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História Minha Salvação - Encontrando minha salvação


Escrita por: BellahLightwood

Notas do Autor


Hey, Paçoquinhas!
Essa é minha primeira fic nesse estilo
Eu tenho outras duas de Percy Jackson, mas nunca me aventurei em escrever historias homossexuais, mas aqui estou eu, né?
Não gosto muito de G!P, mas eu leio
Bem, acho que isso é tudo!
Boa leitura

Capítulo 1 - Encontrando minha salvação



Camila Cabello
Tinha acabado de sair da balada com a Chechee, mas a filha da puta tinha bebido demais, por isso, de cinco em cinco minutos eu tinha que ficar parando pra ela vomitar e isso já estava me tirando do serio. 
- Vamos na praia? - Dinah apontou pro outro lado 
- Ahhh não. - reclamei baixinho, mas ela estava bebada demais pra me ouvir - Chee, volta aqui. 
Ela negou e correu na direção da areia. Suspirei alto e voltei pra trancar o carro, depois segui ela. Dinah estava com os pés na água e encarava fixamente o mar. Eu sabia que ela estava triste, por isso, nem falei nada, apenas cheguei e abracei minha amiga. Dinah geralmente não ficava triste, mas toda vez que ela bebia, ela se lembrava dos pais e chorava feito criança. Eles tinham morrido num acidente há alguns anos no mar, eu também tinha perdidominha irmã nesse mesmo acidente, e dele só sobrou eu e Dinah, minha mãe e meu pai, acho que por isso somos tão apegadas uma a outra. 
- Vamos caminhar? - ela perguntou com os olhos brilhando - Por favor, Chan? 
Bufei revoltada. 
Ela abriu um imenso sorriso bebado e me puxou pela mão. Entrelacei nossos dedos enquanto deixava ela me guiar pela praia até algumas pedras. Estava bastante frio pra falar a verdade, o que era realmente estranho, afinal é Miami, meu povo! Mas eu aguentei firme e forte apenas com aquela meia calça preta cobrindo as minhas pernas. 
Subimos nas pedras e estávamos quase alcançando a beirada do mar quando eu tropecei em algo, ou melhor em alguém. Senti meu coração parar quando vi uma garotinha se encolher. 
- Díos mio. - murmurei olhando aquele serzinho 
- Chancho? - Dinah estava um pouco atrás de mim e como tinha que virar em uma pedra, ela não conseguia ver o que eu estava vendo - Camila? 
- Vem cá. - chamei por minha melhor amiga 
Dinah se aproximou por trás de mim. 
- Quem é ela? - a voz de Dinah saiu horrorizada
- Não sei. - respondi com sinceridade e me abaixei pra ficar na altura da garota, aqueles grandes olhos verdes me fitavam com medo e suas mãos seguravam a touquinha preta em sua cabeça com força - Hey, garota? O que está fazendo aqui?
Ela não disse nada, apenas continuou me olhando. 
- Ela deve ser muda. - Dinah falou se abaixando ao meu lado - Ou deve estar traumatizada. 
- Hey, pequena? - ela me olhou de volta - Qual seu nome? 
- L-lauren. - ela murmurou se encolhendo - V-ocês vão b-ater L-auren? 
Okey, se me coração partiu de ver ela ali sozinha, quando ela falou isso, meu coração foi arracado do meu peito e alguns milhares de carminhões o atropelou. 
- Não pequena. - respondi tentando lhe passar tranquilidade - Nós não vamos te bater. Por que pensa isso? 
Ela olhou pra Dinah e depois tornou a me olhar.
- E-les b-atem. - ela resmungou chorosa - D-dizem L-aur é abe... abre... 
- Aberração? - Dinah falou em tom de pergunta e a garota, que descobri se chamar Lauren, assentiu veemente - Por que eles fazem isso? Você não é aberração. 
Lauren se encolheu mais ainda, se é que era possível, e tirou as mãos da cabeça levando junto a touca.
- Puta que pariu! - murmurei abismada assim que vi o que ela tinha na cabeça.
