subir contigo, importa-se? – Disse Juliana.
— Imagina. Vamos. 
Humberto pegou na mão da amiga e lhe ajudou a se levantar. Ambos desejaram boa noite aos colegas e caminharam até o Hotel. 
Vivianne observou tudo aquilo, não sabe o porquê mas sentiu um pouco de ciúmes, tudo era "novo" pra ela, depois de 15 anos ela voltou a sentir esse sentimento esquisito por Humberto, ela sempre o considerou como irmão mas tá tudo tão diferente.
Viu que os dois estavam se aproximando e se afastou entrando para dentro do Hotel.
***
 — Ta com um brilho no olhar diferente, senhor Humberto. – Juliana se colocou na frente do amigo impedindo-lhe de continuar a caminhar. – Não tem nada pra me contar? 
Humberto sorriu e direcionou seu olhar para o de Vivianne que toda hora olhava para trás. Juliana rapidamente se virou olhando para dentro.
— Vocês ficaram? – Perguntou ela surpresa.
— Sim. 
— Mas e a Marcia? Vocês terminaram?
***
Vivianne lá de dentro estava observando os dois, que viu na hora de Juliana se colocou na frente de Humberto tapando sua visão.
— Droga! – murmurou, mas logo olhou para trás percebendo que Humberto avistou-a seguido por Juliana.
***
— Você sabe que não ta certo né? 
— Eu sei. Ela sabe. – Humberto desviou da amiga e continuou andando. Juliana o seguiu. – Mas naquele momento eu não pensei em nada. Só havia nós. Eu e ela.
Juliana riu e abraçou o amigo animada.
— Eu sei que esta errado. É muito errado – Ressaltou ela. – Mas eu torço tanto para vocês! Ah, me sinto até mal com isso!
— Eu também, Ju! Mas eu amo ela.