A garota magoada saiu às pressas para a rua, sentindo o frio e as finas gotas de chuva que caiam sobre o local.
- Namjoon vá atrás de sua noiva! – Cho Hee grita.
JB e outros convidados finalmente conseguiram tirar o homem furioso de cima de Jackson.
- Pra onde ela foi? – Namjoon se aproxima de Cho Hee apavorado.
- Ela saiu correndo pra rua! – Ela aponta.
E Namjoon corre em direção à porta, mas antes que pudesse alcançar ele se depara com Ji Won.
- Espere! Porque está indo atrás dela? Você ama a mim! – Namjoon solta uma risada estridente.
- Não me faça rir eu te amei há muito tempo, hoje eu amo aquela garota que saiu correndo por sua culpa.
Ele desvia de Ji Won correndo em direção à porta. Jackson se aproxima de sua esposa acertando um golpe em seu rosto que a fez cair ao chão.
- Você é uma vagabunda mesmo! Como ousa correr atrás dele na minha frente?
Os convidados não aceitando a covardia do mais velho acabam por segura-lo e chamando a policia.
Namjoon corre para rua onde a chuva estava mais forte o molhando imediatamente. Ele consegue avista-la saindo correndo em direção a ela que não estava tão longe por conta dos saltos e a chuva forte que tomava o local. Namjoon a chama, mas ela não dá ouvidos continuando a andar derramando as lágrimas da decepção.
- Por favor, pare!
Ele consegue alcança-la facilmente acabando por segura-la pelo braço.
- Me solta Namjoon! – Ela vocifera.
Ela tenta sair do aperto segurando a mão que a aperta.
- Por que saiu correndo assim?
- Você está brincando né? – Ela solta um riso sarcástico e ele continua sem entender. – Você brigou por ela e ainda me pergunta por que eu sai correndo?
- Você sabe que eu não briguei por ela, você sabe o quanto eu a desprezo.
- Não menti! – Ela grita ainda tentando sair do aperto dele. – Você ainda sente algo por ela eu sei disso!
- E como você sabe? – Ele pergunta já se paciência. – Você sabe que é você que está no meu coração!
- Então porque não me escutou? Porque foi pra cima do Jackson com tanta raiva que até foi capaz de me machucar?! – Ele silencia apenas olhando nos olhos dela.
- Desculpe por isso, eu estava com muito ódio!
- Solta meu braço agora!
- Você não me escuta é muito teimosa, será que você não entende que eu te amo! – Agora era ele quem estava quase chorando.
- Você pode até me amar, mas nunca vai me amar como ela! – Namjoon já sem paciência suspira.
- Porque acha que eu te pedi em casamento? – Ele pergunta sério.
- Pra se curar das feridas que ela deixou! – Namjoon respira fundo, pensando num modo de tentar convence-la de que está falando a verdade.
- Eu nunca te usaria assim, eu nunca te pediria em casamento se não te amasse, e eu te amo, eu te amo tanto que chega a doer quando estou perto de você e não posso te tocar, nem te beijar, porque ainda é muito perigoso pra ambos. Porque custa acreditar em mim meu amor?
A garota ainda abalada pela fala dele quase cedeu, ela queria mesmo acreditar nele, pois o ama muito, mas sua teimosia fala mais alto. E ela em solavanco violento consegue retirar seu braço da mão do mais velho.
- Eu não acredito em você!
Ela o encara com certa raiva e isso faz com que ele fique paralisado de desespero. Ela volta a andar as pressas.
- Você não sabe o quanto sofri, com o abandono daquela mulher, você nunca amou de verdade até eu chegar à sua vida! – Ele grita alto fazendo ela se virar para olha-lo franzindo o cenho.
- Você não sabe o que diz, eu amei sim, e amei muito um garoto há muito tempo atrás e sabe por que não deu certo? – Namjoon já arrependido de suas duras palavras começando a escorrer suas lágrimas junto à chuva que caia. Anda alguns passos em direção à garota. – Meu pai me trocou de colégio e isso antes de me espancar até eu perder a consciência, logo depois misteriosamente o garoto foi encontrado morto! – A garota tenta segurar as lagrimas por lembrar seu triste passado, mas é em vão. – E sabe por que você não sabe disso? Porque você estava muito ocupado sentindo pena de si mesmo e se martirizando por ela! Se você me ama mesmo me procure quando conseguir tira-la de seu coração!
- Mas eu já tirei! – Ele grita, mas ela não dá ouvidos virando as costas e continuando a andar naquela chuva que castigava a cidade.
Pobre garota não imaginava que ela também era a luz na escuridão dele, ela queria muito acreditar, mas sua teimosia e insegurança não a deixavam.
Ele pensa em deixa-la ir, mas como a ama não pode deixa-la ir nessa chuva com perigo de ficar doente. Namjoon corre até o carro andando até a garota.
- Entra no carro! – Ela não dá ouvidos e continua a andar enquanto ele continuava com o carro ao seu lado andando lentamente. – Entra no carro, vou só te levar pra casa, por favor?
- Não preciso eu tenho pernas! – Diz rude apenas olhando pra ele e continuando a andar com as mãos nos braços tentando conter o frio.
Por fim ele perde a paciência saindo do carro ficando frente a frente com ela.
- Eu te trouxe até aqui e vou te levar quer você queira, ou não!
Ele a agarra firme, ela reluta gritando alguns xingamentos e palavrões. Ela tenta atingir a parte intima dele, mas ele a vira de costas ainda a segurando. Ele a puxa até a porta do carro onde conseguiu a segurar só com um braço e finalmente consegue a colocar pra dentro colocando cinto de segurança enquanto ela o empurrava para tentar sair. Ele tranca a porta dela logo seguindo para o banco do motorista onde logo deu partida.