- Isso é muito legal! - Dinah parecia tão impressionada quanto eu
Lauren nós encarava com um olhar misto entre medo e curiosidade. 
- Você é adoravel. - me apressei em dizer - Posso tocar? 
Ela assentiu e timidamente afastou a cabeça da pedra. Toquei aquelas orelhinhas fofas com a maior delicadeza do mundo, assim que coloquei a mão, ela ronronou satisfeita. 
- A gatinha gosta de carinhos. - falei sorrindo ternamente pra ela 
- Posso? - Dinah estendeu a mão e Lauren assentiu. 
Ela era tão fofa, parecia ser tão doce, na hora eu fiquei puta da vida só de lembrar que alguém já tinha encostado a mão nela pra fazer maldade. Como alguém poderia machucar aqueles serzinho tão adoravel? 
- Vamos levar ela? - perguntei pra Dinah
- Chancho, ela pode ter orelhinhas de gato, mas não é um animal perdido. Ela deve ter familia. - Dinah respondeu ainda brincando com as orelhinhas fofissimas. 
Fiz biquinho choroso, Lauren sorriu timidamente. 
- L-lauren não tem familia. - ela disse olhando pra longe da gente - L-lauren fugiu do cati... cavei...
- Cativeiro. - Dinah sugeriu com a voz horrorizada - Eles te mantinham em cativeiro? 
Lauren assentiu rapidamente. 
- L-lauren não que voltar. 
- Relaxa. - falei estendendo a mão pra ela - Você não vai voltar pra nenhum cativeiro, okay?
Ela assentiu.
Ajudei ela a se levantar. Lauren era quase da minha altura no fim, eu me surpreendi com isso, ela estava tão encolhida na pedra que mal acreditei quando ela ficou de pé. Estava um pouco mais magra que eu, mas parecia ter mais corpo. Voltamos ao carro em silencio comigo perdida nos meus pensamentos sobre como fazer cada pessoa que machucou aquela garota pagar. 
Como assim, Camila Cabello? Você nem conhece essa garota direito! Não pode ficar se preocupando tanto com alguém que você acabou de achar perdida no meio de um monte de pedras numa praia deserta. 
- Chancho? - Dinah chamou quando entrou no banco do carona - O que vai fazer com ela? 
Suspirei frustrada. 
- Não sei. 
- Com certeza ela tem família e...
- Você ouviu ela dizer que não tem família e que ficou presa numa droga de cativeiro onde apanhava? - perguntei me estressando com Dinah - Eu não vou deixar ela sozinha, Di. Desculpa, mas não posso fazer isso. 
Dinah assentiu e voltou a ficar quieta, ela estava mal, e eu era uma péssima amiga. Suspirei de novo. Eu deveria ter morrido junto com minha irmã e os pais de Di no final. 
O caminho até em casa foi bem rapido, porque Dinah não precisou vomitar mais nenhuma vez, coisa que me deixou bastante satisfeita. Assim que estacionei, ela pulou pra fora do carro e nem esperou por mim e por Lauren. 
- Vamos? - chamei pela gatinha
Ela recolocou a touca e aceitou minha mão estendida na sua direção. Entrelacei nossos dedos, ela me olhou por um longo tempo, mas não deixei ela falar nada e a puxei pro elevador que tinha sido liberado por Dinah. 
- C-culpa da Lauren. - a menina reclamou frustrada - M-morena brava, culpa da Laur. 
Gemi, sem saber o que fazer com a quantidade de fofura que ela transbordava quando falava de si em terceira pessoa. 
- Não é culpa sua. - tentei tranquiliza-la - Eu que sou besta demais. Você é um anjo. 
 


Notas Finais


Hey Paçoquinhas
Espero que tenham gostado
Eu quero saber tá?? Se ficou bom, comentem. Se ficou ruim, comentem. Se ficou mais ou menos, comentem. Ou seja COMENTEM!!
Isso vai me fazer feliz, eu estando feliz, eu vou fazer mais capitulos e consequentimente vou postar mais, bem isso é tudo.
Bjss e até o próximo


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