Namjoon...
Burrice, burrice. Você é muito burro Namjoon! Babaca! Como você pode acertar sua própria namorada e causar uma fratura no dedo dela ainda. Você só pode comer merda! Não é possível que seja tão burro! Eu tenho que aprender a me controlar quando a vejo com outro ‘cara’. Preciso ir para o hospital o mais rápido possível. Pisei com tudo no acelerador para chegar logo.
Então Namjoon o que vai falar pra ela quando chegar lá?
Droga, droga, é isso eu não sei o que dizer. “Talvez um desculpe!” ou “perdão” Aishi o que eu digo?
Tá! Calma Namjoon respira fundo e preste a atenção na estrada. Finalmente é o hospital que Larry disse na mensagem.
Estacionei o carro e segui pelos corredores.
- Namjoon! – Ouvi uma voz que claramente era de Larry.
- Larry, ela está bem? Se machucou muito? está sangrando? Está com dor? – Perguntei apavorado.
- Calma homem! Ela não sente mais dor o médico já enfaixou o dedo dela e está se recuperando. – Relaxei um pouco. – Menos pelo olho roxo. – Larry sussurra, mas eu a escuto.
- O QUE?
- Namjoon estamos em um hospital, não grita!
- Ai meu Deus o que eu fiz – Botei as mãos na cabeça, apavorado com que eu tinha feito. – Ela deve me odiar agora, eu sou um babaca mesmo!
- Babaca você é mesmo, mas a culpa não foi apenas sua... – Ela tinha razão, porque aquele idiota do Jimin tinha que aparecer.
- Onde ela está? Posso vê-la?
- Poder até pode, mas não sei se a mãe dela irá deixar. Ela estava muito brava com você e Jimin...
- Eu falo com ela, eu só preciso ver a __________!
- Você quem sabe, agora me siga vou te levar até ela!
Segui Larry até o quarto de _________. Chegando lá ela pediu para eu esperar para que ela pudesse avisar que eu estava ali.
A mãe dela saiu com um semblante sério.
- Podemos ter uma conversa franca? – Ela pergunta.
- Claro!
- Você ama mesmo minha filha? E por favor, não minta mães sabem quando as pessoas mentem.
- Eu nunca mentira em relação aos meus sentimentos por _________, e sim eu a amo, eu amo tanto ou mais do que a mim mesmo!
- Se você a ama mesmo não a magoe tanto ela é uma menina muito frágil e sensível, desde pequena presenciou as brigas constantes entre mim e o pai dela. Na verdade desde quando estava em minha barriga... – Ela pôs as mãos na barriga e baixou o olhar.
- Não se preocupe... – Coloquei minha mão em seu ombro. – Vou cuidar para que mais nada disso aconteça, vou protegê-la de tudo e de todos! – Ela sorri singelamente e assente com a cabeça.
- Se é assim então entre! – Ela abre a porta atrás dela.
Adentro o local, Larry se levanta da cama onde estava sentada passa por mim faz um punho com a mão e sussurra um “Fighting”.
Não sei exatamente se ela estava debochando ou me desejando sorte mesmo...
Finalmente frente a frente com _________. Não pude deixar de notar sua mão enfaixada e seu olho completamente roxo.
- Senta ai! – Ela exclama apontando para seu lado da cama. Tirando-me dos meus pensamentos.
- Bom e..eu não sei exatamente o que dizer... Talvez um desculpe... Ou me perdoe aishi eu não sei! Você deve me odiar... – Coloquei a mão na cabeça inclinando-me para frente quase tendo um treco de nervosismo.
- Nam...
- Não, eu sei você nunca vai me perdoar eu entendo.
- Na...
- Não precisa me expulsar eu mesmo saio. – Levanto-me para sair, mas sinto-a pegar meu pulso.
- Você está louco? – Ela sorri levemente. – Senta ai e me deixa falar.
Acabei de notar que fui o único que falou. Então me sentei novamente.
- Eu sei que você fez isso sem querer então não precisa pedir desculpa. Em parte foi culpa minha não deveria ter deixado Jimin falar e também me acompanhar até em casa. – Concordei com a cabeça. – Mas você também poderia ter se controlado Jimin é só um amigo.
- Mas eu sinto medo...
- Medo de que?
- De você também me deixar! – O silencio pairou por alguns instantes apenas ficamos parados encarando um ao outro.
- Eu não sou igual a ela!
- Eu nunca disse que era!
