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História Minha Lady Uchiha - Acordos, e Arrependimentos


Escrita por: monstrinho_

Notas do Autor


Oi meus amores ,mais um cap para vocês.. Espero que gostem rsrs :3

Capítulo 9 - Acordos, e Arrependimentos


Sasuke, apressado, cruzou o cais iluminado pela lua. Ele estava atrasado para seu encontro, mas isso não era muito importante. Tudo que importava no momento era sua esposa que dormia e o pânico que ela sentiria se descobrisse que ele não estava no quarto com ela. Sakura não tinha confiança em seu comprometimento com ela, assim como ele próprio, mas ela oferecera seu corpo mesmo assim, confiando que ele se comportaria como um cavalheiro e a tomaria como sua esposa. Nada poderia forçá-lo a fazer a coisa honrosa. Ele tinha certeza de que poderia retorná-la para seu pai e anular a procuração. Sakura era inteligente, e ele fora honesto sobre sua história, mas ela o recebera em sua cama apesar dos riscos. Ela era a primeira pessoa em sua vida disposta a conceder-lhe o benefício da dúvida, a primeira pessoa que o desejava de verdade, não apenas para uma ou duas horas de prazer, mas para o resto da vida. Sasuke se recusava a perder o respeito dela. Principalmente por causa da tarefa desagradável de que precisava cuidar agora. Ele entrou na taverna à beira-mar e parou debaixo da porta, permitindo aos seus olhos se ajustarem à luminosidade interior.

 – Você está atrasado, Sasuke. Ele virou a cabeça em direção àquela voz.

 – Gaara – ele disse, frio. – Kankuru.

Os piratas estavam relaxados perto da porta, e Sasuke sentiu uma pontada de satisfação. A posição deles era excelente. Afinal, talvez precisasse fugir rápido após dizer o que pretendia. Antecipando problemas, ele ordenara que seu próprio navio zarpasse pela manhã, diminuindo os alvos que pudessem prejudicá-lo. Os dois irmãos permaneceram sentados, observando-o com olhos desconfiados. Sasuke sabia que a maioria das prostitutas na cidade considerava os irmãos atraentes, mas nenhuma delas ousava servi-los. As preferências carnais sádicas dos irmãos eram conhecidas por todos. Ele retornou o olhar com aversão. Por muitas vezes no último ano se arrependera de sua decisão de se juntar a eles. Certa noite, embriagado e miserável, odiando sua vida e o quanto ele afundara, Sasuke compartilhara uma garrafa de vinho com os irmãos, e eles propuseram uma ideia: alternar viagens e dividir os lucros. Na época, aquilo soou como um plano razoável, que diminuiria seus riscos. Agora estava claro que aquela tinha sido uma decisão lamentável. Enquanto ele fazia todos os esforços para poupar vidas, e até hoje nunca havia matado alguém que não estivesse tentando matá- lo em primeiro lugar, já Gaara e Kankuru matavam e torturavam apenas por diversão.

 – Dizem por aí que vamos dividir um saque incrível – Kankuru disse com sua voz arrastada.

 Para olhos desatentos, ele parecia o mais civilizado dos irmãos. Mas Sasuke sabia que era o mais perverso.

– Eu vi parte do espólio cruzando o cais até você hoje à tarde. Um artigo de primeira. A reverência que ela prestou a você foi um toque interessante. Você a treinou muito bem, Sasuke, embora eu prefira um pouco de atitude nas minhas amantes. Sasuke sentiu o estômago se revirar com uma violência reprimida, e sua mão deslizou até o cabo da adaga presa em sua coxa. Só de pensar nesses homens perto de sua esposa já ficava doente. Ele sabia que esta conversa seria difícil, mas falhou em avaliar o risco para Sakura, assumindo que ela estava longe da barganha do diabo que aceitara há tanto tempo.

– Houve uma mudança de planos – ele disse.

– Vou pagar a parte de vocês em dinheiro. Gaara levantou-se imediatamente, jogando a cadeira para trás.

 – Bastardo! – ele jogou um olhar furioso para seu irmão. – Eu disse que não podíamos confiar nele!

– Acalme-se – Kankuru rosnou.

 – Vou me assegurar de que você receberá sua parte.

 – Dane-se você! – Gaara retrucou, baixando o tom de voz, mas com a raiva ainda evidente.

 – Vou receber minha parte agora mesmo. Ouvi as histórias sobre a mercadoria naquele navio que você pilhou: finos tecidos franceses e conhaques, vasos e louças orientais, ricos materiais, especiarias exóticas, baús de ouro. Há mais de um ano que não encontramos um tesouro dessa magnitude, e pode demorar outro ano até encontrarmos algo semelhante _ O francês exibiu um sorriso feroz para Sasuke. – Se você se recusar a dividir as riquezas, meu amigo Judas, eu terei que apanhá-las pessoalmente.

– Gostaria de vê-lo tentar – Sasuke zombou. – Atearei fogo ao navio antes que isso aconteça.

 Kankuru pousou a mão sobre o ombro do irmão e olhou para Sasuke com uma expressão especulativa.

 – Você está quebrando as regras, Sasuke. Eu diria que está cortando a própria garganta. É isso mesmo que você quer? Sasuke riu.

