— Por falar nela... – Juliana sorriu ao avistar a amiga chamando o elevador. – Vai lá.
Humberto sorriu e piscou para Juliana.
— Oi! – Disse ele quase num suspiro perto demais do ouvido dela fazendo a ter um sobressalto.
— Humberto. – Disse ela rindo com uma das mãos no colo de seu peito. – Que susto.
— Desculpe.
— Magina.
O elevador chegou, os dois entraram. Vivianne apertou seu andar que obviamente era o último, o mesmo que o dele. O pequeno espaço tornou-se silêncio. Havia espelhos por todo o elevador, estavam se olhando por entre eles.
— Ta tudo bem? Parece tensa? – Perguntou Humberto.
— Só saudades dos filhos.
— Ainda não falou com eles né?
— Não. Nem vou. Já deve ser umas meia noite lá. Devem estar dormindo.
***
— Cade o Humberto e a Vivi? Já foram dormir? – Fabio perguntou a Juliana
— Subiram.
— Eles estão muito colados né. Não sei se aprovo ou reprovo.
Juliana riu dando um leve empurrão no amigo pelos ombros.
— Se liga, Fabio.
— O que é? Humberto tem namorava viu.
— Não precisa me lembrar disso, palhaço. – Disse Juliana mostrando-lhe a língua.
— Boba!
***
— Vi que você estava com a Ju. – Disse Vivianne antes de entrar no quarto. – Estavam falando sobre o que?
— Coisas aleatórias. – Sorriu já abrindo a porta de seu quarto.
— Ata. – Entrou. – Boa noite.
Sorriu e fechou a porta, Humberto fez o mesmo. Tirou a blusa, a calça, ficando apenas com sua cueca box, deitou-se e ali adormeceu. O relógio marcava as duas da manhã, estava chovendo muito, Humberto acordou com barulhos na porta.
— Já vai.
Humberto levantou, percebeu que estava "caindo o mundo" e foi fechar a porta da sacada e as janelas que estavam abertas. A pessoa insistia.
— Já vai.
Humberto finalmente foi abrir a porta.
— Vivianne. – Disse surpreso com a mão direita nos olhos devido a claridade do corredor. – Algum problema?
Vivianne sorriu tímida e se assustou com o raio que provavelmente havia caído ali perto.
Humberto passou a mão em seu rosto e cedeu espaço para que a loira entrasse.
— Entra.
— Obrigada.
Vivianne praticamente fez um raio x do quarto. Estava completamente escuro, ela dormia com um abajur acesso, ele não. Estava um pouco quente, dava pra perceber que ele não ligava o ar-condicionado, se ligava, deixava no mínimo.
— Me desculpa, é que... Ai! Não estou enxergando nada! – Disse ela um pouco irritada por quase tropeçar. Humberto acendeu o abajur que ficava ao lado de sua cama.
— Eu sei que você tem medo.
— Eu não tenho medo. – Disse em um tom nada satisfeito. – Só não consegui pegar no sono.
— Ok, Vivi. Pode dormir aqui.
Ela sorriu satisfeita.
— Obrigada.
Humberto se deitou na cama e virou para o lado olhando-a.
— Não vai deitar?
— Achei que você ia dormir no sofá. – Disse ela ainda de pé. Humberto riu.
— Eu não vou te morder. Ande?m! Pode se deitar.
Vivianne excitou, mas deitou. Humberto apagou o abajur que estava ligado causando um certo desconforto em Vivianne. Mais um raio veio para assustar Vivianne que num impulso agarrou a mão de Humberto.
— Vem ca. – Ele a puxou para si fazendo-a colar seu corpo no seu. Humberto a beijou na testa e ambos pegaram no sono.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.