- Cala boca e me deixa terminar! – Assento com a cabeça, às vezes ela me dá um pouco de medo. – Eu nunca faria uma coisa dessas, eu te amo de verdade isso está completamente fora de cogitação por isso confie em mim nunca vou ir embora como ela fez.
- Eu também te amo!
- Então para com isso e me dá um beijo logo seu grande babaca!
Sorrimos, e logo me inclino para beija-la. Minhas mãos vão de encontro a seu rosto enquanto a suas se posicionam em minha cintura. Aproximo-me mais até quase deitar em cima dela. Minhas mãos caminham até sua nuca pegando uma parte de seus cabelos.
- Namjoon... – Ela coloca a mão em meu peito. – Calma, estamos em um hospital!
- A é... e quando vai poder sair?
- Hoje mesmo, não foi uma fratura muito grave então...
- Que bom! – Exclamei ela sorrio e logo em seguida ficou séria.
- Namjoon eu preciso te contar uma coisa... – Sua voz falhou por um instante parecia estar com medo. – Mas eu preciso que se controle.
- O que aconteceu? – Não consegui disfarçar apreensão.
- O Jimin foi me levar uns dias antes em casa, e...
- E? – aumentei sem querer a voz.
- ele me beijou de surpresa, mas me afastei na hora.
Quando ela pronunciou a palavra ‘beijou’ não consegui ficar parado virei-me para o lado coloquei as mãos na cabeça e bufei forte tentando controlar minha respiração que já estava descompassada.
- e você aceitou?
- Claro que não ele me roubou o beijo eu não queria, aliás, eu nunca quis...
Continuei respirando pausadamente tentando não perder o controle já tinha feito muita merda não queria fazer mais nada de errado já que a culpa não foi dela.
- Eu posso ser sincero com você? – Perguntei virando minha cabeça para olha-la.
- Pode. – Ela responde um pouco nervosa.
- a minha vontade nesse momento era de ir até a casa do Jimin e acabar com a raça dele, mas de agora em diante vou aprender a me controlar... – Ela solta um leve sorriso de alivio. – Mas se acontecer novamente nem você nem ninguém vai conseguir me deter... – Ela acena com a cabeça agora com um semblante sério.
Ela abre os braços me chamando para abraça-la, meu coração continua acelerado, vou de encontro a seu corpo e a abraço apertado.
- Posso sentir as batidas do seu coração... – Ela sussurra preocupada. – se acalma isso nunca mais vai acontecer...
Respiro fundo e finalmente consigo me acalmar aos poucos. Era como se seu abraço fosse um calmante para mim... Precisava dela mais do que nunca...
- Escuta... – Exclamei afastando-me um pouco. – Meus pais mandaram uma mensagem dizendo que queria fazer um jantar especial para conhecer você e sua família, você aceita?
- é claro! – Ela aceita dando-me um selar demorado.
Logo avistamos o médico e sua mãe adentrar o quarto. Levanto-me e comprimento o médico que faz o mesmo.
- Boas noticias... – Ele exclama sorridente. – Vim trazer seus papéis da alta!
- Ah que bom vou poder dormir na minha cama! – Ela exclama fazendo-nos rir junto a ela.
- Mas cuide bem dessa fratura, pode ter sido apenas um dedo, mas um osso quebrado não é brincadeira.
- sim senhor!
Ele entrega os papéis para sua mãe assinar e _______, dá um pulo da cama para ir embora logo.
Despedimo-nos do médico e seguimos pelo corredor. Larry já havia ido embora junto a seu pai.
- Parece que Larry e Jungkook vieram para minha casa, pois Larry queria um caderno emprestado...
- Ainda bem que ela apareceu eu odeio admitir, mas eu estava precisando daquele chute. – Ela riu junto a mim.
- Deve ter doido!
- Você nem sabe o quanto. Mas não se preocupe com uma massagem passa logo, logo... – Exclamo ela solta um sorriso sapeca.
- Nam... minha mãe... – Ela sussurra dando-me um leve tapa apontando para minha sogra mais a frente.
- Ela nem vai ouvir está distante de nós...
- Você é que pensa meu caro genrinho! – Minha sogra exclama ainda de costas.
_________ bota a mão na boca rindo da situação, solto uma leve tossida tentando escapar do constrangimento.
Chegamos a meu carro _________ sentou no banco da frente e sua mãe no de trás.
- Mãe quer que eu sente com você? – ela pergunta fitando a mãe pelo retrovisor.
- Não se preocupe minha filha estou bem aqui! – Elas sorriem.
