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História Blood for Revenge (Reescrevendo) - Você é doente


Escrita por: Llzzle

Notas do Autor


!!!!!!!!!ATENÇÃO!!!!!!!!

Se você não gosta de gore ou é sensível aconselho que não leia, lembrando que a história e fictícia e não deve ser influência para ninguém.

Boa leitura.

Capítulo 4 - Você é doente


Fanfic / Fanfiction Blood for Revenge (Reescrevendo) - Você é doente

Após ver a garota se sentar no sofá, me direcionei a mesma, dando um sorriso de orelha a orelha

—Preparei algumas coisas para a gente... você deve estar com sede né?

—Você é uma amiga valiosa mesmo... pra falar a verdade, eu to morrendo de sede. Pensei que não iria oferecer. —Rio.

—Tudo bem então! Já volto. —Falei saindo da sala, entrando na cozinha colocando um pouco do suco que havia feito. —Com gelo ou sem? —Gritei para que a garota pudesse ouvir.

—Sem! —Gritou de volta e fiz como ela gostaria, bom, pelo menos não podem me julgar de maléfica, eu sou uma ótima anfitriã.

—Aqui. —Me sentei ao seu lado e entreguei o copo, olhando atentamente para a garota que virou tudo de uma vez.

—Valeu amiga! —Se encostou no meu ombro e começou a prestar atenção em um filme que ela havia colocado. Já eu não conseguia nem piscar, mas era nítido que ela já estava mais lenta e suspirei aliviada sabendo que aquele suco estava fazendo efeito.

—Evelyn, eu acho que estou ficando tonta. —Disse levando sua mão até meu rosto tentando chamar minha atenção. —Evelyn...

(...)

—Onde... onde eu estou? —Encarei a garota que sussurrava algumas palavras baixinho enquanto despertava do seu último sono.

—Até que enfim acordou, pensei que já estava morta. —Bufei imitando a voz de Debrah, no dia em que o inferno começou na minha vida. Fitei Debrah enquanto colocava luvas, vendo ela franzir o cenho

—Espera? Como assim? —Se rebateu na cadeira, me olhando incrédula.

—Ah.. você ainda não se lembra? —Fiz bico caminhando até a garota, levando minha mão até seu rosto. —Não lembra de mim? Assim eu acabo ficando triste... ou foi tão insignificante aquele dia que vocês estupraram uma garota e a abandonaram que você nem sequer lembra? Mas vamos refrescar sua memória... Prazer, Amy. —Sorri ladino.

—O que? Eu pedi para que acabassem com você! Eu vi você sendo enterrada, eu vi você sem pulso... isso... isso é impossível, não tem como você estar viva.

—É, eu pensei nisso também... mas é o que dizem, vaso ruim não se quebra, certo? —Mordi o lábio inferior. —Mas me diz Debrah, foi fácil para você? Sempre tive essa curiosidade, e pensando sobre esse dia pensei em te perguntar, por que quero saber se vai ser fácil hoje também.

—O que você vai fazer comigo? —A morena assustada tentou se afastar empurrando a cadeira para trás.

—É assim que te deram educação? Vê se pode responder uma pergunta com outra. —Ri vendo seu olhar temeroso. —Me responde. —Mudei meu semblante a encarando furiosa. —ME RESPONDE AGORA. —Gritei tirando uma faca do bolso e ameaçando cortá-la.

—E-eu... —Suspirou. —Eu só não aguentava mais você ofuscando tudo o que devia ser meu. —Me encarou com repulsa. —Eu tinha nojo de você, você sabia que eu amava o Nath, mas mesmo assim, mesmo assim, você não saia de perto dele. E ele me ignorava completamente quando você estava perto. —Riu sem nenhuma emoção. —Você era um pé no saco, até que um dia eu propus aquilo ao Nathaniel, que ficou louco ao saber que seria um ménage e que você estaria. É claro que eu não disse que seria daquela forma, eu só disse que você tinha um fetiche e que era difícil, mas sabe, no fundo ele sabia que estava te estuprando. E eu juro, que vendo você daquele jeito, eu não tive nenhum remorso, eu estava alegre, que finalmente uma vadia como você iria ter o que merecia. —Me afastei da mesma impactada com todas aquelas palavras, era incrível como ela dizia tudo sem nenhum tipo de arrependimento, ela era um monstro. Eu queria chorar, eu...

