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História Minha Lucy - Prólogo


Escrita por: Ichionn

Notas do Autor


Oi, como estão?
Sou novo em todos os aspectos aqui, então sejam pacientes, obrigado s2
✖ Minha Lucy é um entre vários projetos que tenho guardado, então decidi postar esse para ver se estou no caminho certo ou se já posso parar de trocar estudo por fanfics (minha mãe ia preferir o último caso, mas não liguem pra ela).
✖ Sobre a linha do tempo: a história está há três anos no futuro, após a saga Tártaros e a volta da Fairy Tail.

Acho que é só isso por enquanto. Boa leitura.

Capítulo 1 - Prólogo


 

Minha Lucy ― escrita por Ichionn

Prólogo

               

                Não sei dizer, exatamente, porque isso aconteceu.

            Era um dia normal, só mais uma sexta-feira ensolarada no fim do mês mais parado do ano. Não havia missões sobrando, portanto matávamos tempo na guilda até alguma novidade aparecer.

            Uma discussão extravagante começou após Natsu provocar Gray, duvidando se existia alguém capaz de apagar suas chamas.

            E lá vão eles, pela enésima vez no mesmo dia.

            Ambos deixavam o clima instável com tanto gelo e fogo à prova, e particularmente eu torcia por Gray, já que o sol nos submetia a trinta e cinco ardentes graus. De todo modo era ridiculamente comum vê-los disputarem ego, então não dei importância e continuei conversando com Levy, enquanto bebericava um suco de laranja.

            Estava tudo bem para mim, até ouvi-lo dizer “Nem mesmo Aquarius!” desta vez.

            Levou meio segundo para eu explodir.

            ― Aquarius acabaria com você facilmente! ― levanto da cadeira, exaltada, e bato o punho na mesa.

            Isso atraiu todos os olhares, incluindo um cínico vindo de Natsu.

            ― Eu duvido muito, Lucy.

            ― Retire o que disse, agora! ― exijo, mas isso só o fez rir.

            ― Não vai dar loirinha.

            Quis soca-lo.

            O caos foi instalado, porém ninguém estava lutando ou berrando conforme a tradição. O silêncio era mútuo, o clima estava pesado. Era a primeira vez que Natsu e eu entrávamos num impasse hostil, e eu não via outra forma de resolver senão acatar ao meu pedido.

            Mas é claro que ele faria o oposto. Eu joguei lenha na fogueira, esquecendo que ele era o próprio fogo.

            ― Façamos o seguinte.

            Ele andou em minha direção e apoiou as mãos na mesa, de modo a se inclinar sobre mim. Tentou me intimidar, mas eu não recuei. Sustentei seu olhar, determinada a fazer qualquer coisa para defender meu espírito.

            ― Vença-me num desafio, e eu posso reconsiderar o que falei sobre Aquarius.

            O rosado sugeriu, de aspecto maquiavélico.

            Sem pensar duas vezes – o que era exatamente o que eu deveria ter feito–, eu aceitei uma aposta idiota com alguém mais idiota ainda, no entanto vencê-lo se tornou uma ambição agressiva naquele mesmo segundo em que fui desafiada.

            Não gosto nenhum pouco dessa situação, afinal Natsu e eu somos melhores amigos há bastante tempo. A questão é que Aquarius não estava aqui para fazê-lo engolir as próprias palavras (eu ainda não havia encontrado sua chave depois de Tártaros), então nada mais justo comprar essa briga por ela.

            Além do mais, não consigo imaginar o que ela faria comigo se eu deixasse Natsu ileso dessa.

            Calafrios.  

           Concordamos que não havia sentido uma luta sem a presença do espírito em questão, portanto os membros da guilda (bons adoradores de briga que são) fizeram uma enquete sobre o que deveria ser nosso desafio e também criaram regras.

            Na verdade, só existia uma:

            “O perdedor deve obedecer a um pedido do vencedor”.

            O que eu quero já ficou bem explícito, mas o que Natsu poderia querer?

            Ele é imprevisível demais para arriscar algum palpite.

            Até o fim do dia a votação foi encerrada em clima de festa, comumente, enquanto eu já estava arrependida de ter levantado da cama hoje. Sequer fiz questão de saber quais eram as provas sugeridas, afinal todos da Fairy Tail têm ideias medonhas demais e eu prefiro não me imaginar realizando qualquer uma delas.

            Apenas me concentrei no anúncio do mestre, igualmente meu oponente. Natsu parecia empolgado, como sempre.

            ― O desafio será...

            Observo minhas unhas. Não tem mais nenhuma para roer.

            ― Competição de cerveja! 

            Makarov revelou e na sequência todos berraram animados. Típico da Fairy Tail.

            ― Beber é coisa de homem!

            ― Isso vai ser interessante.

            ― Em quem devo apostar?

            Não sei dizer se a escolha previsível de Cana era a melhor prova, mas os votos foram quase unânimes. Eles estavam realmente entusiasmados com isso, ao passo que Natsu e eu trocávamos olhares sobrecarregados, ignorando o pandemônio a nossa volta.

            Sabíamos que nossa amizade estava em risco, mas por que diabos ele mantinha aquele sorrisinho perverso e olhar incitador sobre mim?


Notas Finais


Se ficou com alguma dúvida, fica a vontade pra perguntar.
Obrigado por ler até aqui. Até mais!


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