- Se você não me deixar ir, eu pulo desse carro!
- As portas estão fechadas, e deixa de ser teimosa e me escuta pelo menos uma vez?!
- Não, não quero saber de nada agora me deixa ir! – Ela tenta abrir a porta sem sucesso.
Por fim ela suspira recostando a cabeça no banco com os olhos fechados tentando manter a calma.
Eles continuam a andar pela estrada em silencio, Namjoon não queria mais provocar a ira da garota tentando convence-la já que estava convicta.
No meio do caminho antes de virar para a rua da casa da garota Namjoon tem uma ideia arriscada que poderia deixar a garota com mais raiva... Ele tomou o caminho para sua própria casa... Namjoon queria mesmo convence-la.
- Namjoon o que está fazendo? – a garota já desconfiada pergunta.
- Estou te levando pra minha casa, lá vamos ter tempo de conversar e esclarecer tudo!
- Me leva pra minha casa agora! – Ela diz irritada.
- É? Pra que? Para quando você chegar lá e não me escutar?
- Namjoon, você não entendeu que eu não quero te escutar, eu só quero ir pra casa e esquecer que isso tudo acontece!
- Isso tudo o que? A nossa historia?!
- a nossa história acabou quando você foi pra cima do Jackson por ela! – Ela responde já com os olhos lacrimejados.
- Nunca teve ela na nossa relação, e a nossa historia não pode acabar assim!
Por fim a garota se cansa de discutir passando a mão pela testa e pelos cabelos molhados pela chuva.
Eles finalmente chegam à casa de Namjoon, ele sai do carro seguindo para tira-la para ter certeza que ela não fugiria dessa vez.
Ela sai do carro sendo seguida por ele, eles finalmente abrem a casa adentrando a mesma, mesmo a garota sendo relutante e não querendo escutar as palavras dele. Eles entram na casa e Namjoon logo a tranca.
- O que acha que está fazendo? – Ela pergunta rude.
- Eu não abro essa porta até você terminar de me escutar! – a garota bufa de raiva, mas continua parada o encarando. – Eu quero deixar bem claro, duas coisas! Uma é que eu te amo muito... – Ela revira os olhos e ele não gosta muito disso.
Namjoon a empurra na parede a prensando na mesma, a garota o encara ainda com o cenho franzido.
- A próxima vez te, faço revirar os olhos com vontade! – Ele expressa com um tanto de malicia e desejo.
Ela mesmo louca para ceder continua a encarar seu amado a frente. Namjoon segura nos braços dela para que ela não se mova, e num movimento inesperado toma os lábios da garota para si, a beijando ferozmente... Ela até tenta relutar, mas logo é prensada mais a parede quando Namjoon cola seu corpo no dela e o beijo vai ficando mais intenso até que os deixa quente quase secando os corpos molhados pela chuva. Os movimentos vão ficando mais rápidos e Namjoon toma o pescoço da garota dando beijos e chupões por toda a extensão do mesmo. A garota ainda relutante e mesmo muito excitada tenta o empurrar e sair dali.
- Você acha que vai conseguir me convencer com sexo? – Ela pergunta ofegante.
- Vamos ver!
Ele diz tomando os lábios da garota novamente e abaixando uma das alças do vestido, o seio da garota já descoberto pela falta do sutiã é tomado pela boca dele. A garota ainda teimosa tenta o empurrar, ela não queria ceder, não queria, pois achava que ela tinha razão de tudo que aconteceu... Ela tenta chutar a parte intima dele, mas por conta do afastamento do mesmo ela não consegue acertar, porém ela consegue o empurrar saindo em direção à porta tentando arrumar a alça do vestido. Namjoon a agarra por trás apertando firme sua cintura contra a dele.
- Tem certeza que vai sair assim? – Ele pergunta rente ao ouvido da menina, não foi uma pergunta maliciosa, foi uma pergunta séria.
- Eu vou!
Namjoon a vira rapidamente a segurando pelos ombros e a olhando no fundo dos seus olhos como se estivesse conseguindo ver a alma da garota.
- Diga que não me ama então! – Ele sabia que ela o amava, por isso confiava que ela nunca ia dizer isso.
A garota o encara, apreensiva não sabendo o que ia fazer, pois mesmo muito chateada ainda o amava e iria continuar amando.
- Diga! – Ele altera a voz, ela comprime os lábios, nervosa.
- Eu te odeio! – Uma lágrima escorre pelo olho da garota e seus olhos marejados revelam que esse sentimento é totalmente uma mentira.
- Mentira! – Ele grita apertando a garota. – Pare de mentir! – Ele chora junto a ela.
- Me solta Namjoon! – ela diz firme tentando se soltar.
Ele continua a segura-la, então ela toma uma atitude que faria ambos ficar mais triste, ela dá um chute no órgão genital dele. Namjoon se abaixa com as mãos entre as pernas. A sorte da garota é que Namjoon havia deixado à chave na porta fazendo com que ela saísse rapidamente da casa. A garota tira os saltos para poder correr já que Namjoon mesmo cambaleante consegue se recompor e tenta ir atrás dela, mas ela corre rápido conseguindo chamar um táxi e adentrando o mesmo. Ele grita o nome dela chorando, mas já era tarde o táxi já tinha dado partida.
“Por que tão teimosa meu amor?”
“Por que tão complexo meu amor?”
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