Suspirei e a fitei, rindo compulsivamente enquanto percebia que ela franzia o cenho sem entender meu ataque de risos. —Agora eu entendi Ambre —Me agachei a sua frente. —Obrigada, por me esclarecer as coisas. —Vi um pingo de esperança em seus olhos o que me fez delirar em tantas formas que poderia mata-lá. —Sabe, eu adoro esse olhar, de esperança... era o mesmo que eu tinha. —Sorri com um semblante calmo, levando minhas mãos em seu cabelo fazendo carinho ali. —Era o mesmo olhar de alguém que queria viver, que vocês fizeram questão de destruir, mas não se preocupe! Agora que você me explicou, eu não tenho sobra de dúvidas. Antes eu estava meio indecisa, sabe? Mas eu decidi agora graças a você, que a melhor coisa a se fazer é... —A encarei. —É fazer você sofrer da pior forma possível, sua PUTA desgraçada! —Chutei sua cadeira vendo ela gemer de dor no chão. 

—Hmm, vendo você gemer de dor assim... me excita muito sabia? —Arfei tirando uma faca do bolso, vendo seu olhar apavorado no chão se escondendo como um ratinho medroso. —Eu queria ter facilitado as coisas, juro que queria, mas é inadmissível alguém como você viver. —Andei até ela com a faca girando o cabo em minha mão, era realmente divertido ver alguém tão horrível como ela gritar. —Aliás, você pode gritar bastante, viu? Ninguém vai te ouvir, então não economize, afinal, é o seu último dia de vida. —Arregalou os olhos gritando algo como "por favor", mas era inútil, estava fazendo cortes por todo o seu corpo. —Não pense que acabou, hm? Eu já volto.

Andei até o balcão sem tirar os olhos da garota, que olhava para os seus ferimentos assustada, parecia que iria desmaiar —Ri. — me pergunto como ela acha isso tão horrível, o que eu estou fazendo nem se compara ao que ela fez, eu estou apenas sendo justa. Havia preparado algo maravilhoso para Debrah, era uma caixa cheia de bichinhos famintos, são ratinhos que moravam aqui no porão. 

—Debrah, você não tem medo de roedores, certo? —Abri a caixa. —Esses aqui gostam de carne podre, então já sabe né? Provavelmente estão com algum tipo de doença... —Sorri fechando os olhos. —Mas acho que isso não importa né? —Deixei os camundongos saírem, e parecia que eles sabiam o que era para fazer, saíram correndo, comer cada pedaço de carne da minha amiga.

—V-você é doente. —Disse se rebatendo tentando tirar os ratos de seu corpo.

—Eu sei Debrah, eu sei. —Sentei do seu lado, fitando seu rosto deplorável. —Portanto, nós vemos no inferno okay? Não se esqueça de mim.

—E-escuta A-amy, m-me desculpa p-pelo o-que eu falei! —Disse implorando.

—Sério? Você me fez ser alguém muito egoísta Debrah, digo, acho que até me espelhei em você, sabia? Pois, naquele dia, você não pensou na dor que eu senti não é mesmo? Você só pensou em você mesma. —Sorri, levantando. —Mas, você deveria poupar sua garganta, não é bom ficar gritando muito... eu posso te ajudar! —Segurei seu queixo e puxei sua língua. —Você vai ficar com a boquinha aberta para eu poder cortar, ouviu? —Ela balançou a cabeça freneticamente negando. —Ah sim, então você prefere os ratos te comendo? —Negou, chorando compulsivamente. —Então vê se faz o que eu falo porra! —A garota abriu a boca colocando a língua para fora, enquanto chorava muito, e sinceramente, estava me irritando todo esse choro. E com a faca, cortei pausadamente, vendo sua expressão de dor. Ela queria que eu fosse mais rápido, queria que eu acabasse com sua dor de uma vez só. Acredite Debrah, eu queria a mesma coisa. —Como você se comportou, eu vou te ajudar a tirar os ratos, hum? — Não ouve resposta da mesma, a garota estava com a cabeça baixa, tentando de alguma forma parar o sangramento de sua língua. 