Dou partida no carro e sigo pela estrada, começamos a conversar em meio a risadas.
- Mãe os pais de Namjoon nos convidaram para um jantar na casa deles você aceita ir?
- claro minha filha assim aproveito para conhecer mais do meu genrinho. – ela dá leves batidas em meu ombro.
- Conhecer o que? – pergunto rindo. – Já disse tudo que tinha pra dizer...
- Tá mais e os micos e coisas vergonhosas? Suas fotos pequenininho peladinho.
________ ri alto da conversa de sua mãe não consigo controlar o riso também.
- Ai mãe você não presta. – Ela exclama ainda rindo muito.
- Nem vem ________ que eu sei que você também quer saber... – Ela responde rindo.
- okay admito! Também estou a fim de saber.
- __________? – a chamo rindo. – Achei que estava do meu lado! Ah, - fiz uma cara falsa de choro. – Fui traído oh... isso não é justo.
- não se preocupa Namjoon – sua mãe exclama. – Quando o jantar for em minha casa eu mostro e conto coisas vergonhosas sobre ela!
- Mãe? Como assim? Ai meu Deus? Mãe você não faria uma coisa dessas? – Ela pergunta séria.
- Claro que faria! – Sorrimos da carinha dela de frustração.
[...]
- Está pronta para conhecer meus pais? – Finalmente o dia que meus pais iriam conhecer a mulher da minha vida.
- Er... Mais ou menos!
- Deixa de ser medrosa filha! – Sua mãe exclama logo atrás da gente.
- Eu não estou com medo só estou nervosa!
- Amor, eles não vão ter morder! – Ela sorri junto a mim.
- Tudo bem então vamos!
Bato algumas vezes na porta. Até que minha mãe abre com um grande sorriso. Vou ao seu encontro a abraçando.
- filhinho como sempre nunca se decide com essa cor de cabelo!
- Nem tanto mãe! Só gosto de mudar algumas vezes!
- Nem vem filho que você muda de cabelo como muda cueca.
Sorrimos enquanto nos separávamos do abraço.
- Então mãe essa é a ________! – Pego na mão de ________ que continuava um pouco nervosa, mas mesmo assim sorri.
- Wow nossa! Que linda! – _______ fica corada com o elogio.
Minha mãe sempre foi uma pessoa que não tinha papas na língua quando era pra falar ela falava.
- é um prazer conhece-la finalmente e obrigada pelo elogio!
- De nada querida! – Ela responde e as duas se abraçam.
Apresento a mãe dela também. Elas se olham.
- Não acredito! É você? – o que? Elas se conhecem?
Elas se abraçam alegremente. Eu e ______ nos entreolhamos confusos.
- Vocês já se conhecem? – Pergunto não contendo minha curiosidade.
- Sim, nos conhecemos quando ela ainda estava gravida de ________! Ela me pediu ajuda para aprender coreano e acabamos virando amigas!
- Nossa que coincidência! – _______exclama.
Minha mãe pega não mão de ________ e na minha.
- Fico feliz que os dois tenham se encontrado! Isso estava escrito no destino de vocês. Mas... – Ela solta nossas mãos e olha para minha sogra. – E o pai dela? Continua o mesmo?
- Você sabia disso mãe? – Ela balança a cabeça confirmando minha pergunta. – e porque nunca denunciou?
- Não foi culpa dela Namjoon eu não a deixei denunciar... – Minha sogra exclama.
- Mas por quê?
- Por favor... – ________ exclama com a cabeça baixa e a voz tremula. – Tem como mudar de assunto? – Ela pergunta um pouco chateada.
- Tudo bem! – exclamo envolvendo seu ombro com o braço.
- Então... – Minha mãe exclama sorrindo. – Vamos nos sentar?
Fomos em direção à sala sentando-nos no sofá.
- Mãe onde está o pai?
- Está no escritório com um velho amigo dele!
- Ah!
- Vou ir lá avisar que vocês já chegaram! Fique a vontade.
Ela seguiu pelo corredor indo em direção ao escritório de meu pai.
- Então Namjoon, seu pai é legal? – _____ Sussurra.
- Sim! E eu garanto que ele vai te adorar!
Logo eles saem do escritório levantamo-nos na hora.
- Diretor? - eu e ________ exclamamos em uníssonos.
- Han Cheol? – a mãe de _______ exclama fitando o diretor bem a nossa frente junto a meus pais.
Eu e _________ nos soltamos rápido surpresos pela presença dele aqui.
Mas o que é que ele está fazendo aqui.
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