História Minha pequena Mellorine - um romance de Sanji por Nami - Eu sou o homem mais feliz do mundo

Ao ouvir o loiro dizer que ela era "dele" fez com que a ruiva sentisse o seu coração se aquecer ainda mais, era como se um buraco que antes fosse "inexistente" tivesse sido preenchido naquele exato momento.

 Sim... ela agora era dele, ela sempre pertenceu a ele... mesmo que tivesse tentado negar pra si mesma durante todo esse tempo... Da mesma forma o coração apaixonado dele sempre esteve nas mãos dela desde a primeira vez que ele a viu.... e assim seria daqui pra frente... os dois caminhando juntos de mãos dadas. Eles fariam de tudo pra que nada e nem ninguém pudesse separá-los de agora em diante.

Sem se separar dele a ruiva respondeu:

Nami: Sim... eu sou a sua pequena Mellorine... e você a partir de hoje será o "meu" Sanji kun... Apenas meu... e de mais ninguém...

Ele a apertou ainda mais contra si, suas lágrimas de emoção ainda se faziam presentes, no fundo do seu coração ele queria que aquele momento nunca tivesse um fim...

Sanji: Você não sabe o quanto eu esperei pra ouvir isso de você algum dia... Agora posso dizer que sou o homem mais feliz do mundo... só por ter você aqui comigo...

Ela escondeu o rosto contra o peito dele.

Nami: Sanji kun... assim você me deixa um pouco sem graça... - Sua face agora estava ruborizada, o que fez o loiro se apaixonar ainda mais.

Ao segurar o rosto dela carinhosamente entre as mãos ele disse enquanto olhava no fundo dos seus olhos

Sanji: Me desculpe... mas você fica linda até envergonhada... espero que você não comece a me achar um cara chato por conta dos inúmeros elogios que eu faço a você, mas... é inevitável. Sinto que tenho que falar o que está no meu coração pra eu possa ficar em paz comigo mesmo, espero que compreenda... Nami san...

Nami: Isso tudo é muito novo pra mim... mas espero me habituar ao seu jeito, da mesma forma que peço que você tenha um pouco de paciência comigo... 

Sanji: Como eu não poderia ter paciência com você...? Sempre tive... e sempre terei. Também não quero que você mude o seu jeito de ser por minha causa...

Nami: Arigatou... 

Depois de mais algum tempo entre beijos e abraços a ruiva resolveu perguntar a Sanji sobre algo que passou pela sua cabeça.

Nami: Sanji kun....

Sanji: Hm?

Nami: Como vamos contar isso a eles? Digo... será que eles vão aceitar?

Sanji: Se não aceitarem iremos embora desse navio, onde você estiver eu também estarei.

Nami: Você não se preocupa com a reação deles?

Sanji: Sinceramente? Não. E vou lhe dizer o porquê. O Luffy nunca me pareceu ser o tipo de pessoa que se importa com essas coisas, a Robin chan está mais do que claro que nos apoia. O Chopper... não existe ninguém mais ingênuo do que ele, o Usopp eu já conversei com ele sobre nós dois, e ele disse que nos apoiaria também. Só quem sobra nisso tudo é aquele marimo irritante... e quanto a isso.. estou pouco me importando com a opinião dele.

Era impossível não achar graça da relação que Sanji tinha com o espadachim. Por mais que ele tentasse negar, no fundo todos sabiam que eles eram bons amigos. E o que eles não sabiam era que Zoro também já vinha desconfiando da aproximação dos dois há algum tempo, e por mais que ele não fosse próximo de nenhum, no fundo ele também ficaria feliz ao saber que  seus companheiros estavam juntos.

Nami: Você tem razão... mas espero que não seja necessário nós irmos embora daqui... O Merry é a nossa "casa" e eles são como se fossem a nossa família...

Sanji: São sim... mas não se preocupe com isso Nami san, o momento certo chegará e nós falaremos juntos sobre o nosso relacionamento à eles.

Nami: Está bem... mas agora acho melhor voltarmos pros nossos quartos, já está muito tarde e se eles perceberem antes da hora pode acabar com a surpresa, não acha?

Por mais que quisesse negar ele sabia que a sua ruiva tinha razão. (como na maioria das vezes)

Sanji: Não queria que esse momento terminasse tão rápido, mas... você tem razão... Não nos faltará oportunidades pra ficarmos juntos, isso é só o começo da nossa longa jornada...

Estendendo a mão pra que ele a acompanhasse ambos desceram até o convés e se dirigiram em direção aos seus quartos, a manhã logo chegaria, e com aquilo a verdade sobre os dois seria dita. O melhor agora era dormir e apreciar o lindo momento em que eles tinham passado.

                                             Continua...