 – Você sempre foi dramático, Sabaku. – então jogou duas bolsas pesadas sobre a mesa. – Tomem seu dinheiro e sejam felizes. Vocês deveriam me agradecer. Eu os poupei do trabalho de vender a mercadoria. Gaara apanhou uma das bolsas e mediu o peso na mão. O brilho em seus olhos denunciou seu prazer com a quantia, mas não era suficiente.

 – Quero a mulher também.

 – Não! – Sasuke disse, rápido demais. Ele respirou fundo e praguejou mentalmente por ter revelado um interesse que deveria ser mantido em segredo. Kankuru cerrou os olhos ao apanhar sua bolsa.

– Dê a mulher para ele, Sasuke, e nós ficaremos quites.

– Ela não está disponível a vocês, cavalheiros. – ele deu um passo repentino para trás, ansioso por voltar para Sakura.

 – Ela possui uma criada – Kankuru disse, com os olhos brilhando com malícia. – E as roupas dela são caras. Uma beleza de mulher. Aposto que ela é valiosa para alguém. Beleza como aquela custa muito dinheiro, você não acha, Gaara?

– Sim, com certeza – Gaara concordou. – Uma pequena fortuna.

 Sasuke fez uma pausa de alguns segundos. – Deixe a mulher fora disso. Vocês já receberam suas partes. Nossa transação está completa.

– Mas sinto como se tivesse tirado o palito menor – Gaara reclamou. Depois, sorriu. – Pagarei por ela, Sasuke. – Ele abriu a bolsa dada por Sasuke.– Quanto você quer?

– Ela não está à venda – ele respondeu, áspero, sentindo o suor descer pela testa. A situação estava fugindo depressa de seu controle. A criada da estalagem se aproximou, deixando duas canecas cheias sobre a mesa.

– Célia – Kankuru ronronou. – Sua irmã trabalha aqui na estalagem, non? Ela olhou para o pirata com desconfiança.

– Sim.

 – Hum. E que fofocas ela nos contou sobre os hóspedes? Mais especificamente, o que ela disse sobre a mulher que… Sasuke sacou sua adaga e a fincou na mesa com tamanha fúria que a madeira rachou no centro.

– Não haverá mais conversas sobre a mulher! – ele rugiu. – Esqueça que você a viu, esqueça que ouviu sobre ela, esqueça que ela existe_Então agarrou Gaara pela nuca e bateu o rosto dele na mesa. O francês olhou para a adaga, que estava fincada a apenas alguns centímetros de seu nariz. Sasuke se abaixou sobre ele.

 – Estou sendo claro, Sabaku?

 – S-sim! – Gaara respondeu. Sasuke o jogou no chão e arrancou sua adaga da mesa.

– Já terminei aqui.

 Saiu da estalagem sentindo o coração martelar. Dobrando a esquina, correu para o Navio. Ele deu o alerta quando pisou na prancha de embarque, e a tripulação entrou em ação. Zarparam, aproveitando a leve brisa da noite e se afastando do embarcadouro com torturante lentidão. Ele não relaxou até a ilha se tornar um mero borrão distante no vasto oceano. Sasuke sabia que o assunto não estava encerrado. Os irmãos Sabaku ainda causariam problemas, pois, quando Gaara se irritava, não parava de importunar Kankuru até seu irmão fazer alguma coisa. E Kankuru Sabaku era um homem a ser temido. Sasuke seguiu até a cabine de Sakura e se despiu em silêncio. Deslizando entre os lençóis, ele se encolheu abraçando as costas dela enquanto dormia. Ao primeiro contato de suas peles, ele ficou ereto e completamente excitado, desejando o conforto de seu corpo. Ergueu uma perna dela sobre seu quadril e ela despertou, mas não protestou. Então mergulhou a mão entre as pernas da esposa, sentindo seu grosso líquido cobrir a boceta e as coxas de Sakura. Sendo o animal que era, Sasuke sentiu uma profunda satisfação nessa posse primitiva.

 – Você gostaria de… – ela sussurrou.

 – Não. – ele mergulhou o rosto em seus cabelos, inalando seu aroma. – Sim. Mas você está dolorida. Posso esperar.

– Não quero que você espere.

– Mas no futuro você irá mudar de ideia. Logo irá implorar para que eu pare com minhas constantes demandas.

 – Nunca vou me cansar de você, milorde – ela o assegurou em um murmúrio sonolento que fez Sasuke abraçá-la com um gemido. Sakura o abraçou de volta, roçando o traseiro exuberante contra a o pau duro e inflamado em um movimento que deixou Sasuke sem fôlego. Seu estômago deu um nó. Ela confiara sua própria vida a ele, e ele já a colocara em perigo. Agora, precisava pôr o máximo de distância entre eles na primeira oportunidade que tivesse.

– Quem é ela, Kankuru? – Gaara perguntou, olhando para o navio que se distanciava.

– É a Condessa de Uchiha. Quanto você quer apostar que ele  irá pedir uma fortuna de resgate e não irá compartilhar nem um centavo conosco?

– Não faço apostas com você. Você sempre ganha. Kankuru sorriu. – E nós também ganharemos desta vez.

 – Como assim? – Gaara perguntou, curioso.

 – Você verá, meu irmão. Você verá.


Notas Finais


Então o que vcs acharam? bem eu estou meio passando mal essa semana meus amores, então tentarei adiantar alguns cap para vocês ,
mordidinhas e.e


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