Todos os ratos estavam em seu devido lugar, e havia mais uma surpresa faltando. —Debrah, se eu não me engano você morria de medo de cobras né? —Ela arregalou os olhos. —Relaxa... eu não sou má assim! —Sorri cantarolando uma música um tanto familiar, enquanto pegava uma agulha na bancada atrás de mim. —Isso aqui é o veneno de uma das cobras mais perigosas do mundo, a Naja, conhece? Pare de chorar... —Ela se desespera, chorando feito uma louca. —Shhh... Você vai sentir muita dor... mas não precisa se preocupar! Já vai acabar! —Sorri aplicando o veneno em suas veias, vendo ela me dar um olhar de súplica, realmente, era miserável sua situação. —Esse veneno vai te causar paralisia e necrose por que eu apliquei muito! Mas eu sou muito curiosa em relação a uma coisa, cada pessoa reage de uma forma diferente a dor, me falaram que quando a dor é muita, a pessoa pode ter uma convulsão ou até alucinar. Será que você vai alucinar? —Me ajoelhei a sua frente e comecei a cantarolar uma musica, que ela conhecia muito bem.

You are my sunshine
My only sunshine
You make me happy
When sky's are gray
You'll never know, dear
How much I love you
Please don't take my sunshine away"

A garota me olhou perplexa e continuou a chorar, enquanto apertava os olhos. —Sua mãe cantava para você né? É uma bela canção... que bom que você finalmente irá ver ela! —Sorri e me levantei saindo daquele local. Suspirei o ar puro, que era fora do porão e andei até o banheiro, tirando minhas luvas de forma estratégica para que assim o sangue não pingasse por todo o banheiro. Encarei meu reflexo no espelho e soltei um longo suspiro. Eu já fui uma pessoa muito boa e carinhosa, e aquela pessoa no espelho...aquela já não era mais eu. Cada minuto que eu respirava era apenas para concluir minha vingança e ter certeza que esses desgraçados não façam mais nenhuma vítima, depois disso, eu aceito minha morte. Só depois disso. —Prendi os lábios e me despi, ligando o registro do chuveiro e permitindo-me tirar todo aquele peso, eu esfregava cada parte do meu corpo querendo tirar pedaços, eu queria que aquele cheiro de sangue saísse de mim, cada vez que eu respirava eu sentia vontade de vomitar, era horrível.

(...)

Depois de alguns minutos saí do banho e me vesti com roupas pretas e um capuz, logo colocando as luvas novamente e subindo para o sotão, vendo que Debrah já estava morta, caminhei até ela e chequei seu pulso, percebendo que já não havia resquícios de vida. A cena era horrível, eu prefiro não relatar como estava seu estado, até eu, estava em choque. Mas.. agora era a hora em que continuaria meu trabalho. Andei até a minha velha bancada e escrevi um bilhete

"Tic Tac, vamos parar de brincar de casinha?  — Amy"

Fiz questão de escrever com o seu próprio sangue, grudei em seu corpo, e desamarrei a mesma, colocando em um saco de lixo. Limpei tudo o que podia e queimei todo os seus pertences. Então finalmente desci com aquele pedaço de merda (Debrah) e coloquei no meu carro, onde a levei até a calçada do colégio a colocando ali. Eles teriam uma surpresinha amanhã, e eu estava ansiosa para testemunhar aquilo, peguei um spray vermelho dentro da mala e deixei uma mensagem no muro da escola.

"Sentiram saudades? Espero que sim!  —Amy"


Notas Finais


Tan tan


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